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1. OBJETIVO:
2. CONDIÇÕES GERAIS:
2.1 Quando houver divergência entre a Folha de Dados e esta Especificação, prevalecem as
informações contidas na Folha.
2.2 O fornecedor deve preencher os itens em branco na Folha de Dados, a qual deverá ser
devolvida à Ultrafertil devidamente autenticada. O fornecedor é responsável pela Folha de
Dados.
2.3 O cumprimento, por parte do fornecedor, das disposições desta Especificação, não o
exime da total responsabilidade pelo fornecimento de equipamentos e acessórios que
devem ser corretamente projetados, mecanicamente adequados e seguindo as condições
de operação especificadas.
2.4 O fornecedor pode oferecer como alternativa o seu projeto padrão, com a condição de que
o mesmo atenda às condições de operação especificadas; neste caso, o fornecedor deve
declarar explicitamente tal fato na Folha de Dados.
2.5 Todo o equipamento fornecido conforme esta Especificação, deve ser adequado para
operação em recinto fechado ou ao ar livre, totalmente desprotegido, sujeito a elementos
no local de trabalho indicados na Folha de Dados da bomba.
2.6 No caso de compra de peças sobressalentes, estas devem ser encomendadas com a
bomba e devem ser enviadas juntamente com ela.
Quando o acionador for fornecido pela Ultrafertil, ele deve ser entregue ao fabricante da
bomba, que será o responsável pelo acoplamento, alinhamento e montagem do conjunto.
3. DEFINIÇÕES:
A pressão de trabalho máxima admissível deve ser igual o maior que a soma da máxima
pressão de sucção com o máximo diferencial de pressão que a bomba pode desenvolver,
quando operando com o fluido especificado e com o rotor de diâmetro máximo admissível.
4. PROJETO BÁSICO:
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ULTRAFERTIL Nº UF-4-001 REV. 0
USUÁRIO : ULTRAFERTIL FOLHA 3 DE 22
BOMBAS CENTRÍFUGAS
4.2 Para bombas de eixo horizontal, o NPSH requerido deve ser medido a partir da linha de
centro da bomba. Fatores de correção para hidrocarbonetos não devem ser usados.
Para bombas de eixo vertical, o NPSH requerido deve ser medido a partir da linha de
centro do bocal de sucção, observando-se que estamos nos referindo às conexões do
comprador e não ao primeiro estágio de sucção.
Para bombas verticais tipo submersas, o NPSH requerido deve ser medido a partir do
primeiro estágio de sucção.
4.3 A não ser que existam disposições em contrário na Folha de Dados, os flanges devem ser
conforme norma ANSI; além disso, elementos roscados, tais como estojos, parafusos,
porcas, bujões, etc, devem ser conforme norma americana.
4.4 Bombas com acionadores de velocidade constantes devem ser capazes de dar um
incremento de 3 m ou de no mínimo 10%, sempre o que for maior, na altura manométrica
total (head), nas condições de trabalho especificadas, através da instalação de um novo
impelidor.
4.5 Quando o especificado na Folha de Dados ou quando requerido pelo fabricante, a fim de
evitar aumento excessivo de temperatura ou deflexões no eixo, deve ser instalado na
tubulação do comprador, por parte do fabricante, um fluxo mínimo da bomba, corretamente
dimensionado.
4.6 Para bombas submersas (wet pit sump pumps) o fabricante deve estabelecer na Folha de
Dados e nos desenhos, a mínima submersão requerida e a distância mínima do fundo do
reservatório.
4.7 A altura manométrica total deve decrescer continuamente com o aumento da vazão, desde
o ponto de vazão nula até o ponto de máxima vazão da bomba.
4.8 A vazão de projeto não deve exceder o ponto de rendimento máximo, para o diâmetro do
impelidor fornecido.
5. ACIONADORES:
5.1 Os motores elétricos devem ter uma plaqueta indicando a potência para o ponto de projeto,
com o diâmetro do impelidor considerado.
