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Personalidade – Big Five Inventory 1

Título em cabeçalho: Personalidade – Big Five Inventory - Cinco grandes factores

Factores da personalidade entre ex-toxicodependentes e estudantes universitários

Joana P. Relvas Lourenço nº20062798

Maria José Silva Santos nº20061057

Patrícia Alexandra Almeida nº20063652

Susana Raquel Figueiredo nº20061099

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Trabalho de Grupo

Disciplina: CiberPsicologia

Docente: Dr. Tomaz Saraiva

2º Ano de Psicologia – Turma 2PN1

2007 / 2008
Resumo

Este estudo pretendeu observar, estatisticamente, a provável existência de diferenças

significativas dos cinco factores da Personalidade (Extroversão, Agradabilidade,

Conscienciosidade, neuroticísmo e Abertura à experiência ) entre Estudantes Universitários e

Ex-toxicodependentes, recorrendo ao inventário de personalidade BFI. (Big Five Inventory -

John Donahue e Kentle, 1991). Foi analisada uma amostra de 21 sujeitos, 11 (onze) dos quais

estudantes do 2º ano do curso de Psicologia da Universidade Lusófona de Humanidades e

Tecnologias de Lisboa e 10 (Dez) ex-toxicodependentes em recuperação na Comunidade Vida e

Paz na Venda do Pinheiro.

A análise estatística revelou a existência de diferenças estatisticamente significativas em

4 das 5 dimensões, sendo a excepção a dimensão Extroversão (t=-0,338 p = 739) nas restantes :

Agradabilidade (t= -4,927 p= 0,001); Conscienciosidade (t= -2,705 p= 0,021); Neuroticíssimo

(t= 3,203 p= 0,008) e Abertura à Experiência (t=-5,071 p = 0,000) verificaram-se diferenças

estatisticamente significativas.

Descreve-se e interpreta-se os resultados comparando os grupos questionando-se

possíveis relações entre personalidade e toxicodependência.

Palavras-chave: ​Personalidade; Toxicodependência; Estudantes Universitários; BFI


Introdução

A Personalidade diz respeito a um conjunto de características pessoais, persistentes e

suportadas numa coerência interna, dependente de como o indivíduo as utiliza para interagir,

reagir e partilhar com outrem. A Personalidade permite que nos reconheçamos e sejamos

reconhecidos mesmo quando ao desempenhar os vários papéis sociais, usamos diferentes

máscaras que representam diferentes personagens. O termo Personalidade vem do grego

persona,​ que significa «máscara do actor romano». A máscara não é entendida como um disfarce

mas sim como meio de exibir o mais específico da natureza humana, ela sintetiza em si a

linguagem, os laços da família, a inserção política na sociedade a posição sexual na existência e a

relação com a morte. A noção de personalidade só pertence à pessoa humana (Martinho, 2004,

p18), sendo a “Pessoa” o Ser do Individuo e a sua Personalidade os seus atributos, onde interessa

aquilo que as pessoas têm de semelhante (Lawrence A. Pervin & Oliver P. John, 2004). Na

tentativa de chegar a uma definição, a uma percepção de personalidade nasceram as teorias da

Personalidade que se podem classificar em dois grandes grupos: teorias individuais e sociais.

As teorias sociais mantêm a ideia de que a causa da Personalidade não é biológica mas

externa e que é determinada pelas situações que individuo enfrenta. Afirmam que o indivíduo
desenvolve uma personalidade através de muitos desígnios de lidar com outros indivíduos numa

situação social. Supõem que os indivíduos lutam por superar os sentimentos de inferioridade e

procuram meios de conseguir o amor e segurança. Damásio, contrariamente, prefere tratar a

personalidade como «sentimento de si» que se resume ao sentimento que cada indivíduo tem da

sua individualidade biológica (Damásio, 2000). A Personalidade não se pode isolar de aspectos

pessoais como a dimensão fisiológica, emocional, intelectual, sócio-moral, não sendo

independente da consciência e da representação de si, que cada um tem, nem da sua auto-estima

(Damásio, 2000).

As teorias individuais (teoria psicanalítica, auto-conceito, traços) têm em comum dois

pressupostos: todos os indivíduos têm uma série de características internas ou traços e que

existem diferenças entre o modo de desenvolver essas características por parte de cada indivíduo.

