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AULA 01
CONTEÚDO DA AULA: Estado Gerencial brasileiro.Introdução1° setor, 2° setor e 3° setor. Estrutura do 1° setor.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
∗ Direito Administrativo - Maria Sylvia Zanella Di Pietro– Editora Atlas. Comentários do professor:
Ótimo livro, junto com o do Celso Antônio e também muito indicado para concurso de âmbito federal.
∗ Manual de Direito Administrativo - José dos Santos Carvalho Filho – Editora Atlas. Comentários
do professor: Indicado para concurso no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.
Esses três primeiros livros se destacam por serem atualizados pelos próprios autores.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA BRASILEIRA
ª INTRODUÇÃO
A CRFB/88 consagra a idéia de Estado gerente nos artigos 170, 173 e 174.
IV - livre concorrência;
(...) Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica,
independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
***
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade
econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança
nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
***
Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na
forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante
para o setor público e indicativo para o setor privado.
Destacam-se dos artigos acima, as ideias de livre iniciativa, livre concorrência e livre
exercício da atividade econômica (art.170, IV e parágrafo único). A Constituição, portanto, pretende
tornar a iniciativa privada o principal agente econômico e não o Estado. Aqui está, aliás, o
fundamento constitucional da desestatização.
A Constituição não quer, como observado, o Estado explorando atividade econômica.
Então, o que a Constituição quer do Estado? A resposta encontra-se no art.174 da CRFB/88 (acima
transcrito). O referido dispositivo (art.174, CRFB/88) prevê que a função desejada ao Estado é a de
agente normativo e fiscalizador (em outras palavras, regulador).
Legislação:
Âmbito
federal:
DL
200/64
–
art.5º
Âmbito
estadual:
Constituição
Estado
(RJ)
–
art.77,
§2º
DL 200/67
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada.
II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio
e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado
a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das
formas admitidas em direito. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por
lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta. (Redação dada pelo Decreto-Lei
nº 900, de 1969)
IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,
criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por
órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos
respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.
***
Constituição do Estado do Rio de Janeiro.
Art.77. § 2º - Considera-se:
I - autarquia - o serviço autônomo criado por lei, com personalidade jurídica de direito público, patrimônio e
receita próprios, para executar atividades típicas da administração pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada;
II - empresa pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado com patrimônio próprio e
capital público majoritariamente do Estado, criada por lei para a exploração de atividade econômica que o
Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa, podendo revestir-se
de qualquer das formas admitidas em direito;
III - sociedade de economia mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei
para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria ao Estado ou a entidade da administração indireta;
IV - fundação pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada
em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos
ou entidades de direito público, comautonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos
de direção, e funcionamento custeado por recursos do Estado e de outras fontes.
Segundo
Setor
.
Concessão Permissão
* A regulamentação do art.175 da CRFB/88 é a Lei 8.987/1995 (Lei Geral Concessão e
Permissão). Ao lado dessa lei, no governo Lula, é editada a Lei 11.079\2004 (Parceria Público
Privada, que nada mais é que uma concessão) – aqui a concessão é chamada de especial. Obs.:a Lei
8.987/1995 só trata de concessão.
No âmbito do Estado do Rio de Janeiro, a Lei 2831/1997 trata das concessões comuns e a
Lei 5068/2007 das concessões especiais.
Terceiro Setor
PRIMEIRO SETOR
Primeiro Setor
Empresa
Estatal
Órgão
Público
(não
Fundaçã
pública
de
Autarquia
(gênero
dividido
em
direito
privado
é
PJ,
mas
ESTÁ
em
4
espécies))
um
PJ)
Sociedade
deEconomia
Mista
Art.37,
XIX
e
XX,
CRFB/88.
Subsidiária
Controladas
M Fundação Pública – Celso Antônio afirma que após a CRFB/88 a figura de fundação
pública de direito privado não mais existe. Para ele, o art.5º do DL 200, que se refere a esse tipo de
fundação, não foi recepcionado pela Constituição, passando as fundações públicas de direito privado
terem personalidade jurídica de direito público autárquica. Essa posição, contudo, é minoritária.
Em meados de 2012, a União regulamentou a previdência complementar do servidor
público através da Lei 12.618/2012. A referida legislação prevê que para a gestão da previdência
complementar do servidor será feita por uma fundação de direito privado (FUNPRESP),
ressuscitando um exemplo que não existia mais. Da mesma forma, o Estado do Rio de Janeiro
também criou uma fundação de direito privado através da Lei 6.243/2012 (art.5º, §1º), chamada de
RJPREVI.