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5.2 Se o ponto de trabalho requer uma potência menor do que 5 HP, o motor elétrico que vai
acionar a bomba deve ter um valor de potência nominal imediatamente superior àquele
requerido pelo final da curva da bomba. Porém, se o final da curva da bomba estiver acima
de 5 HP, o item 5.3 deve prevalecer.
5.3 Se o ponto de trabalho requer uma potência de 5 HP até 49 HP (inclusive), o motor elétrico
que vai acionar a bomba deve ter uma potência dimensionada para o final da curva da
bomba.
5.4 Se o ponto de trabalho requer uma potência de 50 a 100 HP (inclusive), o motor que vai
acionar a bomba deve ter uma potência 15% maior do que a do ponto de trabalho ou a
potência requerida para o final da curva da bomba, comparando-se os dois valores e
escolhendo-se o menor.
5.5 Se o ponto de trabalho requer uma potência acima de 100 HP, o motor que vai acionar a
bomba deve ter uma potência 10% maior do que a do ponto de trabalho.
5.7 Motores de indução devem ser fornecidos de acordo com a especificação UF-2-001.
5.8 Motores e turbinas para acionamento das bombas verticais devem ser projetados para
suportarem esforços axiais para cima e para baixo em quaisquer condições.
5.9 A potência das turbinas deve ser pelo menos 10% maior do que a potência consumida pela
bomba no ponto de trabalho.
5.10 Quando requerido, os redutores para aumentar ou diminuir a velocidade devem estar de
acordo com a última edição da norma AGMA, e devem ter o fator de serviço AGMA
mínimo de 1,5, baseados na potência do motor em serviço contínuo.
6. PROJETO MECÂNICO
6.1.4 Bombas com impelidores de dupla sucção ou bombas com 2 ou mais estágios devem
ter rotores biapoiados (construção do tipo “entre mancais”). Não é aceitável a
construção tipo “impelidor de balanço” para estes tipos de bombas.
6.1.7 Bombas do tipo em linha devem ser fornecidas com acoplamentos espaçadores,
exceto para bombas tipo Sundyne.
6.2 Carcaças:
6.2.1 A espessura da carcaça da bomba deve ser adequada para a máxima pressão de
descarga na temperatura de bombeamento, e pressão de teste hidrostático na
temperatura ambiente, com uma sobrespessura para corrosão de pelo menos 3 mm
(1/8”). Quando não for indicada na Folha de Dados, a sobrespessura para corrosão
deverá ser de 3 mm (1/8”).
As tensões admissíveis usadas para o projeto da carcaça não devem ser maiores
que os valores mencionados na Seção VIII do Código ASME - Vasos de pressão não
sujeitos a chama.
6.2.3 Bombas com impelidor em balanço devem ter sua carcaça bipartida radialmente.
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Bombas com impelidor entre mancais (bi-apoiado) podem ter sua carcaça bipartida
paralelamente ao eixo, exceto pelas limitações do parágrafo 6.2.4.
6.2.4 Bombas com carcaça bipartida horizontalmente não devem ser fornecidas se
qualquer das seguintes condições são especificadas:
6.2.5 Bombas operando acima de 112 ºC (235 ºF) devem ser suportadas na linha de
centro. Para bombas operando até 112 ºC (235 ºF) a Folha de Dados vai indicar a
exigência para o tipo de apoio a ser utilizado (suportada na linha de centro, montada
sobre pernas, montada sobre suportes, etc).
6.2.6 As bombas devem ser fornecidas com dispositivos adequados, tais como: olhal,
“orelhas”, suportes, etc, a fim de facilitar a desmontagem, quando o peso do
equipamento for superior a 30 Kg (60 lb).
