Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
15 DE JULHO DE 2011
˜
E D I Ç A O D E E S T U D O
ARTIGOS DE ESTUDO PARA AS SEMANAS DE:
29 de agosto–4 de setembro
ˆ ´
Voce seguir a
˜ ´
a amorosa orientaçao de Jeova?
´ ˆ
PAGINA 10 C ANTICOS: 26, 3
5-11 de setembro
ˆ ´
Voce acatar a
´
os claros alertas de Jeova?
´ ˆ
PAGINA 15 C ANTICOS: 65, 52
12-18 de setembro
O descanso de Deus — de que se trata?
´ ˆ
PAGINA 24 C ANTICOS: 19, 27
19-25 de setembro
ˆ
Voce entrou no descanso de Deus?
´ ˆ
PAGINA 28 C ANTICOS: 134, 24
34567 6
15 DE JULHO DE 2011
´ ´
O OBJETIVO DESTA REVISTA, A Sentinela, e honrar a Jeova Deus, o Supremo Governante do Universo.
Assim como as torres de vigia nos tempos antigos possibilitavam que uma pessoa observasse de longe
´ `
os acontecimentos, esta revista mostra para nos o significado dos acontecimentos mundiais a luz das
´
profecias bıblicas. Consola as pessoas com as boas novas de que o Reino de Deus, um governo real no
´ ´ ´ ´ ´
ceu, em breve acabara com toda a maldade e transformara a Terra num paraıso. Incentiva a fe em Jesus
´ ´
Cristo, que morreu para que nos pudessemos ter vida eterna e que agora reina como Rei do Reino de
˜ ´ ˜ ´ ´
Deus. Esta revista, publicada sem interrupçao pelas Testemunhas de Jeova desde 1879, nao e polıtica.
` ´
Adere a Bıblia como autoridade.
˜ ˜ ´ ´ ˜
Esta publicaçao nao e vendida.
˜ Ela faz parte de uma obra educativa bıblica, mundial,
mantida por donativos. A menos que haja outra indicaçao, os textos
´ ˜ ˆ
bıblicos citados sao da Traduçao do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referencias.
´ ´
OBJETIVO DOS ARTIGOS DE ESTUDO TAMB EM NESTE N UMERO
3 A Sentinela
˜
— nova ediçao
ˆ
em ingles
simplificado
´ 4 Uma longa
ARTIGOS DE ESTUDO 1 E 2 PAGINAS 10-19 - ´
´ ˆ batalha jurıdica
Jeova amorosamente nos alerta contra influen- termina
´
cias negativas que poderiam nos desviar do ca- em vitoria! )
minho para a vida eterna. Esses dois artigos
´ ˆ ´
consideram seis mas influencias e como evita-
las.
´
ARTIGOS DE ESTUDO 3 E 4 PAGINAS 24-32
´ ˜ 20 Eu tinha medo
A Bıblia diz que, depois da criaçao do homem, da morte
´ ´
Jeova “descansou” no setimo dia. (Heb. 4:4) — agora espero
´
O primeiro desses dois artigos explicara o obje- ‘vida em
ˆ
tivo do descanso de Deus e por que isso abundancia’ )
´ ´ ´
e importante para nos. O segundo indicara
algumas maneiras de mostrarmos que pes-
´
soalmente nos juntamos a Jeova no seu des-
canso.
´ ˜ ´ ´ ´
A Sentinela e publicada e impressa quinzenalmente pela Associaçao Torre de Vigia de Bıblias e Tratados. Sede e grafica: Rodovia SP-141, km 43, Cesario
´ ´
Lange, SP, 18285-000. Diretor e editor responsavel: A. S. Machado Filho. Revista registrada sob o numero de ordem 508. 5 2011 Watch Tower Bible and Tract
Society of Pennsylvania. Todos os direitos reservados. Impressa no Brasil.
Vol. 132, N.° 14 Semimonthly PORTUGUESE (Brazilian Edition)
A Sentinela
˜ ˆ
Nova ediçao em ingles simplificado
TEMOS o prazer de anun- nos manter bem supridos de oportuno ali-
´ mento espiritual. Portanto, para que todos os
ciar que, por um perıodo
experimental de um ano, a presentes se beneficiem plenamente da ma-
´ ˜ ´ ˜ ˆ
partir deste numero da ediçao de estudo de teria, a ediçao em ingles simplificado usa um
´ ´
A Sentinela, publicaremos simultaneamente vocabulario reduzido e estruturas sintaticas e
˜ ˆ ˜
todos os meses uma ediçao em ingles simpli- gramaticais mais simples. Essa nova ediçao
´ ´ ´
ficado. Contera os artigos de estudo e, depen- tera uma capa diferenciada. Os subtıtulos,
´ ˜
dendo da disponibilidade de espaço, artigos paragrafos, perguntas de recapitulaçao e gra-
´ ˜
secundarios selecionados. Acreditamos que vuras nos artigos de estudo coincidirao com
´ ˜ ˜ ˜
isso suprira uma importante necessidade es- os da ediçao-padrao. Assim, todos poderao
´ acompanhar o Estudo de A Sentinela usando
piritual de muitas Testemunhas de Jeova. ˜
Como assim? qualquer uma das ediçoes.
