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XXVIII MOSTRA DE PSICOLOGIA E XIII MOSTRA DE PRÁTICAS

INTEGRATIVAS

OFICINA DE PSICOLOGIA COM IDOSOS: ESTRATÉGIAS PARA UM


ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL
FRANCISCA THAYNARA QUEIROZ DA SILVA - 2020020098
Discente do Curso de Psicologia do Centro Universitário de Quixadá (UNICATÓLICA).
E-mail: thaynaraqueiroz070@gmail.com

JOSÉ AILSON RABELO FILHO - 2020010321


Discente do Curso de Psicologia do Centro Universitário de Quixadá (UNICATÓLICA).
E-mail: Ailsonfilho035@gmail.com

JOSÉ MARIA DE PINHO NETO - 2020020097


Discente do Curso de Psicologia do Centro Universitário de Quixadá (UNICATÓLICA).
E-mail: 2020020097@unicatolicaquixada.edu.br

KAMYLA FERNANDES DE OLIVEIRA - 2020010125


Discente do Curso de Psicologia do Centro Universitário de Quixadá (UNICATÓLICA).
E-mail: deusinariafernandes@hotmail.com

RAQUEL CRISTINA OLIVEIRA ARAÚJO DE FREITAS - 2020020003


Discente do Curso de Psicologia do Centro Universitário de Quixadá (UNICATÓLICA).
E-mail: raquelwdtur@hotmail.com

Professora Orientadora: Anice Holanda Nunes Maia


Docente do Curso de Psicologia do Centro Universitário de Quixadá (UNICATÓLICA).
E-mail: aniceholanda@unicatolicaquixada.edu.br

RESUMO

A equipe de Práticas Integrativas VI, tendo em vista as demandas recebidas pela Instituição
Remanso da Paz, quando foi proposto que se trabalhasse com dinâmicas diferentes do
cotidiano que os idosos tinham, abordando-se questões cognitivas, de memória e afetivas. O
objetivo deste trabalho é apresentar e discutir as atividades realizadas com intuito de melhorar
a dinâmica do cotidiano dos idosos da instituição, a partir de atividades que trabalharam
cognição, memoria, emoções e socialização entre eles. Durante as atividades, foi bem
evidente a participação dos idosos, principalmente nas que se utilizavam de fotos e músicas.
As atividades foram elaboradas de maneira que não se infantilizasse o público-alvo, conforme
recomendação da literatura técnica. Houve uma boa aceitabilidade dos idosos, outro ponto
importante que auxiliou extremamente foi a boa interação com o público-alvo, com o qual se
teve uma boa comunicação. A dinâmica das atividades foi a seguinte: na primeira, o grupo de
idosos foi dividido em duas equipes, sendo que a primeira a levantar a mão tinha a
oportunidade de responder uma pergunta inicial sobre qual era o nome da música e o nome do
cantor, e a segunda pergunta era se eles conseguiam completar um trecho da música. A
segunda atividade foi uma exposição de fotos de locais históricos da cidade de Quixadá as
quais eram apresentadas para os idosos perguntando-se para eles qual era o lugar, se eles
tinham alguma memória em relação à foto. Na terceira atividade, foi pedido de antemão que
os idosos levassem uma ou duas fotos que eles tinham de algum momento positivo ou feliz na
vida deles para que pudessem mostrar para os demais idosos em uma espécie de roda de
conversa, na qual o idoso que apresentava o porquê de ter escolhido aquela foto, isso
enquanto as fotos eram mostradas para os demais, os idosos que por motivos que não tinham
ou não conseguiram levar alguma foto podiam contar alguma história de vida que ocorreu
com eles ou contar algum momento marcante da vida. A última atividade foi um bingo, na
qual se trabalhou a cognição, audição, mobilidade e a socialização entre eles, no que se pôde
observar durante as práticas dessas atividades, foi a questão da socialização entre eles.
Exemplo disso foi na terceira atividade na qual eles levaram as fotos deles para seus colegas
verem os conhecerem um pouco melhor, também puderam ser notados os benefícios da
música para memória, a exemplo da primeira atividade, os benefícios de se partilhar
memorias e de se expressar para os outros. Para concluir, a expectativa gerada por esse
trabalho foi a de que se trabalhar com o público idoso pode ser bem desafiador, tendo em
vista que nessa idade da vida as pessoas passa por dinâmicas extremamente diferentes, como
mudanças no corpo, mudanças na rotina, mudanças e casa e também mudanças de como os
outro lhe tratam. Boa parte de dessa dinâmica pôde ser vista enquanto a equipe realizava suas
atividades, mostrando que trabalhar com a terceira idade é desafiador, entretanto muito
gratificante.

Palavras-chave: Memoria; Cognição; Emoções; Idosos

REFERÊNCIAS

GOLINO, Mariana; GOLINO, Hudson (2017). Treino de memória para idosos: uma revisão
dos estudos brasileiros. Revista E-Psi, 6(1), 31-55. Disponível em: 2016 - Ano 6 - Volume 1 -
Revista E-Psi (revistaepsi.com). Acesso em: 09 out. 2022.

OLCHIK, Maira Rozenfeld et al. Revisão: efeitos do treino de memória em idosos normais e
em idosos com comprometimento cognitivo leve. Temas psicol., Ribeirão Preto, v. 20, n. 1,
p. 235-246, jun. 2012. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1413-389X2012000100017&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 09 out.
2022.

CALLEFI, J. S.; ICHIKAWA, E. Y. A Memória na História Oral de Vida dos Idosos. Revista
Interdisciplinar de Gestão Social, [S. l.], v. 8, n. 1, 2019. Disponível em:
https://periodicos.ufba.br/index.php/rigs/article/view/26959. Acesso em: 14 out. 2022.

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