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PROF. JOSÉ FREITAS E PROF.

MARCELO MEDEIROS TEMA: Estrutura Interna

DCC
Departamento de
Construção Civil

ESTRUTURA INTERNA
DO CONCRETO

TC030 – Materiais de Construção I


Material de aula: Grupo de docentes – Materiais de Construção
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Prof. Dr. Marcelo Medeiros
TEMA: Estrutura Interna

A ESTRUTURA DO CONCRETO
DCC
Departamento de
Construção Civil
• Estrutura Heterogênea

Concreto • Complexa
• Composição depende de Inúmeros Fatores

Micro Macro
Estrutura Estrutura

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

A ESTRUTURA DO CONCRETO
DCC
Departamento de
Construção Civil
Resistência

Densidade e Estrutura
interna Durabilidade
compacidade permeabilidade
..... Fatores
externos e
Deformações agentes
agressivos
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A ESTRUTURA DO CONCRETO
DCC
Departamento de
Construção Civil

• Agregados
Macro
Estrutura • Pasta
• Macro-poros

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A ESTRUTURA DO CONCRETO
DCC
Departamento de
Construção Civil

• Agregados
• Pasta
Micro
Estrutura • Água
• Micro-poros
• Zona de Transição

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TEMA: Estrutura Interna

A ESTRUTURA DO CONCRETO
DCC
Departamento de
Construção Civil

Macro-poros Micro-poros

> 50 nm < 50 nm

• Resistência • Retração p/ secagem


• Permeabilidade • Fluência

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A ESTRUTURA DO CONCRETO
DCC
Departamento de
Construção Civil

Zona de Transição = ± 1/20 mm

Zona de
Transição

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A ESTRUTURA DO CONCRETO
DCC
Departamento de
Construção Civil
Microestrutura
Estudo através de microscopia ótica e eletrônica

Microscópio Eletrônico de Varredura MEV

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A ESTRUTURA DO CONCRETO
DCC
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(Leica)
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A ESTRUTURA DO CONCRETO
DCC
Departamento de
Construção Civil

Aumentos de até 900.000 x


Imagens tridimensionais

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A ESTRUTURA DO CONCRETO
DCC
Departamento de
Construção Civil

Microscópio Eletrônico de Varredura MEV

EDS - Espetroscopia por Energia


Dispersiva por feixes de raios X
Permite identificar qualitativa e
quantitativamente a composição
de uma região da amostra

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TEMA: Estrutura Interna

MICRO-ESTRUTURA:
DCC
Departamento de
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
Construção Civil

 Auxiliar na previsão e otimização das propriedades


físicas e mecânicas do concreto;

 Prevenir manifestações patológicas nas estruturas;

 Ferramenta para análise de manifestações


patológicas;

 “Contribuir” para a durabilidade das estruturas;

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TEMA: Estrutura Interna

MICRO-ESTRUTURA:
DCC
Departamento de
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
Construção Civil

 Ferramenta de análise da durabilidade do concreto;

Permite entender o comportamento do concreto;

 Desenvolvimento de novos aditivos, adições e suas


conseqüências;

 Ensaio não-destrutivo eficiente.

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DCC FASE AGREGADO


Departamento de
Construção Civil

Características físicas:

- Ocupam 80 a 90 % do volume

- Determinam: E - módulo de elasticidade

Condutibilidade térmica

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DCC FASE AGREGADO


Departamento de
Construção Civil Efeitos da geometria dos grãos:
Porosidade: absorvem água - altera a/c e ZT
Pode faltar água na região de aderência do agregado
com a pasta
Agregados leves - argila
expandida, ...

Agregados naturais como


a areia e os seixos tem
superfície polida com
pouca porosidade.

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DCC FASE AGREGADO


Departamento de
Construção Civil Efeitos da geometria dos grãos:
Rugosidade: Aumenta SE e aderência c/ pasta,
Altera a fluidez

Areia e os seixo
são menos
rugosos.
Britas tem
superfície
mais rugosa

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DCC FASE AGREGADO


Departamento de
Construção Civil Efeitos da geometria dos grãos:
Forma dos grãos: Grãos lamelares reduzem a
fluidez

Alongados
± cúbico ou lamelares

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Créditos: Engº. Carlos Gustavo Marcondes


DCC
Departamento de
– Assessor Técnico Comercial Itambé
Construção Civil

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FASE AGREGADO
Agregados mais rugosos
Grãos lamelares tem maior SE

Maior Maior aderência


quantidade c/ pasta
de vazios
Reduz a fluidez
Maior consumo de
pasta de cimento Exige mais água
Maior custo

Maior consumo de
cimento p/ manter a/c
Aumenta retração
TC030 – Materiais de Construção I Aumenta calor ....
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FASES CONSTITUINTES DA PASTA


DCC
Departamento de
Construção Civil
Pasta = matriz contínua e porosa

Não é homogênea nem imutável!!!

