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A LIBERALIDADE NA CONTRIBUIÇÃO
2 Coríntios 9
É comum ouvir crentes dizerem: "O pastor só fala em dinheiro", ou: "Já vem o pastor
novamente pedir dinheiro". São frases assim que revelam a indisposição que muitos
têm em participar do sustento financeiro da Igreja ou outra obra cristã.
Não resta dúvida de que há muitos líderes que solicitam ajuda financeira para seus
projetos e que, na verdade, não fazem uma correta aplicação do que arrecadam e
estão mais preocupados consigo mesmos do que com a causa do Evangelho.
No entanto, não são essas pessoas que irão nos desviar do propósito de "honrar a
Deus com os nossos bens e com as primícias de toda a nossa renda"(Pv 3.9).
Devemos, antes, olhar para aqueles que estão lidando corretamente com as finanças
que lhes são confiadas para atender às várias necessidades do trabalho cristão.
O que se pretende com o presente estudo é desafiar e conscientizar cada um que faz
parte do corpo de Cristo, quanto ao privilégio e necessidade da liberalidade na
contribuição para o sustento das causas do Evangelho, pois aquele que converte o
coração, converterá também o bolso.
Análise do texto
Com o objetivo de regulamentar o recolhimento das ofertas das Igrejas na Acaia
(Grécia atual), o apóstolo Paulo envia uma delegação de irmãos a Corinto para
supervisionar e preparar aquela Igreja quanto à coleta que seria destinada aos cristãos
pobres de Jerusalém (vv. 1-5).
Ao declarar que estava enviando uma delegação àquela Igreja, Paulo afirma também
que havia feito elogios quanto ao zelo e disposição daqueles cristãos, junto aos
crentes da Macedônia (v.2).
Ele lança mão de uma linguagem conhecida no meio agrícola: "Aquele que semeia
pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura, com abundância também
ceifará" (y.6). No versículo 10 ele utiliza a mesma linguagem. Em sua argumentação,
Paulo mostra que, tanto os que são ajudados financeiramente quanto os ajudadores,
recebem bênçãos especiais de Deus. Por isso, a contribuição financeira deve ser
realizada com liberalidade, "pois Deus ama a quem dá com alegria "(v.7).
É por esta razão que Paulo fala abertamente sobre esse assunto, revelando que as
necessidades devem ser expostas, com toda liberdade, no meio do povo de Deus. A
partir das reais necessidades é que o cristão deve abrir o seu coração e o seu bolso,
demonstrando liberalidade e prazer na contribuição. Não se pode fechar os olhos para
as necessidades do próximo.
Dando uma abrangência maior ao assunto, pode-se dizer das muitas necessidades
que o Reino de Deus e a Igreja do Senhor Jesus possuem. Por essa razão, todos os
membros devem ser liberais em contribuir.
Paulo afirma que, quando fosse a Corinto buscar as ofertas, em companhia de outros
irmãos, não queria encontrar aqueles crentes despreparados, pois seria motivo de
vergonha (v.4).
O que se observa no texto é que Deus não privará de bênçãos aquele que tem um
coração generoso. Pode ser que, temporariamente, haja privação de alguma coisa, no
entanto, de alguma forma, Deus há de enviar recompensas (SI 37.23-25).
Em Mateus 5.16, Ele declara: "Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens,
para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus".