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Em primeiro lugar, não podemos desvalorizar a qualidade existente no

ensino da música nas Bandas Filarmónicas Portuguesas. Falando por experiência


própria o ensino nas bandas filarmónicas muitas vezes é desacreditado por
diversos fatores. Enquanto num conservatório ou numa academia os alunos
prestam provas todos os períodos onde são avaliados qualitativa e
quantitativamente, numa banda filarmónica essa avaliação não existe de todo, ou
se existe não é tão rigoroso, ou seja, o nível de exigência não é tão elevado; outro
dos grandes fatores refere-se aos professores. Enquanto num conservatório são
profissionais qualificados a lecionar, nas bandas por vezes são elementos da
mesma que lecionam e não são qualificados.

Contudo, apesar de uma série de fatores contra, não podemos desvalorizar


o ensino da musica nas bandas. Falo por experiência própria e os meus colegas
concordam comigo. Os professores podem não ser qualificados, o nível de
exigência pode ser muito menor, mas a metodologia utilizada para o ensino nas
bandas é muito mais rápida e eficaz, nos primeiros anos de ensinamento claro.

“Outro fator”: Muitos dos músicos portugueses espalhados por o mundo e


o país fora, (isto em relação aos sopros claro), deram os seus primeiros passos na
música nas bandas filarmónicas. Por isso mesmo não as podemos desvalorizar
pois são parte importante na formação de um individuo.

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