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net/publication/331556064
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Análise comparativa entre as ações propostas pelo Plano Plurianual Regional Participativo do ABC 2014 - 2017 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável - Agenda
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Resumo
Abstract
In a context of increase in extreme events in urban areas related to global climate change and the
need of adaptation to these, this article aimed to analyze the actions of the “Plano Plurianual (PPA)
Regional Participativo do Grande ABC Paulista 2014-2017”, in order to verify to what extent these
actions can contribute to that the region adapts to the mentioned events. The methodology used to
achieve this objective was, besides bibliographic research, the content analysis applied to PPA.
The results indicate that the PPA has actions that may contribute to adaptation to climate change
in urban areas, especially when cities are considered among municipalities on a regional scale.
Among the actions, stand out the actions taken in the scope of the programs “Drenagem Urbana”
and “Riscos Urbanos e Ambientais”. As a limitation, the analysis exposed that the PPA focuses on
adaptive measures related to the effects of Global Climate Change such as floods and landslides,
not directly mentioning actions related to the problem of increased droughts and the phenomenon
of heat islands, increase already s for the entire southeastern region of the country.
1. Introdução
O fenômeno das mudanças climáticas é considerado a ameaça mais grave que o planeta enfrenta
neste século, uma autêntica crise, tanto ecológica como econômica (THOMAS et al, 2004;
GIBSON, 2006; IPCC, 2007 e 2014a).
Pesquisas sobre o assunto desenvolvidas no Brasil indicam que “corremos o risco de assistir o
cenário mais pessimista (no qual) o aumento da temperatura pode passar de 4 graus até o final
deste século” (NOBRE, 2008, p.14). O país e, em particular a região sudeste (incluindo o Estado
de São Paulo), estarão sujeitos, com grande probabilidade, às alterações climáticas, com
mudanças que estão sendo caracterizadas em várias escalas temporais e com diferentes
resoluções espaciais. No sudeste as temperaturas serão 3°C a 4ºC mais quentes, haverá
aumento de chuvas intensas e irregulares e uma possível elevação do nível do mar (MARENGO
et al., 2007; AMBRIZZI et al., 2007).
Embora as ações que busquem a mitigação das mudanças climáticas tenham um papel
fundamental no enfrentamento deste desafio, o volume das emissões de GEE já existente na
atmosfera demanda que os países busquem desde já se adaptar aos efeitos das mudanças
climáticas (GIDDENS, 2009).
Neste sentido o Grupos de trabajo (GT) del Grupo Intergubernamental de Expertos sobre el
Cambio Climático (IPCC) afirma que
(...) visto que os perigos representados pelo aquecimento global não são
palpáveis, imediatos ou visíveis no decorrer da vida cotidiana, por mais
assustadores que se afigurem, muita gente continua sentada, sem fazer nada de
concreto a seu respeito. No entanto, esperar que eles se tornem visíveis e agudos
para só então tomarmos medidas sérias será, por definição, tarde demais
(GIDDENS, 2009).
Além disso, as medidas de adaptação por parte do poder local têm se apresentado como
incipientes e em estágio inicial de formulação e implementação, existindo um predomínio de
medidas concretas direcionadas para a mitigação (MARTINS; FERREIRA, 2010).
Existe a expectativa que mais de dois terços da humanidade resida em cidades até o ano de
2030, onde os impactos das mudanças climáticas serão sentidos de maneira mais premente
(IPCC, 2014a).
É com base nestas considerações que a presente comunicação se coloca. O que se busca é
averiguar em que medida os municípios que conformam a região do Grande ABC Paulista vêm
tomando ações que se aproximam das recomendação de adaptação aos efeitos deletérios das
mudanças climáticas. Para isto, analisou-se o contido no Plano Plurianual Regional Participativo
do Grande ABC, que vigorou de 2014 à 2017 e teve como intuito orientar as políticas públicas
tendo em vista as principais necessidades da região.
1.1 A Região do Grande ABC
A Região do Grande ABC está inserida na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), e é
formada por sete municípios, sendo estes: São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Santo
André, Mauá, Diadema, Ribeirão Pires e Rio grande da Serra. A região, que conta atualmente
com uma população de 2.549.135 habitantes em um território de 828,7 km2 (VALVERDE, 2017),
teve como principais vetores de crescimento a Ferrovia Santos-Jundiaí e o processo de
industrialização posterior, que trouxe efeitos que se expressam em todos os municípios que
formam a região (LANGENBUCH, 1971).