• Idade da pasta ou grau de hidratação


• Quantidade de água ou a/c
• Proximidade com uma superfície
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FASES CONSTITUINTES DA PASTA


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Departamento de
Construção Civil

Fase 1 - Sólidos

3 fases Fase 2 – Vazios ou poros

Fase 3 - Água

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FASES CONSTITUINTES DA PASTA


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Departamento de
Construção Civil

1: C-S-H
2: Ca(OH)2 ou (C-H) C-H
3: Vazio Capilar
Vazio

C-S-H

(Moranville, 1992)
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FASE 1 - SÓLIDOS

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FASE 1 –SÓLIDOS
DCC
Departamento de
Construção Civil

• SÓLIDOS
– produtos da hidratação;
• C-S-H;
• Hidróxido de cálcio;
• Sulfoaluminatos;
• Etringita.
Observação: existem grãos anidros.

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FASE 1 –SÓLIDOS
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Construção Civil
3 principais produtos da hidratação
do cimento Portland

• C-S-H; • Etringita.

C-S-H de cálcio;
• Hidróxido C-H Etringita

C-S-H C-H Etringita

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FASE 1 –SÓLIDOS
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Construção Civil

Estruturas Fibrilares: C-S-H

Cristais de CS e CS hidratados


2C3S + 6H C3S2H3 + 3CH + 120 cal/g
2C2S + 4H C3S2H3 +CH + 62 cal/g

50 % a 60% do
volume da pasta

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FASE 1 –SÓLIDOS
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Estruturas Fibrilares: C-S-H

• São as estruturas C-S-H:

C=CaO, S=SiO2, H=HO

• Estruturas unidas através de ligações de


Van Der Waals

• Excelente resistência mecânica e química

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FASE 1 –SÓLIDOS
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Estruturas Fibrilares: C-S-H

Cristais de C-S-H crescendo


depois de duas semanas de
hidratação (a/c=0,8).
A morfologia dos cristais
depende das condições de cura.

www.cementlab.com

Cristais de silicato de cálcio


hidratado (C-S-H)
FONTE: ALIZADEH, 2011
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FASE 1 –SÓLIDOS
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Departamento de
Construção Civil
Estruturas Prismáticas: C-S-H
C-H C-H E

• Cristais de grande tamanho


• Formas hexagonais
• Formados p/ hidróxido de
cálcio - Ca(OH)

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FASE 1 –SÓLIDOS
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Departamento de
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Estruturas Prismáticas: C-S-H
C-H C-H E

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TEMA: Estrutura Interna

FASE 1 –SÓLIDOS
DCC
Departamento de
Construção Civil
Estruturas Prismáticas: C-S-H
C-H C-H E

• 20 a 25% do volume de sólidos

• pH elevado da pasta (pH  13)

• Cristais porosos, solúveis em água, muito reativos


quimicamente

• Baixa resistência mecânica.

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TEMA: Estrutura Interna

FASE 1 –SÓLIDOS
DCC
Departamento de
Construção Civil
Estruturas Prismáticas: C-S-H
C-H C-H E

C-S-H C-H C-S-H C-H

Micrografias (MEV) (Silva , F.J. da, IME)

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TEMA: Estrutura Interna

FASE 1 –SÓLIDOS
DCC
Departamento de
Construção Civil

Etringita: Produto da hidratação dos Aluminatos


Cristais grandes e volumosos
Formados por CA + gesso hidratados

C3A +3CSHx + 32H C3A . 3CSH32 Etringita

Instáveis, c/ tempo se decompõem, formando monossulfato

C3A + CSHx + 12H C3A . CS.H12 Monossulfato

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FASE 1 –SÓLIDOS
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Departamento de
Construção Civil Etringita: Produto da hidratação dos
Aluminatos
Reação do C3A em solução de gesso.