ˆ ´ ˜
O ingles e o idioma comum falado pelos Esperamos que essa nova provisao atenda
˜ ´ ` ˜ ´
nossos irmaos em paıses como Fiji, Gana, as oraçoes de muitos que pedem a Jeova:
˜ ´ ´ “Faze-me entender, para que eu aprenda os
Ilhas Salomao, Liberia, Nigeria, Papua-Nova
´ ˆ ˜ teus mandamentos.” (Sal. 119:73) Acredita-
Guine e Quenia. Embora nossos irmaos nes- ˆ
´ mos que aqueles que tem conhecimento li-
ses paıses talvez falem outros idiomas locais, ˆ
ˆ mitado do ingles, bem como algumas crian-
ou nativos, eles em geral usam o ingles nas ˆ ˜ ´
˜ ´ ças que falam ingles, acharao mais facil se
reunioes congregacionais e no ministerio de
ˆ ´ preparar para o semanal Estudo de A Senti-
campo. No entanto, o ingles que eles usam e ´
mais simples do que o usado nas nossas pu- nela. Devemos agradecer a Jeova que, por
˜ ´ ` ˜ ˜
blicaçoes. Ainda outros do povo de Jeova se “amor a associaçao inteira dos irmaos”, usa o
´ ˆ “escravo fiel e discreto” para prover uma far-
mudaram para paıses em que tem de se co-
ˆ ˜ tura de alimento espiritual. — 1 Ped. 2:17;
municar em ingles, mesmo que nao domi-
´ ˜ ˆ Mat. 24:45.
nem bem esse idioma. Alem disso, nao tem
˜
como assistir a reunioes congregacionais na
´
sua lıngua materna. Corpo Governante
Os artigos que estudamos toda semana no
˜ das Testemunhas de Jeová
Estudo de A Sentinela sao o meio principal de
´
UMA LONGA BATALHA
´ JURIDICA
TERMINA EM VITORIA!
´
E LA começou em 1995 e durou 15 anos. Nes-
´ ˜ ´
se perıodo, os cristaos verdadeiros na Rus-
sia sofreram ataques de pessoas que se opu-
multiplicou. De fato, de 1990 a 1995, o nume-
´
ro de Testemunhas de Jeova em Moscou pulou
de umas 300 para mais de 5 mil! Esse contı-
´
` ´
nham a liberdade religiosa. Esses opositores nuo aumento de novos servos de Jeova em
estavam decididos a colocar na ilegalidade as Moscou alarmou os opositores. Em meados
´
Testemunhas de Jeova em Moscou e outras dos anos 90, eles atacaram instigando uma
´ ´ ´ ´
partes do paıs. Jeova, porem, achou por bem guerra jurıdica. Essa luta prolongou-se por
premiar a integridade de nossos queridos ir- ´ ´
˜ ´ ´ morosos quatro estagios, ate ser finalmente re-
maos russos com uma vitoria jurıdica. Mas o solvida.
que levou a esse confronto?
REVIRAVOLTA ˜ NAS
LIBERDADE — ENFIM! INVESTIGAÇOES CRIMINAIS
Na primeira metade dos anos 90, nossos ir- ´
˜ ´ O primeiro estagio da luta começou em ju-
maos na Russia recuperaram a liberdade reli- nho de 1995. Um grupo radicado em Moscou,
giosa que perderam em 1917. Em 1991, o go- que apoiava abertamente a Igreja Ortodoxa
˜ ´
verno da Uniao Sovietica os registrou como Russa, apresentou uma queixa acusando nos-
˜ ˜ ˜
religiao oficial. Depois da desintegraçao da sos irmaos de atividades criminosas. O grupo
˜ ´ ´
Uniao Sovietica, as Testemunhas de Jeova fo-
˜ ´ afirmava que defendia os interesses de fami-
ram registradas na Federaçao Russa. Alem dis-
˜ ´ liares ressentidos com o fato de que seus
so, irmaos que decadas antes haviam sofrido ˆ
˜ conjuges ou filhos haviam se tornado Teste-
perseguiçao religiosa foram reconhecidos ofi- ´
´ munhas de Jeova. Em junho de 1996, inves-
cialmente pelo Estado como vıtimas de opres-
˜ ´ tigadores começaram a procurar provas de
sao polıtica. Em 1993, o Departamento de ˜
Justiça de Moscou registrou a Comunidade transgressoes, mas nada encontraram. Ainda
´ assim, o mesmo grupo apresentou nova quei-
das Testemunhas de Jeova de Moscou, como ˜
somos legalmente conhecidos ali. Naquele xa — acusando mais uma vez nossos irmaos de
´ atos criminosos. Os investigadores realizaram
mesmo ano tambem entrou em vigor a nova ˆ ˜
˜ ´ uma nova sindicancia, mas todas as acusaçoes
constituiçao da Russia, que garante a liberda-
˜ ˜ ´ foram refutadas. Apesar disso, os opositores
de de religiao. Nao e para menos que um ir-
˜ ´ ´ apresentaram uma terceira queixa, baseada
mao exclamasse: “Nos nem sonhavamos em ˜
´ nas mesmas acusaçoes. De novo as Testemu-
ter esse tipo de liberdade!” Daı, ele continuou: ´
“Esperamos 50 anos por isso!” nhas de Jeova em Moscou foram investigadas,
˜ ´ ` ˜
Os irmaos na Russia aproveitaram essa mas a promotora chegou a mesma conclusao
´ ´ ˜
“epoca favoravel” intensificando prontamen- — nao havia base para abrir um processo cri-
˜ ˜
te as suas atividades de pregaçao, com muitos minal. Entao, os opositores apresentaram a
bons resultados. (2 Tim. 4:2) “As pessoas esta- mesma queixa pela quarta vez e, de novo,
˜ ˜ ˆ
vam muito interessadas em religiao”, disse a promotora nao encontrou nenhuma eviden-
´ cia. Inacreditavelmente, o mesmo grupo soli-
uma senhora. Em pouco tempo, o numero
˜ ˜
de publicadores, pioneiros e congregaçoes se citou outra investigaçao. Por fim, em 13 de
9
ˆ ´
VOCE SEGUIR˜ A A AMOROSA
´
ORIENTAÇAO DE JEOVA?
“Tenho odiado toda vereda falsa.” — SAL. 119:128.