6.3.1 Conexões de sucção e de descarga devem seguir norma ANSI para flanges.
6.3.3 As faces de junção dos flanges devem ser providas de ranhuras padrão nos
seguintes casos:
a) em todos os flanges de face plana e face em ressalto com classe de pressão maior
do que 300#
b) em todos os flanges de face plana e face com ressalto com classe de pressão de
150# e 300# operando em temperaturas superiores a 232 ºC (450 ºF).
b) Conexões de respiro não devem ser furadas a não ser que sejam requeridas para
escorvamento da bomba, ou especificado ma Folha de Dados.
c) Conexões de medição não devem ser furadas, exceto onde usadas com fonte para
descarga do selo mecânico.
6.3.6 Os bujões devem ser de aço para bombas com carcaças em FoFo ou aço, e de
mesmo material da carcaça para bombas com carcaça em aço inoxidável.
6.3.7 O fabricante deve fornecer e instalar estojos para todas as conexões aparafusadas.
6.4.1 Os impelidores devem ser feitos de uma peça única e presos firmemente ao eixo da
bomba, retido contra quaisquer movimentos relativos ao eixo.
O travamento deve ser suficiente para prevenir afrouxamento sob todas as condições
possíveis de trabalho.
6.5.1 Os eixos devem ser dimensionados para transmitir a máxima potência requerida, com
o máximo diâmetro do impelidor, para o fluido especificado. O diâmetro do eixo
também deve ser adequado para permitir operações sem deflexões excessivas em
qualquer ponto da curva de performance, com o máximo diâmetro do impelidor.
6.5.2 Eixos para bombas horizontais devem ser providos de defletores não centelhantes no
mancal adjacente a caixa de gaxetas.
6.5.3 Bombas com impelidores montados entre dois mancais devem ter eixos chanfrados.
Os chanfros devem ser padrão NEMA SM 20. Acoplamentos espaçadores também
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devem ser fornecidos para este tipo de construção (entre dois mancais), a fim de
permitir reposição de selos sem interferi com a bomba ou acionador.
6.5.4 Os eixos devem ser providos de luvas, as quais devem ter resistência ao desgaste,
corrosão e erosão nas condições de serviço. As luvas deverão ser usinadas e polidas
em toda a extensão da caixa de gaxetas, solidárias ao eixo e seladas em uma das
extremidades para evitar vazamentos. O eixo e a luva devem ser usinados e
montados de forma a terem rotações concêntricas.
6.5.5 Em bombas providas de gaxetas deve existir um anel de vedação entre a luva e a
tampa da caixa de gaxetas.
6.5.6 Quando o tamanho da bomba torna impraticável o uso de luva no eixo, este deve ser
constituído de material resistente ao desgaste e corrosão para bombas com gaxetas,
e de material resistente à corrosão para bombas com selo mecânico. Em qualquer
dos casos, deve ser feita uma comunicação à Ultrafertil, para análise e aprovação.
6.5.7 Nas bombas verticais, buchas removíveis das carcaças ou anéis das carcaças devem
ser fornecidas em todos os estágios e mancais fixos.
6.6.1 Devem, ser fornecidos dois mancais: um montado livre, para suportar apenas
esforços radiais, e o outro montado fixo para suportar ambos os esforços radial e
axial.
6.6.2 Os mancais devem ser selecionados para uma vida útil de no mínimo 2 anos de
serviço contínuo sob esforços máximos previstos, com a vida determinada pelo
método do fabricante do mancal.
6.6.4 A caixa de mancais deve estar efetivamente selada contra a entrada de água ou
poeira.
6.6.5 A caixa de mancais deve ser provida de um bujão de dreno de aço no fundo e de
uma conexão de respiro na parte superior.
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6.6.6 Mancais lubrificados a óleo devem ser equipados com sistemas que mantenham o
nível de óleo constante, do tipo garrafa invertida. O nível de óleo recomendado
deverá ser clara e indelevelmente marcado no lado de fora da caixa de mancais.
6.6.7 Para sistemas de lubrificação utilizando graxa, a caixa de mancais deverá ser
construída de modo a permitir que toda a graxa necessária à lubrificação dos
mancais passe através dos mesmos. A lubrificação com graxa é aceitável até 77 ºC
(170 ºF).