Concrete.cee.hiroshima-u.ac.ip/research e.html

CA + gesso hidratados


C3A +3CSHx + 32H C3A . 3CSH32
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TEMA: Estrutura Interna

FASE 1 –SÓLIDOS
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Departamento de
Construção Civil
• Formam-se nas primeiras horas de hidratação;
• Cristais em formato de agulhas;
• Agulhas se intertravam e prendem muita água.

_
C6AS3H32
Etringita, Aft

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FASE 1 –SÓLIDOS
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Departamento de
Construção Civil
Cristais em formato de agulhas

(Stark, J.; Bollmann, K., Bauhaus-University Weimar Germany,) (Griesser, A.;Swiss Federal Institute of Tecnology, 2002)

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FASE 1 –SÓLIDOS
DCC
Departamento de
Construção Civil

Etringita: Produto da hidratação dos Aluminatos

• Cristais muito porosos com baixa resistência mecânica

• São os primeiros cristais da pasta a se formar

• Podem causar falsa pega

• Representam 15 a 20 % do volume de sólidos

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TEMA: Estrutura Interna

FASE 1 –SÓLIDOS
DCC
Departamento de
Construção Civil Etringita:
Falsa pega • Cimento parcialmente hidratado
• Cimento carbonatado

C3A – baixa reatividade


Sulfato – alta disponibilidade

1,5 a 3,0%
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TEMA: Estrutura Interna

FASE 1 –SÓLIDOS
DCC
Departamento de
Construção Civil Etringita:
Monossulfato
C3A . CS.H12

C-S-H

Etringita
C3A . 3CSH32

(Mehta e Monteiro, 2008)


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TEMA: Estrutura Interna

FASE 1 –SÓLIDOS
DCC
Departamento de
Construção Civil Etringita: Produto da hidratação dos
Aluminatos

Hidróxido de cálcio
Ca(OH)2

Etringita
C3A . 3CSH32

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TEMA: Estrutura Interna

FASE 1 –SÓLIDOS
Monossulfato:

A etringita é instável e se
transforma em cristais de
monossulfato.
_
C4AS.H18
Monossulfato
Afm
Com a redução na concentração de sulfato, a etringita se decompõe,
em monossulfato, se o sulfato volta a estar disponível, forma-se
novamente a etringita.
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TEMA: Estrutura Interna

FASE 1 –SÓLIDOS
DCC
Departamento de
Construção Civil Monossulfato:

(Griesser, A.;Swiss Federal Institute of Tecnology, 2002)


A etringita é instável e se
transforma em cristais de
monossulfato.

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TEMA: Estrutura Interna

FASE 1 –SÓLIDOS
DCC
Departamento de
Construção Civil Grãos de clínquer não hidratados:

Grãos de clínquer
não hidratados

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TEMA: Estrutura Interna

DCC
Departamento de
Construção Civil

(Weiss, J.; 2005)


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TEMA: Estrutura Interna

FASE “PASTA MATRIZ” - CALOR DE HIDRATAÇÃO

(Domone, 1994)
Tempo de dormência depende da quantidade de gesso
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TEMA: Estrutura Interna

DCC
Departamento de
Construção Civil

FASE 2 – VAZIOS E
POROS

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TEMA: Estrutura Interna

FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de
Construção Civil
Vazios na pasta endurecida:
São de extrema importância
Maior quantidade de vazios e maiores
diâmetros médios:
 > porosidade
 > permeabilidade
 < resistências mecânica
 < resistência química
 > retração
 > fluência
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TEMA: Estrutura Interna

FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de
Construção Civil

Onde estão?
 Espaço interlamelar no C-S-H;

 Vazios capilares;

 Vazios de ar incorporado;

 Vazios de ar aprisionado;

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TEMA: Estrutura Interna

FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de
Construção Civil

Que tamanho?
Espaço interlamelar no C-S-H 1 a 4 nm

Vazios capilares 0,01 a 1 m

Ar incorporado 0,05 a 1 mm

Ar aprisionado 0,5 a 5 mm

1 nm  10-9 m
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TEMA: Estrutura Interna

FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de
Construção Civil

Intervalos dimensionais dos sólidos e poros na


pasta endurecida

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TEMA: Estrutura Interna

FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de
Construção Civil Espaço interlamelar das estruturas C-S-H:

Poros muito pequenos - pouco afetam a resistência


mecânica ou a permeabilidade.
Estruturas C-S-H formam lamelas muito próximas
5 a 25Å (1 Å= 10-10m)

Quando a água sai destes


espaços a retração é
significativa.

