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PATRIMONIAL
Quando analisamos a questão no Patrimônio Cultural, entendemos que não Commented [TV1]: Acho que já mencionei isso antes,
mas vale a pena checar. No Direito, a utilização da primeira
estamos lidando somente com o passado, mas, principalmente, com o presente. pessoa do plural é evitada, mas não nas Humanidades em
geral, confere?
Diferentemente do passado frio e distante dos livros de História, o passado que
o Patrimônio Cultural resgata toca, necessariamente, o presente, porque tende
a permear os afetos, as memórias e as identidades dos sujeitos. O Patrimônio
Cultural só tem razão de existir se os coletivos humanos interagirem com ele de
alguma forma, seja reconhecendo nele suas identidades ou mesmo
reconstruindo novos modelos culturais a partir da memória coletiva e atribuindo
antigos e novos significados.
Sob esse prisma, insta salientar que a memória, seguindo Le Goff (2003), teria
a propriedade de conservar determinadas informações e remetê-las a um
conjunto de funções psíquicas. Maurice Halbwachs (Rachibaquice), em sua obra Commented [TV2]: Isso foi copiado de algum lugar (vi
pela marcação “invisível”. Não seria o caso de deixar entre
Memória Coletiva (2013), diferencia memória individual de memória coletiva, aspas ou parafrasear?
Logo, a natureza afetiva do Patrimônio Cultural é muito clara: tocar, pela emoção,
uma memória viva. A patrimônio trabalha no sentido de mobilizar a memória
coletiva a partir da afetividade, fazendo vibrar um passado selecionado de modo
a preservar a identidade de uma comunidade humana (SANT'ANNA, 2009). Commented [TV6]: Acho que “agora” é pouco técnico
neste contexto.
Nesse sentido, considerando que o inventário cultural é fundamental para a
manutenção das sociedades humanas, algumas questões vêm à tona: Como
tornar simbiótico o conhecimento da memória e da cultura de um povo em
processos educativos? Como tocar os afetos e promover as identidades dos
educandos em espaços formais e informais de ensino? De acordo com o IPHAN,
a principal estratégia a ser usada é a chamada Educação Patrimonial, uma vez
que
Uma proposta para a metodologia de Educação Patrimonial é desenvolver o Commented [TV10]: Você é a especialista, para você as
coisas estão no presente, não no futuro do pretérito.
tema a partir da Pedagogia de Projetos. A Pedagogia de Projetos, criada pelo
filósofo e pedagogo John Dewey (Diui), é um método no qual os estudantes
desenvolvem atividades com propósitos previamente definidos, muitas vezes a
partir do interesse do educando. Ou seja, o ensino se dá a partir da experiência
no aluno que entrará em contato com um projeto concreto e vai executá-lo.
Considerando que, de acordo com John Dewey (1959), a Educação não prepara
para a vida, mas é a própria vida, a Pedagogia de Projetos é uma metodologia
eficaz para a promoção da Educação Patrimonial, não só porque proporciona ao
estudante entrar em contato com o patrimônio de forma progressiva, mais
também porque permite desenvolver uma atitude reflexiva, ativa e crítica.