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Aula 02

1.500 Questões de Português Divididas Por Assunto


Professor: Fernando Pestana

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AULA 02: Sintaxe

Salve, salve, meus nobres!!!

Hoje vou falar sobre sintaxe, termos sintáticos (sujeito, predicado,


complemento, adjunto, aposto...) e orações (coordenadas, subordinadas,
reduzidas...).

Sim, não é um assunto agradável, mas venha comigo que vai dar
samba! J

Para mais informações, conte comigo


sempre por este e-mail:
fernandopest@yahoo.com.br.

Questões de concursos

QUESTÕES DA CEPERJ

CEPERJ - SEPLAG - ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO –


2012

PLANEJAMENTO PRETENDE DESBUROCRATIZAR

Brasília, 22/12/2011 – Para desburocratizar e modernizar a


administração pública federal, o Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão (MPOG) assinou acordo de cooperação com o Instituto Nacional de
Tecnologia da Informação (ITI). O objetivo do termo é propor e
implementar o Plano Nacional de Desmaterialização de Processos
(PNDProc), que prevê a utilização da documentação eletrônica em todos
os trâmites de processos. O extrato do pacto entre as entidades foi
publicado nesta quarta-feira, 21, no Diário Oficial da União.
Delfino Natal de Souza, secretário de logística e tecnologia da
informação, defende que esta nova modalidade de gestão de documentos
irá modernizar a gestão pública ao permitir que o gerenciamento de
processos seja feito de forma eletrônica. “Na prática significa o
reconhecimento de um documento digital. Significa nascer, ser
encaminhado e decidido sem a utilização de papel”, explica.

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O acordo, que tem duração de três anos, prevê a criação de
normas, implantação de projeto piloto, definição de padrões,
metodologias e soluções tecnológicas para a disseminação do plano.
Para divulgar o PNDProc, também estão previstas no termo de
cooperação a capacitação de servidores públicos que atuam na área de
documentação, como os que trabalham em protocolos e secretarias, por
exemplo.
Como órgão central do Sistema de Administração dos Recursos de
Tecnologia da Informação (SISP), a Secretaria de Logística e Tecnologia
da Informação (SLTI) deve prover o suporte para a realização das ações
do PNDProc. A secretaria deve ainda atender aos Padrões de
Interoperabilidade do Governo Eletrônico (e-Ping) e também do Modelo
de Acessibilidade de Governo Eletrônico (e-MAG) na implementação do
plano.
O secretário explica ainda que o acordo não prevê a digitalização de
processos antigos. “As ações para a implantação do plano serão feitas no
trâmite de novas documentações”, relata.
(Ministério do Planejamento)

1- Nas alternativas abaixo, o termo sublinhado que exerce uma função de


agente e não de paciente, como os demais, é:

A) criação de normas
B) implantação de projeto piloto
C) definição de padrões
D) tecnologia da informação
E) realização das ações

CEPERJ - SEFAZ - ANALISTA DE CONTROLE INTERNO – 2012

RISCOS DE CONTÁGIO

Ao olharmos os desafios que temos pela frente para o próximo ano,


não podemos nos despreocupar com os desdobramentos da crise mundial
e suas repercussões no nosso país.
Recentemente, em reunião de que participei com empresários, na
presença de diferentes ministros da área econômica, pude perceber uma
forte motivação de trabalho em equipe e uma visão unificada sobre o
crescimento da economia para 2012. Em contato mais recente com a
imprensa, nossa presidente transmitiu confiança, reiterando que nossa
economia possa nos próximos anos crescer de 4,5% a 5%, enquanto as
previsões para o ano que se encerra estão em torno de 3%.
O ministro da Fazenda, em entrevista a diferentes jornais, reiterou
essa confiança no crescimento da economia e listou os fatores que em
sua opinião são capazes de sustentá-lo. Entre eles, lembrou a elevação do
salário mínimo no primeiro trimestre, que deve injetar cerca de R$47
bilhões na economia, fortalecendo ainda mais a convicção de que o

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mercado interno será o grande ativo a diferenciar a nossa economia dos
países desenvolvidos.
Outros aspectos por ele lembrados foram o crédito interno, o
câmbio mais favorável aos exportadores, taxa de juros decrescendo, o
PAC2 e o Minha Casa Minha Vida. (....)
Roberto Teixeira da Costa, O Globo, 31-12-2011

2- “Recentemente, em reunião de que participei com empresários...”;


nesse caso, a oração adjetiva sublinhada é introduzida pela preposição DE
em virtude da presença do verbo participar, que a exige. Dentre as
orações adjetivas abaixo, é incorreta a inclusão da preposição em:

A) A reunião de empresários a que assisti, foi muito proveitosa.


B) O cargo de ministro a que aspiro, parece estar longe.
C) As previsões de que fizeram pouco, realizaram-se integralmente.
D) Os dados sobre que discutiram, foram publicados nos jornais.
E) As informações em que parecem estar cientes, são privilegiadas.

CEPERJ - ALERJ - DIGITADOR – 2011

PENSANDO NA VIDA

O estado de Indiana, nos Estados Unidos, acaba de recomendar às


escolas que não se preocupem mais com a caligrafia e, em vez disso,
tratem de ensinar às crianças como usar melhor os computadores. A
recomendação faz todo o sentido, e é apenas o primeiro dos dominós de
5
uma fila que vai cair num piscar de olhos. Em menos tempo do que
supomos, escrever será algo que faremos única e exclusivamente por
meios eletrônicos. Aliás, já é; ou quase. Reparem: à exceção de uma
anotação ligeira ou da assinatura de um cheque, muitos de nós já não
escrevemos mais nada à mão.
10
Ao longo da semana, educadores e psicólogos manifestaram
apreensão em relação à medida. A teoria é que a dissociação do
pensamento e do gesto poderia perturbar o desenvolvimento cerebral e a
coordenação motora das futuras gerações. Tenho minhas dúvidas.
Durante milênios a humanidade foi analfabeta e, mesmo depois que
15
inventou a escrita, escrever foi, por muitos e muitos séculos, profissão
de reles escribas, incumbidos de registrar as transações comerciais e a
História oficial. Os verdadeiros pensadores usavam apenas o cérebro e a
memória, e nem por isso tinham problemas de coordenação motora.
Importante não é com o quê se escreve, mas o quê se escreve.
(Cora Rónai, O Globo, 28 de julho de 2011, com adaptações)

3- Considerando a sintaxe das orações apresentadas, é possível reuni-las


corretamente em um só período, mantendo-se seu sentido original, do
seguinte modo:

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A) O corpo em que a vitalidade começa a declinar aos 30 anos é
comandado pelo cérebro, que fica melhor com o tempo.
B) O corpo o qual a vitalidade começa a declinar aos 30 anos é
comandado pelo cérebro, com que fica melhor com o tempo.
C) O corpo, com a qual vitalidade começa a declinar aos 30 anos, é
comandado pelo cérebro, em que fica melhor com o tempo.
D) O corpo, de cuja a vitalidade fica melhor com o tempo, começa a
declinar aos 30 anos.
E) O corpo, cuja vitalidade começa a declinar aos 30 anos, é comandado
pelo cérebro, que fica melhor com o tempo.

QUESTÕES DA CESGRANRIO

CESGRANRIO – PETROBRAS DISTR. – DIREITO JÚNIOR – 2012

1- O trecho “Pensa-se logo num palhaço” (L. 38-39) pode ser reescrito,
respeitando a transitividade do verbo e mantendo o sentido, assim:

(A) O palhaço pode ser logo pensado.


(B) Pensam logo num palhaço.
(C) Pode-se pensar num palhaço.
(D) Pensam-se logo num palhaço.
(E) O palhaço é logo pensado.

CESGRANRIO – PETROBRAS – ADMINISTRADOR JÚNIOR – 2011

2- A frase em que o complemento verbal destacado NÃO admite a sua


substituição pelo pronome pessoal oblíquo átono lhe é:

(A) Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o salário.


(B) Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate.
(C) Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio.
(D) Entregou o parecer ao gerente para que fosse reavaliado.
(E) Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.

3- O verbo destacado NÃO é impessoal em:

(A) Fazia dias que aguardava a sua transferência para o setor de


finanças.
(B) Espero que não haja empecilhos à minha promoção.
(C) Fez muito frio no dia da inauguração da nova filial.
(D) Já passava das quatro horas quando ela chegou.
(E) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado.

CESGRANRIO – BNDES – ENGENHEIRO – 2011

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5- “...e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência.” (L.


22-23)
“isso existe às pampas.” (L. 37)

Quais as locuções destacadas que encerram, respectivamente, as


mesmas circunstâncias das destacadas nos trechos transcritos acima?

(A) Aos poucos, ele ia percebendo que não precisava mais dela. / Nada
em volta causava mais surpresa.
(B) Saiu às pressas porque tinha um compromisso. / De vez em
quando, é preciso repensar as estratégias.
(C) Vá em frente que você encontrará o que procura. / De modo algum
aceitarei a proposta feita pelo meu superior.
(D) Em breve, estarei terminando de escrever minha biografia. /
Trabalhou em excesso para apresentar seu projeto final.
(E) A notícia chegou de súbito causando, assim, um grande impacto. /
Hoje em dia, as pessoas pensam mais nelas próprias.

CESGRANRIO – SEPLAG – TÉCNICO EM SERVIÇO DE SAÚDE - 2011

6- A partir do trecho “O plano secreto da filha do dono de livraria era


tranquilo e diabólico” (Texto I, L. 37-39), do ponto de vista
morfossintático, podemos afirmar que as palavras “tranquilo” e “diabólico”
são

(A) advérbios e exercem a função de objetos diretos.


(B) advérbios e exercem a função de predicativos do objeto.
(C) adjetivos e exercem a função de predicado.
(D) adjetivos e exercem a função de predicativos do sujeito.
(E) adjetivos e exercem a função de adjuntos adnominais.

CESGRANRIO – PROMINP – ADMINISTRADOR DE PDMS – 2010

7- A sentença em que o verbo pegar apresenta-se com o mesmo sentido


e integra a mesma construção sintática com que é usado em “ele pegou
um balde grande de plástico,” (L. 30-31) é:

(A) Os alunos pegam facilmente tudo o que é ensinado.


(B) Pegar um bom emprego é o objetivo de todos.
(C) Pegou do irmão a mania de fazer coleção de figurinhas.
(D) Pegou no que era seu, deu adeus e foi embora.
(E) Pegou sem cuidado o copo e deixou-o quebrar.

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CESGRANRIO – PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL – ADMINISTRADOR
JÚNIOR – 2010

8- A palavra “se” indica indeterminação do sujeito em

(A) “O segundo é examinar-se, em busca de uma resposta.” (L. 7-8).


(B) “caso se esteja com dor de dente,” (L. 11-12).
(C) “...se há algo imprescindível,” (L. 14).
(D) “a porcentagem dos que se consideram felizes não se moveu.” (L. 47-
48).
(E) “...os nigerianos, com seus 1.400 dólares de PIB per capita, atribuem-
se grau de felicidade equivalente ao dos japoneses,” (L. 55-58).

CESGRANRIO – IBGE – AGENTE CENSITÁRIO MUNICIPAL – 2010

9- Tratando-se das funções sintáticas dos termos destacados do texto,


pode-se afirmar que

(A) “O dono da fábrica...” – (L. 2-3) – objeto direto.


(B) “...ter de aumentar o preço.” (L. 7-8) – sujeito.
(C) “Você está ficando doido?” (L. 10-11) – adjunto adverbial de modo.
(D) “...e agora quer receber três.” – (L. 13) – adjunto adverbial de lugar.
(E) “eu não pago a ele.” (L. 22) – objeto indireto.

10- A circunstância expressa pelos termos em destaque está


corretamente indicada em

(A) “algo para ser visto pela janelinha do carro,” (L. 10-11) – lugar
(B) “...esparramada sobre a calçada,” (L. 11) – concessão.
(C) “...pingando esmolas em mãos rotas.” (L. 18) – modo.
(D) “Com o tempo, a miséria conquistou os tubos de imagem dos
aparelhos de TV.” (L. 20-21) – consequência.
(E) “Embora violenta, a miséria ainda nos excluía.” (L. 29) – condição.

CESGRANRIO – ELETROBRAS ELETRONUCLEAR – ANALISTA


(METEOROLOGIA) – 2010

11- No Texto I, em “avançaram em segurança e controle


dos resíduos radioativos,” (l. 24-25), o termo destacado
está ligado sintaticamente ao substantivo “controle”.

O termo que desempenha função sintática idêntica ao


destacado acima está no trecho:

(A) “As crises mundiais do petróleo,” (l. 2)

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(B) “os preços ficam mais caros,” (l. 5)
(C) “...captar energia da natureza.” (l. 8)
(D) “...especialistas em energia estão fazendo perguntas incômodas...”
(l. 29-30)
(E) “...não teria sido uma alternativa menos danosa ao meio
ambiente...” (l. 32-33)

CESGRANRIO – FUNASA – ADMINISTRADOR – 2009

12- Na passagem “Eugênio examinava-lhe as mudanças do rosto com


comovida atenção.” (L. 10-11), o pronome oblíquo lhe exerce função
sintática idêntica ao termo destacado em

(A) “Olívia se aproximou de Eugênio...” (L. 1)


(B) “A enfermeira juntava os ferros.” (L. 3)
(C) “A respiração voltava lentamente,” (L. 7)
(D) “Vencera! Salvara a vida de uma criança!” (L. 12)
(E) “Sentia-se leve e aéreo.” (L. 17)

CESGRANRIO – SEC. ADM./TO – ADMINISTRADOR HOSPITALAR –


2009

13- O verbo destacado é impessoal na frase

(A) “(e isso, você sabe, não implica nenhum tipo de propensão ao
crime).” (L. 3-4).
(B) “E, ah, quando não há ninguém por perto,...” (L. 5).
(C) “E tudo agora é para valer.” (L. 10).
(D) “Vira mais uma atividade produtiva a cumprir...” (L. 17).
(E) “quem brinca não quer chegar a lugar nenhum –” (L. 20-21).

CESGRANRIO – FUNASA – AGENTE ADMINISTRATIVO – 2009

14- No Texto I, em “e controlar a epidemia crescente das doenças


crônicas,” (L. 13-14), o termo destacado está ligado sintaticamente ao
substantivo “epidemia”.

O termo que desempenha função sintática idêntica ao destacado acima


está no trecho:

(A) “enquanto cerca de 300 milhões de adultos são obesos,” (L. 3-4)
(B) “...que ajude as autoridades nacionais a enfrentar os problemas.” (L.
10-11)
(C) “– Para alcançar as Metas do Milênio estabelecidas pela ONU,” (L.
12-13)

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(D) “Todos eles estão mais expostos...” (L. 24)
(E) “entre outras doenças ligadas ao excesso de peso.” (L. 26-27)

CESGRANRIO – DECEA – TÉCNICO DE DEFESA E CONTROLE DE


TRÁFEGO AÉREO – 2009

15 (adaptada)- “ ... e a fazem funcionar dentro de padrões éticos.” (L. 4-


5)
O termo que apresenta função sintática idêntica à do exemplo em
destaque é:
(A) “...face à chaga histórica que extenua os pobres.” (L. 13-14)
(B) “...inibe a audácia que os problemas sociais exigem.” (L. 27-28)
(C) “Ela equilibra a audácia.” (L. 32-33)
(D) “O excesso de audácia é a insensatez.” (L. 40-41)
(E) “Em condições normais significa a justa medida,” (L. 48-49)

CESGRANRIO – TRANSPETRO – QUÍMICO DE PETRÓLEO JÚNIOR –


2012

16- De acordo com a norma-padrão, há indeterminação do sujeito em:

(A) Olharam-se com cumplicidade.


(B) Barbearam-se todos antes da festa.
(C) Trata-se de resolver questões econômicas.
(D) Vendem-se artigos de qualidade naquela loja.
(E) Compra-se muita mercadoria em época de festas.

CESGRANRIO – LlQUIGÁS – PROFISSIONAL DE VENDAS DE NÍVEL


SUPERIOR –2012

17- A palavra que, no período “Eu sei que a gente se acostuma. Mas não
devia.”, tem o mesmo valor sintático e morfológico do que se destaca em:

(A) Vamos ao Maranhão, que a passagem está barata.


(B) Ainda que chova, irei ao encontro.
(C) Há mais razões para sorrir que para chorar.
(D) Ele espera que tudo dê certo.
(E) A cidade em que nascemos só prospera.

QUESTÕES DO CESPE/UnB

CESPE/UnB – EBC – CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR – 2011

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1- As orações “São tantos os espaços para a dita participação popular”
(l.1) e “não há espaços de visibilidade claros” (l.11) são exemplos de
oração sem sujeito.

2- Em “que ele chama metafísica dos costumes” (Kant inicia a exposição


da ética, que ele chama metafísica dos costumes...), o trecho em itálico,
que exerce, na oração, a função de complemento verbal, deveria estar
precedido da preposição de.

CESPE/UnB – BRB – ESCRITURÁRIO – 2011

3- O emprego da partícula “se” em “se estabeleceram” (No entanto, foi


somente no século XVII que os bancos se estabeleceram...) indica que o
sujeito da oração é indeterminado.

4- A expressão “moedas mexicanas e peruanas” (No extremo norte, por


exemplo, continuavam sendo usadas no comércio moedas mexicanas e
peruanas...) exerce, na oração em que ocorre, a função sintática de
sujeito.

CESPE/UnB – EBC – CARGOS DE NÍVEL MÉDIO – 2011

5- Seria mantida a relação sintático-semântica entre as orações que


compõem o terceiro período do texto ao se substituir “uma vez que” (Por
princípio, todo o sistema de comunicação deveria ser público, uma vez
que a sua missão é prestar um serviço público.) por qualquer um dos
termos a seguir: porque, porquanto, já que, visto que, conquanto.

6- Tanto em “se fala” (Quando se fala em sistema público de


comunicação...) quanto em “pensa-se” (... pensa-se justamente em um
conjunto...) o “se” indica a indeterminação do sujeito da oração.

7- A expressão “um dos pioneiros na pesquisa sobre mídia pública no


Brasil” (Para o Professor Laurindo Leal Filho, da Universidade de São
Paulo, um dos pioneiros sobre mídia pública no Brasil, esse não é um
conceito fechado.) exerce, na oração, a função sintática de vocativo, pois
se refere a uma pessoa citada anteriormente.

CESPE/UnB – IFB – CARGOS DE NÍVEL MÉDIO – 2011

8- Considerando-se apenas o trecho “Viver em ambiente sem gravidade


faz coisas curiosas com o corpo” (L.1-2), não se pode determinar, do
ponto de vista sintático, o sujeito da forma verbal “faz”.

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9- O complemento da forma verbal “considera” (Dondonim considera que
o assistencialismo oficial prejudicou os índios.) consiste em uma oração.

CESPE/UnB – TJ/ES – ANALISTA JUDICIÁRIO (LETRAS) – 2011

10- Para que a argumentação do texto seja coerente, a


oração “pertencendo a grupos sociais diferentes” (Diferentes
pessoas, pertencendo a grupos sociais diferentes, têm não apenas
histórias diferentes para contar, mas formas diferentes de contá-las...)
deve ser interpretada como condicional, correspondente à seguinte
oração: caso pertençam a grupos sociais diferentes.

11- No primeiro período, que resume a ideia principal do texto, o


emprego, na oração principal, da forma verbal “tem” (O fato de que o
homem vê o mundo por meio de sua cultura tem como consequência a
propensão do homem a considerar o seu modo de vida como o mais
correto e o mais natural.), no singular, é exigido pelo sujeito dessa
oração.

12- Preservam-se a coerência e a correção gramatical do texto ao se


substituir “a separar” (... é ideal que o fosso material a separar as
pessoas seja menos profundo) por que separa.