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TEMA: Estrutura Interna

FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de
Construção Civil

Vazios Capilares:

 Poros formados pela parte da água de amassamento


que não reage.
 20 a 25% peso de CP em água reage quimicamente
(“água estequeométrica”)

 Toda água além, sobra e fica dentro dos poros


capilares

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TEMA: Estrutura Interna

FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de
Construção Civil

Vazios Capilares:

Qual a faixa comum de relação a/c?

a/c comum: 0,40 a 0,65

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FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de
Construção Civil
Vazios Capilares:

Mas porque não usamos 0,20 a 0,22 que é a água


necessária para reação química com o cimento?

Fluidez

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FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de Vazios Capilares:
Construção Civil

Resultado disso:
Sobra 50 a 70% da
água utilizada

É isso que gera os poros capilares


nos concretos e argamassas
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FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de Vazios Capilares:
Construção Civil

100 cm3 + 200 cm3

(Mehta e Monteiro,
2008) Densidade do cimento?

3,18 g/cm3
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TEMA: Estrutura Interna

FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de Vazios Capilares:
Construção Civil

318 g de cim.

(Mehta e Monteiro,
2008)
± 200 g de H2O

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FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de Vazios Capilares:
Construção Civil

(Mehta e Monteiro,
2008)

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TEMA: Estrutura Interna

FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de Vazios Capilares:
Construção Civil

318 g de cim.

(Mehta e Monteiro,
2008)
Vt = 100 + 318x0,7 =
= 320 cm3

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FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de Vazios Capilares:
Construção Civil

318 g de cim.

(Mehta e Monteiro,
2008) Vvaz. Cap. = 320 – 200 =
120 cm3 = 37%

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TEMA: Estrutura Interna

FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de Vazios Capilares:
Construção Civil

(Mehta e Monteiro,
2008)

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de Vazios Capilares:
Construção Civil

(Mehta e Monteiro,
2008)

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de Vazios Capilares:
Construção Civil

(Mehta e Monteiro,
2008)

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TEMA: Estrutura Interna

FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de Vazios Capilares:
Construção Civil

Micrografia eletrônica (MEV)


mostrando um vazio capilar
com alguns cristais de
estruturas C-S-H crescendo
para o seu interior.

(Mehta e Monteiro, 2008)

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FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de Vazios Capilares:
Construção Civil

Poros provocados pela


água que “sobra” da
relação a/c.

(Hervé Neto, E.; 2008)


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TEMA: Estrutura Interna

FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de Vazios Capilares:
Construção Civil

Poros com diâmetros de 0,01 µm a 1,0 µm.


10 nm a 1000 nm
• Quanto > a/c, maior a quantidade de poros capilares e
maiores os seus diâmetros.
• Poros com Ø < 50nm não afetam a resistência mecânica mas
provocam forte retração com a saída da água.
• Poros com Ø > 50nm prejudicam a resistência mecânica mas
não causam muita retração com a saída da água.
1 Ångström [Å] = 1,0×10-7 mm
1 Ångström [Å] = 0,1 nm
1 µm = 1 000 nm
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TEMA: Estrutura Interna

FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de
Construção Civil Ar Aprisionado:

Pequenas bolhas de ar (± 5 mm) ficam aprisionadas


devido a mistura na betoneira

Representa (1 a 2 %) do volume total do concreto

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de
Construção Civil Ar incoporado:

• Bolhas de 50 a 200 m.


• Aumenta a fluidez;
• Aumenta abatimento sem água
- aditivos IAR (incorporadores de ar)
Incorporação de ar também é utilizada para resistência
ao fenômeno gelo-degelo.

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

FASE 2 – VAZIOS E POROS


DCC
Departamento de
Ar incoporado:
Construção Civil

Esféricos

(Mehta e Monteiro, 2006)

Micrografia MEV mostrando uma bolha de ar incorporado de 1 mm.


TC030 – Materiais de Construção I
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TEMA: Estrutura Interna

DCC
Departamento de
Construção Civil

FASE 3 – ÁGUA

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

DCC A ÁGUA NA PASTA ENDURECIDA:


Departamento de
Construção Civil

Na pasta recém endurecida existe muita água, tanto


livre (líquida) ou quimicamente combinada.

