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Havia uma pequena cidade no interior do estado de Massachusetts chamada Arkham.

Essa cidade,
cercada por densas florestas e segredos sombrios, estava escondida nas profundezas do universo
lovecraftiano. Arkham era conhecida por suas lendas macabras e acontecimentos estranhos que
pareciam surgir das sombras.

Em uma noite chuvosa, enquanto uma tempestade se formava sobre a cidade, uma jovem chamada
Dorothy chegou a Arkham, vinda de uma cidade distante. Ela tinha ouvido falar dos mistérios
daquela região e estava curiosa para conhecer mais sobre os relatos sobrenaturais que envolviam o
lugar.

Dorothy era uma estudiosa da mitologia e do oculto, e desde pequena sempre se interessou por
histórias de monstros e entidades cósmicas. Sua visita a Arkham tinha como objetivo pesquisar
sobre os cultos misteriosos que eram rumores naquelas terras sombrias.

Ao chegar, ela foi acolhida por uma simpática senhora chamada Abigail, que a ofereceu um quarto
em sua pousada. Abigail tinha um olhar cansado e um ar melancólico, como se soubesse de
segredos insondáveis que nunca ousaria compartilhar.

Nos dias seguintes, Dorothy começou a investigar os arredores da cidade. Conheceu pessoas
estranhas, cujas feições pareciam esculpidas em angústia e desespero. Muitos se recusavam a falar
sobre os assuntos sobrenaturais, enquanto outros apenas murmuravam sobre a existência de deuses
antigos adormecidos nas profundezas da terra.

Enquanto mergulhava nas lendas locais, Dorothy descobriu a existência de um livro proibido,
intitulado "Necronomicon", que se dizia conter conhecimentos proibidos e perigosos. Esse livro,
segundo os relatos, havia sido escrito por um autor enigmático chamado Abdul Alhazred. Cada vez
mais intrigada, ela decidiu buscar informações sobre esse lendário tomo.

À medida que Dorothy avançava em suas pesquisas, ela começou a sentir uma presença estranha a
sua volta. Sombras pareciam dançar em sua periferia e sussurros ininteligíveis ecoavam em seus
ouvidos. Abigail, ao perceber a inquietação da jovem, alertou-a sobre os perigos de se aprofundar
nos segredos da cidade.

Mas a curiosidade de Dorothy não poderia ser contida. Ela persistiu em sua busca, determinada a
descobrir a verdade por trás daquelas lendas horripilantes. Em uma noite, ela encontrou um velho
eremita que afirmava ter informações sobre o Necronomicon.

O eremita levou Dorothy para uma cabana isolada nas profundezas da floresta. Lá, em meio a velas
trêmulas, ele começou a contar histórias arrepiantes sobre os deuses antigos e a natureza do
cosmos. Mas, antes que pudesse revelar a localização do livro proibido, a cabana foi invadida por
criaturas sombrias e indescritíveis.

Dorothy sentiu o pânico crescer em seu peito enquanto os horrores lovecraftianos se aproximavam.
Em um ato de desespero, ela conseguiu escapar e correu de volta para a cidade de Arkham, com a
certeza de que havia liberado alguma força sinistra ao buscar o conhecimento proibido.

A jovem não sabia se aquilo era realidade ou uma ilusão induzida pelo medo. Ela começou a duvidar
de sua própria sanidade. Porém, Dorothy sabia que não poderia mais ignorar os segredos do
universo lovecraftiano. Ela decidiu confrontar seus medos e buscar o Necronomicon para tentar
fechar o portal que havia inadvertidamente aberto.

Guiada por uma mistura de medo e coragem, Dorothy mergulhou nos recantos mais sombrios de
Arkham, enfrentando horrores indescritíveis e desafios inimagináveis. Enfrentou cultistas devotados
aos deuses antigos, escapou de abominações cósmicas e decifrou enigmas arcanos.

Finalmente, após uma busca extenuante, Dorothy encontrou o Necronomicon em uma cripta
esquecida no coração da cidade. O livro exalava uma aura misteriosa e perigosa. Sabendo que o
destino do mundo estava em jogo, ela decidiu que deveria sacrificar seu conhecimento, colocando o
livro em chamas para que seus segredos não caíssem em mãos erradas.