ˆ ˜ ˜
I MAGINE o seguinte: voce precisa viajar a
certo lugar. Para saber como chegar la,
ˆ ˜
voce pede informaçoes a um amigo de con-
´
˜
Nao acompanhe “a multidao”
3 Numa viagem longa, o que voceˆ faria se
ˆ ´
beldes e mulheres). (Gen. 6:4) Mas era uma sem fe. De modo que permaneceram fir-
˜ ´ mes, deixando-nos um excelente exemplo.
afirmaçao absurda. Esses hıbridos perversos
´ ´
foram exterminados muitos seculos antes, — Num. 14:1-10.
´ ˜ ´ 6 Voceˆ se sente, as`
no Diluvio, nao sobrando nem um unico vezes, pressionado a
´ ˜
descendente deles. No entanto, ate as mais “acompanhar a multidao”? Pessoas afasta-
´ ˜
infundadas ideias podem influenciar os fra- das de Jeova e que zombam de Seus padroes
´ ˜ de moral certamente constituem uma vasta
cos na fe. As informaçoes negativas daqueles
˜ ˜
dez espias rapidamente espalharam o medo multidao hoje em dia. Na questao do entre-
ˆ ˜
e o panico entre o povo. A maioria logo se tenimento, por exemplo, essa multidao mui-
convenceu de que seria um erro entrar na tas vezes promove ideias infundadas. Talvez
´ ˆ
Terra Prometida, como Jeova havia ordena- insista em dizer que a imoralidade, a violen-
´ ˜
do. O que Josue e Calebe fizeram nessa situa- cia e o espiritismo, tao comuns em progra-
˜ ´ ˜ ˆ
çao explosiva? — Num. 13:25-33. mas de televisao, filmes e jogos eletronicos,
˜ ˜ ˜
5 Eles nao ‘acompanharam a multidao’. sao inofensivos. (2 Tim. 3:1-5) Na escolha de
´
Embora os israelitas odiassem ouvir isso, es- entretenimento, para si ou para sua famılia,
ˆ ˆ
ses dois homens falaram a verdade e apega- voce permite que a consciencia deturpada
˜
ram-se a ela — mesmo sob a ameaça de se- de outros influencie suas decisoes e molde
ˆ ˜
rem mortos por apedrejamento. De onde sua consciencia? Nao seria isso, na realidade,
´ ˜
tiraram essa coragem? Sem duvida, boa par- acompanhar a multidao?
´ ´ ´
7 Jeova nos deu uma dadiva ´
te veio de sua fe. Pessoas de fe veem nitida- preciosa para
˜
mente a diferença entre as infundadas afir- nos ajudar a tomar decisoes: as nossas “facul-
˜ dades perceptivas”. Mas elas precisam ser
maçoes humanas e as promessas sagradas de
´
Jeova. Mais tarde, esses dois homens falaram 6. De que maneiras talvez nos sintamos pressiona-
˜ ´ ˜
da reputaçao de Jeova como cumpridor de dos a acompanhar a multidao?
´ 7, 8. (a) Como treinamos as “faculdades percepti-
todas as suas promessas. (Leia Josue 14:6, 8; ´
´ vas”, e por que esse treinamento e mais proveitoso
23:2, 14.) Josue e Calebe apegavam-se ao seu ´ ´
˜ do que seguir um grande numero de regras rıgidas?
Deus fiel e nao queriam de forma alguma ˆ
´ ˜ (b) Por que voce acha animador o exemplo de mui-
magoa-lo por acompanhar uma multidao ˜
tos jovens cristaos?
´
Por que e perigoso
ceder a um impulso?
˜ ´ ´
U MA placa de indicaçao incorreta numa
˜
rodovia nao apenas desencaminha; e
potencialmente perigosa. Digamos que um
´
meio dos apostolos Paulo e Pedro, Jeova nos
alerta contra falsos instrutores. (Leia Atos
20:29, 30; 2 Pedro 2:1-3.) Quem sao es-
˜
´ ˜
amigo o alertasse de que uma pessoa ma alte- ses instrutores? As expressoes inspiradas des-
´
rou uma placa para prejudicar viajantes in- ses dois apostolos ajudam a identificar a ori-
ˆ ˜ gem dos falsos instrutores e como eles agem.
cautos. Voce nao acataria o alerta?
2 Satanas e´ sem duvida
´ ´ 4 Paulo disse aos anciaos ˜ ˜
um inimigo perver- ´ da congregaçao
´ ˜
so, decidido a nos desencaminhar. (Rev. 12:9) de Efeso: “Dentre vos mesmos surgirao ho-
´ ˆ ˜
As mas influencias que estudamos no artigo mens e falarao coisas deturpadas.” Dirigin-
˜
anterior se originam dele e visam a nos des- do-se aos cristaos, Pedro escreveu: “Have-
` ´ ´ ˜
viar do caminho que leva a vida eterna. (Mat. ra falsos instrutores entre vos.” Entao, de
ˆ
7:13, 14) Felizmente, nosso bondoso Deus onde vem os falsos instrutores? Podem surgir
˜ ˜ ˜ ´
nos alerta de nao seguirmos as enganadoras de dentro da congregaçao. Sao apostatas.1
´ ˆ ˜
‘placas’ de Satanas. Vejamos agora mais tres O que querem? Eles nao se contentam em
ˆ ˜
de suas influencias negativas. Ao considerar- apenas deixar a organizaçao que um dia tal-
˜ vez tenham amado. O seu objetivo, como
mos como a Palavra de Deus nos ajuda a nao
´ ´ ´
nos desviar, podemos imaginar Jeova cami- Paulo explicou, e “atrair a si os discıpulos”.
´ ´ ˜ ´
nhando atras de nos e nos indicando a dire- Note o artigo definido na expressao “os discı-
˜ ´ ´
çao certa, dizendo: “Este e o caminho. Andai pulos”. Em vez de procurar fazer seus pro-
´ ´
nele.” (Isa. 30:21) Refletir sobre os claros aler- prios discıpulos, os apostatas tentam arrastar
´ ´ ˜ ´
tas de Jeova fortalecera nossa determinaçao consigo os discıpulos de Cristo. Como “lobos
´ vorazes”, os falsos instrutores buscam devo-
de acata-los.