Estas “águas” são mais ou menos fáceis de sair do


concreto, a pasta que é inicialmente saturada sofre
uma perda contínua da água até o equilíbrio com a
umidade do meio ambiente.

Sob calor 100 % da água pode sair.

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

FASE 3 - ÁGUA
DCC
Departamento de
Construção Civil

• A água presente na pasta é classificada em


função da dificuldade com que pode ser
removida.

TC030 – Materiais de Construção I


Material de aula: Grupo de docentes – Materiais de Construção
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Prof. Dr. Marcelo Medeiros
TEMA: Estrutura Interna

FASE 3 - ÁGUA
DCC
Departamento de
Construção Civil

 Quimicamente combinada

 Interlamelar

 Adsorvida

 Capilar ou livre

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

FASE 3 - ÁGUA
DCC
Departamento de
Construção Civil

Água quimicamente combinada de cristalização

• Integra a estrutura física do C-S-H e CH

• Varia de 0,20 a 0,25 kg/kg cimento anidro (para


100 % de hidratação)

• 500ºC inicia a saída da água nos cristais Ca(OH)2

• 900ºC sai a água das estruturas C-S-H

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

FASE 3 - ÁGUA
DCC
Departamento de
Construção Civil

Água interlamelar ou água de gel

• “monomolecular”, fixada ao C-S-H por pontes de H


(presa entre as lâminas das estruturas C-S-H)

• apenas se movimenta p/ U.R. < 11% e temp. > 100 ºC;

• Pode causar fluência e forte retração

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

FASE 3 - ÁGUA
DCC
Departamento de
Construção Civil
Lamela de
C-S-H
Água interlamelar ou água de gel

x x x x x x
x
x
x x x x x x x x
x x x
x x
x x x
x x x x
x x
x x x
x

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

FASE 3 - ÁGUA
DCC
Departamento de
Construção Civil
Água adsorvida

• fixada ao C-S-H por pontes de H Lamela de


C-S-H
• apenas se movimenta p/ U.R. < 30%;
x x x x x x
• Sua saída é o principal x
x x x x x x x x
causador da retração por x
x x xx x x x x x x
x x
x x x x xx
secagem. x x x x x x x x x x
x
x x x x xx x xx x x x x x x x
x x x x x x x xx x x x x x x
6 camadas x x x
x x x x x x xx
x
de água x xx x x x xx
x
x x x x
x
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TEMA: Estrutura Interna

FASE 3 - ÁGUA
DCC
Departamento de
Construção Civil
Água capilar

• No interior dos vazios > 5 nm;

• (nos poros entre 5 nm e 50 nm) sob efeitos de


tensão capilar  retração hidráulica ou de
secagem

• (nos poros acima de 50 nm) – “água livre”, sua


saída não causa retração

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

FASE 3 - ÁGUA
DCC
Departamento de
Construção Civil

(Mehta e Monteiro, 2008)

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

FASE 3 - ÁGUA
DCC
Departamento de
Construção Civil

Só 20 a 22 % do peso do cimento em água reage


com os silicatos e aluminatos do cimento.

P/ a/c = 0,40 sobra ±50 % da água na forma líquida


P/ a/c = 0,60 sobra ±60 % da água na forma líquida

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

FASE 3 – ÁGUA
DCC
Departamento de
Construção Civil

(José Freitas Jr.)


TC030 – Materiais de Construção I
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TEMA: Estrutura Interna

A ÁGUA NA PASTA ENDURECIDA:


DCC
Departamento de
Construção Civil

Fissuras decorrentes da retração do


concreto no estado plástico.

www.concrete.org

TC030 – Materiais de Construção I


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Prof. Dr. Marcelo Medeiros
TEMA: Estrutura Interna

A ÁGUA NA PASTA ENDURECIDA:


DCC
Departamento de
Construção Civil

Fissuras decorrentes da retração do


concreto no estado endurecido.

www.concrete.org

TC030 – Materiais de Construção I


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Prof. Dr. Marcelo Medeiros
TEMA: Estrutura Interna

A ÁGUA NA PASTA ENDURECIDA:


DCC
Departamento de
Construção Civil
Fissuras decorrentes da retração do
concreto no estado endurecido.

http://propriedadesdoconcreto.blogspot.com.br/
TC030 – Materiais de Construção I
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TEMA: Estrutura Interna

FASE 3 – ÁGUA
DCC
Departamento de
Construção Civil

Quais as águas da
pasta hidrata?