CESPE/UnB – TJ/ES – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2011

13- As expressões “do espírito laico” (... são a mais alta expressão do
espírito laico...) e “da fé” (... mais à razão crítica que aos impulsos da
fé...) complementam, respectivamente, os vocábulos “expressão” e
“impulsos”.

14- A expressão “como objetivo exclusivo” (essa agilidade, muito


provavelmente, teve como objetivo exclusivo permitir-nos decidir o que
merecia a nossa atenção...) exerce a função de complemento direto da
forma verbal “teve”.

CESPE/UnB – STM – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2011

15- Entre as orações que compõem o período “não é preciso trabalhar


com esses temas, ou sequer saber que existem”, estabelece-se uma
relação sintático-semântica de alternância.

CESPE/UnB – CORREIOS – ANALISTA (LETRAS) – 2011

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16- Em ‘Quando o carteiro chegou e meu nome gritou’ (l.38-39), os
sujeitos gramaticais ‘o carteiro’ e ‘meu nome’ estão antepostos a seus
respectivos predicados verbais.

Texto

17- Se os versos do fragmento fossem reescritos na ordem sujeito-verbo-


complemento verbal-adjunto adverbial, a versão correta seria: No palácio
da Cachoeira/Joaquim Silvério começa/ a redigir sua carta/ com pena
bem aparada.

18- Constituem exemplos de orações que não seguem a ordem sujeito-


verbo-objeto: “como nos inclina a pensar a prevalência da forma
pronominal” (l.10) e “uma vez que foi necessário levar em conta a noção
de memória coletiva” (l.17-18).

Texto para 19 e 20

19- Em todos os parágrafos do texto, são identificadas circunstâncias


temporais.

20- Na construção “mais à pintura e à musica do que à filosofia e à


religião” (L.2-3), o vocábulo “que” introduz oração restritiva com verbo
elíptico.

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CESPE/UnB – CBM/ES – OFICIAL BOMBEIRO – 2011

Texto

21- O sujeito da oração “transporta muito mais passageiros” (l. 8) está


elíptico.

CESPE/UnB – FUB – CARGOS DE NÍVEL MÉDIO – 2011

22- Em “Pela estreita peneira do programa só passam os realmente


capazes”, o sujeito da oração está indeterminado.

23- O termo “gente” (Há gente no Brasil interessada em...) exerce a


função de sujeito da oração em que se insere.

CESPE/UnB – TJ/ES – CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR – 2011

24- No desenvolvimento da argumentação do texto, a oração “A semana


terminou sem que estivesse claro o futuro político do maior aliado dos
Estados Unidos da América (EUA)” expressa circunstância de causa em
relação à oração que a antecede.

CESPE/UnB – STM – TÉCNICO JUDICIÁRIO – 2011

Texto

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25- A forma verbal “perceber” (l.8) possui sujeito oracional.

CESPE/UnB – TRE/ES – TÉCNICO – 2011

26- O segmento “o mais abundante dos gases-estufa” (Por exemplo, as


emissões de CO2, o mais abundante dos gases-estufa,...) está entre
vírgulas por constituir aposto explicativo.

27- Em “emitir-lhes” (... devendo o Estado emitir-lhes os títulos


respectivos...), o pronome exerce a função de objeto direto.

CESPE/UnB – PC/ES – CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR – 2011

Texto

28- O complemento verbal "por criminosos que andavam livremente pelas


ruas com fuzis e metralhadoras" (l.9-10) designa o ser que pratica a ação
verbal.

CESPE/UnB – PGM/RR – PROCURADOR MUNICIPAL – 2010

Texto

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29- O período sintático que inicia o segundo parágrafo, na linha 9,


apresenta a ideia que resume a argumentação desenvolvida no texto.

CESPE/UnB – INSTITUTO RIO BRANCO – DIPLOMATA – 2010

30- O período "No entanto, mal sabiam os modernistas que, em Euclides,


contavam com um abridor de caminhos" (l.9-10) poderia ser reescrito,
sem prejuízo para as informações do texto, da seguinte
forma: Entretanto, não percebiam os modernistas que, em
Euclides, tinham um precursor.

Texto

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31- Pelo desenvolvimento das ideias do texto, verifica-se que a referência
do sujeito elíptico de todas as orações do período iniciado por "Se for
original" (l.17) corresponde à expressão "o crítico competente" (l.14).

Texto

32- A forma "dá" é empregada no poema ora como verbo intransitivo, nos
versos 19 e 27, por exemplo, ora como transitivo, nos versos 2 e 26.

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Texto

33- O período iniciado na linha 14 está na ordem indireta, como


demonstra, por exemplo, a antecipação da oração "de criar a
menor representação das coisas" (l.15), a qual exerce a função de
complemento do nome "privado" (l.17).

34- Dado que a conjunção "Quando" (A poesia ao meu alcance só podia


ser a humilde nota individual; mas, como eu disse, não encontrei em mim
a tecla do verso, cuja ressonância interior não se confunde com a de
nenhum timbre artificial. Quando mesmo, porém, eu tivesse recebido o
dom do verso, teria naufragado, porque não nasci artista) não expressa
tempo, a oração que ela inicia poderia ser reescrita corretamente da
seguinte forma: Mesmo que eu tivesse recebido o dom do verso.

35- No segmento “o gosto que estes revelam pela improvisação”, o termo


“pela improvisação” exerce função distinta da exercida na seguinte frase:
Revelou, pela improvisação, o quanto se afastara da cultura clássica.

36- A oração “que se tornariam centrais na produção intelectual e


artística do século XX” (Euclides realizara um mapeamento de temas que
se tornariam centrais na produção intelectual e artística do século XX)
tem, no período em que se insere, sentido explicativo.

CESPE/UnB – TCDF – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – 2012

Fragmento de texto

(...) A primeira convicção política incutida em meu espírito foi que o


município não tinha recursos, e que por esse motivo andava descalçado,
ou devia o calçado; (...)

37- A “primeira convicção política” do narrador é constituída, de fato, por


duas convicções, que completam o sentido da forma verbal “foi”: “que o
município não tinha recursos” e “que por esse motivo andava descalçado,
ou devia o calçado”.

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CESPE/UnB – PF – AGENTE – 2012

38- Os trechos “Por sentenças, por decretos” (Por sentenças, por


decretos, pareceríeis divinos) e “Por fictícia autoridade, vãs razões, falsos
motivos” (Por fictícia autoridade, vãs razões, falsos motivos, inutilmente
matastes) exercem função adverbial nas orações a que pertencem e
ambos denotam o meio empregado na ação representada pelo verbo a
que se referem.

CESPE/UnB – PC/CE – INSPETOR – 2012

39- No trecho “É verdade que a CE vem desenvolvendo novas formas


políticas”, o emprego da forma verbal singular “É” justifica-se pelo fato de
essa forma verbal não ter sujeito explícito.

40- Na linha 3 (Sua soberania foi ultrapassada pelas redes transnacionais


de poder), a expressão “pelas redes transnacionais de poder” indica o
agente da ação verbal de ultrapassar.

CESPE/UnB – IRBr – DIPLOMATA – 2012

41- Na linha 12 (Ficava no canto da maloca, trepado no jirau de paxiúba,


espiando o trabalho dos outros e principalmente os dois manos que
tinha), a oração “que tinha”, sintática e semanticamente dispensável para
o texto, caracteriza-se por ter um pronome relativo como sujeito
sintático.

42- Destaca-se, por meio da partícula expletiva “é que”, o sujeito simples


da oração absoluta “Essa criança é que chamaram de Macunaíma”.

43- Os termos “o endereço” e “a literatura desta missiva”, no trecho “Não


pouco vos surpreenderá, por certo, o endereço e a literatura desta
missiva”, são complementos do verbo surpreender, assim como “vos”,
que exerce a função de objeto indireto desse verbo.

Fragmento de texto

Si o incitavam a falar exclamava:


— Ai! Que preguiça!...
e não dizia mais nada.

44- No fragmento I, o período iniciado em “Si o incitavam a falar” inclui


uma frase em discurso direto como complemento de verbo dicendi,
seguida de oração coordenada, que se inicia em outra linha do texto.

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45- No primeiro (na questão de se o mundo é mais digno de riso ou de


pranto, e se à vista do mesmo mundo tem...) e no segundo parágrafos
(se Demócrito era um homem tão grande entre os homens e um filósofo
tão sábio... como ria?), o autor utiliza a coordenação para ligar orações
substantivas introduzidas pelo conectivo subordinativo “se”.

46- No período “Que Demócrito não risse, eu o provo”, o verbo provar


complementa-se com uma estrutura em forma de objeto direto
pleonástico, com uma oração servindo de referente para um pronome.

CESPE/UnB – CNJ – ANALISTA – 2013

Fragmento de texto

Assim, não basta proteger o cidadão do poder com o simples contraditório


processual e a ampla defesa, abstratamente assegurados na Constituição.

47- Na linha 5, o termo “do poder” relaciona-se sintaticamente com o


termo “o cidadão”, modificando-o.

Fragmento de texto

Como afirma Foucault, a verdade jurídica é uma relação construída a


partir de um paradigma de poder social que manipula o instrumental legal
de um poder-saber que estrutura discursos de dominação.

48- As orações “que manipula o instrumental legal” e “que estrutura


discursos de dominação” (têm sentido restritivo, isto é, especificam os
termos a que se referem — “poder social” e “poder-saber”,
respectivamente.

CESPE/UnB – MPU – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2010

49- No trecho cujo desenvolvimento econômico começou a desacelerar —


ainda que a partir de taxas exuberantes de expansão, identifica-se
relação de causa e consequência entre a construção sintática destacada
com travessão e a oração que a antecede.

ANCINE – ESPECIALISTA – 2013

50- O sujeito da oração “e, mesmo assim, ser incapazes” (Os atores de
cinema podem recriar os movimentos cuidadosamente, imitando as
contrações e os relaxamentos dos músculos, e, mesmo assim, ser
incapazes de...), em que se observa a elipse da forma verbal podem,

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retoma “Os atores de cinema”, o que justifica o emprego do plural em
“incapazes”.

51- As expressões “por algum tempo e “dentro de uma sala mais ou


menos escura” (Quando uma pessoa permanece por algum tempo dentro
de uma sala mais ou menos escura...) exercem a função de complemento
da forma verbal “permanece”, razão por que o emprego de vírgulas para
isolar a primeira expressão prejudicaria a correção gramatical do texto.

ANP – ANALISTA – 2013

52- A oração introduzida pelo elemento “que” (Sabe-se que o processo de


combustão de combustíveis fósseis atualmente empregado é bastante
ineficiente...) funciona como sujeito da oração que inicia o período.

ANS – ANALISTA – 2013

53- O segmento “que já haviam contratado o serviço” (... os clientes que


já haviam contratado o serviço continuam no direito de usá-lo...) tem
natureza restritiva.

ANTT – ANALISTA – 2013

54- A expressão “começou a se desconstruir” (Porém, no início da década


de 80, com a crise do modelo nacional desenvolvimentista, começou a se
desconstruir, de forma gradual, o esquema de financiamento existente)
apresenta sujeito indeterminado pelo pronome “se” e tem como
complemento o objeto “o esquema de financiamento existente”.

55- Os termos “desperdício de petróleo”, “aumento na quantidade de


horas de trabalho perdidas no trânsito” e “a poluição decorrente desses
fatos” (Não apenas a lentidão irritante do tráfego urbano, a par da
escassez de vagas, provoca desperdício de petróleo, um recurso natural
não renovável, e aumento na quantidade de horas de trabalho perdidas
no trânsito, como a poluição decorrente desses fatos causa um número
cada vez maior de casos de doenças respiratórias, sem falar nos
problemas psíquicos) exercem a mesma função na oração de que fazem
parte, visto que complementam a forma verbal “provoca”.

ANTT – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2013

56- O segmento “que não são privatizadas” (... grande parte das rodovias
que não são privatizadas não possui boas condições de tráfego...) tem
natureza explicativa.

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TCE/RO – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – 2013

57- Nas expressões “Respeitam-se” (Respeitam-se, decerto, as


características particulares da administração pública...) e “alinhando-se”
(... o governo necessita de que as escolas assumam um papel de “escola
corporativa de gestão”, alinhando-se às políticas e diretrizes de governo
no sentido da melhoria da gestão pública), o pronome “se” foi empregado
para indicar a indeterminação do sujeito das respectivas formas verbais.

CNJ – ANALISTA – 2013

58- Em “não basta proteger o cidadão do poder com o simples


contraditório processual e a ampla defesa”, o termo “do poder” relaciona-
se sintaticamente com o termo “o cidadão”, modificando-o.

59- As orações “que manipula o instrumental legal” e “que estrutura


discursos de dominação” (Como afirma Foucault, a verdade jurídica é uma
relação construída a partir de um paradigma de poder social que manipula
o instrumental legal, de um poder-saber que estrutura discursos de
dominação) têm sentido restritivo, isto é, especificam os termos a que se
referem — “poder social” e “poder-saber”, respectivamente.

CPRM – ANALISTA – 2013

60- A “formação de verdadeiros itabiritos” (Neste último segmento, a


influência da zona de cisalhamento de alto ângulo provocou a completa
recristalização dos jaspilitos, o que conduziu à formação de verdadeiros
itabiritos) resulta, em última instância, da ação do sujeito da oração que
se inicia em “Neste” e termina em “jaspilitos”.

61- O referente dos sujeitos das orações “que levarão anos até serem
incorporados pela terra” e “quando passarão novamente a ser fonte de
recurso” é “produtos” (... produtos esses que se originaram a partir de
bens minerais que se formaram ao longo do tempo geológico e que
levarão anos até serem incorporados pela terra, quando passarão
novamente a ser fonte de recurso).

DEPEN – AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL – 2013

62- O trecho “que valem cada minuto da atenção dos leitores” (... cria
narrativas que valem cada minuto da atenção dos leitores...) tem
natureza sintática restritiva.

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DEPEN – PSICOLOGIA – 2013

63- Os elementos “Sem embargo” (Sem embargo, ordem pública consiste


em...), “Daí” (Daí sua categorização jurídico-positiva...), “porém” (... não
como descrição do delito nem como cominação de pena, porém como
pressuposto de prisão cautelar...), “Logo” (Logo, o conceito de ordem
pública desvincula-se do conceito de...) e “mas” (... o conceito de ordem
pública desvincula-se do conceito de incolumidade das pessoas e do
patrimônio alheio... mas se enlaça à noção de acautelamento do meio
social) exercem, no texto, as mesmas funções sintáticas, estabelecendo
contraposição entre as ideias expressas em uma e outra oração que
conformam o texto.

MI – ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2013

64- A oração subsequente à expressão “Mais Irrigação” (... está o


programa Mais Irrigação, que prevê investimentos de R$ 10 bilhões...)
tem natureza restritiva.

65- Em “espalham-se” (Os efeitos da seca espalham-se no campo...), o


termo “se” indica que o sujeito da oração é indeterminado.

MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES – ATIVIDADES TÉCNICAS DE


SUPORTE – 2013

66- O pronome “a” em “a esvaziou” retoma a expressão “a palavra


escândalo” (Desse modo, embora por inércia continuemos utilizando a
palavra escândalo, a realidade a esvaziou do seu conteúdo tradicional) e
exerce a função sintática de objeto.

67- As formas verbais “afirma” e “mostra” (Sobre a suposta espionagem


norte americana, Ronaldo Lemos, colunista da Folha e fundador do Centro
de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro,
afirma que “a questão ultrapassa o campo jurídico e vai para o de política
internacional” e mostra as complexidades para os Estados nacionais
legislarem sobre a rede) são núcleos de predicados de orações que
mantêm relação de justaposição e contam com o mesmo sujeito:
“Ronaldo Lemos”.

MINISTÉRIO DA SAÚDE – ADMINISTRADOR – 2013

68- No trecho “precisará atender a expectativas da nova classe média


baixa”, subentende-se que o sujeito da ação de “precisará atender” é o
mesmo que o da ação verbal de “terá de responder” (O SUS terá de

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responder às mudanças sociais. Com a melhoria da situação econômica
de uma parcela da sociedade, precisará atender a expectativas da nova
classe média baixa.).

69- À oração “para que não ocorra um colapso no sistema público” (O que
precisa ser feito para que não ocorra um colapso no sistema público?) é
atribuída a ideia de consequência.

MPOG – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – 2013

70- A oração “que, em nossos tempos de crise, eles voltem mais uma vez
a constituir essa força em um Ocidente sitiado e incerto” (Também é
possível que, em nossos tempos de crise, eles voltem mais uma vez a
constituir essa força em um Ocidente sitiado e incerto) complementa o
significado do adjetivo “possível”.

MPU – ANALISTA – 2013

71- O trecho “que condiciona a edição de biografias à autorização do


biografado ou descendentes” (Há um dispositivo no Código Civil que
condiciona a edição de biografias à autorização do biografado ou
descendentes.) é de natureza explicativa.

72- O termo “que” (A sua história é marcada por processos que


culminaram na sua formalização institucional e na ampliação de sua área
de atuação.) introduz oração de natureza restritiva.

73- A conjunção “se” (Isso não seria problema se esse não fosse o caso
da Consolidação das Leis do Trabalho) tem valor condicional na oração em
que está inserida.

MPU – TÉCNICO – 2013

74- Em “se concentrem” (... o que faz que as atenções se concentrem em


aspectos mais polêmicos...) e “Se a intenção” (Se a intenção é mesmo
reduzir as margens para desvios de dinheiro, é importante que as
pretensões, nesse e em outros pontos, sejam avaliadas com objetividade
e sem prejulgamentos), o vocábulo se desempenha a mesma função:
introduzir oração condicional.

75- O vocábulo “epíteto” (O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é o


melhor exemplo de que a reforma do Poder Judiciário não está estagnada.
Dez anos atrás, época em que ainda se discutia a criação do conselho, ao
qual cabia o epíteto “órgão de controle externo do Judiciário”,) introduz
uma expressão que qualifica e explica a função do CNJ.

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76- Em “Dependerá da adesão dos demais ministros o êxito de um apelo


feito pelo presidente do Supremo Tribunal Federal”, a expressão “o êxito”
exerce função sintática de complemento direto da forma verbal
“Dependerá”.

PRF – POLICIAL – 2013

77- No trecho “o que consideramos bem” (Na realidade, entre o que


consideramos bem e o que consideramos mal), o vocábulo “que”
classifica-se como pronome e exerce a função de complemento da forma
verbal “consideramos”.

SERPRO – ANALISTA – 2013

78- No trecho “O setor de tecnologias da informação e comunicação


(TICs) impulsiona um conjunto de inovações (...) institucionais”, o termo
“conjunto” exerce a função de núcleo do complemento direto da forma
verbal “impulsiona”.

79- Em “As culturas orais são integrais, porquanto seus membros agem e
reagem ao mesmo tempo”, o vocábulo “porquanto”, que liga orações
coordenadas, pode ser substituído por conquanto, sem prejuízo para a
correção gramatical ou para a ocorrência textual.

SERPRO – TÉCNICO DE ENFERMAGEM – 2013

80- Em “concentra-se” (O PSID concentra-se em dois eixos principais...),


o emprego do pronome “se” indica que o sujeito da forma verbal é
indeterminado.

81- O segmento “maior empresa de TIC da América Latina” (O Serviço


Federal de Processamento de Dados (SERPRO), maior empresa de TIC da
América Latina, utiliza sua competência tecnológica...) está entre vírgulas
porque constitui um aposto.

TELEBRAS – ESPECIALISTA – 2013

82- No fragmento I “Marconi escreveu ao governo italiano, mas um


funcionário descartou a ideia, dizendo que era melhor apresentá-la em
um manicômio”, estaria mantida a correção gramatical do texto caso
fosse inserido, logo após a forma verbal “dizendo”, o pronome lhe -
dizendo-lhe -, elemento que exerceria a função de complemento indireto
do verbo, retomando, por coesão, “Marconi”

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83- No trecho “Cooper usou sua nova invenção para ligar para Joel
Engel”, a preposição “para” expressa, em ambas as ocorrências, ideia de
finalidade, introduzindo expressões adverbiais.

