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administração geral
COmunicação
organizacional
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administração geral
COmunicação
organizacional
Competências
Ser capaz de se comunicar, se expressar e se fazer
entender.
Habilidades
Conhecer os efeitos na falta de comunicação.
Apresentação
Onde não existe comunicação, de forma ordenada, or-
ganizada e clara, não é possível existir uma linguagem
organizacional. A empresa está fadada ao fracasso, pois
onde há linguagem diferente, dificilmente chega-se aos
objetivos traçados; pior ainda, esses objetivos iniciam-se
ofuscados pela falta dela. A comunicação organizacional
é ferramenta indispensável dentro das organizações.
Para Começar
Muitos de vocês alunos, poderão não ter conhecido o
saudoso Abelardo Barbosa, o Chacrinha; ele tinha um
bordão que, perdura até hoje, inclusive nas salas de aula:
“Quem não se comunica se trumbica”.
Essa é uma realidade não só na vida pessoal, em equi-
pe, mas também, na organização, seja ela pequena, mé-
dia ou de grande porte, certamente os efeitos pela falta
da comunicação, podem ser devastadores.
Para que iniciemos a unidade, com o espírito de comu-
nicador, e para justificar este preâmbulo, leia atentamen-
te a história abaixo, que circula há anos pela internet:
Comunicação Organizacional
O ambiente organizacional não se limita mais intramu-
ros, sua extensão vai além de seu microambiente, esten-
dendo-se cada vez mais longe de seu centro operacional.
A comunicação organizacional, hoje um centro nervo-
so na empresa, exige cada vez mais rapidez, clareza e
exatidão nas informações, não tendo espaço para uma
comunicação lenta e precária, seja pública ou privada
onde os interesses se convergem em um mercado global
e competitivo.
Destaca-se neste tópico, a grande importância da co-
municação dentro dos processos decisórios, sem a qual
podem-se colocar em risco os objetivos estratégicos e a
condução na gestão de resultados. Não se institui aqui,
comunicação urgente, precisa, imprescindível ou prioritária, mas, “comuni-
cação” em qualquer circunstância, ela é importante, por isso se torna uma
ferramenta crucial nas tomadas de decisões e, acima de tudo, a condução e
gestão de objetivos, que tivemos oportunidade de ver no capítulo anterior.
A comunicação interna é o início do processo, se não for clara aqui,
dificilmente os resultados lá na frente serão ou estarão alinhados com o
plano estratégico; consequentemente, na parte externa poderá sofrer um
verdadeiro desastre, daí sua importância e a necessidade de mensurá-
-la em tempo real e constante, de forma a monitorar uma atividade cujo
comportamento pode ser medido e padronizado, não fugindo ao contex-
to anteriormente determinado.
As empresas devem se preocupar com seus modelos de comunicação
interno e externo, adaptando-os às suas necessidades, criando assim um
fluxo livre e rápido de informações, de forma a agilizar o sistema opera-
cional como um todo.
Nesta evolução vertiginosa que vislumbramos na atualidade, está a re-
volução tecnológica, que cumpre cada vez mais o papel de facilitadora no
âmbito da questão da comunicação organizacional, cuja atuação permeia
em todos os passos decisórios da gestão administrativa e organizacional.
Um exemplo não raro de comunicação truncada nas organizações:
Comunicação interna
De: Diretor
Para: Gerente
Comunicação interna
De: Gerente
Para: Supervisor
Comunicação interna
De: Supervisor
Para: Chefe de Produção
Comunicação interna
De: Chefe de Produção
Para: Mestre
Comunicação interna
De: Mestre
Para: Funcionário
Todo mundo nu, sem exceção, deve estar com segurança no pátio da fá-
brica, na próxima sexta-feira, às 17:00 horas, pois o manda chuva (o Di-
retor) e o senhor Halley, guitarrista famoso, estará lá para mostrar o raro
filme Dançando na Chuva. Caso comece a chover mesmo, é para ir para
o refeitório de capacete na mesma hora. O show será lá, o que ocorre a
cada 78 anos.