˜
˜ rar membros desavisados da congregaçao,
Nao siga “falsos instrutores” ´
destruindo a sua fe e os afastando da verdade.
´
3 Imagine-se viajando numa terra arida.
— Mat. 7:15; 2 Tim. 2:18.
ˆ ˆ ` ˆ ´
Voce ve um poço a distancia e corre para la, 5 Como os falsos instrutores agem? Os seus
´ ´ ´
esperando encontrar agua para matar a sede. metodos revelam astucia. Eles ‘introduzem
´
Mas o poço esta vazio. Que desapontamento! quietamente’ ideias corrompedoras. Assim
˜
Falsos instrutores sao como poços vazios. To- como os contrabandistas, eles operam de
´
dos os que os procuram em busca de aguas modo clandestino, introduzindo sutilmente
da verdade ficam muito desapontados. Por ´
conceitos apostatas. E, assim como um as-
´ ´
1, 2. O que Satanas esta decidido a fazer, e como a
tuto falsificador tenta passar documentos
Palavra de Deus nos ajuda? ´ ´ ˜
1 “Apostasia” e renuncia da adoraçao verdadeira, afas-
˜ ˜ ˜
3, 4. (a) Em que sentido os falsos instrutores sao tamento, deserçao, rebeliao, abandono.
como poços vazios? (b) De onde muitas vezes os fal-
´
sos instrutores se originam, e o que eles querem? 5. Que metodos os falsos instrutores usam?
´
apostatas. Sabemos o que ele quer di-
zer, mas estamos decididos a acatar
seu alerta em todos os sentidos?
7 O que esta´ envolvido em evitar
´ ˜
falsos instrutores? Nos nao os rece-
bemos em casa nem os cumpri-
˜
mentamos. Nao lemos as suas pu-
˜ ˜ `
blicaçoes, nao assistimos as suas
˜ ˜ ˜
apresentaçoes na televisao, nao aces-
samos os seus sites na internet nem
´
adicionamos comentarios aos seus
blogs. Por que adotamos uma posi-
˜ ˜
çao tao firme? Por causa do amor.
´ ´
falsificados, os apostatas usam “palavras si- Nos amamos o “Deus da verdade”, de modo
muladas”, ou argumentos falsos, tentando ˜
que nao nos interessamos em ensinos distor-
passar por verdades seus conceitos inventa- ´ `
cidos contrarios as verdades da Palavra de
dos. Eles espalham “ensinos enganosos”, ‘de- ˜ ´
Deus. (Sal. 31:5; Joao 17:17) Alem disso,
turpando as Escrituras’ para acomodar suas ´ ˜ ´
nos amamos a organizaçao de Jeova, por
´
proprias ideias. (2 Ped. 2:1, 3, 13; 3:16) Obvia- meio da qual aprendemos coisas maravilho-
´ ˜
mente, os apostatas nao desejam o nosso me- sas — como o nome de Deus e seu significa-
lhor. Segui-los nos desviaria do caminho ´ ˜
do, o Seu proposito para a Terra, a condiçao
para a vida eterna. ˜
dos mortos e a esperança da ressurreiçao.
ˆ
6 Como nos proteger dos falsos instruto- Voce se lembra de como se sentiu quando
´ aprendeu essas e outras verdades preciosas?
res? Os conselhos da Bıblia sobre como lidar
˜ ˜
com eles sao claros. (Leia Romanos 16:17; Por que, entao, deixar-se contaminar por al-
˜ ´ ˜
2 Joao 9-11.) “Que os eviteis”, diz a Palavra guem que tenta denegrir a organizaçao por
˜ ˆ
de Deus. Outras traduçoes dizem “afastem-se meio da qual voce aprendeu essas verdades?
˜ ´ ˜
deles” e ‘desviem-se deles’. Nao ha nada am- — Joao 6:66-69.
´ ˜
bıguo nesses conselhos inspirados. Suponha 8 Nao importa o que os falsos instrutores
´ ´ ˜
que um medico lhe recomendasse evitar o digam, nos nao os seguiremos! Por que recor-
´ ´
contato com alguem infectado com uma rer a tais poços vazios so para ser enganado e
´ ˆ
mortıfera doença contagiosa. Voce entende- ficar desapontado? Em vez disso, estejamos
´ ´ `
ria as palavras do medico e seguiria estrita- decididos a permanecer leais a Jeova e a orga-
´ ˜ ˜ ´
mente o seu conselho. Os apostatas estao nizaçao que tem um longo historico de saciar
mentalmente ‘doentes’ e tentam contaminar a nossa sede com as puras e refrescantes
outros com os seus ensinos desleais. (1 Tim. ´
´ ´ ´ aguas da verdade da inspirada Palavra de
6:3, 4, Bıblia Pastoral) Jeova, o Grande Medi- Deus. — Isa. 55:1-3; Mat. 24:45-47.
co, diz que devemos evitar o contato com os ´
7, 8. (a) O que esta envolvido em evitar os falsos
´ ´ ˆ ´
6. Que conselhos claros a Bıblia nos da a respeito de instrutores? (b) Por que voce esta decidido a adotar
˜
falsos instrutores? uma posiçao firme contra os falsos instrutores?
Penas espalhadas
ao vento
Um antigo conto judaico ilustra bem os “Estou perdoado?”, perguntou.
efeitos de espalhar tagarelice maldosa. Apre- ´
˜ ˆ “Primeiro, va e ajunte todas as penas”,
sentada em variadas versoes, a essencia da ´
´ ´ respondeu o sabio.
historia e a seguinte: ´
“Mas como? O vento ja as espalhou.”