84- O “que” classifica-se, no período, como conjunção e introduz o


complemento oracional da forma verbal “saber” (... sem saber
exatamente o que procuramos...).

TJ/DFT – ANALISTA – 2013

85- Nos trechos “que a provocara” (... a reação começou a ultrapassar de


muito a ação que a provocara) e “que daí em diante regeria” (um
superego mais ou menos forte, que daí em diante regeria e fiscalizaria as
relações do novo homem com os seus semelhantes), o pronome “que”
exerce, em ambas as ocorrências, a função de sujeito.

UNIPAMPA – ADMINISTRADOR – 2013

86- Em “Nos dias de hoje, independentemente da evolução e do avanço


das teorias e práticas pedagógicas e de suas novas perspectivas quanto
às reformulações educacionais e às mudanças que dizem respeito ao
educar, profissionais das ciências humanas e sociais têm enfocado um
grande problema: as causas da evasão escolar”, ao educar é oração com
sentido temporal.

QUESTÕES DA CONSULPLAN

CONSULPLAN – PREF. PORTO VELHO/RO – ADMINISTRADOR –


2012

1- Assinale a função sintática do termo sublinhado em “incapaz de


participar da elaboração das decisões...”

(A) Adjunto adnominal.


(B) Objeto indireto.
(C) Objeto direto preposicionado.
(D) Aposto.
(E) Complemento nominal.

2- “Quando a democracia surgiu na Grécia...” Assinale a alternativa na


qual o verbo apresenta, na oração proposta, transitividade análoga
idêntica ao da frase anterior.

(A) Esse argumento não procede.

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(B) O professor informou ao diretor sobre sua decisão.
(C) Chamei por você.
(D) Não abdicarei de meus direitos.
(E) Ansiava pelo dia de amanhã.

3- “Um homem que levasse uma vida exclusivamente privada não


passava de um insignificante animal doméstico.”

A oração destacada é subordinada

(A) adjetiva explicativa.


(B) substantiva objetiva direta.
(C) substantiva subjetiva.
(D) adjetiva restritiva.
(E) substantiva apositiva.

4- “Para os gregos, não havia atividade mais apaixonante e gloriosa.” Em


relação ao sujeito desta oração, assinale a alternativa correspondente.

(A) Não possui sujeito.


(B) Possui sujeito indeterminado.
(C) Possui sujeito oculto.
(D) Possui sujeito simples.
(E) Possui sujeito composto.

CONSULPLAN – PREF. BARRA VELHA/SC – ADVOGADO – 2012

5- O trecho em destaque “vinha chegando da rua com meus filhos –


gêmeos de 10 anos –,” tem função

(A) apositiva.
(B) de sujeito.
(C) completiva nominal.
(D) de adjunto adnominal.
(E) de complemento verbal.

CONSULPLAN – TSE – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2012

6- Aquele que age na direção da lei como que age contra a moral
caracterizada pelo “fazer como a grande maioria”, levando em conta que
no âmbito da corrupção se entende que o que a maioria quer é “dinheiro”.
(L. 38 42)

A respeito do período anterior, analise as afirmativas a seguir.

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I. O período apresenta orações coordenadas e subordinadas.
II. Há ocorrência de exemplo de oração reduzida.
III. Há ocorrência de exemplo de oração subordinada substantiva objetiva
direta.

Assinale

(A) se todas as afirmativas estiverem corretas.


(B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

7- Assinale o termo que, no texto, desempenhe função sintática idêntica à


de incompreensibilidade (“No vão que as separa vem à tona a
incompreensibilidade diante do mistério da honestidade”).
(A) a regra (“... a corrupção é a regra”)
(B) vão (“No vão que as separa vem à tona a incompreensibilidade diante
do mistério da honestidade”)
(C) cálculo (“É por meio dela que se faz o cálculo do “sentido”...”)
(D) Honesto (“Honesto é sempre o pobre elevado a cidadão exótico.”)

CONSULPLAN – PREF. SÃO DOMINGOS DO PRATA/MG –


ARQUIVISTA – 2012

8- “... há formas melhores de incentivar o aprendizado dos pequenos.”


Em relação ao sujeito, a oração anterior

(A) possui sujeito indeterminado.


(B) possui sujeito simples.
(C) não possui sujeito.
(D) possui sujeito oculto.
(E) possui sujeito composto.

9- No trecho “em vez de deixá-los em frente à TV”, a função sintática do


termo sublinhado é de

(A) sujeito.
(B) objeto direto.
(C) objeto indireto.
(D) predicado.
(E) adjunto adnominal.

10- A função sintática do trecho sublinhado em “livres para ver TV” é

(A) objeto indireto.


(B) complemento nominal.
(C) objeto direto preposicionado.

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(D) adjunto adnominal.
(E) agente da passiva.

CONSULPLAN – PREF. NOVA IGUAÇU/RJ – AGENTE


ADMINISTRATIVO III – 2012

11- No trecho “há uma ladeira muito comprida”, o termo sublinhado


exerce função de

(A) sujeito do verbo haver.


(B) objeto indireto do verbo haver.
(C) predicado do período.
(D) complemento nominal do período.
(E) objeto direto do verbo haver.

12- Em “... e eu lhe disse que foi assim que ganhei um ano” a oração em
destaque é subordinada substantiva

(A) objetiva direta.


(B) subjetiva.
(C) completiva nominal.
(D) apositiva.
(E) predicativa.

CONSULPLAN – PRE. PORTO VELHO/RO – ASSISTENTE


ADMINISTRATIVO – 2012

13- A expressão que exerce função sintática diferente das demais se


encontra na seguinte alternativa

(A) “serve para acionar a lâmpada”.


(B) “dispensa essa perda de tempo”.
(C) “mesmo quando avistar um interruptor diferente”.
(D) “na maior parte das vezes e agiliza o aprendizado”.
(E) “é que na base do nosso conhecimento está a indução”.

CONSULPLAN – PREF. UBERLÂNDIA/MG – ASSISTENTE


ADMINISTRATIVO – 2012

14- Na frase “Até quando, meu pai Oxóssi?” (3º§) a expressão sublinhada
funciona como

(A) vocativo.
(B) aposto.
(C) agente da passiva.

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(D) adjunto adverbial.
(E) complemento nominal.

CONSULPLAN – CFN – ADMINISTRADOR – 2011

15- Marque a alternativa em que a expressão destacada NÃO tem a


mesma função sintática das demais:

(A) “O inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de Sócrates” (2º§)


(B) “causando-lhe uma profunda sensação de estranheza.” (2º§)
(C) “que Sócrates legou à posteridade” (2º§)
(D) “que lhe eram dadas” (3º§)
(E) “até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas” (3º§)

CONSULPLAN – PREF. SANTO ANTÔNIO DO GRAMA/MG –


ASSESSOR LEGISLATIVO – 2011

16- Assinale a alternativa em que ocorre sujeito indeterminado:

(A) Algo preocupa os obesos.


(B) Falaram muito bem de você na reunião.
(C) Flores ornamentavam o restaurante.
(D) Viajamos para os Estados Unidos.
(E) Está calor.

CONSULPLAN – PREF. APIACÁ/ES – ASSISTENTE SOCIAL – 2011

17- Em relação ao período: “Parece que existe até um movimento bobo


para que a felicidade seja um direito do ser humano”, analise.

I. O período é composto de três orações.


II. No período há oração subordinada substantiva objetiva direta.
III. No período há oração subordinada adverbial final.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

(A) I
(B) II
(C) I, II
(D) II, III
(E) I, III

CONSULPLAN – PREF. SÃO DOMINGOS DO PRATA/MG –


ASSISTENTE SOCIAL – 2011

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18- Em relação às estruturas linguísticas do texto, assinale a alternativa


correta.

(A) “Para sobreviver num ambiente enlouquecedor, o psiquismo


mobiliza...” (3º§) A oração grifada é reduzida de infinitivo e estabelece
relação de causa.

CONSULPLAN – PREF. CAMPO VERDE/MT – FISIOTERAPEUTA –


2011

19- “Não o encontro, mas me demoro a decifrar minha própria letra...” A


oração sublinhada na frase anterior tem valor de:

(A) Causa.
(B) Condição.
(C) Oposição.
(D) Consequência.
(E) Explicação.

CONSULPLAN – PREF. SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO/GO –


PROFESSOR DE PORTUGUÊS – 2011

20- No 1º período do texto (É impossível colocar em série exata os fatos


da infância porque há aqueles que já acontecem permanentes), o
vocábulo “porque” tem a função de introduzir uma:

(A) Conclusão.
(B) Causa.
(C) Comparação.
(D) Condição.
(E) Alternância.

21- “Tão graciosa é a capa que nem procuro saber o nome do livro...” A
oração sublinhada na frase anterior traz uma ideia de:

(A) Causa.
(B) Condição.
(C) Consequência.
(D) Comparação.
(E) Conformidade.

CONSULPLAN – MAPA – ADMINISTRADOR – 2014

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22- Considerando as funções estabelecidas sintaticamente pelas palavras
em determinada oração, identifique o termo ou expressão destacado(a)
cuja função sintática DIFERE dos demais.

A) “[...] ouvindo as deles e construindo a verdade [...]” (1º§)


B) “[...] sociedade em que existem castas sociais inamovíveis.” (1º§)
C) “Por isso o hábito filosófico de raciocinar nasce na Grécia [...]” (1º§)
D) “‘Conversar’ não é o mesmo que ouvir sermões ou atender a vozes de
comando.” (1º§)

CONSULPLAN – CBTU/RJ – ANALISTA TÉCNICO – 2014

23- Dentre os termos destacados a seguir, indique o que, no texto,


desempenha a mesma função sintática de “consideração” (A consideração
da inter-relação existente entre cidades sustentáveis, redes de transporte
de qualidade, eficiência energética, respeito ao meio ambiente e renda da
população impõe-se...).

A) “questão” (...impõe-se como questão indiscutível...)


B) “inclusão” (...sob pena de não alcançar a desejada inclusão social...).
C) “experiência” (A experiência mundial aponta para a importância...).
D) “planejamento” (...exige vultosos investimentos para sua implantação
e expansão, tornando imprescindível o apoio da União, em conjunto com
os poderes locais, num planejamento mais amplo e consistente...).

CONSULPLAN – CBTU/RJ – ASSISTENTE DE MANUTENÇÃO – 2014

24- Sobre a estruturação sintática do período, “Regimes de exceção


perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o
desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação [...]”
(4º§), é correto afirmar que

A) é composto por quatro formas verbais, logo, quatro orações.


B) o sujeito dos verbos não foi explicitado em nenhuma das orações.
C) os verbos são intransitivos, por isso não exigem complemento verbal.
D) os verbos não exigem complemento verbal, já que são transitivos
diretos.

25- No trecho “Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos


institucionais, [...]” (7º§), percebe-se que o sujeito do verbo “viver” está

A) oculto.
B) explícito.
C) implícito.
D) indeterminado.

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QUESTÕES DA FUNCAB

Peço desculpas pela falta de referências, mas, quando as


selecionei, esqueci-me de pega-las. No entanto, saiba que são de
provas anteriores de 2012 a 2014.

1- Em uma das alternativas a seguir, o termo transcrito funciona como


objeto direto da oração a qual pertence. Assinale-o.

A) “inteligente” (o senhor é inteligente)


B) “nele” (pintei nele meus sentimentos)
C) “burro” (o senhor é burro)
D) “uma coisa” (todo gênio tem que pelo menos inventar uma coisa)
E) “um gênio” (Eu sou um gênio)

2- A alternativa em que o adjunto adverbial em destaque exprime


circunstância de concessão é:

A) “[...] até mesmo quando transmitidos COM ÁUDIO E VÍDEO [...]


B) “[...] que as provas foram colhidas DE MANEIRA ILEGAL.”
C) “[...] mas não foi punido NA JUSTIÇA pelos crimes de que era
acusado.”
D) “[...] que bradava CONTRA A CORRUPÇÃO [...]”
E) “Um presidenciável guia SEM HABILITAÇÃO.”

3- A alternativa em que o adjunto adverbial expressa a mesma


circunstância que DE TÉDIO, em “morreriam de tédio” (§ 4), é:

A) vieram de Manaus
B) fugirão de medo
C) falam de política
D) viveriam de renda
E) saíram de fininho

4- Em qual das alternativas abaixo a oração destacada no fragmento: “...


o que ainda é pouco, CONSIDERANDO QUE NÃO É POSSÍVEL PASSAR UM
E-MAIL SEM ELA” foi corretamente desenvolvida?

A) porque consideramos que não é possível passar um e-mail sem ela.


B) embora consideremos que não é possível passar um e-mail sem ela.
C) a fim de que consideremos que não é possível passar um e-mail sem
ela.
D) para que consideremos que não é possível passar um e-mail sem ela.
E) se considerarmos que não é possível passar um e-mail sem ela.

5- Em “A verdade é QUE ESTOU FORA DE MODA”, a oração destacada


classifica-se como subordinada:

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A) substantiva objetiva direta.


B) substantiva predicativa.
C) substantiva subjetiva.
D) adjetiva restritiva.
E) adjetiva explicativa.

6- Em “Calcula-se QUE A @ ANDA HOJE EM TRÊS BILHÕES DE


ENDEREÇOS ELETRÔNICOS”, a oração em destaque, em relação à
anterior, funciona como:

A) adjunto adnominal.
B) complemento nominal.
C) aposto.
D) predicado.
E) sujeito.

7- “Antes, apenas como medida, ainda tinha uma utilidade, pelo menos
para os comerciantes e estivadores dos armazéns do cais do porto, JÁ
QUE SERVIA PARA INDICAR A UNIDADE DE PESO EQUIVALENTEA15
QUILOS. (parágrafo 2)

As duas orações destacadas acima expressam, respectivamente, as ideias


de:

A) consequência - tempo
B) conformidade - condição
C) concessão - causa
D) causa - finalidade
E) consequência - finalidade

8- A palavra ME (ao sairmos de casa para a escola me explicou: – Não


acaba nunca, e pronto.) exerce, no texto, função sintática de:

A) objeto indireto.
B) objeto direto.
C) predicativo do sujeito.
D) adjunto adnominal.
E) complemento nominal.

9- “COM DELICADEZA, terminei afinal pondo o chicle NA BOCA.” Os


segmentos destacados no fragmento acima exercem a função sintática
de:

A) adjunto adnominal.
B) complemento nominal.
C) objeto indireto.
D) vocativo.

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E) adjunto adverbial.

10- A função sintática do segmento destacado em “[...] Romeu deu voz


AO SUBLIME BARDO [...]” é:

A) adjunto adverbial.
B) complemento nominal.
C) agente da passiva.
D) objeto indireto.
E) objeto direto.

11- “[...] mas um instrumento de suplício e de opressão que ele,


GRAMÁTICO, aplica sobre nós, os IGNAROS.” Os vocábulos destacados no
fragmento acima exercem a função sintática de:

A) adjunto adnominal.
B) complemento nominal.
C) objeto indireto.
D) vocativo.
E) aposto.

12- (...) Não são poucos os atos – prosaicos e sofisticados – que os


policiais exercem para que sintam involuntariamente este prazeroso
orgulho da sua profissão (...)

“– PROSAICOS E SOFISTICADOS –”, sintaticamente, são classificados


como:

A) sujeito.
B) vocativo.
C) objeto direto.
D) aposto.
E) complemento nominal.

13- Apenas em uma das opções abaixo a função sintática do termo


destacado está corretamente indicada entre parênteses. Aponte-a.

A) “O que poderia ser uma opinião isolada virou UM ABAIXO-ASSINADO


DE 3.500 MORADORES.” (predicativo)
B) “Mas reclamam DO TRÂNSITO CAÓTICO [...]” (complemento nominal)
C) “Isso vai acabar com a tradição DO BAIRRO.” (objeto indireto)
D) “Não se sustenta A ALEGAÇÃO OFICIAL DE ‘CRITÉRIOS TÉCNICOS’
PARA A MUDANÇA.” (objeto direto)
E) “[...] que já se estuda UM TERCEIRO LUGAR PARA A ESTAÇÃO DA
DISCÓRDIA.” (adjunto adverbial)

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14- No trecho: “Quer dizer, estaremos irremediavelmente dominados pela
técnica, mas sempre sobrará A FILOSOFIA”, que função sintática exerce o
termo destacado?

A) Objeto direto
B) Objeto indireto
C) Complemento nominal
D) Predicativo
E) Sujeito

15- Em: “Estávamos em abril e o tempo era ESPLÊNDIDO.”, o termo


destacado exerce função sintática de:

A) objeto direto.
B) objeto indireto.
C) predicativo.
D) complemento nominal.
E) adjunto adnominal.

16- Assinale a alternativa em que o termo destacado desempenha a


mesma função sintática que a expressão A PREFERÊNCIA, no fragmento:
“De acordo com o advogado Cid Vieira de Souza Filho, da Comissão de
Estudos sobre Educação e Prevenção de Drogas e Afins da OAB (Ordem
dos Advogados do Brasil), em São Paulo, não é porque o pedestre tem A
PREFERÊNCIA que não pode ser responsabilizado por acidentes.”:

A) “O atropelamento é UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE no


trânsito.”
B) “A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA ATUAL está correta em punir
severamente os motoristas que dirigem alcoolizados.”
C) “Quem atravessa UMA VIA alcoolizado, repentinamente, na frente de
um veículo, fazendo-o, por exemplo, colidir com um poste ou em outro,
[...]”
D) “Já no Código Nacional de Trânsito, O ARTIGO 254 impõe penalidades
leves, inclusive com valores de multa.”
E) “A possibilidade de um acidente sério está muito mais NAS MÃOS DE
QUEM CONDUZ O VEÍCULO do que de quem atravessa a rua, finaliza.”

17- As alternativas a seguir correspondem a períodos compostos por


coordenação, EXCETO:

A) “Assaltaram a casa, depois saíram no carro roubado, com crachás


roubados.”
B) “Houve protestos, mas no fim todos concordaram.”
C) “Se não morresse, atrairia para o local um batalhão de guardas [...]”
D) “Ladrões pulavam os muros e assaltavam as casas.”

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18- No fragmento “MESMO SE OS LADRÕES ULTRAPASSASSEM OS ALTOS
MUROS [...] não conseguiriam entrar nas casas.”, a oração destacada
possui uma estrutura de sentido:

A) consecutivo.
B) concessivo.
C) causal.
D) condicional.

19- É correto afirmar, sobre o último parágrafo do texto (Mas aliviada.


Sem o peso da eternidade sobre mim.), que possui:

A) períodos compostos por coordenação.


B) orações subordinadas.
C) orações absolutas.
D) frases nominais.
E) orações coordenadas e subordinadas.

20- “O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo.”

A respeito desse período, analise as afirmativas a seguir.

I. O período é composto por coordenação.


II. O “que” é uma conjunção integrante.
III. A terceira oração é subordinada substantiva objetiva direta.

Assinale a alternativa que indica a(s) afirmativa(s) correta(s).

A) Somente a II.
B) Somente II e III.
C) Somente a III.
D) Somente I e III.
E) Somente a I.

21- A oração destacada em “Ela quer QUE EU A ESCUTE!” está


corretamente classificada em:

A) subordinada adverbial consecutiva.


B) subordinada substantiva predicativa.
C) subordinada substantiva objetiva direta.
D) coordenada sindética explicativa.
E) subordinada adjetiva restritiva.

22- Considere as seguintes afirmações sobre o período “Acordei suando,


felizmente era apenas um pesadelo”, transcrito do texto.