A orientação da teoria dos traços é principalmente quantitativa ou empírica. Centra-se sobre a

medição da personalidade em termos de características psicológicas específicas de cada

indivíduo, denominadas traços. A personalidade encontra-se integrada por uma série de atributos

previsíveis – traços ou factores. Podemos definir o traço como elemento perceptível, relativo e

constante, segundo o qual o indivíduo é diferente do outro – variável diferenciadora individual.

Esta abordagem diferencial explica porque os indivíduos não reagem todos da mesma forma.

Alguns traços são comuns a todos, outros são exclusivos, uns podem determinar-se pela

hereditariedade (na determinação do temperamento); outros pelo meio social (família, grupos,

cultura, sociedade) outros pelas experiências sociais (Costa & MacCrae, 1992; John, Donahue &

Kentle, 1991). O modelo dos cinco grandes factores consolida o referido. Este apesar de

considerar os traços de personalidade como biologicamente fundamentados, reconhece que


existem adaptações psicológicas aprendidas a partir das experiências quotidianas (McCrae,

2006). Dessa forma, os traços de personalidade serviriam como um auxílio à forma como

interpretamos o meio e respondemos a ele, o que explica as diferenças individuais “sustenta que

os traços com base biológica interagem com o ambiente social para orientar o nosso

comportamento a cada instante” (MacCrae, 2006, p265). É esta perspectiva individual atribuída

às dimensões da personalidade que pretende compreender a relação entre personalidade e as

variações de comportamentos de risco (Mussen, Conger, Kajan & Huston, 1990) entre os jovens.

O questionário de John Donahue e Kentle , o Big Five Inventory (BFI) foi criado com

base na Teoria dos traços. Este analisa cinco factores: Extroversão que corresponde ao nível de

sociabilidade de um individuo; Neuroticismo, que diz respeito à instabilidade/estabilidade

emocional de um indivíduo; Abertura á experiência que condiz ao interesse intrínseco na

experiência (flexibilidade de pensamento); Amabilidade que é definida por traços que levam a

comportamentos pró-sociais e por último a Conscienciosidade que equivale ao senso de

contenção e sentido prático de um individuo.

Personalidade e Toxicodependência

A ingestão de drogas não é uma problemática contemporânea, encontram-se alusões a produtos

semelhantes no Antigo Testamento. Sabe-se, também, que a morfina foi utilizada com fins

medicinais durante a II Guerra Mundial e que ainda não se conhecia a dependência provocada

pela substância. (Poiares, 1998). Foi Freud (1897, citado por Ribeiro, 1995; Poiares, 2002) que

durante a sua busca para explicar o fenómeno do comportamento aditivo, procurou alertar para a

dependência induzida por substâncias como a morfina, cocaína, álcool etc.

No nosso país, na fase dos anos 20 e 30 a droga era exclusiva das classes elitistas onde o acesso
era privilegiado (médicos e farmacêuticos). (Poiares, 1998). Como afirma Olivenstein (1990)

toxicodependência resulta do “encontro de uma personalidade, de um produto e de um momento

sócio cultural (p.14). O consumo e a dependência de substâncias surge, de acordo com Murphy

& Khantzian (1995) quando o consumidor percebe que o efeito das mesmas pode ser usado para

lidar com sentimentos perturbadores que derivam de um ego frágil e de um ​self​ vulnerável. A

dependência é concebida como uma desordem de auto-regulação que envolve a gestão dos

afectos, a auto-estima, as relações e a capacidade de cuidar de si mesmo.

Vários estudos (Gonçalves & Rodrigues, 1997; Miller & Rollnick, 1999; Neto & Torres, 1991;

Páges & Berthier, 2002; Fabião, 2002) referem que não existe um padrão claro de personalidade

nos toxicodependentes. Lavelle, Hammersley e Forsyth (1991) referem que associado ao

consumo de droga aparecem frequentemente dois perfis distintos de personalidade: ​Neuroticismo

e ​Personalidade anti-social.​ Num estudo descritivo (Piedmont & Ciarrocchi; Brooner, Herbst,

Schmidt, Brigelow & Costa; citado por Piedmont,1998) verificaram que existe um perfil

característico dos toxicodependentes descrito por um elevado ​neuroticismo​ e uma baixa

pontuação nas dimensões ​amabilidade​ e ​conscienciosidade​. McCormick ​et al​. (1998) verificou

que estes obtiveram pontuações altas na dimensão ​neuroticismo​ e baixas nas dimensões

amabilidade​ e ​conscienciosidade​.