TC030 – Materiais de Construção I


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85
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TEMA: Estrutura Interna

FASE 3 – ÁGUA
DCC
Departamento de
Construção Civil

TC030 – Materiais de Construção I


Material de aula: Grupo de docentes – Materiais de Construção
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TEMA: Estrutura Interna

DCC
Departamento de
Construção Civil

A ZONA DE TRANSIÇÃO:

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

A ZONA DE TRANSIÇÃO:
DCC
Departamento de
Construção Civil

A ZT é a interface entre o agregado e a pasta


Espessura de aproximadamente 1/20 mm

É o “elo” mais frágil do concreto

As rupturas em concretos comuns iniciam na


zona de transição

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

A ZONA DE TRANSIÇÃO:
DCC
Departamento de
Construção Civil
Baixa resistência mecânica da ZT:

Concentração de “etringita” - cristais grandes,


porosos c/ baixa resistência mecânica

Filme de água - aumenta a/c (exsudação interna)

Os cristais de hidróxido de cálcio se posicionam


paralelamente à superfície do agregado,
favorecendo a existência de planos de clivagem.
(Paulon, V.; 1991)

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

(Mehta e Monteiro, 1994)


A ZONA DE TRANSIÇÃO:
Zona de transição Pasta de Cimento

agregado

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

A ZONA DE TRANSIÇÃO:
DCC
Departamento de
Construção Civil

Zona de
Transição
ZT

(Mehta e Monteiro,2006)

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

A ZONA DE TRANSIÇÃO:
DCC
Exsudação interna
Departamento de
Construção Civil

Tendência da água de
amassamento vir à
superfície do concreto
recém lançado.

Densidade (1g/cm3) ser menor que a dos agregados


(≈2,4g/cm3) e a do cimento (≈ 3,1g/cm3).

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

A ZONA DE TRANSIÇÃO:
DCC
Exsudação interna
Departamento de
Construção Civil

Faz com que a relação a/c da superfície fique enorme,


reduzindo a resistência mecânica na região.

(Granato, Basf)

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

A ZONA DE TRANSIÇÃO:
DCC
Departamento de
Construção Civil

Exsudação interna

(Mehta e Monteiro,2008)

TC030 – Materiais de Construção I


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TEMA: Estrutura Interna

A ZONA DE TRANSIÇÃO:
DCC
Exsudação interna
Departamento de
Construção Civil

Silia Fume Association

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TEMA: Estrutura Interna

A ZONA DE TRANSIÇÃO:
DCC
Departamento de
Construção Civil
Exsudação interna

(José Freitas Jr.)

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TEMA: Estrutura Interna

DCC
Departamento de
Construção Civil

CONCRETO DE ALTO
DESEMPENHO - CAD
MICROESTRUTURA
FASE AGREGADO
Rocha c/ alta resistência
Lamelaridade prejudica
(Aïtcin, 2000)
FASE PASTA MATRIZ
ZT “perfeita”
Baixas relações A/A minimizam vazios
Sílica ativa, mais C-S-H e efeito microfiler
ZONA DE TRANSIÇÃO
Baixas relações A/A e a SA melhoram ZT
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TEMA: Estrutura Interna

Materiais de Construção
DCC
Departamento de
A ESTRUTURA DO CONCRETO
Construção Civil

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

• CONCRETO: Estrutura, Propriedades e Materiais, P. Kumar Metha e


Paulo J. M. Monteiro, São Paulo: Pini, 1994.

• CONCRETE, Microstucture, Properties and Materials, , P. Kumar


Metha e Paulo J. M. Monteiro, McGraw-Hill, 2006

• Aulas Prof. José Marques Filho

• A microestrutura do concreto convencional – Concreto Ensino,


Pesquisa e Realizações – IBRACON, Capítulo 19, Vladimir A. Paulon.

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TEMA: Estrutura Interna

Materiais de Construção
DCC
Departamento de
A ESTRUTURA DO CONCRETO
Construção Civil

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

• Considerações sobre a microestrutura do concreto, Luis Fernando


Kaefer

• ALIZADEH, R. Cement and Art. Ottawa: INSTITUTE FOR


RESEARCH IN CONSTRUCTION. Disponível em:
<http://www.cementlab.com/cement-art.htm>. Acesso
em:26/05/2011.

TC030 – Materiais de Construção I


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