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I. O período é composto por subordinação. A primeira oração (“Acordei
suando ...”) é principal em relação à segunda (“... felizmente era apenas
um pesadelo.”).
II. O período é composto por orações coordenadas assindéticas.
III. O vocábulo FELIZMENTE, iniciando a segunda oração, é uma
conjunção coordenativa e funciona como conectivo.

Assinale a alternativa que aponta a(s) afirmativa(s) correta(s).

A) Somente a I está correta.


B) Somente a II está correta.
C) Somente I e II estão corretas.
D) Somente I e III estão corretas.
E) Somente II e III estão corretas.

23- “Porque a verdade é que eu também não sei.” A respeito desse


período, analise as afirmativas a seguir.

I. O período é composto por coordenação.


II. O QUE é uma conjunção integrante.
III. A segunda oração é subordinada substantiva predicativa.

A alternativa que indica apenas a(s) afirmativa(s) correta(s) é:

A) II
B) II e III
C) III
D) I e III
E) I

24- Em relação ao último período do texto 2 (Orgulho que, sem cruzar os


braços e sem assumir posturas indolentes, é sempre bom lembrar que
carregamos conosco.), é correto afirmar:

A) Possui apenas orações subordinadas adverbiais.


B) Há nele orações absolutas.
C) É formado em sua totalidade por orações coordenadas.
D) É composto por subordinação e coordenação.
E) Possui apenas orações substantivas.

25- Assinale a alternativa em que haja, no período, uma oração


coordenada sindética aditiva.

A) “Trata-se quase de uma missão heroica ... aqueles que possuem tais
responsabilidades.”
B) “Orgulho que, sem cruzar os braços e sem assumir posturas
indolentes, é sempre bom lembrar [...].”
C) “As pessoas não podem viver sem esperança.”

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D) “Dar o encaminhamento legal a quem atenta contra a vida ou outros
direitos de terceiros.”
E) “Capturar um suspeito que tenha cometido um abuso contra uma
criança.”

26- Sobre o período “As pessoas não podem viver sem esperança.”, pode-
se afirmar que é:

A) composto por subordinação, com oração adverbial.


B) composto por subordinação, com oração adjetiva.
C) composto por coordenação, com oração aditiva.
D) composto por subordinação, com oração substantiva.
E) simples, com oração absoluta.

27- A oração destacada em: “SE ALGUÉM QUER IR AO CENTRO DA


CIDADE, faz o quê?” expressa a seguinte ideia:

A) conformidade.
B) condição.
C) concessão.
D) causa.
E) finalidade.

28- A oração subordinada destacada em: “O vocabulário e os argumentos


são tão toscos e tortuosos QUE O MOVIMENTO CONTRA O METRÔ EM
ÁREAS CHIQUES DE SÃO PAULO E DO RIO DE JANEIRO VIROU MOTIVO
DE CHACOTA NA INTERNET.” classifica-se como:

A) adjetiva restritiva.
B) substantiva subjetiva.
C) substantiva predicativa.
D) adverbial consecutiva.
E) adverbial proporcional.

29- Em uma das opções abaixo, a oração destacada tem classificação


diferente das demais. Aponte-a.

A) “Cidades do país inteiro deram ultimamente de construir o QUE


CHAMAM DE SKYWALKS [...]”
B) “Todas as lojas QUE FICAVAM NO NÍVEL DA RUA mudaram-se para o
primeiro andar [...]”
C) “Hoje em dia, as únicas pessoas QUE SE VEEM NAS RUAS DE DES
MOINES são os bêbados [...]”
D) “[...] os empregados de escritório, QUE SAEM para fumar um cigarro”.
E) “[...] e fez tamanho sucesso QUE LOGO FORAM SURGINDO OUTRAS.”

30- Em “Jamais vamos saber se a resposta do Computador está certa ou


não”, a conjunção SE introduz oração subordinada:

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A) adverbial condicional.
B) adverbial conformativa.
C) adverbial consecutiva.
D) substantiva objetiva direta.
E) substantiva subjetiva.

QUESTÕES DA FCC

FCC – TRE/PE – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2011

1- O termo sublinhado em Sabe-se quão barbaramente os ingleses


subjugaram os hindus exerce a função de ......, a mesma função
sintática que é exercida por ...... na frase Cometeram-se incontáveis
violências contra os hindus.

Preenchem corretamente as lacunas do enunciado acima,


respectivamente:

(A) objeto direto - os hindus


(B) sujeito - os hindus
(C) sujeito - violências
(D) agente da passiva - os hindus
(E) agente da passiva – violências

FCC – TRE/AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2011

2- Mas o sistema, por muito tempo restrito apenas à tela grande,


estendeu-se progressivamente, com o desenvolvimento das indústrias
culturais, a outros domínios, ligados primeiro aos setores do espetáculo,
da televisão, do show business.

Na frase acima, o segmento destacado equivale a:

(A) por conta de ter ficado muito tempo restrito.


(B) ainda que tenha ficado muito tempo restrito.
(C) em vez de ter ficado muito tempo restrito.
(D) ficando há muito tempo restrito.
(E) conforme tendo ficado muito tempo restrito.

3- A extensão do star-system não se dá sem uma forma de banalização


ou mesmo de degradação − da figura pura da estrela, trazendo consigo
uma imagem de eternidade, chega-se à vedete do momento, à figura
fugidia da celebridade do dia; do ícone único e insubstituível, passa-se a
uma comunidade internacional de pessoas conhecidas, “celebrizadas”, das

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quais revistas especializadas divulgam as fotos, contam os segredos,
perseguem a intimidade.

Considerado o fragmento acima, em seu contexto, é correto afirmar:

(A) A expressão ou mesmo indica que os autores atribuem à palavra


degradação um sentido de rebaixamento mais intenso do que atribuem à
palavra banalização.
(B) A substituição de não se dá sem uma forma de banalização por
“procede de um tipo de atitude trivial” mantém o sentido original.
(C) A forma trazendo expressa, na frase, sentido de condicionalidade,
equivalendo a “se trouxer”.
(D) O contexto exige que se compreendam os segmentos da figura pura
da estrela e do ícone único e insubstituível como expressões de sentidos
opostos.
(E) A substituição de das quais por “cujas” mantém a correção e o sentido
originais.

FCC – TRE/RN – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2011

4- Mal sugeria imagem de vida


(Embora a figura chorasse).

É correto afirmar que a frase entre parênteses tem sentido

(A) adversativo
(B) concessivo
(C) conclusivo
(D) condicional
(E) temporal

FCC – NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO – CONTADOR – 2011

5- Na frase No caso dos donos do mundo, não se devem esperar exames


de consciência mais profundos, é correto afirmar que
(A) a construção verbal é um exemplo de voz ativa.
(B) a partícula se tem a mesma função que em E se ela não vier?
(C) a forma plural devem concorda com exames.
(D) ocorre um exemplo de indeterminação do sujeito.
(E) a expressão donos do mundo leva o verbo ao plural.

FCC – TRT/MT (23R) – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2011

6- Destes proviriam as pistas que indicariam o caminho ...

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O verbo empregado no texto que exige o mesmo tipo de complemento
que o grifado acima está também grifado em:
(A) ... a principal tarefa do historiador consistia em estudar possibilidades
de mudança social.
(B) Os caminhos institucionalizados escondiam os figurantes mudos e sua
fala.
(C) Enfatizava o provisório, a diversidade, a fim de documentar novos
sujeitos ...
(D) ... sociabilidades, experiências de vida, que por sua vez traduzissem
necessidades sociais.
(E) Era engajado o seu modo de escrever história.

7- Quando a bordo, e por não poderem acender fogo, os viajantes tinham


de contentar-se, geralmente, com feijão frio, feito de véspera.

Identificam-se nos segmentos grifados na frase acima, respectivamente,


noções de

(A) modo e consequência.


(B) causa e concessão.
(C) temporalidade e causa.
(D) modo e temporalidade.
(E) consequência e oposição.

FCC – BB – ESCRITURÁRIO – 2011

8- A interiorização das universidades federais e a criação de novos


institutos tecnológicos também mudam a cara do Nordeste... (3º
parágrafo)

O mesmo tipo de complemento grifado acima está na frase:

(A) ... que mexeram com a renda ...


(B) ... que mais crescem na região.
(C) ... que movimentam milhões de reais ...
(D) A outra face do "novo Nordeste" está no campo.
(E) ... onde as condições são bem menos favoráveis ...

9- Na iminência de um temporal, o enorme tronco, que armazena grande


quantidade de líquido, dá uma descarga de água para as raízes –
resultado da variação atmosférica. (2º parágrafo)

O sentido do trecho grifado acima está reproduzido com outras palavras


em:

(A) Quando se aproxima uma tempestade ...


(B) Com a força destruidora das águas ...

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(C) Para que o temporal venha com força ...
(D) Desde que venha a cair uma forte chuva ...
(E) Depois de uma forte tempestade ...

FCC – DPE/RS – DEFENSOR PÚBLICO – 2011

10- Das expressões em negrito, SOMENTE uma exerce a função de


complemento.
(A) ... caso de assassinato que o havia atormentado ...(linha 2)
(B) ... 20 anos após o crime, o julgamento ... (linha 31)
(C) Foi assim que o Departamento de Justiça Criminal ... (linha 48)
(D) ... esperança de ver os assassinos de... (linha 53)
(E) ... comprometimento em prender os homens... (linhas 58 e 59)

11- A palavra pronunciamento (Em pronunciamento ao conselho diretor


do Wall Street Journal...) é transitiva e exige

(A) complemento nominal.


(B) objeto indireto.
(C) objeto direto.
(D) adjetivo.
(E) predicativo do sujeito.

12- O conetivo e (Gates afirmou ser importante usar outros meios para
convencer o Irã a não procurar ter armas nucleares e repetiu as suas
preocupações de que ações militares somente iriam retardar...) está
ligando
(A) dois verbos intransitivos.
(B) dois verbos transitivos indiretos.
(C) um verbo transitivo direto e outro indireto.
(D) dois verbos transitivos.
(E) dois verbos circunstanciais.

13- O fragmento frasal de que ações militares somente iriam


retardar (... repetiu as suas preocupações de que ações militares
somente iriam retardar) é ...... do substantivo preocupações (linha 9).

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto


acima.

(A) complemento verbal


(B) complemento nominal oracional
(C) adjunto verbal
(D) adjunto nominal
(E) complemento prepositivo-verbal

Leia o texto para a questão 14

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14- O par gramatical que NÃO desempenha a mesma função sintática é a


expressão
(A) para nas linhas 3 e 8.
(B) o nas linhas 2 (o primeiro) e 11.
(C) o nas linhas 2 (o segundo) e 4.
(D) e nas linhas 2 e 9.
(E) a nas linhas 2 e 8.

FCC – TRE/TO – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2011

15- A principal delas é a reconstrução de cinco estações de pesquisa na


Antártida, para realizar estudos sobre mudanças climáticas, recursos
pesqueiros e navegação por satélite, entre outros.

O segmento grifado na frase acima tem sentido

(A) adversativo.
(B) de consequência.
(C) de finalidade.
(D) de proporção.
(E) concessivo.

FCC – TRE/AC – TÉCNICO JUDICIÁRIO – 2010

16- A República criou o brasileiro genérico e abstrato. (2º parágrafo)

O mesmo tipo de complemento verbal grifado acima está na frase:

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(A) ... esse esporte assumiu entre nós funções sociais extrafutebolísticas
...
(B) ... respondem por sua imensa popularidade.
(C) O advento do futebol entre nós coincidiu com a busca de identidades
reais ...
(D) ... a vida recomeça continuamente ...
(E) ... os 22 jogadores não atuavam como dois times de 11 ...

FCC – TRF (4R) – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2010

17- Está correta a indicação, entre parênteses, da função exercida pelo


elemento sublinhado em:
(A) é um exemplo corriqueiro do poder das palavras (qualificativo de
corriqueiro).
(B) Graciliano Ramos, no romance Vidas Secas, tratou a fundo dessa
questão (aposto de Graciliano Ramos).
(C) O narrador desse romance é um escritor ultraconsciente de seu ofício
(complemento de ultraconsciente).
(D) um falante carrega consigo o prestígio ou a humilhação (sujeito
composto).
(E) mas também o acesso à sua mais alta representação (locução
concessiva, equivalente a ainda assim).

FCC – TJ/PI – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2010

Leia o texto

(...)
Dada a extrema desigualdade no perfil brasileiro de distribuição de
renda, os bons e os maus caminhos bifurcam-se logo adiante. Por um
lado, por si só a megamobilidade social a que fizemos referência implica
redução das desigualdades de renda. Por outro, o risco de fracasso é alto,
o que significa estagnação e, no limite, dependendo de circunstâncias
macroeconômicas, até regressão na tendência de melhora na distribuição
de renda.
(...)

(Amaury de Souza e Bolívar Lamounier. O Estado de


S. Paulo, Aliás, J5, 7 de fevereiro de 2010, com adaptações)

18- Considerando-se o 3º parágrafo do texto, está INCORRETO o que se


afirma em:
(A) A noção transmitida pelo segmento grifado em Dada a extrema
desigualdade no perfil brasileiro de distribuição de renda permanecerá a
mesma se ele for substituído por Devido à extrema desigualdade.

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(B) As expressões os bons e os maus caminhos referem- se,
respectivamente, à redução das diferenças sociais e aos riscos de que tais
avanços se tornem insustentáveis.
(C) Substituindo-se o segmento grifado em por si só a megamolibidade
social (...) implica redução por os resultados da megamobilidade social, as
palavras só e implica deverão ir para o plural, em respeito às normas de
concordância.
(D) Os substantivos estagnação e regressão, mesmo distantes por
conta da articulação de frases no período, constituem o complemento
exigido pelo verbo significa.
(E) O segmento grifado na expressão na tendência de melhora na
distribuição de renda é exemplo de complemento verbal, no caso,
completando o sentido do verbo dependendo.

FCC – CASA CIVIL – EXECUTIVO PÚBLICO – 2010

Leia o fragmento do texto

Quando há o suficiente, não é preciso mais.


(...)
Indagado sobre o conselho que daria aos seus concidadãos, respondeu:
“Gastem”.
Gastem. Foi o que os novaiorquinos e o resto do país fizeram. De
2001 até 2008, a dívida média no cartão de crédito de um lar norte-
americano triplicou. “Nada nunca é suficiente no atual sistema”, disse
Michael Moore no Festival de Cinema de Toronto, em 2009.
OK, o diretor estava promovendo seu filme, “Capitalismo, uma
história de amor” − ele explicou o título dizendo que a história de amor é
dos capitalistas com o nosso dinheiro −, e Moore é aquele que fez filmes-
denúncia sobre o excesso de armas, os motivos que levaram à Guerra do
Iraque etc.
Mas, e John Bogle? Ele, que criou um dos maiores fundos de
investimentos do mundo, em seu livro “Enough”, defende que o “homo
americanus” gasta muito e cria pouco. Estima que um terço do dinheiro
que circulou nos EUA em 2007 não tinha base em nada, eram papéis de
banco criados por financistas inteligentes.
(...)

19- É plausível que se entenda como expressão de condicionalidade o que


está destacado em:
(A) ele explicou o título dizendo que a história de amor é dos capitalistas
com o nosso dinheiro [...]
(B) [...] defende que o “homo americanus” gasta muito e cria pouco.
(C) Quando há o suficiente, não é preciso mais.
(D) Indagado sobre o conselho que daria aos seus concidadãos [...]
(E) [...] respondeu: “Gastem”.

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FCC – TRT/SE (20R) – TÉCNICO JUDICÁRIO – 2010

20- Uma pesquisa recente de um grupo de arqueólogos


alemães confirma a antiguidade da família nuclear entre humanos. (2º
parágrafo)

A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado


acima é:

(A) Várias hipóteses apontam nesse sentido.


(B) ... geravam mais descendentes que os aventureiros ...
(C) ... em que os animais andam em bandos ...
(D) ... que datam de 4.600 anos atrás ...
(E) ... de que a família nuclear era uma instituição apenas cultural.

21- Identifica-se relação de causa e consequência, respectivamente, em:

(A) A ocupação do cerrado por agricultores provenientes de outras áreas -


principalmente do Sul - intensificou- se nessa mesma época.
(B) Com o abandono do controle de preços, a transformação da
agropecuária acelerou-se nos anos 90 e o Brasil pôde firmar sua posição
como grande exportador.
(C) Já era o maior exportador mundial de café, mas até há uns 20 anos a
maior parte de sua produção agropecuária era menos competitiva que a
das principais potências produtoras.
(D) Mas, apesar das condições favoráveis criadas pela demanda em
rápida expansão, houve uma dura concorrência entre os grandes
produtores.
(E) A competição foi distorcida pelos subsídios e pelos mecanismos de
proteção adotados no mundo rico e, em menor proporção, em algumas
economias emergentes.

FCC – TRT/MA (16R) – TÉCNICO JUDICIÁRIO – 2009

22- Ao falarem de chuva ... (3º parágrafo)

A frase acima está corretamente transcrita, sem alteração do sentido


original, em:

(A) Quando falam de chuva ...


(B) À medida que falam de chuva ...
(C) Como falam de chuva ...
(D) Visto que falam de chuva ...
(E) Conquanto falem de chuva ...

23- O vapor liberado pela transpiração das árvores sobe na atmosfera.


O vapor encontra camadas de ar frio.

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O vapor se condensa e forma as nuvens.

As frases acima encontram-se articuladas em um único período, com


clareza, correção e lógica, em:

(A) O vapor, quando vai subindo na atmosfera com o vapor da


transpiração das árvores, vão encontrar camadas de ar frio se
condensando e formando as nuvens.
(B) A fim de ser liberado pela transpiração das árvores, o vapor que se
condensa formando as nuvens, quando encontra camadas de ar frio na
atmosfera.
(C) Ao subir na atmosfera, o vapor liberado pela transpiração das árvores
encontra camadas de ar frio e se condensa, formando as nuvens.
(D) O vapor que encontra camadas de ar frio se condensa e formam as
nuvens, quando é liberado pela transpiração das árvores, subindo na
atmosfera.
(E) O vapor se condensa formando as nuvens, sendo liberado pela
transpiração das árvores que sobem na atmosfera, com as camadas de ar
frio.

24- Na indústria da saúde destacamos uma extensa e diversificada cadeia


de fornecedores ... (3º parágrafo)

A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado


acima é:

(A) ... melhor atender a suas especificidades ...


(B) ... são também importantes os estímulos ...
(C) Todas essas palavras de ordem remetem a uma ideia central ...
(D) ... a influir sobre as decisões de compra.
(E) ... a despertar o interesse de pesquisadores ...

FCC – TRT/CE (7R) – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2009

25- Representam-se uma causa e seu efeito, respectivamente, na relação


estabelecida entre estes segmentos:

(A) Para ele, trabalho não era opção para as crianças / o debate continua
(1º parágrafo).
(B) A favor do trabalho infantil / estão aqueles que preferem evitar o mal
maior (2º parágrafo).
(C) Caberiam aos pais (...) / as providências para que se poupassem as
crianças de qualquer outra atividade (3º parágrafo).
(D) (...) A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem / que faz
pensar na abrangência das propostas de Darcy Ribeiro (4º parágrafo).
(E) não é um retorno ao passado / é buscar atender as necessidades de
um melhor futuro (4º parágrafo).

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26- Mas enquanto o sonho de Darcy não se torna realidade, o debate


continua.

Os termos sublinhados exercem na frase acima a mesma função sintática


do termo sublinhado em:

(A) Ainda temos muito a caminhar.


(B) Para ele, trabalho não era opção para as crianças.
(C) Caberiam aos pais as providências (....)
(D) Ainda que a escola não venha a suprir a necessidade (...)
(E) A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem (...)