Certo homem percorreu a cidade calu- “Reparar o dano causado pelas suas pa-
´
niando o sabio local. Mais tarde, o tagarela ´ ˜ ´
lavras e tao difıcil como recolher todas as
deu-se conta do dano que causara e dirigiu-
´ ˜ penas.”
se ao sabio para pedir perdao, prontifican- ˜ ´
do-se a fazer qualquer coisa para reparar o A liçao e clara. Uma vez proferidas, as
´ ´ ˜
seu erro. O sabio so tinha um pedido: que palavras nao podem ser recuperadas, e tal-
´
o caluniador apanhasse um travesseiro de vez seja impossıvel sanar o mal que causa-
penas e o abrisse, espalhando as penas ao ram. Antes de divulgar alguma tagarelice,
´
vento. Embora intrigado com o pedido, sera sensato nos lembrar de que, ao fazer
´ isso, estaremos como que prestes a espalhar
o tagarela fez o que lhe foi mandado e, daı,
´
voltou a falar com o sabio. penas ao vento.
EU TINHA MEDO
DA MORTE
— AGORA ESPERO
ˆ
‘VIDA EM ABUNDANCIA’
˘
NA RRA DO PO R
PIERO GATTI
˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙
Com
Como
Giuseppe Castione
Rio A dda
em Gileade ˜ Andevenno
Milao
Faenza
´
´
ITALIA
foi so em 1956 que as leis fascistas contra a li- que a guerra havia acaba-
˜ ´
vre pregaçao das Testemunhas de Jeova fo- do e a maioria dos italia-
˜ ROMA
ram revogadas. Por pressao do clero, com nos era pobre. Havia pou-
ˆ ˜
frequencia as assembleias de circuito eram cos irmaos, e eles quase Sulmona
` ˜
interrompidas. Mas as tentativas do clero as nao tinham recursos. Mes-
vezes falhavam completamente, como acon- mo assim, a vida no serviço
teceu em 1948 em Sulmona, uma cidadezi- ´
de Jeova era maravilhosa. Ventotene
´
nha na Italia central.
A assembleia foi realizada num teatro. No Gileade
˜ Em 1950, eu e Giuseppe Tubini
domingo de manha, eu era o presidente e
˜ fomos convidados para cursar a 16.a
o irmao Giuseppe Romano proferiu o discur-
´ ˆ ´
so publico. A assistencia era enorme para turma da escola missionaria de Gilea-
´ ˜ de. Logo me dei conta que aprender
aqueles dias. Numa epoca em que nao havia
´ ˆ ´
nem 500 publicadores no paıs, 2 mil pessoas ingles seria difıcil para mim. Eu me es-
´
lotaram o teatro. No fim do discurso, um jo- forcei ao maximo, mas era um verdadei-
´ ´ ´
vem, instruıdo por dois sacerdotes que esta- ro desafio. Tınhamos de ler a Bıblia inteira
ˆ ˆ `
vam na assistencia, subiu ao palco. Para criar em ingles. Para conseguir isso, as vezes eu
˜ deixava de almoçar para praticar a leitura em
confusao, ele passou a gritar o mais alto que
podia. Naquele instante, eu lhe disse: “Se tem voz alta. Por fim, chegou a minha vez de dar
˜ ´ um discurso. Lembro-me das palavras do ins-
algo a dizer, primeiro alugue um salao e daı
ˆ ´ ˆ trutor como se fosse ontem: “Os seus gestos e
voce podera dizer o que quiser.” A assistencia
˜ ˜
nao gostou do que ele fez e abafou a sua voz seu entusiasmo sao excelentes, mas seu in-
˜ ˜ ˆ ´ ´
com expressoes de desaprovaçao. Com isso, o gles e totalmente incompreensıvel!” Apesar
ˆ
jovem pulou do palco e desapareceu. disso, consegui concluir o curso com exito.
Naqueles dias, viajar era uma aventura e Depois, eu e Giuseppe fomos designados
` ˜ ´
tanto. As vezes eu ia de uma congregaçao para a Italia. Esse treinamento adicional nos
´ ˆ ˜
para outra a pe, de bicicleta, em velhos oni- preparou para servir melhor os irmaos.
bus superlotados ou de trem. Vez por outra Em 1955 casei-me com Lidia, cujo discurso
´
eu me hospedava em estabulos ou num de- de batismo eu havia proferido sete anos an-
´
posito de ferramentas. Fazia pouco tempo tes. O pai ela, Domenico, era um querido ir-
˜
mao que conseguira ajudar os seus sete filhos
a aceitar a verdade, apesar de ter sido perse-
guido pelo regime fascista e condenado ao
´ ˆ ´
exılio por tres anos. Lidia tambem era uma
verdadeira lutadora pela verdade. Ela enfren-
ˆ
tou tres julgamentos antes de o nosso direito Em 1991, depois de 44 anos como superin-
legal de pregar de casa em casa ter sido final- tendente viajante, deixei o serviço de circui-
mente reconhecido. Depois de seis anos de ˜
to, tendo visitado congregaçoes por toda a
casados, nasceu nosso primeiro filho, Benia- ´
Italia. Nos quatro anos seguintes, servi como
mino. Em 1972 tivemos outro filho, Marco. ˜
superintendente de um Salao de Assembleias
Sinto-me feliz de que ambos, com as suas fa- ´
´ ´ ate que uma doença grave me obrigou a re-
mılias, servem zelosamente a Jeova. `
duzir minhas atividades. Mas, graças a bon-
´ ´
´ dade imerecida de Jeova, ate agora estou no
Ativo no serviço de Jeova serviço de tempo integral. Procuro dar meu
´ ˜
Na minha vida feliz de servir ao proximo melhor na pregaçao e no ensino das boas no-
ˆ ´ ´
tenho tido muitas experiencias inesquecı- vas, e dirijo alguns estudos bıblicos. Os ir-
´ ˜
veis. Por exemplo, no inıcio dos anos 80, maos ainda dizem que quando dou discursos
˜ ´
meu sogro escreveu ao entao presidente da meu entusiasmo e “explosivo”. Agradeço
´ ´ ˜
Italia, Sandro Pertini. Durante a ditadura fas- a Jeova que meu vigor nao diminuiu com a
cista, ambos haviam sido exilados na ilha de idade.