Esta industrialização teve um papel maior do Estado pós anos 1930, onde os problemas
característicos de grandes centros urbanos se tornaram mais complexos em decorrência das
condições políticas e organizacionais e do seu crescimento demográfico. No caso do grande ABC,
além do aumento da industrialização nesta época, foram abertas inúmeras avenidas e ruas que
passaram a tornar acessíveis as ligações dos habitantes com os pontos de empregos, habitantes
estes que com salários mantidos a níveis baixos e com aumento no preço da terra e dos aluguéis,
passaram a residir em áreas desprovidas de infraestrutura urbana (FONSECA, 2001; SANTOS,
2005).
Por se tratar de uma região com relevo acentuado principalmente nas áreas próximas a Serra do
Mar, esta população mais pobre do Grande ABC acabou sendo levada a ocupar áreas com
relevos mais acidentados impróprios para edificação ou sujeita a diferentes tipos de riscos
ambientais, além da ocupação de áreas de várzea e de mananciais. Essas ocupações irregulares
em áreas com restrição ambiental acabaram por formar favelas e assentamentos informais
existentes até os dias atuais, onde a população residente é vulnerável a desastres naturais como
deslizamentos, inundações e enchentes (NOGUEIRA; PAIVA; MORETTI, 2015; DENALDI et al.,
2016; DENALDI; FERRARA; SILVA, 2016; CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DO GRANDE ABC,
2016b).
No que concerne a esta vulnerabilidade, a região apresenta índices pluviométricos anuais em
torno de 1.350 mm, já experimentando problemas recorrentes relacionados aos desastres citados,
problemas estes que podem se agravar em decorrência das mudanças climáticas em toda a
RMSP (NOBRE; YOUNG, 2011; CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL GRANDE ABC, 2016b).
É neste cenário já preocupante vivenciado na região do ABC que os eventos decorrentes das
mudanças climáticas globais se apresentam, podendo vir a ocasionar um aumento na incidência
de desastres naturais na região, explicitando a importância da adaptação no contexto da Região
Urbana como o Grande ABC.
Segundo especialistas, os principais impactos das mudanças climáticas tendem a serem sentidos
principalmente pelos mais pobres, que são os mais vulneráveis às consequências deles
decorrentes (GIDDENS, 2009; BATHIANY et al., 2018). Esses eventos se expressam em
enchentes, inundações, deslizamentos de terra e aumento de eventos extremos de chuvas e
secas, onde no segundo caso espera-se o agravamento do fenômeno de ilhas de calor com o
consequente aumento de mortes decorrentes de danos físicos e doenças (NOBRE; YOUNG,
2011). Por este motivo, para o ABC, é necessário que medidas adaptativas sejam tomadas pelo
poder público, garantindo a solução dos problemas que já afetam a Região e evitando que estes
se agravem.
Na Região do ABC já existem instrumentos de gestão pública que contemplam a escala regional,
como o Plano Plurianual Regional do Grande ABC, um instrumento de gestão que tem potencial
para, através da cooperação entre municípios, agir em questões que atingem esta escala.
O Plano Plurianual Regional Participativo do Grande ABC (PPA) começou a ser elaborado em
2013, por iniciativa do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, entidade que através da coalizão
entre os municípios da Região, tem como propósito discutir estratégias para o desenvolvimento da
mesma (CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL GRANDE ABC, 2016a).
A elaboração do PPA contou a realização de plenárias em cada um dos municípios que fazem
parte do Consórcio, possibilitando que os munícipes discutissem acerca dos grandes desafios da
Região, o que resultou na participação de 1500 pessoas que contribuíram com 165 diretrizes, que
foram sistematizadas. Dentre elas, temas prioritários foram selecionados e receberam a
aprovação da assembleia formada pelos então prefeitos dos municípios integrantes do Consórcio
(CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL GRANDE ABC, 2013).
Por meio deste processo que contou com participação da população, o Consórcio foi capaz de
chegar a cinco desafios considerados prioritários para a região, sendo eles: Infraestrutura
Regional; Desenvolvimento Econômico Regional; Inclusão Social e Direitos Humanos;
Desenvolvimento Urbano e Gestão Ambiental; Gestão e Administração. Como resposta a esses
desafios foram elaborados onze programas, cada um com objetivos e ações prioritárias definidas
(CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL GRANDE ABC, 2013).