FCC – TRT/MG (3R) – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2009

27- A frase em que ambos os elementos sublinhados constituem


exemplos de uma mesma função sintática é:
(A) Aos irmãos Vilas-Boas coube levar adiante, da melhor maneira
possível, a missão que lhes foi confiada.
(B) Respeitar a cultura do outro deveria ser uma obrigação para quem
dispõe da superioridade das armas.
(C) “Selvageria” vem entre aspas para deixar claro que esse termo não
condiz com a situação analisada no texto.
(D) O chefe indígena não hesitou em recusar os presentes que lhe foram
oferecidos.
(E) Os irmãos Vilas-Boas desempenharam um papel fundamental nas
primeiras aproximações com grupos indígenas.

28- Identifica-se relação de causa e consequência, respectivamente, no


segmento:

(A) A consciência de pertencer a determinada comunidade camponesa


(...) ficou esmagada pelo conceito de cidadania...
(B) Novos recortes surgiram (...), mas tão maleáveis e mutáveis que não
substituíram todas as funções sociais e psicológicas do velho sentimento
grupal.
(C) Sem dúvida o sentimento tribal é muito forte, acompanha o indivíduo
por toda vida e mesmo além dela.
(D) Não é descabido, portanto, falar em tribo no futebol, porém não
parece a melhor opção.
(E) O clã tem base territorial, mas quando precisa mudar de espaço
(jogar em outro estádio) não se descaracteriza.

29- O sucesso da democracia nas sociedades industriais trouxe inegáveis


benefícios a amplos setores antes excluídos... (início do texto)

O mesmo tipo de complemento grifado acima NÃO ocorre APENAS em:

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(A) da tomada de decisões.


(B) a perda de identidades grupais.
(C) pelo conceito de cidadania.
(D) um mundo de tribos.
(E) no conhecimento do torcedor comum.

30- ... que prevalece no conhecimento do torcedor comum sobre os dados


históricos. (3º parágrafo)

A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado


acima é:

(A) ... que homogeneíza todos os indivíduos.


(B) ... o sentimento tribal é muito forte ...
(C) ... acompanha o indivíduo por toda vida ...
(D) ... que (...) participam no rito das danças guerreiras.
(E) ... e estão espalhados por vários locais.

FCC – TRT/MG (3R) – TÉCNICO JUDICIÁRIO – 2009

31- Elas jogam milhões de toneladas de sedimentos no rio, inviabilizando


sua navegabilidade. (4º parágrafo)

A oração grifada acima denota, considerando-se o contexto,

(A) causa.
(B) ressalva.
(C) consequência.
(D) temporalidade.
(E) proporcionalidade.

FCC – TRT/MA (16R) – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2009

32- Na frase Mas aqui surge outro problema, o termo em destaque


exerce a mesma função sintática que o termo sublinhado em:

(A) Não, não sou um conservador reacionário.


(B) Tivemos tempo suficiente para ver quanto podia durar um disco de
vinil (...)
(C) (...) as fitas de vídeo perdem as cores e a definição com facilidade.
(D) Um congresso recente, em Veneza, dedicou-se à questão da
efemeridade dos suportes de informação (...)
(E) Sabemos que todos os suportes mecânicos, elétricos ou eletrônicos,
são rapidamente perecíveis (...)

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FCC – TRE/SP – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2012

33- Analisando-se aspectos sintáticos de frases do texto, é correto


afirmar que em
(A) Muitos se lembravam da alegria voraz com que foram disputadas as
toneladas da vítima as formas verbais sublinhadas têm um mesmo
sujeito.
(B) todos se empenhavam no lúcido objetivo comum configura-se um
caso de indeterminação do sujeito.
(C) uma tripulação de camelôs anunciava umas bugigangas a voz verbal é
ativa, sendo umas bugigangas o objeto direto.
(D) eu já podia recolher a minha aflição não há a possibilidade de
transposição para outra voz verbal.
(E) Logo uma estatal, ó céus o elemento sublinhado exerce a função de
adjunto adverbial de tempo.

FCC – TRF (2R) – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2012

34- ... uma espécie de religiosidade de resultados, que invoca as forças


celestes para garantir as ambições terrenas dos fiéis.

No contexto da frase acima, é correto dizer que o segmento grifado


possui sentido de

(A) consequência
(B) finalidade
(C) concessão
(D) proporção
(E) condição

FCC – INSS – PERITO MÉDICO PREVIDENCIÁRIO – 2012

35- Identifica-se uma consequência e sua causa, respectivamente, em:


(A) Há felicidade coletiva // quando são adequadamente observados os
itens que tornam mais feliz a sociedade. (2º parágrafo)
(B) E a sociedade será mais feliz // se todos tiverem acesso aos
básicos serviços públicos de saúde... (2º parágrafo)
(C) A educação, a segurança, a saúde, o lazer, a moradia e outros mais
são considerados direitos fundamentais de cunho social pela Constituição
// exatamente por serem essenciais ao bem-estar da população no seu
todo. (5º parágrafo)
(D) ... por dizer a Constituição serem os direitos sociais essenciais à
busca da felicidade, // se vai, então, forçar os entes públicos a garantir
condições mínimas de vida ... (3º parágrafo)

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(E) O povo pode ter intensa alegria, por exemplo, ao se ganhar a Copa do
Mundo de Futebol, // mas não há felicidade coletiva, e sim bem-estar
coletivo. (6º parágrafo)

36- ... frase com a menção de que são essenciais à busca da felicidade.

A relação de regência exemplificada acima NÃO ocorre APENAS em:


(A) a observância da felicidade coletiva.
(B) acesso aos básicos serviços públicos.
(C) crença na contínua evolução da sociedade.
(D) a pretensão legítima ao seu atendimento.
(E) dos valores de cada pessoa.

37- ... elas ainda sofrem de imensas deficiências de nutrientes ...

A relação entre verbo e complemento, grifada acima, se reproduz em:


(A) ... embora a maioria das pessoas consuma calorias suficientes ...
(B) ... e têm pontuação mais baixa nos testes de habilidade cognitiva.
(C) ... a epidemia de obesidade nos países ricos representa exatamente o
problema oposto.
(D) ... e muitos não obtêm esses nutrientes.
(E) ... menos da metade daqueles que mais precisam deles ...

FCC - TCE/SP – AUXILIAR DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA – 2012

38- ... para que ela não interfira de forma excessiva em seus projetos.

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima


está em:
(A) ... contra forças desconhecidas que anulam tudo aquilo ...
(B) ... com as quais procuramos lidar com a realidade ...
(C) ... deixando-nos desarmados e atônitos ...
(D) ... de algo que está além de nossa compreensão ...
(E) ... ele o convoca constantemente.

FCC – SERGIPE GÁS/SA – ADMINISTRADOR – 2013

39- ... a que ponto a astronomia facilitou a obra das outras ciências ...

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima


está empregado em:

(A) ... astros que ficam tão distantes ...


(B) ... que a astronomia é uma das ciências ...
(C) ... que nos proporcionou um espírito ...
(D) ... cuja importância ninguém ignora ...

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(E) ... onde seu corpo não passa de um ponto obscuro ...

FCC – DPE/SP – AGENTE DE DEFENSORIA PÚBLICA – 2013

40- Donos de uma capacidade de orientação nas brenhas selvagens [...],


sabiam os paulistas como...

O segmento em destaque na frase acima exerce a mesma função sintática


que o elemento grifado em:

(A) Nas expedições breves serviam de balizas ou mostradores para a


volta.
(B) Às estreitas veredas e atalhos [...], nada acrescentariam aqueles de
considerável...
(C) Só a um olhar muito exercitado seria perceptível o sinal.
(D) Uma sequência de tais galhos, em qualquer floresta, podia significar
uma pista.
(E) Alguns mapas e textos do século XVII apresentam-nos a vila de São
Paulo como centro...

41- ... constava simplesmente de uma vareta quebrada em partes


desiguais...

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima


está empregado em:

(A) Em campos extensos, chegavam em alguns casos a extremos de


sutileza.
(B) ... eram comumente assinalados a golpes de machado nos troncos
mais robustos.
(C) Os toscos desenhos e os nomes estropiados desorientam, não raro,
quem...
(D) Koch-Grünberg viu uma dessas marcas de caminho na serra de
Tunuí...
(E) ... em que tão bem se revelam suas afinidades com o gentio, mestre
e colaborador...

FCC – TRT (9ª R) – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2013

42- ... Glauber Rocha transformaria, com Deus e o Diabo na terra do sol,
a história do cinema no Brasil.

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima


está empregado em:

(A) A ponte entre Cinema Novo e Tropicalismo ficaria mais evidente ...

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(B) O Cinema Novo nasceu na virada da década de 1950 para a de 1960
...
(C) Dois anos depois, o cineasta lançou Terra em transe ...
(D) A grande audiência de TV entre nós é um fenômeno novo.
(E) ... empresa paulista que faliu em 1957 ...

GABARITO COMENTADO

QUESTÕES DA CEPERJ

CEPERJ - SEPLAG - ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO –


2012

PLANEJAMENTO PRETENDE DESBUROCRATIZAR

Brasília, 22/12/2011 – Para desburocratizar e modernizar a


administração pública federal, o Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão (MPOG) assinou acordo de cooperação com o Instituto Nacional de
Tecnologia da Informação (ITI). O objetivo do termo é propor e
implementar o Plano Nacional de Desmaterialização de Processos
(PNDProc), que prevê a utilização da documentação eletrônica em todos
os trâmites de processos. O extrato do pacto entre as entidades foi
publicado nesta quarta-feira, 21, no Diário Oficial da União.
Delfino Natal de Souza, secretário de logística e tecnologia da
informação, defende que esta nova modalidade de gestão de documentos
irá modernizar a gestão pública ao permitir que o gerenciamento de
processos seja feito de forma eletrônica. “Na prática significa o
reconhecimento de um documento digital. Significa nascer, ser
encaminhado e decidido sem a utilização de papel”, explica.
O acordo, que tem duração de três anos, prevê a criação de
normas, implantação de projeto piloto, definição de padrões,
metodologias e soluções tecnológicas para a disseminação do plano.
Para divulgar o PNDProc, também estão previstas no termo de
cooperação a capacitação de servidores públicos que atuam na área de
documentação, como os que trabalham em protocolos e secretarias, por
exemplo.
Como órgão central do Sistema de Administração dos Recursos de
Tecnologia da Informação (SISP), a Secretaria de Logística e Tecnologia
da Informação (SLTI) deve prover o suporte para a realização das ações
do PNDProc. A secretaria deve ainda atender aos Padrões de
Interoperabilidade do Governo Eletrônico (e-Ping) e também do Modelo
de Acessibilidade de Governo Eletrônico (e-MAG) na implementação do
plano.
O secretário explica ainda que o acordo não prevê a digitalização de
processos antigos. “As ações para a implantação do plano serão feitas no
trâmite de novas documentações”, relata.

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(Ministério do Planejamento)

1- Nas alternativas abaixo, o termo sublinhado que exerce uma função de


agente e não de paciente, como os demais, é:

A) criação de normas
B) implantação de projeto piloto
C) definição de padrões
D) tecnologia da informação
E) realização das ações

COMENTÁRIO:

Os termos destacados nas opções A, B, C e E cumprem a função sintática


de complemento nominal, por isso seu caráter passivo. Podemos
reformular os trechos, criando frases na voz passiva, de modo a reforçar
essa característica: normas são criadas, projetos pilotos são implantados,
padrões são definidos e ações são realizadas. Perceba que não é possível
fazer o mesmo com a opção D: *informações são tecnologia. Isso porque
o trecho destacado nessa alternativa cumpre a função sintática de
adjunto adnominal, que possui caráter agentivo.

GABARITO: D.

CEPERJ - SEFAZ - ANALISTA DE CONTROLE INTERNO – 2012

RISCOS DE CONTÁGIO

Ao olharmos os desafios que temos pela frente para o próximo ano,


não podemos nos despreocupar com os desdobramentos da crise mundial
e suas repercussões no nosso país.
Recentemente, em reunião de que participei com empresários, na
presença de diferentes ministros da área econômica, pude perceber uma
forte motivação de trabalho em equipe e uma visão unificada sobre o
crescimento da economia para 2012. Em contato mais recente com a
imprensa, nossa presidente transmitiu confiança, reiterando que nossa
economia possa nos próximos anos crescer de 4,5% a 5%, enquanto as
previsões para o ano que se encerra estão em torno de 3%.
O ministro da Fazenda, em entrevista a diferentes jornais, reiterou
essa confiança no crescimento da economia e listou os fatores que em
sua opinião são capazes de sustentá-lo. Entre eles, lembrou a elevação do
salário mínimo no primeiro trimestre, que deve injetar cerca de R$47
bilhões na economia, fortalecendo ainda mais a convicção de que o
mercado interno será o grande ativo a diferenciar a nossa economia dos
países desenvolvidos.

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Outros aspectos por ele lembrados foram o crédito interno, o
câmbio mais favorável aos exportadores, taxa de juros decrescendo, o
PAC2 e o Minha Casa Minha Vida. (....)
Roberto Teixeira da Costa, O Globo, 31-12-2011

2- “Recentemente, em reunião de que participei com empresários...”;


nesse caso, a oração adjetiva sublinhada é introduzida pela preposição DE
em virtude da presença do verbo participar, que a exige. Dentre as
orações adjetivas abaixo, é incorreta a inclusão da preposição em:

A) A reunião de empresários a que assisti, foi muito proveitosa.


B) O cargo de ministro a que aspiro, parece estar longe.
C) As previsões de que fizeram pouco, realizaram-se integralmente.
D) Os dados sobre que discutiram, foram publicados nos jornais.
E) As informações em que parecem estar cientes, são privilegiadas.

COMENTÁRIO:

Em todas as opções, as preposições estão adequadas às exigências dos


verbos. No entanto, na letra E, temos a presença da locução verbal
“parecem estar”, cumprindo a função de um verbo de ligação, que tem
como predicativo “cientes”. Nesse caso, o predicativo exige um
complemento com a preposição “de” e não “em” – “estar ciente DE
alguma coisa”.

GABARITO: E.

CEPERJ - ALERJ - DIGITADOR – 2011

PENSANDO NA VIDA

O estado de Indiana, nos Estados Unidos, acaba de recomendar às


escolas que não se preocupem mais com a caligrafia e, em vez disso,
tratem de ensinar às crianças como usar melhor os computadores. A
recomendação faz todo o sentido, e é apenas o primeiro dos dominós de
5
uma fila que vai cair num piscar de olhos. Em menos tempo do que
supomos, escrever será algo que faremos única e exclusivamente por
meios eletrônicos. Aliás, já é; ou quase. Reparem: à exceção de uma
anotação ligeira ou da assinatura de um cheque, muitos de nós já não
escrevemos mais nada à mão.
10
Ao longo da semana, educadores e psicólogos manifestaram
apreensão em relação à medida. A teoria é que a dissociação do
pensamento e do gesto poderia perturbar o desenvolvimento cerebral e a
coordenação motora das futuras gerações. Tenho minhas dúvidas.
Durante milênios a humanidade foi analfabeta e, mesmo depois que
15
inventou a escrita, escrever foi, por muitos e muitos séculos, profissão
de reles escribas, incumbidos de registrar as transações comerciais e a

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História oficial. Os verdadeiros pensadores usavam apenas o cérebro e a
memória, e nem por isso tinham problemas de coordenação motora.
Importante não é com o quê se escreve, mas o quê se escreve.
(Cora Rónai, O Globo, 28 de julho de 2011, com adaptações)

3- Considerando a sintaxe das orações apresentadas, é possível reuni-las


corretamente em um só período, mantendo-se seu sentido original, do
seguinte modo:

A) O corpo em que a vitalidade começa a declinar aos 30 anos é


comandado pelo cérebro, que fica melhor com o tempo.
B) O corpo o qual a vitalidade começa a declinar aos 30 anos é
comandado pelo cérebro, com que fica melhor com o tempo.
C) O corpo, com a qual vitalidade começa a declinar aos 30 anos, é
comandado pelo cérebro, em que fica melhor com o tempo.
D) O corpo, de cuja a vitalidade fica melhor com o tempo, começa a
declinar aos 30 anos.
E) O corpo, cuja vitalidade começa a declinar aos 30 anos, é comandado
pelo cérebro, que fica melhor com o tempo.

COMENTÁRIO:

Essa questãozinha exige não apenas o conhecimento do estudo das


orações, mas também de um assunto já discutido por nós em aulas
anteriores, pronomes, especificamente sobre os relativos. Note que a
referida questão exige que unamos três orações na mesma frase, sendo
que uma delas será a principal e as outras subordinadas adjetivas. Vamos
por parte: Como a relação entre os termos a que o pronome relativo se
refere (corpo / vitalidade) indica “posse”, o pronome mais adequado para
unir a primeira oração à segunda é o “cujo”. Podemos desmembrar as
duas orações em duas frases distintas para que você perceba melhor tal
relação:
I. O corpo é comandado pelo cérebro.
II. A vitalidade do corpo começa a declinar aos 30 anos.

Nesse caso, o pronome cujo, de fato, é o mais adequado para


estabelecer a relação coesiva entre as duas orações. Um detalhe deve ser
ressaltado: o uso indevido tanto da preposição “de” antes do pronome
relativo, uma vez que o pronome em questão já estabelece por si só o
valor de “posse”, quanto do artigo que aparece após, já que o próprio
pronome carrega as variações de número e pessoa do referente que
aparece posposto (vitalidade). Em relação à última oração, devemos uni-
la à principal por meio do pronome relativo “que”, retomando o referente
“cérebro”, na função de sujeito da oração subordinada que aparece em
seguida.

GABARITO: E.

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QUESTÕES DA CESGRANRIO

CESGRANRIO – PETROBRAS DISTR. – DIREITO JÚNIOR – 2012

1- O trecho “Pensa-se logo num palhaço” (L. 38-39) pode ser reescrito,
respeitando a transitividade do verbo e mantendo o sentido, assim:

(A) O palhaço pode ser logo pensado.


(B) Pensam logo num palhaço.
(C) Pode-se pensar num palhaço.
(D) Pensam-se logo num palhaço.
(E) O palhaço é logo pensado.

Esta questão trabalha o conhecimento de transitividade verbal e sujeito


indeterminado (são dois tipos, segundo a gramática tradicional). Este
verbo é transitivo indireto na frase do enunciado e na letra B, pois exige
um complemento indireto (objeto indireto), ou seja, um complemento
preposicionado.

Quanto ao sentido, percebemos uma ideia de indeterminação do sujeito.


Podemos indeterminar o sujeito por meio da colocação de uma partícula
de indeterminação do sujeito junto ao verbo (que pode apresentar
qualquer transitividade) na 3ª pessoa do singular (Pensa-se logo num
palhaço) ou por meio do uso do verbo na 3ª pessoa do plural sem sujeito
explícito (Pensam logo num palhaço).

GABARITO: B.

CESGRANRIO – PETROBRAS – ADMINISTRADOR JÚNIOR – 2011

2- A frase em que o complemento verbal destacado NÃO admite a sua


substituição pelo pronome pessoal oblíquo átono lhe é:

(A) Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o salário.


(B) Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate.
(C) Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio.
(D) Entregou o parecer ao gerente para que fosse reavaliado.
(E) Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.

O pronome oblíquo átono ‘lhe’ substitui termo preposicionado que exerce


função sintática de objeto indireto iniciado pela preposição A, PARA ou
EM. Exemplo: Dei um presente à minha namorada (Dei-lhe um
presente).

No entanto, ele não serve de complemento para determinados verbos,


como aceder, anuir, aludir, aspirar (almejar), assistir (ver), presidir,

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proceder, visar (almejar). Sendo assim, em B, é um erro reescrever
assim: “Ele continuava desolado, pois não lhe assistiu”. O certo seria:
“Ele continuava desolado, pois não assistiu a ele.”

Só de curiosidade, alguns gramáticos dizem que o ‘lhe’ pode exercer


função sintática de adjunto adnominal quando apresenta valor
possessivo: Roubaram-lhe o carro = Roubaram o seu carro. Fica ligado
nisso, pois há questões da CESGRANRIO trabalhando com esta doutrina
gramatical.

