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All content following this page was uploaded by Valéria de Souza Marcelino on 09 May 2018.
Resumo
Introdução
Avaliar é um ato comum, rotineiro e que qualquer pessoa está habituada a realizar seja
de forma consciente ou inconsciente. No entanto, quando tratada do contexto escolar a
avaliação é imbuída de variáveis complexas, estas que dão o tom que deveriam consoar com
uma formação cidadã.
Todavia, a realidade escolar ainda está imersa em um sistema educacional de caráter
classificatório, pontual e excludente em que a resposta certa está no centro da relação,
negligenciando todo o percurso trilhado pelos estudantes no processo de ensino-aprendizagem
(GOMES et al., 2016). Tendo em vista que cada pessoa é diferente e que cada percurso é
realizado no seu tempo, convém refletir sobre uma avaliação comprometida com o
aprendizado dos estudantes de forma mais abrangente.
Objetivando um ato avaliativo capaz de dar a oportunidade de conhecer o processo
ensino-aprendizagem desenvolvido, bem como o êxito ou não das ações docentes
desempenhadas, existe a avaliação formativa como alternativa ao exame tradicional. A
avaliação formativa “pode ser entendida como uma prática de avaliação contínua que objetiva
desenvolver as aprendizagens” (CASEIRO; GEBRAN, 2008, p. 143). Este tipo de avaliação
identifica as possíveis causas das dificuldades encontradas pelos alunos, almejando uma
qualificação da avaliação e não estritamente uma quantificação.
Nessa perspectiva, atenta-se para possíveis instrumentos que possam auxiliar em uma
avaliação formativa no ensino de química, a fim de despertar a aprendizagem, e se distanciar
da memorização dos conteúdos trabalhados em sala de aula. De acordo com Silveira e
Kiouranis (2008) um instrumento a ser considerado, é a utilização da música, por ser um
instrumento que explora além da sensibilidade e da criatividade as relações entre o conteúdo
musical e o conhecimento científico.
A música é um recurso pedagógico simples e dinâmico que vem sendo adotado
frequentemente no âmbito escolar. Dentre as diversas vantagens, destaca-se ser uma
ferramenta lúdica de baixo custo, sendo veículo de expressão do assunto a ser estudado. A
música pode aproximar os conteúdos científicos da realidade dos jovens, quando é
contextualizada auxilia na popularização da ciência, sendo uma via que aproxima a arte e a
ciência (BARROS; ZANELLA; ARAÚJO-JORGE, 2013).
O professor que busca dinamizar suas aulas e adotar uma alternativa que seja
prazerosa para grande parte dos alunos, pode usufruir da música, uma vez que esta é
facilmente assimilada pelas pessoas e está presente no nosso cotidiano (BARROS;
ZANELLA; ARAÚJO-JORGE, 2013).
Tendo em vista o exposto, a presente pesquisa se ocupa em investigar se existe
potencialidade no uso da música como recurso avaliativo sob um viés formativo, no interior
da disciplina de química, em especial, na abordagem do conteúdo de ligações metálicas.
Percurso metodológico
No terceiro e quarto verso da terceira estrofe, o grupo ressalta que tem “que aquecer,
muito essas estruturas para derrete”,ou seja, a percepção do grupo nessa estrofe é que todas as
estruturas metálicas possuem alto ponto de fusão e por isso para o derretimento, é preciso
aquecer muito. Possuir elevado ponto de fusão é uma propriedade característica de muitos
metais, entretanto, destaca-se que há metais que possuem baixo ponto de fusão, como o
mercúrio, que na temperatura ambiente se encontra no estado líquido (ANTUNES, 2013).
Considerações Finais
REFERÊNCIAS
ANTUNES, M. T. (Ed.) Ser protagonista: química, 1° ano: ensino médio, 2ª ed. São Paulo:
Edições SM, 2013.
GOMES, S. F.; MOTA, N. S.; SILVA, L. G.; BARRETO, K. G. Percepção dos alunos sobre
a avaliação da aprendizagem. In: SINECT, 5., 2016, Ponta Grossa. Anais... Ponta Grossa:
UTFPR, 2016.