2. Desenvolvimento
2.1 Objetivo
2.2 Metodologia
A metodologia empregada neste artigo foi a da pesquisa bibliográfica e documental feita de forma
exploratória e teórica (GIL, 2002) utilizando em banco de dados termos relacionados às Mudanças
Climáticas Globais; Formação e Urbanização do Grande ABC e Medidas Adaptativas na Escala
Local.
Para as cheias, o programa de Drenagem Urbana tem como objetivo “consolidar e ampliar as
ações de combate às enchentes na região compatibilizando-as com as diretrizes previstas no
Plano Diretor de Macrodrenagem do Estado.”. Entre as ações prioritárias presentes no programa
para o alcance deste objetivo, em um contexto de adaptação (IPCC 2014b, CAMPOS; PHILIPPI
JR.; SANTANA, 2015), podemos destacar: a implementação de obras de combate a enchentes;
garantia da limpeza e manutenção de piscinões; redução de áreas crônicas de alagamentos e
enchentes; e a despoluição e revitalização de corpos hídricos da região (CONSÓRCIO
INTERMUNICIPAL GRANDE ABC, 2013 p. 8).
O segundo programa que apresenta as ações procuradas na análise deste artigo, é denominado
de Riscos Urbanos e Ambientais, que por sua vez tem como objetivo “consolidar e ampliar aç es
regionais de monitoramento, prevenção, mitigação e eliminação de riscos.”. Suas ações
prioritárias são: a elaboração de um Plano Regional de Redução de Riscos; erradicação das
moradias em área de risco alto e muito alto; e a implementação de um Sistema Integrado de
Alerta e Monitoramento de Riscos na Região (CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL GRANDE ABC,
2013 p.9).
Levando em conta o já crítico panorama da Região quando se fala acerca de desastres naturais,
principalmente deslizamentos de terra, inundações e enchentes, esses tendem a ser agravados
em eventos extremos, como chuvas que já tem atingido a Região em determinados momentos, e
que podem vir a ser mais frequentes e mais intensas, agravando os problemas já existentes
(NOBRE; YOUNG, 2011; CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL GRANDE ABC, 2016b; VALVERDE;
CARDOSO; BRAMBILA, 2018).
O PPA traz propostas de ações mais imediatas, principalmente para a proteção das vidas
humanas, tendo como ação prioritária a erradicação de moradias em áreas de riscos alto e muito
alto. Das 630 remoções preventivas necessárias identificadas, 553 foram realizadas até Setembro
de 2016 (CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL GRANDE ABC, 2016a). Visto que a maior parte dos
desastres relacionados a deslizamentos de terra estão associados à ocupação de áreas de risco,
o consórcio age na sua prevenção por meio da realocação de moradores que vivem nessas áreas,
adotando uma medida não estrutural (TOMINAGA; SANTORO; AMARAL, 2009). Além do impacto
direto da ação, a elaboração do mapa de risco realizada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas
(IPT) para identificação das moradias que necessitavam de remoção preventiva foi também uma
importante contribuição, que pode oferecer subsídio para o planejamento de ações adaptativas
futuras (CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL GRANDE ABC, 2016a).
Outra ação presente no PPA, e de relevância em um contexto de mudanças climáticas, é a
implementação de um Sistema Integrado de Alerta e Monitoramento de Riscos na Região,
proposta que foi de fato implementada na Região em dezembro de 2017, com a inauguração do
Centro de Gerenciamento de Emergências ABC (CGE ABC) (CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL
GRANDE ABC, 201 ). Esta importante ação faz parte da chamada fase de “(...) Preparação para
emergências e desastres” (TOMINAGA; SANTORO; AMARAL, 2009. p. 165) que em conjunto
com outras ações decorrentes do Plano Regional de Redução de Riscos, como a cooperação
para auxílio mútuo dos grupos da defesa civil de todos os municípios da região por meio do Plano
Regional de Auxílio Mútuo (PRAM) (CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL GRANDE ABC, 2016a),
tornam esta mais preparada para lidar com eventos extremos que podem vir a ocorrer, preparação
esta que, visto que os municípios de forma separada teriam maior dificuldade para colocar as
citadas ações em prática (MARTINS; FERREIRA, 2010; CAMPOS; PHILIPPI JR.; SANTANA,
2015), poderia nem sequer ter sido tomada, fazendo com que em função das relações
socioespaciais, outros municípios arcassem com os custos compulsórios dos problemas
socioambientais decorrentes das mudanças climáticas (LACERDA, 2011), além de aumentar a
vulnerabilidade dos sistemas (pessoas, instituições e lugares), que estariam mais expostos
principalmente aos efeitos relacionados ao aumento de chuvas fortes em um curto espaço de
tempo (INCLINE, 2013; NOBRE; YOUNG, 2011; VALVERDE, 2017; VALVERDE; CARDOSO;
BRAMBILA, 2018).