Ventotene, onde eram mantidos os supostos Quando jovem, eu vivia totalmente domi-
inimigos do regime. Meu sogro solicitou nado pelo medo da morte, mas o conheci-
˜ ´
uma entrevista com a intençao de dar teste- mento bıblico exato me deu uma esperança
munho ao presidente. Quando a entrevista ˆ
segura de vida eterna — vida “em abund ´ an-
foi concedida, eu o acompanhei, e fomos ˜
cia”, como disse Jesus. ( Joao 10:10) E isso o
muito bem recebidos — algo fora do comum. que aguardo — uma vida plena de paz, segu-
O presidente cumprimentou calorosamente ˆ ˜
rança e felicidade, com fartas bençaos de
´ ´
meu sogro com um abraço. Daı falamos so- Jeova. Toda honra seja dada ao nosso amoro-
´ ´
bre a nossa fe e lhe entregamos algumas pu- so Criador, cujo nome temos o privilegio de
˜
blicaçoes. levar. — Sal. 83:18.
´ ˆ
N O PRIMEIRO capıtulo de Genesis vemos
´
que durante seis dias simbolicos Deus
preparou a Terra para habitaçao humana.
˜
los, dizendo “meu Pai tem estado trabalhan-
˜
do”, ele refutou essa acusaçao. Jesus estava,
´
na verdade, dizendo aos crıticos: ‘Meu Pai e
´
Cada um desses perıodos termina com as pa- eu estamos empenhados no mesmo tipo de
lavras: “Veio a ser noitinha e veio a ser ma- trabalho. Visto que meu Pai tem trabalhado
˜ ˆ ´ ˆ ˜ ´
nha.” (Gen. 1:5, 8, 13, 19, 23, 31) No entanto, no seu sabado de milenios de duraçao, e per-
´ ´ ´
sobre o setimo dia, a Bıblia diz: “Deus passou feitamente permissıvel que eu trabalhe, mes-
´ ˆ ´
a abençoar o setimo dia e a faze-lo sagrado, mo no sabado.’ Assim Jesus deu a entender
porque nele tem repousado de toda a sua obra ˜ ` ´
que, com relaçao a Terra, o grande sabado de
ˆ ´ ˜
que Deus criara.” — Gen. 2:3. descanso de Deus, o setimo dia, ainda nao ha-
2 Note a forma verbal “tem repousado”. Isso via terminado nos seus dias.1
´ ˆ ´
indica que o setimo dia — o “dia” de descan- 4 Uma segunda evidencia e fornecida pelo
so de Deus — ainda estava em curso em ´ ˆ
apostolo Paulo. Ao citar Genesis 2:2 a respeito
´
1513 AEC, quando Moises escreveu o livro de do descanso de Deus, ele escreveu sob inspi-
ˆ ´ ˜ ´ ´
Genesis. Sera que o dia de descanso de Deus raçao: “Nos, os que exercemos fe, entramos
´ ´
ainda esta em andamento? Em caso afirmati- no descanso.” (Heb. 4:3, 4, 6, 9) Portanto, o se-
vo, podemos entrar nesse descanso hoje? As timo dia ainda estava em curso nos dias de
˜ ´
respostas a essas perguntas sao de maxima Paulo. Quanto tempo mais duraria esse dia
ˆ ´
importancia para nos. de descanso?
5 Para responder a essa pergunta, temos de
´ ´
Jeova ainda esta ‘repousando’? ´ ˆ
ˆ
3 Duas evidencias nos levam a concluir que
nos lembrar do objetivo do setimo dia. Gene-
´
´ sis 2:3 explica qual e: “Deus passou a aben-
o setimo dia ainda estava em curso no pri- ´ ˆ
´ çoar o setimo dia e a faze-lo sagrado.” Esse dia
meiro seculo da EC. Primeiro, note as pala-
foi ‘feito sagrado’ — santificado, ou colocado
vras de Jesus a opositores que o criticavam ` ´
´ a parte, por Jeova — para concretizar o Seu
por realizar curas no sabado, o que eles consi- ´ ´ ´
proposito. Esse proposito e que a Terra seja
deravam ser um tipo de trabalho. O Senhor
habitada por homens e mulheres obedientes
disse a eles: “Meu Pai tem estado trabalhando
´ ˜
ate agora e eu estou trabalhando.” ( Joao 5:16, 1 Os sacerdotes e os levitas trabalhavam no templo
´
17) Qual era o argumento? Jesus estava sendo no sabado, mesmo assim ‘permaneciam sem culpa’.
´ ´ Como sumo sacerdote do grande templo espiritual de
´ ˜
acusado de trabalhar no sabado. Ao contesta- Deus, Jesus tambem podia cumprir sua designaçao espi-
´
ritual sem temer estar violando o sabado. — Mat. 12:5, 6.
˜
1, 2. O que podemos concluir de uma traduçao
ˆ ˆ
exata de Genesis 2:3, e que perguntas surgem? 4. Que evidencia adicional Paulo fornece de que
˜ ´
3. Como as palavras de Jesus em Joao 5:16, 17 indi- o setimo dia ainda estava em curso nos seus dias?
´ ´
cam que o setimo dia ainda estava em curso no pri- 5. Qual era o objetivo do setimo dia, e quando esse
´ ´
meiro seculo? objetivo sera plenamente alcançado?
˜ ˜
todo, os daquela geraçao rebelde pouco se in- sito, voltando agora a sua atençao para a gera-
˜
teressaram em estabelecer um reino-modelo çao seguinte. Os membros dessa nova gera-
´ ´ ´ ˜
sob o domınio teocratico. Eles ate mesmo de- çao eram mais obedientes do que seus pais.
