UNIDADE III: AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS (AIA)
• Conceitos para elaboração de metodologia;
• Principais métodos; • Principais técnicas utilizadas; • Atributos e critérios para avaliação de impactos ambientais. Planejamento de execução do diagnóstico ambiental
• Stamm (2003) define o diagnóstico ambiental como
um relatório sobre a instalação de um empreendimento, que deve ser composto pela completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, da forma como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área antes da implantação do empreendimento, considerando: o meio físico, o meio biológico e os ecossistemas naturais, e o meio socioeconômico.
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Planejamento de execução do diagnóstico ambiental
• A Resolução CONAMA nº 001/86 define o diagnóstico
ambiental da seguinte maneira: “[ ] uma completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto” (CONAMA, 1986, p. 3).
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Determinação das áreas de influência
“O EIA deverá definir os limites da área geográfica a
ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do projeto, considerando em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza” (CONAMA 1986, art. 5º, § 3).
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Determinação das áreas de influência
• Deverão ser determinadas as
Área de Influência Indireta (AII), Área de Influência Direta (AID) e, normalmente, também teremos a Área Diretamente Afetada (ADA), cada uma dessas áreas são interligadas.
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Determinação das áreas de influência
• A Área de Influência Indireta (AII) é delimitada por
critérios socioeconômicos, pois esses, normalmente, englobam uma área maior que os critérios ecológicos. Critérios que se referem à saúde e à segurança da população, às condições estéticas e sanitárias do meio ambiente, às repercussões na estrutura produtiva e na geração de emprego e renda, dentre outros (IBAMA, 1995).
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Determinação das áreas de influência
• A Área de Influência Direta (AID), geralmente, é
determinada por critérios ecológicos. Deverá se levar em consideração, para sua delimitação, os fatores naturais que poderão ser os mais afetados, como: águas superficiais, águas subterrâneas, solo/subsolo, atmosfera, entre outros (IBAMA, 1995).
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Determinação das áreas de influência
• A Área Diretamente Afetada (ADA), normalmente, é a
área de ocupação do empreendimento propriamente dita e seu entorno imediato. Em alguns empreendimentos, essa área pode ser bem ampla, por exemplo, nos casos de usinas hidrelétricas, onde uma grande área de inundação vai acabar por delimitar a maior parte da ADA.
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Diagnóstico do meio físico
• O diagnóstico do meio físico é de muita relevância,
pois é o meio físico que dá suporte para as transformações que poderão ocorrer ou já ocorreram no meio biológico; • De acordo com Braga et al. (2002), os estudos de meio físico comumente necessários em EIA/RIMA são: Clima e condições meteorológicas da AID; Qualidade do ar na AID.
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Diagnóstico do meio físico
Níveis de ruído na AID;
Formação geomorfológica da AID e ADA; Solos da AID e ADA; Recursos hídricos, sendo abordados hidrologia superficial, hidrogeologia, oceanografia física, qualidade da águas e usos da água.
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Diagnóstico do meio biológico
• É o diagnóstico de maior amplitude, pois examina
diferentes aspectos da vida existente nos vários ecossistemas das áreas de influência; • São comumente executados estudos sobre a flora, principalmente arbórea; mastofauna; avifauna; herpetofauna e ictiofauna, estudos de insetos e micro-organismos são pouco comuns.
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Diagnóstico do meio biológico
• De acordo com Braga et al. (2002), os fatores
geralmente classificados para estudos do meio biológico são: Os ecossistemas terrestres existentes na AID e ADA; Os ecossistemas aquáticos existentes na AID e ADA; Os ecossistemas de transição (ecótonos) na AID e ADA.
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Diagnóstico do meio socioeconômico
• É esse diagnóstico que viabiliza o entendimento das
questões humanas nas áreas de influência. O foco dos estudos desse diagnóstico são os homens e suas ocupações dentro da área de influência. Exemplos de perguntas que este diagnóstico tenta responder: Qual o nível de qualidade de vida das pessoas nas áreas de influência? Qual a necessidade de empregos? Como a população entende o empreendimento? Quem e quantos vivem nas Áreas Diretamente Afetadas? Quem poderá ser desabrigado? Entre outras.