6.6.8 Bombas verticais em que o empuxo é suportado pelos mancais do motor elétrico,
deverão ter esses valores informados pelo fabricante da bomba.
6.6.9 A caixa dos mancais deverá ser, preferivelmente, projetada de modo que os mancais
possam ser substituídos sem que seja necessária a retirada da bomba ou motor do
local de instalação.
6.7.1 A pressão na caixa de gaxetas deve ser a mínima requerida para operação
satisfatória. As bombas devem ser projetadas para fornecer pressão positiva na caixa
de gaxetas.
6.7.2 As caixas de gaxetas devem ter espaço para 5 anéis de selagem e mais a caixa do
selo. O tamanho mínimo da gaxeta permitido é de 645,1 mm2 (¼ sq-in).
6.7.3 A Folha de Dados da bomba vai especificar se será necessário prover a caixa do selo
de meios de limpeza ou de refrigeração. Conexões de admissão e de descarga
devem ser fornecidas para a caixa do selo e plugueadas se não forem utilizadas.
6.7.6 As sobrepostas para todos os serviços devem ser do tipo bipartida, não centelhantes
ou fornecida com buchas não centelhantes.
6.7.7 A sobreposta deve ser projetada de modo que os parafusos não soltem caso a
gaxeta afrouxe; prisioneiros instalados na carcaça são os preferidos.
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6.7.8 A caixa de gaxetas deve ser provida de anel de lanterna fabricado em duas metades,
no qual deverá existir uma conexão rosqueada com bujão.
6.7.10 Deve ser previsto um espaço para manutenção da gaxeta tal que permita a
substituição da mesma apenas com a retirada da sobreposta e do anel de lanterna.
6.8.1 Selos mecânicos devem ser usados quando as condições de serviço permitirem.
Todos os selos devem ser John Crane. Em geral, os selos devem ser dos tipos 8B
ou 9B, QP 1D1.
Selo do tipo 8B não deve ser usado quando o líquido bombeado for prejudicial à
borracha ou quando a temperatura de operação exceder 121 ºC (250 ºF).
As dimensões dos selos devem ser limitadas para incremento de 3,175 mm (1/8”).
Selo tipo “T” não deve ser usado, a menos que requerido, em concordância com
normas AVS.
6.8.3 Bombas com condições de vácuo na sucção devem ser projetadas de maneira que a
pressão na face do selo esteja acima da pressão atmosférica para prevenir
passagem de ar para dentro da bomba. O projeto do selo deve ser adequado para
assegurar a vedação contra a pressão atmosférica quando a bomba não estiver
operando.
6.8.4 Devem ser tomadas providências para manter o líquido nas faces do selo. Para a
introdução do líquido bombeado nas proximidades das faces do selo, o fabricante
pode escolher entre o by-pass no interior da bomba ou uma linha de recirculação.
6.9 Acoplamentos
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6.9.1 O fabricante da bomba deve fornecer todos os acoplamentos flexíveis de aço para
bombas horizontais. Para os casos das bombas verticais, acionadas por motores de
eixo sólido com mancal de escora, o fabricante da bomba deve fornecer todos os
acoplamentos ajustáveis do tipo rígido.
6.9.2 Cada metade do acoplamento deverá ser claramente identificada como componente
do mesmo par.
6.9.3 Acoplamentos tipo “espaçador” não lubrificado “TOMAS” com disco \s em aço inox
devem ser fornecidos quando se deseja remover os elementos rotativos ou
rolamentos e componentes de selagem sem remoção do acionador, e para bombas
com impelidor montado entre mancais. Um acoplamento DBZ C deve ser usado e as
dimensões devem ser especificadas na proposta.
6.9.5 Bombas acionadas por motores com mancais de bucha devem ser providas com
acoplamentos flutuantes limitados na extremidade, quando o projeto do motor assim
o exigir; neste caso, o fabricante da bomba deve informar o valor do impulso
resultante.