Método

Participantes / Amostra

Para seleccionar os participantes deste estudo utilizou-se amostra de conveniência. Em termos

gerais a amostra é constituída por 21 sujeitos, 12 do sexo masculino (57,1%) e 9 do sexo

feminino (42,9%) cuja média de idade é de 30,86 anos, sendo a idade mínima de 21 anos e a
máxima de 46. É constituída por dois grupos, sendo um grupo constituído por 11 sujeitos

estudantes universitários, seleccionados entre os alunos da cadeira de CiberPsicologia do 2º ano

do curso de Psicologia da Universidade Lusófona em ambiente de sala de aula, 3 do sexo

masculino (27%) e 8 do sexo feminino (73%) cuja média de idades é de 32,91 anos, sendo a

idade mínima de 22 anos e a idade máxima de 46 (ver tabela 1). Em relação à escolaridade deste

grupo 4 indivíduos concluíram o ensino secundário e frequentam a 1ª Licenciatura e 7 sujeitos

concluíram uma Licenciatura anterior. Outro grupo é constituído por 10 indivíduos,

ex-toxicodependentes, escolhidos aleatoriamente entre os utentes da Comunidade Vida e Paz, 9

do sexo masculino (90%) e 1 do sexo feminino (10%), cuja média de idades é de 28,60 anos,

sendo a idade mínima de 21 anos e a idade máxima 36. No que diz respeito à escolaridade 5

indivíduos concluíram o 1º Ciclo, 4 indivíduos o 2º Ciclo e 1 individuo o 3º Ciclo.

Medidas/Instrumentos:

O instrumento utilizado foi o Big Five Inventory (BFI) de John Donahue e Kentle, 1991. Neste

estudo, a escala Big Five Inventory (BFI) foi construída, informaticamente com recurso ao

programa InfoPath do Microsoft Office 2007 do Windows XP, no decurso das aulas da cadeira

​ BFI é um questionário de
de CiberPsicologia com supervisão do docen​Procedimento. O

personalidade, composto por 44 itens que permite avaliar 5 factores; ​Extroversão​ (oposta à

introversão); ​Agradibilidade ​(oposta à hostilidade); ​Consciência​ (ou carácter consciencioso);

Neuroticismo (​ oposto à estabilidade emocional); ​Abertura (​ ou abertura de espírito), (Jean-Luc

Bernaud, 1998). Aos sujeitos pediu-se que classificassem cada afirmação utilizando uma escala

de Lickert de 5 pontos (entre discordo fortemente e concordo fortemente).

O procedimento utilizado na recolha dos questionários da escala BFI foi composto de duas fases:
Numa primeira fase foram distribuídos aleatoriamente os questionários pelo grupo de

ex-toxicodependente e recolhidos pelo docente da cadeira, na Comunidade Vida e Paz, tendo

sido disponibilizados posteriormente os dados obtidos de forma a possibilitar o tratamento

estatístico deste estudo. Numa segunda fase foram apresentados e preenchidos pelo grupo de

estudantes universitários. Posteriormente foi feita a recolha por meio informático no horário

normal da cadeira de CiberPsicologia de entre os discentes da turma 2PN1 do curso de

Psicologia.

Resultados

O tratamento estatístico foi efectuado com recurso ao software SPSS versão 16.

Realizou-se o One-Sample Kolmogorov-Smirnov Teste de forma a ser possível inferir sobre a

distribuição da amostra. Conclui-se que em todas as dimensões o valor de significância é

superior ao nível de significância (​p​= 0,05) para um intervalo de confiança de 95%, logo a

amostra tem uma distribuição normal ou aproximada da normal.

Pela aplicação do Independente Sample Test verifica-se que o valor de significância obtido nas

​ 0,001), Conscienciosidade ( t (19) = -2.581;


dimensões Agradadabildade ( t (19) = - 4,698; ​p=

p​=0,021), Neuroticismo

( t (19) = 3,061; ​p​=0,008) e Abertura à Experiência ( t (19) = - 4,832; ​p=


​ 0,000) é inferior ao nível

​ 0,05) para um intervalo de confiança de 95%, logo infere-se a existência de


de significância (​p=

diferenças estatisticamente significativas nas dimensões analisadas para os dois grupos de

sujeitos. Na dimensão Extroversão o valor de significância obtido ( t (19) = - 0,338; ​p​=0,730) é

superior ao nível de significância (​p​=0,05) para um intervalo de confiança de 95%, conclui-se

nesta dimensão evidências que permitam inferir sobre a não existência de diferenças
estatisticamente significativas entre os grupos (ver tabela 3).

Importa referir ainda as médias que cada grupo obteve em cada uma das cinco dimensões,

quer onde se verificaram diferenças assim como na dimensão em que não houve evidências que

permitissem inferir a existência de diferenças significativas. Assim na dimensão extroversão as

médias foram de 3,1625 para o grupo de ex-toxicodependentes e de 3,25 para o grupo de

estudantes, para além da inferência da não existência de diferenças significativas, é o grupo de

estudante que apresenta um maior nível de extroversão; na dimensão agradibilidade o grupo de

ex-toxicodependente obteve a média de 2,8 e o grupo de estudantes 3,7879; na dimensão

conscienciosidade o grupo de toxicodependente obteve a média de 3,0333 e o grupo de estudante

a média de 3,6061; na dimensão de neuroticismo o grupo de toxicodependente obteve a média de

3,2250 e os estudantes a média de 2,7045; por fim, na dimensão abertura à experiência o grupo

de toxicodependente obteve a média de 2,65 e o grupo dos estudantes universitários a média de

3,7818 (ver tabela 2).

Discussão

Os resultados evidenciam a existência de diferenças em 4 das 5 dimensões. A única

prerrogativa respeita à dimensão ​extroversão​ onde não existem diferenças. Na dimensão

Neuroticismo​ as médias do grupo de ex-toxicodependentes foram muito mais altas do que as do

grupo de estudantes, o que vivifica de certa forma os estudos efectuados (Piedmont &

Ciarrocchi; Brooner, Herbst, Schmidt, Brigelow & Costa; citado por Piedmont,1998) e

MacCormick et al (1998) onde verificaram um perfil elevado de neuroticismo e baixa dimensão

na amabilidade e conscienciosidade, como verificamos também no nosso estudo.

Na dimensão agradibilidade​ as médias relativamente baixas obtidas pelos


toxicodependente é susceptível de indiciar falta de segurança, dificuldade em confiar no outro e

de socialização. A média baixa obtida na dimensão ​conscienciosidade​ pode indicar,

tendencialmente, irresponsabilidade e dificuldade em aderir a normas sociais, e falta de sentido

prático. (Ver Tabela 2 )

No futuro seria interessante avaliar o desenvolvimento da personalidade de modo a que

nos fosse possível identificar determinados padrões específicos. Avaliar (intrínseca e

extrinsecamente) a motivação tanto pelo que levam os jovens a dirigirem-se ao mundo da droga,

bem como a motivação que os leva a procurarem um centro de reabilitação.

Tabela 1

Idades

DROGAS Média Idades Desvio Padrão Minima Máxima

SIM 28,60 1,628 21 22

NÃO 32,91 2,246 22 46


Tabela 2

Médias das Dimensões

DROGA MÉDIAS
Extroversão Sim 3,1625
Não 3,2500
Agradabilidade Sim 2,8000
Não 3,7879
conscienciosidade Sim 3,0333
Não 3,6061
Neuroticismo Sim 3,2250
Não 2,7045
Abertura à Experiência Sim 2,6500
Não 3,7818
 
Tabela 3

Ex-To Estud
xicode antes
npend Univ
entes ersitá
rios

N=10 N=11

M DP M DP t

Extroversão 3,1625 ,15646 3,2500 ,80429 -,354

Agradabilidade 2,8000 ,10210 3,7879 ,65632 -4,927


***

Conscienciosidade 3,0333 ,12883 3,6061 ,68918 -2,705


*

Neuroticismo 3,2250 ,11487 2,7045 ,52522 3,203*


*

Abertura à 2,6500 ,09718 3,7818 ,73324 -5,071


***
Experiência

*p< .05 ** p< .01 *** p< .001


Referências

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