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Diagnóstico do meio socioeconômico
• De acordo com Braga et al. (2002), os fatores
geralmente estudados neste meio são: Dinâmica populacional na AII, AID e ADA; Uso e ocupação do solo na AID e ADA; O nível de qualidade de vida na AII, AID e ADA; Estrutura produtiva e de serviços; Organização social nas áreas de influência.
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Quantificação e qualificação dos impactos
• Anteriormente, estudamos sobre os impactos
ambientais, bem como sobre o processo de Avaliação de Impactos Ambientais, também conhecido como AIA, e como este está inserido na questão legal brasileira no âmbito do licenciamento ambiental. No entanto, você deve estar se perguntando: Como é que se qualifica e quantifica os impactos provenientes de um determinado empreendimento ou atividade?
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Diferença entre método e técnica
• Método: determinação de uma sequência de etapas
para se atingir um objetivo. Tem maior amplitude que a técnica. • Técnica: são procedimentos ou recursos específicos utilizados nas etapas de um método; acabam por operacionalizar o método.
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Como elaborar uma metodologia
• Para adotar um determinado método de avaliação, é
bom que se tenha consciência de que seus resultados têm valor muito subjetivo em razão das alternâncias que podem ocorrer no meio ambiente, mesmo antes da implantação do empreendimento, como condições meteorológicas, fatores sociais e econômicos, instrumentação de medição inadequada e outras adversidades que influenciem na coleta de dados.
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Objetivos que devem ser atendidos pela metodologia • Identificar os impactos; • Prever a magnitude dos impactos; • Interpretar a importância dos impactos; • Determinar se os impactos são negativos ou positivos; • Determinar se os impactos são diretos ou indiretos; • Determinar a temporalidade dos impactos (curto, médio ou longo prazo, temporários, permanentes, cíclicos ou recorrentes); • Determinar seu grau de reversibilidade; • Determinar suas propriedades cumulativas e sinérgicas. Unidade II: Planejamento para Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) Método do Valor de Uso
• Não foi criado para AIA;
• A metodologia do uso de valor se enquadra quando ocorre sua utilização para identificação e quantificação monetária das funções que são causadoras de impactos, contribuindo assim para o aumento do desempenho, melhoria da qualidade e a eficácia das atividades, objetivando o aumento do valor agregado; • Visa diminuir e/ou eliminar os impactos ou desperdícios ocasionados pelo produto ou processo, junto ao meio ambiente.
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Análise de custo e benefício
• A análise de custo e benefício consiste em um
método elaborado para avaliar o impacto econômico líquido de um projeto público; • O objetivo dessa metodologia consiste em determinar se um projeto é viável do ponto de vista do bem-estar social, por meio da soma algébrica dos seus custos e benefícios, descontados ao longo do tempo (MOTTA, 1991).
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Análise de custo e benefício
• De acordo com Motta (1991), objetiva:
prever os efeitos econômicos de um projeto (identificar os impactos); quantificar esses efeitos (impactos); transformá-los em unidades monetárias (sempre que possível); calcular a sua rentabilidade econômica, por via de um indicador preciso, que permita formular uma opinião concreta em relação ao desempenho esperado do projeto (chegar a uma valor de magnitude e importância do impacto). Unidade II: Planejamento para Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) Análise do risco ecológico
• De acordo com IBAMA (1995, p. 87), este método tem
como princípios básicos: organizar as funções e usos do espaço de acordo com o potencial natural existente; ordenar o uso múltiplo do espaço de forma a não interferir, ou interferir o mínimo possível, nas funções do sistema natural (produtividade, capacidade-suporte, capacidade de informação e de auto-regulação), ou seja, a evitar sobrecargas nos ecossistemas ou nos recursos naturais que possam causar danos aos usos do espaço, existentes ou futuros. Unidade II: Planejamento para Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) Principais técnicas utilizadas
• As técnicas são instrumentos de apoio à realização de
estudos de impacto ambiental, cuja utilização deve estar sempre inserida no corpo do método adotado no estudo; • Podem ser aplicadas para: identificar (Ad Hoc), ordenar (checklists); agregar (matrizes, diagramas); quantificar (modelos de simulação); representar graficamente (overlays, matrizes, diagramas) informações geradas nos estudos (IBAMA, 1995).