6.9.6 Deve ser fornecida e montada pelo fabricante da bomba uma proteção pessoal
adequada. Os protetores removíveis devem ser fortes e rígidos a fim de evitar um
contato entre pessoas e eixos ou acoplamentos.
6.9.7 Em nenhum caso o furo do acoplamento deverá ser aumentado além do diâmetro
máximo permitido pelo fabricante do acoplamento.
6.10 Bases
6.10.2 Bases do tipo drenadas nas bordas devem ser providenciadas quando requeridas
na Folha de Dados da bomba.
6.10.3 Quando o fabricante da bomba não montar o acionador, a base deve ser usinada
mas não deve ser feita a furação para o acionador.
6.10.4 A base deve ter aberturas de fácil acesso para a injeção de argamassa ou
concreto. Estas aberturas devem ser em número suficiente e de maneira a não
precisar remover a bomba, acionador ou outro acessório montado na base. As
aberturas devem ser construídas de forma a não permitir o acúmulo do líquido
bombeado ou do óleo lubrificante sobre a base de concreto.
6.10.5 Bombas verticais devem ser providas de uma placa fixada na fundação, exceto
para bombas do tipo em linha.
6.10.6 Para bombas tipo esgoto verticais, onde a tubulação de descarga se estende
através da base de fixação, a junção deve ser adequadamente selada para
prevenir escape de vapor para cima ou vazamento de líquido para dentro do
reservatório. As conexões de descarga devem terminar por flanges norma ANSI.
6.12 Diversos
6.12.1 As bombas devem ser fornecidas com todas as ferramentas especiais necessárias
para a desmontagem e instalação de cada unidade.
6.12.2 Cada equipamento deve possuir uma placa de identificação em aço inoxidável 18-8
ou monel, em um ponto facilmente acessível, contendo os seguintes dados,
gravados de forma indelével:
- nº do item do comprador
- nº de série
- vazão
- altura manométrica total
- rotação
- nº de identificação do fabricante do mancal.
Uma seta deve ser colocada num ponto de fácil observação na bomba, para indicar
o sentido correto de rotação.
6.12.3 Qualquer requisito especial de pintura deve ser indicado na Folha de Dados ou folha
de requisição da bomba.
7. MATERIAIS:
7.1 Os materiais das diversas partes das bombas devem ser codificados na Folha de Dados
através do uso de letras. A primeira letra indica o material usado na construção da carcaça
da bomba, a segunda o material usado em cada parte interna.
I - Ferro fundido
B - Bronze
S - Aço carbono
C - Aço 11 - 13% Cr
A - Aço liga série 300 ou 400
h - Temperado
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7.2 Somente devem ser usados os materiais da melhor qualidade. As carcaças devem ser
isentas de defeitos, livres de cavidades de contração, vazios de fundição, depósito de
bolhas e outros defeitos similares de fundição. As superfícies das peças fundidas devem
ser limpas pelo fabricante.
7.4 Ferro fundido é aceitável somente para serviços grais com água. Para todos os outros
serviços devem ser utilizados ferro dúctil, aço e ligas conforme ASTM.
8. INSPEÇÃO E TESTES
8.1 A extensão dos testes de oficina deve ser especificada na Folha de Dados da bomba. A
menos que a especificação indique o contrário, devem ser feitos testes hidrostáticos e de
desempenho conforme definição a seguir. A aceitação de testes de fábrica não deve
constituir dispensa dos testes de campo, nas condições de operação especificadas.
8.2 A menos que especificado de outra maneira, os testes executados nas instalações do
fabricante devem ser supervisionados por um inspetor credenciado pela Ultrafertil.
8.3 O fabricante deverá, a qualquer tempo, facilitar o acesso do inspetor da Ultrafertil às suas
instalações.
8.4 O fabricante deve providenciar instrumentos calibrados para a execução das inspeções e
testes.
8.6 Carcaças com falhas de fundição podem ser reparadas somente com autorização da
inspeção, mediante apresentação prévia do processo de soldagem, qualificação dos
soldadores e processo de recuperação.
8.7.1 O teste hidrostático da carcaça deve ser realizado com água à temperatura ambiente
(acima de 16 ºC), com pressão igual ou maior a 1,5 vezes a pressão máxima de
trabalho admissível, durante no mínimo 30 minutos contínuos.
8.7.2 Durante o teste hidrostático de carcaça, o selo mecânico não deve ser usado.
8.8.1 O fabricante deve operar a bomba dentro de um intervalo de vazões tal que lhe
permita, à velocidade constante, obter dados que possibilitem o levantamento da
curva característica e de rendimento.
8.8.2 O acionador do comprador não deve ser usado se houver alguma possibilidade de
séria sobrecarga.
8.9.1 O teste de NPSH deve ser feito com água. A seguinte fórmula deve ser usada para
determinar o vácuo a ser mantido na sucção da bomba para o teste de supressão:
PS = Pb - Pv - 74,3 (H - h) Sg
PS vácuo na sucção em mm Hg
Pb altura manométrica em mm Hg
Pv pressão absoluta do vapor de água à temperatura de água do teste, em mm
de Hg
H NPSH especificado em metros de água
h altura cinética em metros de água
Sg densidade da água na temperatura de teste.
8.11.1 Além dos itens já citados, a inspeção deve verificar os seguintes itens, quando
aplicáveis:
8.12 Certificados
9.1 Todos os itens devem ser convenientemente embalados e protegidos contra eventuais
danos durante o transporte. Cada caixote, engradado, etc, deverá ser identificado com o
nome do comprador, endereço completo, número da Autorização de Fornecimento, e
conter internamente uma relação de todo o conteúdo.
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9.2 As superfícies não pintadas, sujeitas à corrosão, devem ser recobertas com substância
inibidora de ferrugem e de fácil remoção.
9.3 Os flanges devem ser protegidos com placas de madeira, e os bocais rosqueados com
bujões de aço carbono.
9.4 A carcaça, camisa e serpentina devem ser cuidadosamente drenadas de água de teste, e
as juntas usadas nos mesmos devem ser retiradas.
10.1 O fornecedor deve enviar à Ultrafertil desenhos para comentários que contenham no
mínimo as seguintes informações:
- dimensões principais
- dimensões e locação de todas as conexões para o equipamento, base e
acionador
- sentido de rotação da bomba (visto do lado do acoplamento)
- peso do conjunto
- dados relativos ao acionador, tais como: nº da carcaça, potência, rotação, etc
- pesos máximos de peças sujeitas a manutenção e as facilidades requeridas para
sua reposição
- fabricante do acoplamento, tipo e número de código
- fabricante do selo mecânico, tipo e número de código, quando aplicável
- dimensões recomendadas de chumbadores.
- dimensões gerais
- engaxetamento, número de anéis de gaxetas e seu arranjo
- conexões para tubulações auxiliares
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11.1 Uma cópia de cada folha individual de dados da bomba, corretamente preenchida para
descrever o desempenho e outras características de projeto oferecidas pelo fabricante.
11.4 Um boletim descritivo de cada tipo de bomba, com desenho da seção transversal.
11.6 Uma carta-proposta listando os preços individuais para cada bomba. Os itens abaixo
devem ser incluídos no preço da bomba:
11.7 O proponente deve orçar, quando requerido na Folha de Dados, um preço extra pela
bomba quando:
11.8 Valores das forças e momentos máximos admissíveis nos bocais da bomba.
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Deve ser fornecida uma folha mostrando a intercambialidade com outras bombas
cotadas e/ou com outros pedidos de compra.
Qualquer acessório não listado acima, mas que poderia ser recomendado pelo vendedor
como sobressalente, deve ser incluído.
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USUÁRIO : ULTRAFERTIL FOLHA 21 DE 22
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hom*//17.02.2000
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USUÁRIO : ULTRAFERTIL FOLHA 22 DE 22
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