GABARITO: B.

3- O verbo destacado NÃO é impessoal em:

(A) Fazia dias que aguardava a sua transferência para o setor de


finanças.
(B) Espero que não haja empecilhos à minha promoção.
(C) Fez muito frio no dia da inauguração da nova filial.
(D) Já passava das quatro horas quando ela chegou.
(E) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado.

Os verbos impessoais são aqueles que não têm sujeito. Vimos isso no
comentário anterior. Safo?

O verbo haver (no sentido de existir, ocorrer ou indicando tempo


decorrido) é um deles, mas na letra E não é o caso, pois há um sujeito
oculto para o verbo haver: Embora (ele) houvesse acertado a hora, ele
chegou atrasado.

GABARITO: E.

CESGRANRIO – BNDES – ENGENHEIRO – 2011

5- “...e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência.” (L.


22-23)
“isso existe às pampas.” (L. 37)

Quais as locuções destacadas que encerram, respectivamente, as


mesmas circunstâncias das destacadas nos trechos transcritos acima?

(A) Aos poucos, ele ia percebendo que não precisava mais dela. / Nada
em volta causava mais surpresa.
(B) Saiu às pressas porque tinha um compromisso. / De vez em
quando, é preciso repensar as estratégias.
(C) Vá em frente que você encontrará o que procura. / De modo algum
aceitarei a proposta feita pelo meu superior.

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(D) Em breve, estarei terminando de escrever minha biografia. /
Trabalhou em excesso para apresentar seu projeto final.
(E) A notícia chegou de súbito causando, assim, um grande impacto. /
Hoje em dia, as pessoas pensam mais nelas próprias.

As expressões “às vezes” e “Em breve” exercem função sintática de


adjunto adverbial de tempo. As expressões “às pampas” e “em excesso”
exercem função sintática de adjunto adverbial de intensidade.

GABARITO: D.

CESGRANRIO – SEPLAG – TÉCNICO EM SERVIÇO DE SAÚDE - 2011

6- A partir do trecho “O plano secreto da filha do dono de livraria era


tranquilo e diabólico” (Texto I, L. 37-39), do ponto de vista
morfossintático, podemos afirmar que as palavras “tranquilo” e “diabólico”
são

(A) advérbios e exercem a função de objetos diretos.


(B) advérbios e exercem a função de predicativos do objeto.
(C) adjetivos e exercem a função de predicado.
(D) adjetivos e exercem a função de predicativos do sujeito.
(E) adjetivos e exercem a função de adjuntos adnominais.

Tanto ‘tranquilo’ como ‘diabólico’ são adjetivos, pois estão caracterizando


o substantivo ‘plano’. O adjetivo exerce duas funções sintáticas: ou
adjunto adnominal, ou predicativo do sujeito ou do objeto. Como
‘tranquilo’ e ‘diabólico’ estão ligados pelo verbo de ligação (ser) ao
sujeito, podemos dizer que são predicativos do sujeito sem sombra de
dúvidas.

GABARITO: D.

CESGRANRIO – PROMINP – ADMINISTRADOR DE PDMS – 2010

7- A sentença em que o verbo pegar apresenta-se com o mesmo sentido


e integra a mesma construção sintática com que é usado em “ele pegou
um balde grande de plástico,” (L. 30-31) é:

(A) Os alunos pegam facilmente tudo o que é ensinado.


(B) Pegar um bom emprego é o objetivo de todos.
(C) Pegou do irmão a mania de fazer coleção de figurinhas.
(D) Pegou no que era seu, deu adeus e foi embora.
(E) Pegou sem cuidado o copo e deixou-o quebrar.

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O sentido do verbo pegar é de segurar, agarrar (no enunciado e na letra
E). Em ambos os casos é também um VTD, ou seja, exige um objeto
direto (complemento não preposicionado): pegou um balde, pegou... o
copo.

GABARITO: E.

CESGRANRIO – PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL – ADMINISTRADOR


JÚNIOR – 2010

8- A palavra “se” indica indeterminação do sujeito em

(A) “O segundo é examinar-se, em busca de uma resposta.” (L. 7-8).


(B) “caso se esteja com dor de dente,” (L. 11-12).
(C) “...se há algo imprescindível,” (L. 14).
(D) “a porcentagem dos que se consideram felizes não se moveu.” (L. 47-
48).
(E) “...os nigerianos, com seus 1.400 dólares de PIB per capita, atribuem-
se grau de felicidade equivalente ao dos japoneses,” (L. 55-58).

O verbo estar é um verbo de ligação na 3ª pessoa do singular sem sujeito


explícito indicando generalização. Quando se diz ‘caso se esteja com dor
de dente’, há uma ideia de generalização, ou seja, ‘caso qualquer pessoa
esteja com dor de dente’... Sempre que houver essa ideia de
generalização e o verbo estiver na 3ª pessoa do singular sem sujeito, a
partícula ‘se’ será um índice de indeterminação do sujeito.
Consequentemente, o sujeito será indeterminado!

GABARITO: B.

CESGRANRIO – IBGE – AGENTE CENSITÁRIO MUNICIPAL – 2010

9- Tratando-se das funções sintáticas dos termos destacados do texto,


pode-se afirmar que

(A) “O dono da fábrica...” – (L. 2-3) – objeto direto.


(B) “...ter de aumentar o preço.” (L. 7-8) – sujeito.
(C) “Você está ficando doido?” (L. 10-11) – adjunto adverbial de modo.
(D) “...e agora quer receber três.” – (L. 13) – adjunto adverbial de lugar.
(E) “eu não pago a ele.” (L. 22) – objeto indireto.

Quem paga, paga algo A ALGUÉM. Logo, ‘a ele’ em “eu não pago a ele” é
um objeto indireto, complemento do verbo pagar. Inclusive o verbo pagar
é curioso, pois o objeto direto é sempre uma coisa e o objeto indireto é
sempre uma pessoa (física ou jurídica ou ser personificado).

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GABARITO: E.

10- A circunstância expressa pelos termos em destaque está


corretamente indicada em

(A) “algo para ser visto pela janelinha do carro,” (L. 10-11) – lugar
(B) “...esparramada sobre a calçada,” (L. 11) – concessão.
(C) “...pingando esmolas em mãos rotas.” (L. 18) – modo.
(D) “Com o tempo, a miséria conquistou os tubos de imagem dos
aparelhos de TV.” (L. 20-21) – consequência.
(E) “Embora violenta, a miséria ainda nos excluía.” (L. 29) – condição.

Simples! Algo para ser visto por onde, por qual lugar? Resposta: pela
janelinha do carro (adjunto adverbial de lugar modificando o verbo ver).

GABARITO: A.

CESGRANRIO – ELETROBRAS ELETRONUCLEAR – ANALISTA


(METEOROLOGIA) – 2010

11- No Texto I, em “avançaram em segurança e controle


dos resíduos radioativos,” (l. 24-25), o termo destacado
está ligado sintaticamente ao substantivo “controle”.

O termo que desempenha função sintática idêntica ao


destacado acima está no trecho:

(A) “As crises mundiais do petróleo,” (l. 2)


(B) “os preços ficam mais caros,” (l. 5)
(C) “...captar energia da natureza.” (l. 8)
(D) “...especialistas em energia estão fazendo perguntas incômodas...”
(l. 29-30)
(E) “...não teria sido uma alternativa menos danosa ao meio
ambiente...” (l. 32-33)

Assim como o nome controle exigiu um complemento nominal (dos


resíduos radioativos), o nome danosa também o fez (o que é danoso, é
danoso Ao meio ambiente).

GABARITO: E.

CESGRANRIO – FUNASA – ADMINISTRADOR – 2009

12- Na passagem “Eugênio examinava-lhe as mudanças do rosto com


comovida atenção.” (L. 10-11), o pronome oblíquo lhe exerce função
sintática idêntica ao termo destacado em

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(A) “Olívia se aproximou de Eugênio...” (L. 1)


(B) “A enfermeira juntava os ferros.” (L. 3)
(C) “A respiração voltava lentamente,” (L. 7)
(D) “Vencera! Salvara a vida de uma criança!” (L. 12)
(E) “Sentia-se leve e aéreo.” (L. 17)

De acordo com alguns gramáticos, principalmente modernos, quando o


lhe tem valor possessivo, exerce função sintática de adjunto adnominal.
Ao dizer “Eugênio examinava-lhe as mudanças do rosto com comovida
atenção”, isso equivale a “Eugênio examinava as mudanças do seu
rosto...” ou “Eugênio examinava as mudanças do rosto dele...”. Daí ser
classificado como adjunto adnominal tal qual ‘de uma criança’ (valor de
posse) em “Salvara a vida de uma criança”.

GABARITO: D.

CESGRANRIO – SEC. ADM./TO – ADMINISTRADOR HOSPITALAR –


2009

13- O verbo destacado é impessoal na frase

(A) “(e isso, você sabe, não implica nenhum tipo de propensão ao
crime).” (L. 3-4).
(B) “E, ah, quando não há ninguém por perto,...” (L. 5).
(C) “E tudo agora é para valer.” (L. 10).
(D) “Vira mais uma atividade produtiva a cumprir...” (L. 17).
(E) “quem brinca não quer chegar a lugar nenhum –” (L. 20-21).

O verbo haver no sentido de existir é um verbo impessoal sempre, ou


seja, não tem sujeito. Cuidado!!!

GABARITO: B.

CESGRANRIO – FUNASA – AGENTE ADMINISTRATIVO – 2009

14- No Texto I, em “e controlar a epidemia crescente das doenças


crônicas,” (L. 13-14), o termo destacado está ligado sintaticamente ao
substantivo “epidemia”.

O termo que desempenha função sintática idêntica ao destacado acima


está no trecho:

(A) “enquanto cerca de 300 milhões de adultos são obesos,” (L. 3-4)
(B) “...que ajude as autoridades nacionais a enfrentar os problemas.” (L.
10-11)

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(C) “– Para alcançar as Metas do Milênio estabelecidas pela ONU,” (L.
12-13)
(D) “Todos eles estão mais expostos...” (L. 24)
(E) “entre outras doenças ligadas ao excesso de peso.” (L. 26-27)

Sempre que uma locução adjetiva estiver ligada a um substantivo


concreto, não pestaneje, ela exercerá função sintática de adjunto
adnominal. Sempre! Como a palavra epidemia é um substantivo concreto,
das doenças crônicas exerce função sintática de adjunto adnominal, assim
como o adjetivo nacionais ligado a um substantivo (autoridades) também
exerce esta mesma função sintática.

GABARITO: B.

CESGRANRIO – DECEA – TÉCNICO DE DEFESA E CONTROLE DE


TRÁFEGO AÉREO – 2009

15 (adaptada)- “ ... e a fazem funcionar dentro de padrões éticos.” (L. 4-


5)
O termo que apresenta função sintática idêntica à do exemplo em
destaque é:
(A) “...face à chaga histórica que extenua os pobres.” (L. 13-14)
(B) “...inibe a audácia que os problemas sociais exigem.” (L. 27-28)
(C) “Ela equilibra a audácia.” (L. 32-33)
(D) “O excesso de audácia é a insensatez.” (L. 40-41)
(E) “Em condições normais significa a justa medida,” (L. 48-49)

Os pronomes oblíquos átonos podem funcionar como sujeito de infinitivo


ou de gerúndio, quando se usam antecedidos os verbos mandar, deixar,
fazer (causativos) ou ver, ouvir, sentir e sinônimos (sensitivos).

Ex.: Mandaram-me entrar. (E não: Mandaram eu entrar) / Deixe-as


dormir. (E não: Deixe elas dormirem) / Faça-nos cantar. (E não: Faça
nós cantarmos).

Ficou claro? Mais exemplos: Viram-me sair (que eu saía). / Ouvi-o bater
(que ele batia)./ Sentimo-los abraçar-nos (que eles nos abraçavam)./ Vi-
a chorando (que ela chorava)...

Logo, em ‘e a fazem funcionar dentro de padrões éticos’ equivale a ‘e


fazem que ela (sujeito) funcione dentro de padrões éticos’.

O único termo que exerce função sintática de sujeito é o pronome relativo


‘que’. Toda vez que você quiser saber qual é a função sintática do ‘que’,
substitua-o pelo antecedente.

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Veja: ‘face à chaga histórica que (a chaga histórica) extenua os
pobres’. Percebeu? A chaga histórica (substitui o ‘que’ (sujeito)) extenua
os pobres.

GABARITO: A.

CESGRANRIO – TRANSPETRO – QUÍMICO DE PETRÓLEO JÚNIOR –


2012

16- De acordo com a norma-padrão, há indeterminação do sujeito em:

(A) Olharam-se com cumplicidade.


(B) Barbearam-se todos antes da festa.
(C) Trata-se de resolver questões econômicas.
(D) Vendem-se artigos de qualidade naquela loja.
(E) Compra-se muita mercadoria em época de festas.

Vale Relembrar! INDETERMINADO é o sujeito que não aparece explícito


na oração. A impossibilidade de determinar o sujeito ocorre na seguintes
situações:

a) Colocando-se o verbo na terceira pessoa do plural, não se referindo


a nenhuma palavra determinada do contexto:

· Dizem que haverá novas paralisações.


· Falam mal desse político.

b) Colocando-se verbos sem complemento direto (intransitivos,


transitivos indiretos ou de ligação) na terceira pessoa do singular
acompanhados do pronome SE, que atua como índice de
indeterminação do sujeito:

· Fala-se mal de muitos políticos.


· Já não se acredita em magia.
· Nunca se é dispensável quando se é trabalhador.

GABARITO: C.

I.P.C.: Vejo um bocado de gente boa confundir o se indeterminador do


sujeito (PIS) com o se pronome apassivador (PA), isto é, aquele usado
para construir a voz passiva pronominal. Assim, nunca é demais comparar
e ver a diferença:

PA- Comunicou-se a demissão. (A demissão foi comunicada)


PIS- Precisa-se de bons profissionais (De bons profissionais é
precisado???)

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CESGRANRIO – LlQUIGÁS – PROFISSIONAL DE VENDAS DE NÍVEL


SUPERIOR –2012

17- A palavra que, no período “Eu sei que a gente se acostuma. Mas não
devia.”, tem o mesmo valor sintático e morfológico do que se destaca em:

(A) Vamos ao Maranhão, que a passagem está barata.


(B) Ainda que chova, irei ao encontro.
(C) Há mais razões para sorrir que para chorar.
(D) Ele espera que tudo dê certo.
(E) A cidade em que nascemos só prospera.

Primeiro, classificamos o “que” do enunciado: É uma conjunção integrante


que introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
Encontramos essa mesma ocorrência na alternativa “D”. Vamos analisar
ao demais? Em “A” o “que” equivale a “porque”, sendo então explicativo.
Por que ir ao Maranhão? Em “B”, a ideia é adverbial de concessão; em “C”
percebe-se uma ideia de comparação e, por fim, em “E”, trata-se de um
pronome relativo.

GABARITO: D.

QUESTÕES DO CESPE/UnB

CESPE/UnB – EBC – CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR – 2011

1- As orações “São tantos os espaços para a dita participação popular”


(l.1) e “não há espaços de visibilidade claros” (l.11) são exemplos de
oração sem sujeito.

Observe a primeira oração: “São tantos os espaços para a dita


participação popular”. Está na ordem direta? Jamais! Coloque:

“Os espaços para a dita participação popular (sujeito) são (verbo) tantos
(predicativo)”.

Ah, agora sim podemos analisar com mais tranquilidade. Percebe que o
verbo ‘ser’ tem sujeito simples? Maravilha! E quanto à próxima oração?
Veja: “não há espaços de visibilidade claros”. Percebe o verbo haver com
sentido de existir? Este caso é moleza, não? Se não lembra, lá vai: este é
um caso de oração sem sujeito, pois o verbo haver é impessoal, ou seja,
não tem sujeito com sentido de existir.

Sendo assim, concluímos que a questão traz uma afirmação equivocada,


pois na primeira oração há sujeito simples; só na segunda há oração sem
sujeito!

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GABARITO: ERRADO.

2- Em “que ele chama metafísica dos costumes” (Kant inicia a exposição


da ética, que ele chama metafísica dos costumes...), o trecho em itálico,
que exerce, na oração, a função de complemento verbal, deveria estar
precedido da preposição de.

O termo em itálico não é complemento do verbo chamar. O complemento


deste verbo é o pronome relativo que. Você sabia que os pronomes
relativos podem exercer função sintática? Podem sim! Basta você
substituir o relativo pelo termo anterior e analisar sintaticamente a
oração. Veja: “Kant inicia a exposição da ética, que ele chama metafísica
dos costumes...”. Ele chama a exposição da ética metafísica dos
costumes. Portanto, o pronome relativo exerce função de complemento
verbal, uma vez que, quando substituímos, descobrimos a função
sintática do termo sublinhado, a saber: complemento verbal (objeto
direto). Este termo em itálico é o predicativo do objeto direto.

O verbo chamar, no sentido de apelidar, cognominar, julgar, classificar, é


chamado de transobjetivo, pois exige um objeto + um predicativo do
objeto. Veja mais:

O verbo transobjetivo ‘chamar’ no sentido de nomear, apelidar, cognominar, classificar é


interessante, pois pode ser VTD ou VTI. A preposição de é facultativa.

Ex.: Chamei-lhe (de) vigarista. (VTI / POI)

Chamei ao rapaz (de) vigarista. (VTI / POI)

Chamei-o (de) vigarista. (VTD / POD)

Chamei o rapaz vigarista. (VTD / POD)

Percebeu que a preposição de é facultativa ao iniciar o predicativo do


objeto? Portanto, a afirmação desta questão não procede, por dois
motivos: 1) metafísica dos costumes não é complemento verbal, mas
predicativo do objeto e 2) a preposição de não é obrigatória antes do
predicativo.

GABARITO: ERRADO.

CESPE/UnB – BRB – ESCRITURÁRIO – 2011

3- O emprego da partícula “se” em “se estabeleceram” (No entanto, foi


somente no século XVII que os bancos se estabeleceram...) indica que o
sujeito da oração é indeterminado.

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Se ‘os bancos se estabeleceram’, como o sujeito pode ser
indeterminado??? O sujeito está explícito, é sujeito simples: os bancos.
Esta partícula ‘se’ é integrante do verbo.

GABARITO: ERRADO.

Lembra-se das funções da partícula ‘se’? Veja mais:

Este pronome oblíquo átono tem cinco ‘facetas’: reflexivo (recíproco), integrante do
verbo, expletivo (de realce), indeterminador do sujeito e apassivador. Nas
explicações abaixo, precisarei contar com sua ajuda: seu conhecimento básico sobre
transitividade verbal e um pouquinho de voz verbal. Vamos ver?

Reflexivo (recíproco)

Sempre acompanhado de verbo transitivo direto e/ou indireto (VTD/ VTI/VTDI). Segundo
Bechara, ele “faz refletir sobre o sujeito a ação que ele mesmo praticou.” Diz-se que o
pronome reflexivo é também recíproco quando há mais de um ser no sujeito e o verbo
se encontra no plural.

Ex.: A menina se cortou. / Se está doente, trate-se. / Os namorados se deram as mãos.


(recíproco) / A avó e a neta se queriam muito. (recíproco) / Eles se beijaram. (recíproco)
/ Ela se impôs uma dieta muito severa. / Ele se achou culpado por ter perdido a luta. /
Sofia deixou-se estar à janela.

Integrante do verbo

Sempre acompanha verbo intransitivo (VI) ou transitivo indireto (VTI). Baseando-me no


Bechara, posso dizer que ‘tais verbos indicam sentimento (indignar-se, ufanar-se,
atrever-se, alegrar-se, admirar-se, lembrar-se, esquecer-se, orgulhar-se, arrepender-se,
queixar-se, etc.) ou movimento/atitudes da pessoa em relação ao seu próprio corpo
(sentar-se, suicidar-se, concentrar-se, converter-se, afastar-se, precaver-se, etc.). Por
favor, não confunda este tipo de ‘faceta’ com a ideia de reflexividade!

