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Direito Constitucional

Pressupostos para o controle de constitucionalidade:

 SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO
 HIERARQUIA DAS NORMAS

Podem ser passíveis de controle de constitucionalidade, os objetos que sejam:

OBJETOS NÃO SÃO OBJETOS

ATOS NORMATIVOS PRIMÁRIOS ATOS NORMATIVOS SECUNDÁRIOS

- Emendas Constitucionais - Portarias


- Leis - Súmula Vinculante
- Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
- Medidas Provisórias
- Decretos em geral (tanto o que promulga tratado
quanto o legislativo)
- Resolução

ESPÉCIES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE


CONTROLE PREVENTIVO CONTROLE REPRESSIVO

Tem por objetivo evitar que norma inferior ingresse no Tem por objetivo retirar da ordem jurídica a norma violadora da Constituição.
sistema jurídico.

É realizado através do: É, em regra, judicial ou jurisdicional.

Poder Legislativo – Comissões

Poder Executivo – através do veto do Presidente, que:


-PRAZO: 15 dias úteis e após comunicação em 48h ao Poder Judiciário – realiza em regra.
Senado Federal EXCEÇÃO – Poder Legislativo, com relação ás leis delegadas e os atos
- TOTAL OU PARCIAL normativos decorrentes do poder regulamentar e as medidas provisórias que
- É VEDADO A EDIÇÃO DE MEDIDA PROVISÓRIA podem ser controladas por ele.
SOBRE MATÉRIA JÁ DISCIPLINADA EM PROJETO DE
LEI APROVADO PELO CONGRESSO NACIONAL E
PENDENTE DE SANÇÃO OU VETO DO PRESIDENTE
DA REPÚBLICA
- pode ser derrubado pelo Congresso Nacional

Poder Judiciário – o parlamentar possui legitimidade para


impretar mandado de segurança.
CONTROLE JURISDICIONAL DE CONSTITUCIONALIDADE

DIFUSO OU INCIDENTAL CONCENTRADO OU ABSTRATO

O controle é feito incidentalmente, uma vez que a matéria de constitucionalidade é O STF não está adstrito ao pedido formulado na inicial, podendo,
decorrente da satisfação de um direito individual. inclusive, fazer uma interpretação conforme a Constituição, a despeito
de expresso requerimento pela declaração de invalidade da norma.

EFEITO: INTER PARTES e NÃO VINCULA TERCEIRO, EM REGRA EX TUNC. EFEITO: ERGA OMNES, VINCULA TERCEIROS E EM REGRA,
EX TUNC.

JUIZ OU TRIBUNAL STF

ADI ADI POR ADCP


OMISSÃO

Lei ou ato Lei ou ato Lesao a preceito


normativofederal ou normativo fundamental ou
estadual federal que haja controvérsia
controvérsia constitucional sobre lei
judicial fed, estadual ou
municipal, inclusive
anterior a cf.

MODULAÇÃO DE Não tem MODULAÇÃO DE


EFEITO MODULAÇÃO EFEITO
DE EFEITO

NÃO TEM TEM NÃO TEM


INTERVENÇÃO DE INTERNVEÇÃO INTERVENÇÃO DE
TERCEIROS DE TERCEIROS TERCEIROS

NÃO POSSUEM DESISTÊNCIA

TODOS POSSUEM MEDIDA CAUTELAR

- suspensão de procedimentos administrativos

- suspensão do do julgamento dos processos que envolvam a aplicação


da lei ou do ato normativo em discussão, até que a ADC seja
definitivamente julgada.
ATENÇÃO: Contra ADI, ADI POR OMISSÃO e ADCP apenas cabe embargos declaratórios, não
cabendo, portanto, ação rescisória.

Quem são os legitimados do ADI, ADI POR OMISSÃO E ADCP?

ARTIGO 103 - CF

I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal
VI - o Procurador-Geral da República; -
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; -
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; -
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

*Importante observar que aqueles em amarelo, possuem a necessidade de ter pertinência


temática para poder entrar com ADI, ADI por omissão ou ADCP.
SÚMULA VINCULANTE

É feito desde que haja reiteradas decisões sobre matéria constitucional, o Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação,
aprovar a Súmula mediante decisão da maioria absoluta (2/3) de seus membros.

As súmulas vinculantes atingem administração público direta e indireta e os demais órgãos do Poder Judiciário, não podendo,
porém, atingir o Poder Legislativo.

a) Súmula pode ser provocada pelos legitimados para a propositura da ação direta de
inconstitucionalidade. (Artigo 103, CF)

b) o Defensor Público-Geral da União;


PROPOR EDIÇÃO, REVISÃO
OU CANCELAMENTO c) os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal
e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho,
os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares
d) Pode propor a edição e o cancelamento de ofício, ou seja, pelo próprio STF.

PODE O PRESIDENTE
EDITAR MEDIDA
PROVISÓRIA CONTRÁRIA À
SÚMULA VINCULANTE
EDITADA PELO STF?
SIM !

O que é a cláusula de reserva de plenário? É a cláusula que determina que o julgamento da


inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, quando efetuada por tribunal,
só será possível pelo voto de MAIORIA ABSOLUTA dos seus membros ou dos membros de seu
órgão especial, ou seja, pelo tribunal pleno, insta consignar que vem-se percebendo a
inclinação para a dispensa do procedimento do art 97 toda vez que já haja decisão do órgão
especial ou pleno do tribunal, ou do STF, o guardião da Constituição sobre a matéria."

RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL - A reclamação objetiva a preservação da competência do


Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, bem como a garantia da
autoridade de suas decisões

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