Tabela 1. Maximiano
meio de comunicação exemplos
(2000, p. 283). Apresentações formais
Conferências
Reuniões
Comunicação Pessoal
Conversação um a um
Convenções periódicas
Comemorações e solenidades
Memorandos, circulares
Cartazes
Revistas e jornais internos
Sistemas de sugestões
Comunicação escrita
ou impressa Administração visual (cartazes no local de
trabalho com informações sobre produção)
Murais
Relatórios
Cartas
Dica
Para que se tenha uma informação clara e não haja dúvi-
das, primeiramente, prepare-se para concebê-la – aprenda
a escutar.
Dica
A comunicação começa com o emissor codificando uma
mensagem e termina com o receptor decodificando a men-
sagem. Entre esses dois pontos a mensagem passa pelos
filtros tanto do emissor quanto do receptor e pelo ruído ex-
terno. (MONTANA, 1998, p. 287)
Termos-Chave
Atenção
A pressa de ouvir sem escutar leva a erros banais na comu-
nicação, não pela ferramenta ou maneira de propagá-la, mas
sim, pela ineficiência de sua interpretação.
E agora, José?
Veja, o Chacrinha tinha razão: “Quem não se comunica
se trumbica”. Se você não tiver uma comunicação cla-
ra e eficaz, certamente será uma carta fora do baralho
dentro da organização, da empresa ou no mercado que
você atua. Mas atenção: exigir clareza de uma informa-
ção o faz eficiente da mesma forma na sua transmissão
da informação. Não se esqueça disso. Agora, comple-
mentaremos essa necessidade de clareza, de eficácia e
de comprometimento com a seriedade da informação
e comunicação, estudando no próximo módulo, Ética e
Responsabilidade Social.
Vamos em frente.
Glossário
Aparato: conjunto de elementos com função investigar (algo) a respeito de alguém ou al-
específica. guma coisa.
Assimilado: compreendido, aprendido. Ineficácia: ausência de eficácia; insuficiência;
Atributo: aquilo que é próprio de alguém ou de inutilidade.
algo; característica. Integridade: estado do que não foi alterado.
Controvérsia: diferença de opiniões ou discus- Memorando: comunicação oficial escrita, geral-
são quanto a uma ação, afirmação, teoria, mente entre órgãos, departamentos ou se-
proposta ou questão; polêmica. ções de uma mesma instituição ou empresa.
Engajamento: envolvimento, participação ativa. Paradoxo: ideia, conceito, proposição, afirma-
Envidar: aplicar com afinco ou empenho; em- ção aparentemente contraditória a outra ou
pregar. ao senso comum.
Familiaridade: grande conhecimento sobre algo Preâmbulo: texto preliminar de escrito ou fala,
Feedback: retorno ou informação dos resulta- que apresenta ou anuncia o assunto principal.
dos. Universalizar: tornar (-se) universal; genera-
Implementação: executar, colocar em prática lizar (-se); estender (-se) a muitas pessoas,
(plano, projeto). tornar comum.
Indagação: ação ou resultado de indagar (-se),
perguntar (-se), de tentar descobrir ou
Referências
CHIAVENATTO, I. Introdução à Teoria Geral da MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Admi-
Administração. São Paulo: Campus, 2003. nistração. São Paulo: Atlas, 2000. Relatório
FINANCIAL WEB. Problema de comunicação anual da UNESCO – 1999.
motiva o fracasso de projetos. Disponí- MONTANA, P. J.; CHARNOV, B. H. Administra-
vel em: <http://www.financialweb.com.br/ ção: um modo fácil de dominar os con-
noticias/index.asp?cod=67813>. Acesso em ceitos básicos. São Paulo: Saraiva, 2000.
jun. de 2010.