Ex.: Ele se precaveu das pragas. / Ela, infelizmente, suicidou-se. / Nunca você deve
queixar-se da sua vida.

Expletivo (de realce)

Sempre acompanhado de verbos intransitivos (VI). Pode ser retirado da oração sem
prejuízo sintático e semântico, pois seu valor é apenas estilístico (ênfase,
expressividade).

Ex.: Vão-se os anéis, ficam-se os dedos. = Vão os anéis, ficam os dedos. / Ela se tremia
de medo do escuro. = Ela tremia de medo do escuro. / Passaram-se anos, e ele não
retornou ainda. = Passaram anos, e ele não retornou ainda.

Indeterminador do sujeito

Sempre acompanha verbos na 3ª pessoa do singular de quaisquer transitividades (verbo


de ligação (VL), VI, VTD, VTI), sem sujeito explícito. No caso do VTD, precisará haver
objeto direto preposicionado (ODP) para que o SE indetermine o sujeito — note o último
exemplo abaixo. Tal indeterminação implica um sujeito de valor genérico
(generalizador), impreciso.

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Ex.: Lá se era mais feliz. (VL) / Aqui se vive em paz. (VI) / Lamentavelmente, não se
confia mais nos governantes. (VTI) / Ama-se a Deus aqui nesta Igreja. (VTD)

Apassivador

Sempre acompanha VTD ou VTDI para indicar que o sujeito explícito da frase tem valor
paciente, ou seja, sofre a ação verbal. Sempre é possível reescrever a frase passando
para a voz passiva analítica, ou seja, transformando o verbo em locução verbal (SER +
PARTICÍPIO).

Ex.: Alugavam-se apartamentos aqui. = Apartamentos eram alugados aqui. / Sabe-se


que as línguas evoluem = É sabido que as línguas evoluem. / Jabuticaba se chupa no pé
= Jabuticaba é chupada no pé. / Guerra se faz com armas = Guerra é feita com armas. /
Dar-te-ei um ósculo = Um ósculo será dado por mim a ti. / Amores não se compram =
Amores não são comprados.

4- A expressão “moedas mexicanas e peruanas” (No extremo norte, por


exemplo, continuavam sendo usadas no comércio moedas mexicanas e
peruanas...) exerce, na oração em que ocorre, a função sintática de
sujeito.

De fato! Coloca na ordem direta e verás! “Moedas mexicanas e peruanas


(sujeito) continuavam sendo usadas (locução verbal) no comércio no
extremo norte (adjunto adverbial)”. Simples assim!

GABARITO: CERTO.

CESPE/UnB – EBC – CARGOS DE NÍVEL MÉDIO – 2011

5- Seria mantida a relação sintático-semântica entre as orações que


compõem o terceiro período do texto ao se substituir “uma vez que” (Por
princípio, todo o sistema de comunicação deveria ser público, uma vez
que a sua missão é prestar um serviço público.) por qualquer um dos
termos a seguir: porque, porquanto, já que, visto que, conquanto.

A conjunção conquanto é concessiva, portanto não estabelece uma


relação de causa, não inicia oração subordinada adverbial causal. As
outras conjunções iniciam orações subordinadas adverbiais causais sem
problemas.

GABARITO: ERRADO.

6- Tanto em “se fala” (Quando se fala em sistema público de


comunicação...) quanto em “pensa-se” (... pensa-se justamente em um
conjunto...) o “se” indica a indeterminação do sujeito da oração.

Observe que não há sujeito explícito. Os verbos, devido à presença da


partícula de indeterminação do sujeito (se (PIS)), apresentam a ideia
genérica, vaga, indeterminada de um sujeito. A regra é clara: verbo na 3ª

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pessoa do singular + se (PIS), sem sujeito explícito, resultado: sujeito
indeterminado. Quem fala? Quem pensa? Qualquer indivíduo. Percebe a
indeterminação do sujeito? Fácil.

GABARITO: CERTO.

7- A expressão “um dos pioneiros na pesquisa sobre mídia pública no


Brasil” (Para o Professor Laurindo Leal Filho, da Universidade de São
Paulo, um dos pioneiros sobre mídia pública no Brasil, esse não é um
conceito fechado.) exerce, na oração, a função sintática de vocativo, pois
se refere a uma pessoa citada anteriormente.

Vocativo não é o mesmo que aposto!!! A afirmação não procede. A


justificativa apresentada é adequada para o aposto.

CESPE/UnB – IFB – CARGOS DE NÍVEL MÉDIO – 2011

8- Considerando-se apenas o trecho “Viver em ambiente sem gravidade


faz coisas curiosas com o corpo” (L.1-2), não se pode determinar, do
ponto de vista sintático, o sujeito da forma verbal “faz”.

Estamos diante de um sujeito oracional, ou seja, um sujeito em forma de


oração! Veja como o núcleo do sujeito é um verbo: “Viver em ambiente
sem gravidade faz coisas curiosas com o corpo”. Isto é um sujeito
oracional. Portanto é claro que se pode determinar o sujeito de faz.

GABARITO: ERRADO.

9- O complemento da forma verbal “considera” (Dondonim considera que


o assistencialismo oficial prejudicou os índios.) consiste em uma oração.

O verbo considerar é transitivo direto, ou seja, exige um complemento


sem preposição (objeto direto). Este complemento, por sua vez, vem em
forma de oração. Portanto a afirmação procede. Pregunta para achar o
objeto direto: Dondonim considera o quê? Resposta: que o
assistencialismo oficial prejudicou os índios. Esta oração com função de
objeto direto é classificada como subordinada substantiva objetiva direta.

GABARITO: CERTO.

CESPE/UnB – TJ/ES – ANALISTA JUDICIÁRIO (LETRAS) – 2011

10- Para que a argumentação do texto seja coerente, a


oração “pertencendo a grupos sociais diferentes” (Diferentes
pessoas, pertencendo a grupos sociais diferentes, têm não apenas
histórias diferentes para contar, mas formas diferentes de contá-las...)

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deve ser interpretada como condicional, correspondente à seguinte
oração: caso pertençam a grupos sociais diferentes.

A relação não é de condição, mas sim de causa-consequência. Veja:


“Diferentes pessoas, visto que/já que/uma vez que/porque pertencem a
grupos sociais diferentes, têm não apenas histórias diferentes para
contar, mas formas diferentes de contá-las...”. Ou seja, elas ‘têm não
apenas histórias diferentes para contar, mas formas diferentes de contá-
las’ PORQUE pertencem a grupos sociais diferentes”. Agora ficou clara a
relação de causa, não?

Percebeu as conjunções subordinativas causais em itálico? Coloquei-as


para desenvolver a oração reduzida de gerúndio (pertencendo a grupos
sociais diferentes).

GABARITO: ERRADO.

11- No primeiro período, que resume a ideia principal do texto, o


emprego, na oração principal, da forma verbal “tem” (O fato de que o
homem vê o mundo por meio de sua cultura tem como consequência a
propensão do homem a considerar o seu modo de vida como o mais
correto e o mais natural.), no singular, é exigido pelo sujeito dessa
oração.

De fato o sujeito de ter é simples e o núcleo está no singular, por isso o


verbo fica igualmente no singular. Esta questão exigia de você o
reconhecimento de sujeito e o conhecimento de concordância. Veja: “O
fato de que o homem vê o mundo por meio de sua cultura tem...”

GABARITO: CERTO.

12- Preservam-se a coerência e a correção gramatical do texto ao se


substituir “a separar” (... é ideal que o fosso material a separar as
pessoas seja menos profundo) por que separa.

A oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de infinitivo (a separar)


pode ser desenvolvida mediante o uso de um pronome relativo, que inicia
oração subordinada adjetiva desenvolvida. Portanto A = B: “é ideal que o
fosso material a separar as pessoas seja menos profundo” = “é ideal que
o fosso material que separa as pessoas seja menos profundo”.

GABARITO: CERTO.

CESPE/UnB – TJ/ES – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2011

13- As expressões “do espírito laico” (... são a mais alta expressão do
espírito laico...) e “da fé” (... mais à razão crítica que aos impulsos da

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fé...) complementam, respectivamente, os vocábulos “expressão” e
“impulsos”.

Aqui vai uma questão que tira o sono de muuuuuita gente: a diferença
entre complemento nominal e adjunto adnominal. Observe que “do
espírito laico” e “da fé” mantém uma relação de posse com os
substantivos expressão e impulsos, respectivamente, portanto são
adjuntos adnominais.

GABARITO: ERRADO.

14- A expressão “como objetivo exclusivo” (essa agilidade, muito


provavelmente, teve como objetivo exclusivo permitir-nos decidir o que
merecia a nossa atenção...) exerce a função de complemento direto da
forma verbal “teve”.

Questão interessante! Raciocine: “essa agilidade, muito provavelmente,


teve o quê?” Teve isto: permitir-nos decidir o que merecia a nossa
atenção como objetivo exclusivo”. Tal expressão em negrito é um
predicativo do objeto direto, que vem em forma de oração reduzida
(permitir-nos decidir o que merecia a nossa atenção).

GABARITO: ERRADO.

CESPE/UnB – STM – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2011

15- Entre as orações que compõem o período “não é preciso trabalhar


com esses temas, ou sequer saber que existem”, estabelece-se uma
relação sintático-semântica de alternância.

Questão perigosa!

Note que “ou sequer” equivale a nem, tampouco (conjunções aditivas),


portanto a relação é de adição. Veja: “não é preciso trabalhar com esses
temas, nem/tampouco saber que existem”. Não há ideia alguma de
alternância, por mais que “ou”, conjunção alternativa, esteja entre as
orações. Há uma relação de coordenação entre as orações, sendo a
segundo aditiva.

GABARITO: ERRADO.

CESPE/UnB – CORREIOS – ANALISTA (LETRAS) – 2011

16- Em ‘Quando o carteiro chegou e meu nome gritou’ (l.38-39), os


sujeitos gramaticais ‘o carteiro’ e ‘meu nome’ estão antepostos a seus
respectivos predicados verbais.

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Texto

O erro está em afirmar que ‘meu nome’ é sujeito e que ‘meu nome’ está
anteposto a seu predicado verbal. Na primeira oração, o sujeito vem
antes do predicado, ok! Na segunda oração, ‘meu nome’ é objeto direto
do verbo gritar, ou seja, “... o carteiro chegou e (o carteiro) gritou meu
nome.”. Pescou?

GABARITO: ERRADO.

17- Se os versos do fragmento fossem reescritos na ordem sujeito-verbo-


complemento verbal-adjunto adverbial, a versão correta seria: No palácio
da Cachoeira/Joaquim Silvério começa/ a redigir sua carta/ com pena
bem aparada.

A ordem direta é tão somente esta: “Joaquim Silvério (sujeito) começa a


redigir (verbo) sua carta (complemento verbal) com pena bem aparada
no palácio da Cachoeira (adjuntos adverbiais)”. Na reescritura proposta, o
adjunto adverbial inicia o verso, portanto a ordem é indireta, diferente da
sequência sujeito-verbo-complemento verbal-adjunto adverbial.

GABARITO: ERRADO.

18- Constituem exemplos de orações que não seguem a ordem sujeito-


verbo-objeto: “como nos inclina a pensar a prevalência da forma
pronominal” (l.10) e “uma vez que foi necessário levar em conta a noção
de memória coletiva” (l.17-18).

De fato, tais orações não seguem a ordem direta, que deveria ser sujeito-
verbo-objeto; assim: “como a prevalência da forma pronominal (sujeito)
inclina (verbo)-nos (objeto) a pensar” e “uma vez que levar em conta a
noção de memória coletiva (sujeito) foi (verbo de ligação) necessário
(predicativo do sujeito)”.

Inclusive a questão foi mal formulada, pois necessário é predicativo do


sujeito e não objeto. Coisas da vida...

GABARITO: CERTO.

Texto para 19 e 20

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19- Em todos os parágrafos do texto, são identificadas circunstâncias


temporais.

Quando se fala em circunstâncias temporais, está-se falando de adjuntos


adverbiais de tempo. Em todos os parágrafos, há adjuntos adverbiais de
tempo ou orações subordinadas adverbiais temporais! Veja:

1- Nos primeiros anos como seminarista


2- enquanto seus colegas de monastério estavam nos cultos religiosos
3- durante os estudos
4- Em 1508
5- A partir de então

GABARITO: CERTO.

20- Na construção “mais à pintura e à musica do que à filosofia e à


religião” (L.2-3), o vocábulo “que” introduz oração restritiva com verbo
elíptico.

A construção sintática “mais... do que...” é típica de oração subordinada


adverbial comparativa, logo o vocábulo que não inicia oração subordinada
adjetiva restritiva, pois não é um pronome relativo, mas uma conjunção
comparativa.

GABARITO: ERRADO.

CESPE/UnB – CBM/ES – OFICIAL BOMBEIRO – 2011

Texto

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21- O sujeito da oração “transporta muito mais passageiros” (l. 8) está


elíptico.

Se o sujeito não está explícito na frase, mas há um sujeito determinado


para o verbo transportar ((ele) transporta muito mais passageiros),
dizemos que ele é oculto, ou implícito, ou elíptico. É o que ocorre neste
caso.

O que transporta muitos passageiros? Resposta: o tal veículo leve sobre o


trilho, o tal meio de transporte que causa estranheza, o tal misto de
metrô e ônibus, o tal tipo de transporte coletivo capaz de melhorar o
trânsito nas cidades... Resumindo: ele transporta... Foi?

GABARITO: CERTO.

CESPE/UnB – FUB – CARGOS DE NÍVEL MÉDIO – 2011

22- Em “Pela estreita peneira do programa só passam os realmente


capazes”, o sujeito da oração está indeterminado.

O sujeito da oração é “os realmente capazes”. Veja na ordem direta: “Os


(=Aqueles) realmente capazes (sujeito) só passam pela estreita peneira
do programa”. Este “os” equivale a “aqueles”, por isso é um pronome
demonstrativo, núcleo do sujeito.

GABARITO: ERRADO.

23- O termo “gente” (Há gente no Brasil interessada em...) exerce a


função de sujeito da oração em que se insere.

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Verbo haver no sentido existir = oração sem sujeito. Isso precisa estar no
sangue!!! Logo, não há sujeito, quanto mais gente funcionando com
sujeito.

GABARITO: ERRADO.

CESPE/UnB – TJ/ES – CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR – 2011

24- No desenvolvimento da argumentação do texto, a oração “A semana


terminou sem que estivesse claro o futuro político do maior aliado dos
Estados Unidos da América (EUA)” expressa circunstância de causa em
relação à oração que a antecede.

A locução conjuntiva “sem que” nunca inicia oração com valor causal.
Neste caso, ela tem valor semântico de modo. Que o diga Bechara! Em
sua gramática, ele coloca um exemplo semelhante, chamando a dita cuja
de oração subordinada adverbial modal, o que faz todo o sentido.
Raciocine: “A semana terminou como? De que modo?” Resposta: “A
semana terminou sem que estivesse claro...”. Beleza?

GABARITO: ERRADO.

CESPE/UnB – STM – TÉCNICO JUDICIÁRIO – 2011

Texto

25- A forma verbal “perceber” (l.8) possui sujeito oracional.

O sujeito do verbo perceber é indeterminado. Veja o trecho em que este


verbo se encontra: “Não era preciso ser médium... para (alguém)
perceber que a leniência...”. Quem percebe? Qualquer um. Percebe a

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ideia de generalização, vaguidão, indefinição, indeterminação? Este é o
terceiro caso de indeterminação do sujeito. Falei sobre isso no comentário
da 1ª questão.

GABARITO: ERRADO.

CESPE/UnB – TRE/ES – TÉCNICO – 2011

26- O segmento “o mais abundante dos gases-estufa” (Por exemplo, as


emissões de CO2, o mais abundante dos gases-estufa,...) está entre
vírgulas por constituir aposto explicativo.

Sim! O aposto explicativo é um termo que pode ser separado por


vírgulas, travessões ou parênteses, explicando um termo anterior. Neste
caso, “o mais abundante dos gases-estufa” explica CO2, o termo anterior.

GABARITO: CERTO.

27- Em “emitir-lhes” (... devendo o Estado emitir-lhes os títulos


respectivos...), o pronome exerce a função de objeto direto.

O pronome oblíquo átono lhe nunca exerce função sintática de objeto


direto. Quem emite, emite algo A alguém. O lhe substitui este “A
alguém”, portanto tem função de objeto indireto. Na maioria das vezes,
lhe tem função de objeto indireto.

GABARITO: ERRADO.

CESPE/UnB – PC/ES – CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR – 2011

Texto

28- O complemento verbal "por criminosos que andavam livremente pelas


ruas com fuzis e metralhadoras" (l.9-10) designa o ser que pratica a ação
verbal.

Perfeito! Este termo é um agente da passiva, por isso é o agente da ação


verbal. A oração em que se encontra apresenta sempre verbo na voz
passiva. O que é possível tornar o trecho na voz ativa, lembra? Veja:
“Criminosos que andavam livremente pelas ruas com fuzis e

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metralhadoras dominavam uma área tão populosa”. O agente da passiva
vira sujeito agente (é claro!) na ativa, percebeu?

GABARITO: CERTO.

CESPE/UnB – PGM/RR – PROCURADOR MUNICIPAL – 2010

Texto

29- O período sintático que inicia o segundo parágrafo, na linha 9,


apresenta a ideia que resume a argumentação desenvolvida no texto.

Não há dúvidas de que há um resumo, uma conclusão da ideia anterior,


do primeiro parágrafo, pois o segundo parágrafo é iniciado pela conjunção
coordenativa “Assim”, que apresenta ideia de conclusão. Moleza! Decore
as conjunções!

GABARITO: CERTO.

CESPE/UnB – INSTITUTO RIO BRANCO – DIPLOMATA – 2010

30- O período "No entanto, mal sabiam os modernistas que, em Euclides,


contavam com um abridor de caminhos" (l.9-10) poderia ser reescrito,
sem prejuízo para as informações do texto, da seguinte

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forma: Entretanto, não percebiam os modernistas que, em
Euclides, tinham um precursor.

Moleza também! Houve simples permuta de no entanto por entretanto,


ambas conjunções coordenativas adversativas. Por isso nada deve a
reescritura.

GABARITO: C

Texto

31- Pelo desenvolvimento das ideias do texto, verifica-se que a referência


do sujeito elíptico de todas as orações do período iniciado por "Se for
original" (l.17) corresponde à expressão "o crítico competente" (l.14).

O sujeito implícito do predicado “for original” remete ao referente “obra


de arte”.

GABARITO: ERRADO.

Texto

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32- A forma "dá" é empregada no poema ora como verbo intransitivo, nos
versos 19 e 27, por exemplo, ora como transitivo, nos versos 2 e 26.

Vejamos o contexto de cada verso:

19: A cana doce de Málaga não é mar, embora em praias, dá sempre em


pequenas poças, restos de uma onda recuada. (intransitivo, pois não
exige complemento; ‘em pequenas poças’ é adjunto adverbial de lugar)

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27: A cana doce de Málaga dá dócil, disciplinada: dá em fundos de quintal
e podia dar em jarras. (intransitivo, pois não exige complemento; ‘em
fundos de quintal’ é adjunto adverbial de lugar)

2: A cana doce de Málaga dá domada, em cão ou gata: deixam-na perto,


sem medo, quase vai dentro das casas. (transitivo indireto, pois exige
complemento; ‘em cão ou gata’ é objeto indireto)

26: A cana doce de Málaga dá dócil, disciplinada: dá em fundos de quintal


e podia dar em jarras (intransitivo, pois não exige complemento; ‘dócil,
disciplinada’ é predicativo do sujeito)

GABARITO: ERRADO.