´ ´
sejaram voltar para o Egito! (Leia Numeros Sob as ordens de Jeova, eles entraram na Ter-
14:2-4.) Mas como poderia a volta deles para ´
ra Prometida e passaram a conquista-la. Em
o Egito promover o objetivo de Deus de trans- ´
Josue 24:31, lemos: “Israel continuou a servir
˜ ´ ´
formar Israel num reino-modelo? Nao pode- a Jeova todos os dias de Josue e todos os dias
` ˜
ria. Na realidade, se os israelitas voltassem a dos anciaos que prolongaram seus dias de-
´ ˜ ´
custodia de seus captores pagaos, jamais con- pois de Josue e que tinham conhecido todo o
seguiriam seguir a Lei mosaica e aproveitar a ´
trabalho de Jeova, que ele fez para Israel.”
˜ ´ ˜ ˜
provisao de Jeova para o perdao de seus peca- 12 Mas aquela geraçao obediente aos pou-
dos. Que mentalidade carnal e que falta de vi- ´
cos desapareceu e foi substituıda por outra,
˜ ˜ ´ ´ ˜ ´
sao eles tinham! Nao e para menos que Jeova que “nao conhecia a Jeova, nem o trabalho
dissesse a esses rebeldes: “[Eu] me aborreci que tinha feito para Israel”. Assim, “os filhos
˜
desta geraçao e disse: ‘Eles sempre se perdem de Israel puseram-se a fazer o que era mau aos
˜ ˜ ´ ´
nos seus coraçoes, e eles mesmos nao chega- olhos de Jeova e a servir aos Baalins”. ( Juı.
ram a conhecer os meus caminhos.’ De modo ˜
˜ ˜ 2:10, 11) A Terra Prometida nao mostrou ser
que jurei na minha ira: ‘Nao entrarao no meu um verdadeiro “lugar de descanso” para eles.
descanso.’ ” — Heb. 3:10, 11; Sal. 95:10, 11. ˆ
Por causa de sua desobediencia, a paz com
10 O desejo de voltar para o Egito mostrou ˜
Deus nao durou muito tempo. Referindo-se a
˜ ˜ ´
que aquela naçao obstinada nao prezava as um perıodo posterior, Paulo escreveu: “Se Jo-
ˆ ˜ ´
bençaos espirituais que recebera, preferindo sue os tivesse conduzido [os israelitas] a um
´ ˜
o alho-porro, a cebola e o alho disponıveis no lugar de descanso, Deus nao teria depois fala-
´ ´
Egito. (Num. 11:5) Como o ingrato Esau, os do de outro dia. De modo que resta um des-
rebeldes estavam dispostos a renunciar a uma ´
canso sabatico para o povo de Deus.” (Heb.
preciosa herança espiritual em troca de uma 4:8, 9) “O povo de Deus” a que Paulo se refe-
˜ ˆ ˜ ˜
boa refeiçao. — Gen. 25:30-32; Heb. 12:16. ria eram cristaos. Significa isso que os cristaos
11 Apesar da falta de fe´ da geraçao ˜
de israeli- podiam entrar no descanso de Deus? Certa-
´ ˜
tas que saiu do Egito, Jeova ‘trabalhava’ pa- mente que sim — cristaos tanto judeus como
´ ˜
cientemente no cumprimento de seu propo- nao judeus!
´ ´ ´
11. Como a falta de fe dos israelitas nos dias de 12. Como sabemos que e possıvel entrar no descan-
´ ´
Moises afetou o proposito de Deus? so de Deus hoje?
˜ ´
Alguns nao entram no descanso de Deus descansou tambem das
no descanso de Deus ´
suas proprias obras, assim como Deus das
13 Ao escrever aos cristaos˜ ˜
hebreus, Paulo suas.” (Heb. 4:8-10) Aqueles cristaos hebreus
˜
manifestou sua preocupaçao de que alguns tinham de parar de pensar que poderiam ga-
˜ ˜ ´
deles nao estavam cooperando com o pro- nhar a aprovaçao de Jeova por meio de obras
´
posito progressivo de Deus. (Leia Hebreus baseadas na Lei mosaica. Desde o Pentecostes
4:1.) Como assim? Ironicamente, tinha a ver de 33 EC, Deus concede generosamente seu
ˆ ´
com a observancia da Lei mosaica. Por uns favor aos que exercem fe em Jesus Cristo.
1.500 anos, todo israelita que desejasse viver 15 O que impediu os israelitas nos dias de
´ ´
em harmonia com o proposito de Deus tinha Moises de entrar na Terra Prometida? A deso-
de seguir a Lei. No entanto, com a morte de ˆ ˜
bediencia. O que impedia alguns cristaos nos
Jesus, a Lei foi tirada do caminho. Alguns cris- dias de Paulo de entrar no descanso de Deus?
˜ ˜ ˆ ˜
taos nao reconheciam isso, insistindo em O mesmo: a desobediencia. Eles nao reco-
continuar a observar certos preceitos da Lei.1 nheceram que a Lei havia servido ao seu obje-
14 Para os cristaos˜ ´
decididos a seguir a Lei, tivo e que Jeova estava agora conduzindo seu
´ ˜
Paulo explicou que o sumo sacerdocio de Je- povo numa direçao diferente.
sus, o novo pacto e o templo espiritual eram ˆ ´
´ ˜ 15. Por que a obediencia e essencial para entrarmos
superiores aos seus equivalentes pre-cristaos.
no descanso de Deus?
(Heb. 7:26-28; 8:7-10; 9:11, 12) Assim, prova-
´
velmente pensando na guarda do sabado se-
manal sob a Lei, Paulo escreveu o seguinte so- ˜
´ Perguntas para meditaçao
bre o privilegio de entrar no dia de descanso ´
´ ´ ˙ Qual era o objetivo do setimo dia de
de Jeova: “Resta um descanso sabatico para descanso de Deus?
o povo de Deus. Porque o homem que entrou ´
˙ Como sabemos que o setimo dia
´
˜ ˜
1 Nao se sabe se algum cristao judeu chegou a apoiar ainda esta em curso hoje?
˜
arranjos para o Dia de Expiaçao depois do Pentecostes
´ ˙ O que impediu os israelitas nos dias
de 33 EC. Isso sem duvida mostraria falta de respeito ´ ˜
´ ˜
pelo sacrifıcio de Jesus. Mas alguns cristaos judeus se de Moises e alguns cristaos do pri-
˜ ´
apegavam a outras tradiçoes relacionadas com a Lei. meiro seculo de entrar no descanso
´
— Gal. 4:9-11. de Deus?