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Técnica da reunião (Ad Hoc)
• Consiste em reuniões com especialistas, baseando-se
em seu conhecimento e nos diagnósticos da área de estudo; • Os impactos, geralmente, são identificados por meio de brainstorming (tempestade de ideias), embasando-se na experiência profissional do grupo de especialistas, os quais propõem os impactos com base em seu histórico de participação em outros projetos similares; por fim, os impactos são caracterizados e sintetizados por meio de tabelas ou matrizes. Unidade II: Planejamento para Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) Técnica da reunião (Ad Hoc)
• Leva-se em consideração apenas as opiniões dos
especialistas, não formalizando fórmulas matemáticas e nem critérios quali e quantitativos para qualificação dos impactos. Assim, como principal desvantagem deste método destaca-se o alto grau de subjetividade dos resultados, bem como a tendenciosidade na coordenação e na escolha dos participantes que avaliarão os impactos do projeto.
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Técnica da reunião (Ad Hoc)
• Quanto as vantagens, cita-se a utilização para casos
com escassez de dados, fornecendo orientação para outras avaliações, além de apresentar uma estimativa rápida e de baixo custo da evolução dos impactos de forma organizada e compreensível ao público.
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Lista de checagem (Checklist)
• Baseia-se em listas (descritivas, comparativas ou
questionários) disponíveis para um grande número de empreendimentos-padrão, que servem de guia para o levantamento dos dados e informações necessários ao estudo; • Normalmente, são listados os fatores a serem considerados na avaliação como o local do impacto, o impacto gerado, a fase em que ocorrerá, a existência de programas e medidas etc.
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Lista de checagem (Checklist)
• Como vantagens desse método, cita-se a
simplicidade, rapidez e baixo custo; • Já como desvantagens, o método não identifica impactos diretos e indiretos, não possibilita realizar inter-relações entre os impactos, não considera as relações causa-efeito e ainda pode ser considerado estático. Além disso, poucas vezes, pode-se utilizar uma lista de controle sem que esta seja adaptada às características próprias do projeto, uma vez que são listas genéricas por categoria de projeto.
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Lista de checagem (Checklist)
O Quadro ilustra um exemplo de lista de verificação dos
principais impactos ambientais decorrentes de um empreendimento de mineração: Sobre o meio físico Alteração da qualidade das águas superficiais e subterrâneas; Alteração do regime de escoamento das águas subterrâneas; Alteração da qualidade do ar; Alteração da qualidade do solo; Alteração das condições climáticas locais.
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Lista de checagem (Checklist) Sobre o meio Alteração ou destruição de habitats biótico terrestres; Alteração de habitats aquáticos; Redução da produção primária; Diminuição da disponibilidade de nutrientes; Diminuição da produtividade dos ecossistemas; Deslocamento da fauna; Perda de espécimes de fauna; Criação de novos ambientes; Proliferação de vetores.
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Lista de checagem (Checklist) Sobre o meio Impacto visual; antrópico Desconforto ambiental; Riscos à saúde humana; Substituição de atividades econômicas; Incremento da atividade comercial; Aumento local de preços; Aumento da população; Sobrecarga da infraestrutura de serviços; Expansão da infraestrutura local e regional; Perda de patrimônio cultural; Redução da diversidade cultural. Unidade II: Planejamento para Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) Matriz de interação
• Consiste em uma forma de organização de informações,
que permite a visualização das relações entre indicadores relativos ao meio natural e relativos ao meio antrópico; • A matriz é composta de duas listas dispostas no formato de linhas e colunas; em uma das listas são elencadas as atividades do projeto e na outra os principais processos ambientais. Para indicar a interação entre os componentes do projeto e os elementos ambientais, pode-se utilizar letras, números ou cores para representar as informações sobre os impactos. Unidade II: Planejamento para Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) Matriz de interação
• A Matriz de Leopold, ou adaptações dessa, tem sido
uma das mais utilizadas nos EIA/RIMA realizados no Brasil (IBAMA, 1995). A matriz de Leopold original contém 100 atividades (colunas) e 88 fatores ambientais (linhas), gerando 8800 células. No cabeçalho, ficam agrupados os componentes físicos, químicos, biológicos e antrópicos.