Em relação a outros efeitos que podem se agravar no sudeste brasileiro (mais especificamente na
RMSP), como o aumento dos períodos de secas e do fenômeno de ilhas de calor, não existem
ações diretas do PPA Regional Participativo do Grande ABC que tratem destas questões.
No que concerne aos problemas relacionados ao fenômeno de ilhas de calor, não existem ações
efetivas presentes no PPA, o que também pode indicar que não é uma prioridade para a região,
sendo também preocupante na perspectiva da adaptação, uma vez que serão necessários
investimentos estruturais nas habitações considerando uma maior variabilidade climática
temperaturas mais altas na região, além de uma maior arborização nos centros urbanos e uma
expansão na saúde pública considerando o previsto aumento nas doenças relacionadas às
mudanças climáticas (BATHIANY et al., 2018; NOBRE; YOUNG, 2011).
3. Conclusão
As mudanças climáticas já são uma realidade que representam riscos para as populações
humanas e, como visto ao longo deste trabalho, a adoção de medidas adaptativas é primordial
para garantir a segurança principalmente dos mais vulneráveis. As mudanças na temperatura
causarão efeitos que vão se expressar de maneira mais urgente (seja por conta do aumento
populacional, seja devido às formas de uso e ocupação do território) nas cidades, demandando
uma maior necessidade de garantir que sejam tomadas medidas adaptativas.
Neste contexto se insere a Região do ABC Paulista, que através de seu Plano Plurianual Regional
Participativo trouxe uma série de ações que tinham como objetivo contribuir para o enfrentamento
de problemas na gestão pública de escala regional. Por meio da análise de conteúdo, foi possível
identificar e avaliar as ações que possuíam potencial para contribuir com a adaptação da Região
frente às Mudanças Climáticas Globais e seus principais efeitos a serem sentidos no sudeste
como um todo, com destaque para a Região do ABC. Conclui-se que existem diversas ações que
caminham para a adaptação, destacando-se as tomadas no âmbito dos programas Drenagem
Urbana e Riscos Urbanos Ambientais, que podem vir a minimizar alguns dos impactos
decorrentes das mudanças climáticas, como inundações, enchentes e deslizamentos de terra.
É importante ressaltar que questões importantes como a segurança hídrica, devido a possibilidade
da ocorrência de secas extremas, não são diretamente tratados pelo PPA. As ilhas de calor
também não possuem ações que venham a garantir a adaptação da Região para com a
ocorrência deste fenômeno. Estes resultados são preocupantes quando se considera que os
efeitos das mudanças climáticas serão potencializados caso não sejam tomadas ações de
adaptação por parte do poder público, mas também podem servir de alerta para que os municípios
tenham um olhar mais abrangente e passem a se preparar para os efeitos que virão, evitando
replicar o Paradoxo de Giddens.
Ainda que com algumas falhas, o exemplo do Grande ABC pode nos trazer contribuições valiosas,
como a questão da tentativa de erradicação das moradias em situação de risco alto ou muito alto,
que obteve sucesso significativo com alcance de 87,8% das remoções preventivas realizadas; a
implementação de um Sistema Integrado de Alerta e Monitoramento de Risco na Região; e outra
ação decorrente do programa de Riscos Urbanos e Ambientais, que foi a criação do Plano
Regional de Auxílio Mútuo (PRAM) que viabilizou a ação conjunta das defesas civis dos
municípios para atender a toda região. Essas ações tiveram maior força por terem sido realizadas
em conjunto, mostrando a importância da coalizão dos municípios em prol da redução de riscos
em toda Região.
Desta forma, a experiência do ABC de inserir ações que permitam a adaptação às Mudanças
Climáticas Globais em um Plano Plurianual de escopo regional e participativo, ainda que com
limitações, é uma experiência que pode vir a auxiliar outras regiões do país que também vão
passar por problemas socioambientais decorrentes do aquecimento global, ainda que cada qual
com suas especificidades.
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