˜
13, 14. Que relaçao existia entre seguir a Lei mosai- ˙ O que significa entrar no descanso de
ca e entrar no descanso de Deus (a) nos dias de Deus hoje?
´ ´
Moises? (b) no primeiro seculo?
ˆ
VOCE ENTROU NO
DESCANSO DE DEUS?
´
“A palavra de Deus e viva e exerce poder.” — HEB. 4:12.
˜ ´
V IMOS no artigo anterior que podemos
entrar no descanso de Deus por apoiar
˜
obedientemente a realizaçao de seus propo-
´
a nossa disposiçao de nos ajustar ao proposi-
to de Deus — ser obedientes de coraçao —
pode ser testada.
˜
´
sitos. Isso talvez seja mais facil dizer do que 2 Como voceˆ se sai na questao˜
de aceitar
´
fazer. Por exemplo, quando aprendemos que conselhos baseados na Bıblia? As Escrituras
´ dizem que Deus deseja juntar a si “as coisas
Jeova desaprova algo de que gostamos, a
˜ ´ ˜
nossa reaçao inicial pode ser de rebeldia. Isso desejaveis de todas as naçoes”. (Ageu 2:7)
˜ ´ ˜
indica que temos de melhorar na questao de Naturalmente, a maioria de nos nao era
´
estar ‘prontos para obedecer’. (Tia. 3:17) Nes- nada ‘desejavel’ antes de aprender a verdade.
˜ No entanto, o amor a Deus e ao seu querido
te artigo, veremos algumas situaçoes em que
´
Filho nos levou a fazer mudanças significati-
1. Qual e uma das maneiras de entrarmos no des-
´
canso de Deus hoje, mas por que isso pode ser mais 2, 3. Que esforços contınuos temos de fazer para
´ ´
facil dizer do que fazer? agradar a Jeova?
´
com o princıpio de que, para agradar
´
a Deus, temos de ser fısica, moral e
espiritualmente limpos. (Leia Tito
˜
2:14.) Mas podem surgir situaçoes
em que a nossa lealdade a esse aspec-
´
to do proposito de Deus seja severa-
mente provada. Suponha, por exem-
´
plo, que o filho unico de um casal
˜
cristao exemplar abandona a verda-
´
de. Preferindo “o usufruto tempora-
˜
rio do pecado” a uma relaçao pessoal
´ ˜
com Jeova e com seus pais cristaos, o
´
rapaz e desassociado. — Heb. 11:25.
13 Os pais ficam arrasados. Quanto
` ˜
a desassociaçao, eles obviamente sa-
´ ´ ˜
bem que a Bıblia ordena ‘cessar de ter convi- e para menos que se sintam tao angustia-
ˆ ˜
vencia com qualquer que se chame irmao, dos!
´ ˜
que for fornicador, ganancioso, idolatra, in- 15 Mas o que esses pais queridos vao fazer?
˜ ˜ ` ˜ ´
juriador, beberrao ou extorsor, nem sequer Obedecerao as claras orientaçoes de Jeova?
comendo com tal homem’. (1 Cor. 5:11, 13) ´ ˜
Ou sera que vao achar que podem se associar
´
Eles sabem tambem que a palavra “qual- regularmente com o filho desassociado e
´ ´
quer” nesse versıculo inclui membros da fa- chamar isso de “assuntos familiares necessa-
´ ˜ ˜ ˜
mılia que nao vivem na mesma casa. Mas rios”? Ao tomar sua decisao, eles nao devem
eles amam muito o seu filho! Fortes emo- ´
desconsiderar o que Jeova vai achar do que
˜ ˜ ´
çoes talvez os levem a raciocinar: ‘Como po- farao. O objetivo de Deus e manter limpa a
deremos ajudar o nosso filho a voltar para ˜ ´
organizaçao e, se possıvel, levar transgresso-
´ ˜
Jeova se cortarmos quase por completo a res a cair em si. Como os pais cristaos podem
˜ ˜
nossa associaçao com ele? Nao seria mais apoiar esse objetivo?
produtivo manter um contato regular com 16 Arao, ˜ ˜ ´
irmao de Moises, enfrentou uma
ele?’1 ˜ ´
situaçao difıcil envolvendo dois de seus fi-
14 Nos ´ ´
nos compadecemos desses pais. lhos, Nadabe e Abiu. Imagine como ele deve
O filho podia escolher, e ele escolheu levar ter se sentido quando esses filhos oferece-
˜ ˜ ´ ´ ˜
uma vida nao crista em vez de preservar a ram fogo ilegıtimo a Jeova, que entao os exe-
˜ ˆ
sua estreita associaçao com os pais e outros cutou. Naturalmente, isso pos fim a qual-
˜ ´ ˜ ˜
irmaos na fe. Os pais, por outro lado, nao quer associaçao que esses homens ainda
˜ ˜
podiam controlar as decisoes do filho. Nao poderiam ter tido com seus pais. Havia algo
´ ´ ´
´
1 Veja ‘Mantenha-se no Amor de Deus’, paginas 207-
mais, porem. Por meio de Moises, Jeova or-
˜ ´ ˜
209. denou a Arao e seus filhos fieis: “Nao deixeis
´ ˜
14, 15. O que esta realmente envolvido na decisao 16, 17. O que podemos aprender por meditar no
ˆ ˜
que os pais de filhos desassociados tem de tomar? exemplo de Arao?