O calor das chamas a envolveu e, por um momento, ela sentiu que estava conectada a um
conhecimento ancestral e a uma verdade cósmica. No entanto, Dorothy não podia permitir que
aquilo corrompesse sua mente e o mundo à sua volta. Com a última página em chamas, ela encerrou
os segredos do Necronomicon para sempre.

Arkham nunca mais seria a mesma após a passagem de Dorothy. A cidade parecia mais calma, como
se a presença sombria que a assolava há séculos finalmente tivesse encontrado um pouco de paz.
Dorothy, por sua vez, partiu, sabendo que a busca pelo conhecimento proibido deixara marcas
profundas em sua alma.

Aquela experiência moldou Dorothy de maneira indelével. Ela sabia que a curiosidade e o desejo de
conhecer os segredos do universo deveriam ser equilibrados com o respeito pelo desconhecido. Ela
agora entendia que existem mistérios além da compreensão humana, e que alguns segredos devem
permanecer ocultos nas sombras do universo lovecraftiano.
História 2

Era uma vez uma terra mágica conhecida como Oz, um lugar de encantamentos e maravilhas. Mas, à
medida que os anos passavam, a magia começou a desaparecer lentamente, e as sombras de
criaturas antigas começaram a se insinuar pelos recantos do mundo.

Dorothy, uma jovem destemida e curiosa, vivia em uma fazenda nos arredores de Oz. Ela sempre
sonhara com aventuras além das planícies poeirentas, buscando refúgio nos livros que encontrava
na antiga biblioteca de seu avô. Um dia, uma violenta tempestade varreu a região, e Dorothy se viu
arremessada para fora da realidade conhecida, caindo em um redemoinho de cores e delírios.

Quando ela finalmente acordou, estava em um mundo diferente, um Oz distorcido e perverso. A


terra era tingida de tons escuros e alegres cores se tornaram ameaçadoras. Não havia mais alegria
ou magia, apenas uma sensação de opressão e medo.

Logo, Dorothy encontrou outros viajantes deslocados em Oz. Havia um Espantalho agora
desfigurado e contorcido, em busca de um cérebro que o ajudasse a entender o universo abissal que
se abria diante de seus olhos. Ao seu lado, um Homem de Lata corroído pela insanidade, procurando
um coração que o fizesse sentir algo além do terror que o consumia. E por fim, um Leão, outrora
corajoso e majestoso, agora quebrado pela paranóia e angústia, buscando a coragem para enfrentar
os terrores ancestrais que se escondiam nas sombras.
Enquanto eles atravessavam Oz em busca do deus antigo que diziam governar aquele lugar,
enfrentaram horrores inimagináveis. Criaturas deformadas e seres de pesadelo os perseguiam
incessantemente, deixando rastros de sangue e desespero em seu caminho. A própria terra parecia
se contorcer e rejeitar sua presença, como se estivessem invadindo um reino sombrio e esquecido
pelos deuses.

Com cada desafio enfrentado, eles perceberam que a magia que um dia dominara Oz havia sido
corrompida. Os deuses antigos que ali habitavam não eram benevolentes, mas sim entidades
indiferentes à existência humana, causando loucura e desespero em quem se aventurasse por
aqueles domínios.

A jornada trouxe sequelas terríveis para Dorothy e seus companheiros. A sanidade de todos foi
desafiada, e a linha que separava a vida e a morte parecia tênue demais. Eles testemunharam coisas
que os assombrariam pelo resto de suas vidas, se é que ainda poderiam ser chamados de vidas após
tamanha transformação.

No fim, a busca pelo deus antigo era em vão. Eles perceberam que, se quisessem escapar daquele
pesadelo, precisariam enfrentar a própria natureza do universo lovecraftiano que os cercava e
aprender a conviver com o desconhecido.

Assim, cada um seguiu seu caminho, levando consigo as marcas deixadas por aquela jornada.
Dorothy retornou à sua fazenda, com uma compreensão profunda da fragilidade da realidade e a
complexidade das coisas que não podemos compreender. Ela agora sabia que, apesar de suas
cicatrizes e sequelas, ainda tinha uma força interior que a guiaria para enfrentar quaisquer desafios
que a vida pudesse trazer. E, quem sabe, em algum lugar, a verdadeira magia ainda existia,
esperando para ser redescoberta em um mundo além do alcance das sombras.

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