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Matriz de interação
• Os impactos positivos e negativos do meio físico,
biológico e socioeconômico são alocados no eixo vertical da matriz de acordo com a fase em que o empreendimento se encontra e com as áreas de influência (MORATO, 2008); • Como vantagens, destaca-se que o mesmo apresenta boa disposição visual do conjunto de impactos diretos do projeto e facilidade de elaboração.
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Matriz de interação
• Como desvantagens, o mesmo não identifica
impactos indiretos, pode haver subjetividade na atribuição da magnitude dos impactos, não analisa as interações entre os fatores e não considera as características espaciais dos impactos.
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Matriz de interação
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Redes de interação (network)
• Por meio das redes de interações é possível identificar
efeitos, bem como indicar ações corretivas e mecanismos de controle, construindo conexões entre os vários efeitos ambientais. Além disso, permite identificar impactos primários, secundários e demais ordens, de modo a compor a cadeia de impactos diretos e indiretos provenientes de um determinado empreendimento/atividade; • As redes de interações também visam orientar as medidas mitigadoras que possam ser aplicadas, bem como propor programas de manejo, monitoramento e controle ambiental. Unidade II: Planejamento para Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) Redes de interação (network)
• Como vantagens desse método, destaca-se:
simplicidade de elaboração, baixo custo e boa visualização das ações e seus efeitos; • No entanto, como desvantagens cita-se que sua construção pode gerar redes complexas, o que acaba por dificultar a valoração dos impactos e, além disso, não destaca a importância relativa dos impactos.
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Redes de interação (network)
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Superposição de Dados Gráficos (overlays)
• Overlays consistem na superposição de dados
gráficos, que objetiva realçar detalhes que necessitam de ênfase especial, auxiliando na formulação e visualização de alternativas. As cartas podem ser geradas por meio do uso de papel transparente ou translúcido sobre um mapa ou, ainda, por meio da utilização de mapas computadorizados.
Unidade II: Planejamento para Avaliação de Impactos Ambientais (AIA)
Superposição de Dados Gráficos (overlays)
• Segundo o IBAMA (1995), os dados sobre os
principais fatores ambientais (clima, geologia, fisiologia, hidrologia, pedologia, vegetação, uso do solo e vida silvestre) previamente analisados e ordenados de acordo com seu valor para o desenvolvimento das atividades previstas, são registrados nos mapas transparentes, com diferentes graus de sombreamento. Assim, as áreas mais escuras representam fatores favoráveis para o desenvolvimento da atividade, enquanto que as áreas sem sombreamento são menos favoráveis. Unidade II: Planejamento para Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) Superposição de Dados Gráficos (overlays)
• Esse método é muito útil para a escolha do melhor
traçado de projetos lineares, como rodovias, dutos e linhas de transmissão, sendo também útil na elaboração de diagnósticos ambientais (BRAGA et al., 2005). Como vantagens desse método, tem-se a boa disposição visual, dados mapeáveis e possibilidade de montagem de cenários. Já como desvantagens, há difícil integração dos fatores socioeconômicos e o método não admite fatores ambientais não- mapeáveis.
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Superposição de Dados Gráficos (overlays)
Mapa com seleção de alternativa de corredor para
implantação de um gasoduto.
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Modelos de simulação
• Os modelos de simulação buscam reproduzir a estrutura
e/ou características mais significativas de sistemas reais, de modo a representar o comportamento dos parâmetros físicos, biológicos e socioeconômicos, bem como as relações e interações entre causa e efeito de determinadas ações; • Assim, após as simulações para as várias alternativas, é possível conhecer o estado ambiental antes e depois da implantação de cada uma das alternativas, por meio das variáveis que caracterizam cada componente ambiental (BRAGA et al., 2005).
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Modelos de simulação
• Como vantagens desse método, cita-se sua
capacidade preditiva, possibilidade de utilizar uma grande quantidade de dados e de relacionar os fatores citados anteriormente. Já como desvantagens, os modelos de simulação requerem equipamentos caros e apropriados, pessoal técnico e experiente, além de apresentar complexidade matemática.
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