Texto

33- O período iniciado na linha 14 está na ordem indireta, como


demonstra, por exemplo, a antecipação da oração "de criar a
menor representação das coisas" (l.15), a qual exerce a função de
complemento do nome "privado" (l.17).

Questão capciosa, maldooooosa!

De fato o período está na ordem indireta, mas ‘de criar a menor


representação das coisas’ não é complemento de ‘privado’, mas
complemento de ‘faculdade’. O complemento de ‘privado’ é ‘Dessa
faculdade de representar’. Veja a ordem direta: “Fui inteiramente privado
dessa faculdade de representar, de criar a menor representação das
coisas”. Safo?

GABARITO: ERRADO.

34- Dado que a conjunção "Quando" (A poesia ao meu alcance só podia


ser a humilde nota individual; mas, como eu disse, não encontrei em mim
a tecla do verso, cuja ressonância interior não se confunde com a de
nenhum timbre artificial. Quando mesmo, porém, eu tivesse recebido o
dom do verso, teria naufragado, porque não nasci artista) não expressa

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tempo, a oração que ela inicia poderia ser reescrita corretamente da
seguinte forma: Mesmo que eu tivesse recebido o dom do verso.

Questão bem interessante! Poucos gramáticos dizem que quando pode


ter valor de oposição. O gramático Sacconi fala sobre isso. O dicionário
Aulete também. Portanto, não há problemas na reescritura de “Mesmo
que” no lugar de ‘Quando”.

GABARITO: CERTO.

35- No segmento “o gosto que estes revelam pela improvisação”, o termo


“pela improvisação” exerce função distinta da exercida na seguinte frase:
Revelou, pela improvisação, o quanto se afastara da cultura clássica.

De fato as funções são distintas! No primeiro segmento, o termo é


complemento nominal de gosto (quem tem gosto, tem gosto por). No
segundo segmento, o termo é um adjunto adverbial de meio, modificando
o verbo revelar.

GABARITO: CERTO.

36- A oração “que se tornariam centrais na produção intelectual e


artística do século XX” (Euclides realizara um mapeamento de temas que
se tornariam centrais na produção intelectual e artística do século XX)
tem, no período em que se insere, sentido explicativo.

A oração subordinada adjetiva “que se tornariam centrais na produção


intelectual e artística do século XX” não está entre vírgulas, portanto é
restritiva e não explicativa. Visível diferença.

GABARITO: ERRADO.

CESPE/UnB – TCDF – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – 2012

Fragmento de texto

(...) A primeira convicção política incutida em meu espírito foi que o


município não tinha recursos, e que por esse motivo andava descalçado,
ou devia o calçado; (...)

37- A “primeira convicção política” do narrador é constituída, de fato, por


duas convicções, que completam o sentido da forma verbal “foi”: “que o
município não tinha recursos” e “que por esse motivo andava descalçado,
ou devia o calçado”.

A primeira convicção política do narrador foi APENAS que o município não


tinha recursos. O que se fala depois não é convicção, é constatação.

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Portanto, a oração subordinada substantiva predicativa (que o município
não tinha recursos) é que completa a oração principal (A primeira
convicção política foi), constituindo sua única convicção. A outra oração
predicativa (que por esse motivo andava descalçado, ou devia o calçado)
não carrega a ideia de convicção política, mas sim de constatação.

GABARITO: ERRADO.

CESPE/UnB – PF – AGENTE – 2012

38- Os trechos “Por sentenças, por decretos” (Por sentenças, por


decretos, pareceríeis divinos) e “Por fictícia autoridade, vãs razões, falsos
motivos” (Por fictícia autoridade, vãs razões, falsos motivos, inutilmente
matastes) exercem função adverbial nas orações a que pertencem e
ambos denotam o meio empregado na ação representada pelo verbo a
que se referem.

Só os adjuntos adverbiais do primeiro grupo indicam valor semântico de


meio. Os demais indicam causa, e não meio. Veja esta reescritura na
ordem direta: “Vós inutilmente matastes por que razões (causas)? Por
fictícia autoridade, por vãs razões, por falsos motivos”.

GABARITO: ERRADO.

CESPE/UnB – PC/CE – INSPETOR – 2012

39- No trecho “É verdade que a CE vem desenvolvendo novas formas


políticas”, o emprego da forma verbal singular “É” justifica-se pelo fato de
essa forma verbal não ter sujeito explícito.

O verbo da oração principal está na 3ª pessoa do singular, pois seu


sujeito está em forma de oração subordinada substantiva subjetiva: É
verdade ISSO (que a CE vem desenvolvendo novas formas políticas) =
ISSO (que a CE vem desenvolvendo novas formas políticas) é verdade
(na ordem direta). Então, esse papo de que o verbo está no singular
porque o sujeito não está explícito é conversa para boi dormir. Cuidado
com as pegadinhas do CESPE.

GABARITO: ERRADO.

40- Na linha 3 (Sua soberania foi ultrapassada pelas redes transnacionais


de poder), a expressão “pelas redes transnacionais de poder” indica o
agente da ação verbal de ultrapassar.

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Perceba que esta frase está na voz passiva analítica: “Sua soberania
(sujeito) foi ultrapassada (locução verbal) pelas redes transnacionais
de poder (agente da passiva)”. Mole!

GABARITO: CERTO.

CESPE/UnB – IRBr – DIPLOMATA – 2012

41- Na linha 12 (Ficava no canto da maloca, trepado no jirau de paxiúba,


espiando o trabalho dos outros e principalmente os dois manos que
tinha), a oração “que tinha”, sintática e semanticamente dispensável para
o texto, caracteriza-se por ter um pronome relativo como sujeito
sintático.

O pronome relativo não tem função sintática de sujeito. Perceba que ele
retoma “dois manos”, mas não com função de sujeito, e sim com função
de objeto direto. Vou colocar um sujeito hipotético só para você
visualizar melhor. Leia de novo, com atenção: “[João] Ficava no canto da
maloca, [João] trepado no jirau de paxiúba, [João] espiando o trabalho
dos outros e principalmente os dois manos que [João] tinha”, ou seja,
[João] tinha (VTD) o quê (OD)? Dois manos (OD).

GABARITO: ERRADO.

42- Destaca-se, por meio da partícula expletiva “é que”, o sujeito simples


da oração absoluta “Essa criança é que chamaram de Macunaíma”.

O sujeito do verbo chamar não é simples, mas sim indeterminado. Note


que o verbo está na 3ª pessoa do plural sem sujeito explícito. “Essa
criança” é o objeto direto do verbo chamar. Veja na ordem direta, sem a
expressão expletiva ‘é que’: “(?)Chamaram essa criança de Macunaíma”.
Detalhe importante: a expressão de realce (ou expletiva) “é que”, apesar
de ter um verbo em sua construção, não é contada como oração!

GABARITO: ERRADO.

43- Os termos “o endereço” e “a literatura desta missiva”, no trecho “Não


pouco vos surpreenderá, por certo, o endereço e a literatura desta
missiva”, são complementos do verbo surpreender, assim como “vos”,
que exerce a função de objeto indireto desse verbo.

Fragmento de texto

Si o incitavam a falar exclamava:


— Ai! Que preguiça!...
e não dizia mais nada.

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Os termos “o endereço” e “a literatura desta missiva” são o sujeito
composto do verbo surpreender. O verbo não está no plural, pois,
segundo uma das regras de concordância verbal, ele pode concordar com
o núcleo mais próximo do sujeito composto posposto ao verbo. Como o
verbo surpreender é transitivo direto, o termo “vos” exerce função de
objeto direto, e não indireto.

GABARITO: ERRADO.

44- No fragmento I, o período iniciado em “Si o incitavam a falar” inclui


uma frase em discurso direto como complemento de verbo dicendi,
seguida de oração coordenada, que se inicia em outra linha do texto.

Todo período começa com letra maiúscula e termina em ponto. Dentro


desse período, de fato existe uma frase em discurso direto como
complemento do verbo dicendi “exclamar”: — Ai! Que preguiça!... Antes
que você pire me perguntando o que é verbo dicendi, é simples: trata-se
de todo verbo transitivo direto, normalmente, que “abre” a fala de uma
personagem; normalmente vem antes de dois-pontos. Dentro ainda do
período: há de fato uma oração coordenada sindética aditiva “e não dizia
mais nada”. Muito boa a questão do CESPE!

GABARITO: CERTO.

45- No primeiro (na questão de se o mundo é mais digno de riso ou de


pranto, e se à vista do mesmo mundo tem...) e no segundo parágrafos
(se Demócrito era um homem tão grande entre os homens e um filósofo
tão sábio... como ria?), o autor utiliza a coordenação para ligar orações
substantivas introduzidas pelo conectivo subordinativo “se”.

A afirmação procede, até aqui: “se Demócrito era um homem tão grande
entre os homens e um filósofo tão sábio... como ria?”. Este “se” é uma
conjunção subordinativa causal, que inicia uma oração subordinada
ADVERBIAL causal, equivalendo a “já que/uma vez que/visto que
Demócrito era um homem tão grande entre os homens e um filósofo tão
sábio... como ria?”.

GABARITO: ERRADO.

46- No período “Que Demócrito não risse, eu o provo”, o verbo provar


complementa-se com uma estrutura em forma de objeto direto
pleonástico, com uma oração servindo de referente para um pronome.

De fato, “Que Demócrito não risse” é o objeto direto do verbo “provar”. O


“o” é só um objeto direto pleonástico, que retoma “Que Demócrito não
risse”. Questão punk, mas sem mistério... Só mesmo para quem domina
análise sintática.

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GABARITO: CERTO.

CESPE/UnB – CNJ – ANALISTA – 2013

Fragmento de texto

Assim, não basta proteger o cidadão do poder com o simples contraditório


processual e a ampla defesa, abstratamente assegurados na Constituição.

47- Na linha 5, o termo “do poder” relaciona-se sintaticamente com o


termo “o cidadão”, modificando-o.

Quem protege... protege alguém de alguma coisa. O verbo “proteger” é


transitivo direto e indireto, logo seu objeto direto é “o cidadão” e seu
objeto indireto é “do poder”. Portanto, a afirmação da banca não procede.

GABARITO: ERRADO.

Fragmento de texto

Como afirma Foucault, a verdade jurídica é uma relação construída a


partir de um paradigma de poder social que manipula o instrumental legal
de um poder-saber que estrutura discursos de dominação.

48- As orações “que manipula o instrumental legal” e “que estrutura


discursos de dominação” (têm sentido restritivo, isto é, especificam os
termos a que se referem — “poder social” e “poder-saber”,
respectivamente.

Observe que tais orações se iniciam por pronomes relativos (veja que é
possível substituir “que” por “o qual”), o que significa que elas são
subordinadas adjetivas. Como não estão separadas por pontuação,
dizemos que elas são de natureza restritiva. Portanto, a afirmação da
banca procede: Como afirma Foucault, a verdade jurídica é uma relação
construída a partir de um paradigma de poder social que manipula o
instrumental legal de um poder-saber que estrutura discursos de
dominação.

GABARITO: CERTO.

CESPE/UnB – MPU – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2010

49- No trecho cujo desenvolvimento econômico começou a desacelerar —


ainda que a partir de taxas exuberantes de expansão, identifica-se
relação de causa e consequência entre a construção sintática destacada
com travessão e a oração que a antecede.

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Não há causa e consequência, pois a locução conjuntiva que liga as


orações é “ainda que”, ou seja, concessiva. Portanto, há uma relação de
concessão, o que implica erro na afirmação da banca.

GABARITO: ERRADO.

ANCINE – ESPECIALISTA – 2013

50- O sujeito da oração “e, mesmo assim, ser incapazes” (Os atores de
cinema podem recriar os movimentos cuidadosamente, imitando as
contrações e os relaxamentos dos músculos, e, mesmo assim, ser
incapazes de...), em que se observa a elipse da forma verbal podem,
retoma “Os atores de cinema”, o que justifica o emprego do plural em
“incapazes”.

GABARITO: CERTO.

COMENTÁRIO: A afirmação da banca é perfeita. De fato, o sujeito está


implícito ou elíptico (é o famoso sujeito oculto, que não aparece explícito,
mas fica claro pelo contexto quem ele é). Veja o segmento reescrito:

Os atores de cinema podem recriar os movimentos cuidadosamente,


imitando as contrações e os relaxamentos dos músculos, e, mesmo
assim, (os atores de cinema podem) ser incapazes de...

51- As expressões “por algum tempo e “dentro de uma sala mais ou


menos escura” (Quando uma pessoa permanece por algum tempo dentro
de uma sala mais ou menos escura...) exercem a função de complemento
da forma verbal “permanece”, razão por que o emprego de vírgulas para
isolar a primeira expressão prejudicaria a correção gramatical do texto.

GABARITO: ERRADO.

COMENTÁRIO: Ambas as expressões são adjuntos adverbiais de tempo e


lugar, respectivamente, logo não são complementos verbais. Leia-se
“complementos verbais” sempre como “objeto direto” e “objeto indireto”.
Além disso, o emprego das vírgulas não prejudicaria a correção
gramatical do texto em “Quando uma pessoa permanece, por algum
tempo, dentro de uma sala mais ou menos escura”, pois tal termo entre
vírgulas é um adjunto adverbial intercalado.

ANP – ANALISTA – 2013

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52- A oração introduzida pelo elemento “que” (Sabe-se que o processo de
combustão de combustíveis fósseis atualmente empregado é bastante
ineficiente...) funciona como sujeito da oração que inicia o período.

GABARITO: CERTO.

COMENTÁRIO: Um “bizu” para saber quando o “que” é uma conjunção


integrante e quando inicia uma oração subordinada substantiva com
função de sujeito é substituir toda a oração iniciada pelo “que” por ISSO.

Sabe-se que o processo de combustão de combustíveis fósseis


atualmente empregado é bastante ineficiente...

Sabe-se ISSO.

Tal frase equivale, na voz passiva analítica, a ISSO é sabido, em que


ISSO exerce função de sujeito.

Eis uma aula sobre orações subordinadas substantivas subjetivas:

São iniciadas pelas conjunções integrantes QUE ou SE; exercem função


própria dos substantivos; segundo o famoso “bizu”, podem ser
substituídas por ISSO; exercem função de sujeito:

1º CASO: V. SER + ADJETIVO/SUBSTANTIVO/ADVÉRBIO +


QUE/SE... (OSSS)

Era importante que você entendesse a matéria.


(O que era importante? Isso era importante.)
Será verdade que ele internalizou a informação?
É assim que eu vou ensinar a matéria.

2º CASO: VTD (3ª p. s.) + SE (partícula apassivadora) + QUE/SE...


(OSSS)

Está-se comentando que ele explica bem a matéria.


(O que está se comentando? Isso está sendo comentado.)
Não se sabe se haverá aula.
Viu-se que o aluno entendeu direito a explicação.

3º CASO: LOC. VERBAL (SER/ESTAR/FICAR + PARTICÍPIO) +


QUE/SE... (OSSS)

Foi dito que todos ficaram satisfeitos com os resultados.


(O que foi dito? / Isso foi dito.)
Está decidido que o professor vai ministrar aulas em PDF.

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Ficou provado que ele foi classificado no exame.

4º CASO: Parecer, Convir, Suceder, Acontecer, Importar... + QUE/SE...


(OSSS)

Convém que todos estudem com frequência.


(O que convém? Isso convém.)
Não me importa nem um pouco que o concurso seja difícil!
Parece que nós estamos aprendendo Português.

ANS – ANALISTA – 2013

53- O segmento “que já haviam contratado o serviço” (... os clientes que


já haviam contratado o serviço continuam no direito de usá-lo...) tem
natureza restritiva.

GABARITO: CERTO.

COMENTÁRIO: Quando uma oração se inicia por um pronome relativo, ela


é automaticamente uma oração subordinada adjetiva. Como saber se o
“que” é um pronome relativo? Simples: substitua por “o qual” (e suas
variações): os clientes os quais já haviam contratado o serviço
continuam no direito de usá-lo.

Vale dizer que há dois tipos de oração subordinada adjetiva: restritiva ou


explicativa. As restritivas não vêm antecedidas de pontuação (vírgula,
travessão ou parêntese), já a explicativas, vêm. Como a oração
sublinhada acima não vem separada por pontuação alguma,
consequentemente é restritiva.

ANTT – ANALISTA – 2013

54- A expressão “começou a se desconstruir” (Porém, no início da década


de 80, com a crise do modelo nacional desenvolvimentista, começou a se
desconstruir, de forma gradual, o esquema de financiamento existente)
apresenta sujeito indeterminado pelo pronome “se” e tem como
complemento o objeto “o esquema de financiamento existente”.

GABARITO: ERRADO.

COMENTÁRIO: Pergunte ao verbo: o que começou a se desconstruir?


Resposta: o esquema de financiamento existente. Portanto, “o esquema
de financiamento existente” é o sujeito de “começou a se desconstruir”.
Se colocarmos a frase na ordem direta, ficará mais fácil ainda de ver:
“Porém, no início da década de 80, com a crise do modelo nacional

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desenvolvimentista, o esquema de financiamento existente começou
a se desconstruir, de forma gradual”.

55- Os termos “desperdício de petróleo”, “aumento na quantidade de


horas de trabalho perdidas no trânsito” e “a poluição decorrente desses
fatos” (Não apenas a lentidão irritante do tráfego urbano, a par da
escassez de vagas, provoca desperdício de petróleo, um recurso natural
não renovável, e aumento na quantidade de horas de trabalho perdidas
no trânsito, como a poluição decorrente desses fatos causa um número
cada vez maior de casos de doenças respiratórias, sem falar nos
problemas psíquicos) exercem a mesma função na oração de que fazem
parte, visto que complementam a forma verbal “provoca”.

GABARITO: ERRADO.

COMENTÁRIO: A afirmação inicial da banca está certa quando diz que os


termos “desperdício de petróleo” e “aumento na quantidade de horas de
trabalho perdidas no trânsito” exercem a mesma função na oração de que
fazem parte, visto que complementam a forma verbal “provoca”. Veja:
“... a lentidão irritante do tráfego urbano (sujeito)... provoca (verbo
transitivo direto) desperdício de petróleo (objeto direto)... e aumento na
quantidade de horas de trabalho perdidas no trânsito (objeto direto)...”.

No entanto, “a poluição decorrente desses fatos” exerce função de sujeito


do verbo “causa”. Veja: “... como a poluição decorrente desses fatos
(sujeito) causa (verbo) um número cada vez maior de casos de doenças
respiratórias...”.

Fique de olho nas expressões correlativas aditivas (tais expressões


marcam orações coordenadas aditivas) abaixo:

Não só... mas (também/ainda)...


Não somente... bem como...
Não apenas... como (também/ainda)...

Veja isso no segmento do enunciado dessa questão do Cespe:

Não apenas a lentidão irritante do tráfego urbano, a par da escassez de


vagas, provoca desperdício de petróleo, um recurso natural não
renovável, e aumento na quantidade de horas de trabalho perdidas no
trânsito, como a poluição decorrente desses fatos causa um número cada
vez maior de casos de doenças respiratórias, sem falar nos problemas
psíquicos...

ANTT – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2013

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56- O segmento “que não são privatizadas” (... grande parte das rodovias
que não são privatizadas não possui boas condições de tráfego...) tem
natureza explicativa.

GABARITO: ERRADO.

COMENTÁRIO: A oração adjetiva destacada tem natureza restritiva, pois


não vem separada por vírgulas. Não se está falando sobre todas as
rodovias, mas sim especificando as rodovias, isto é, está-se falando
apenas das rodovias não privatizadas.

Por favor, não erre uma questão dessas! Se a oração adjetiva vier
antecedida de vírgula, travessão ou parêntese, ela será explicativa; caso
contrário, restritiva.

TCE/RO – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – 2013

57- Nas expressões “Respeitam-se” (Respeitam-se, decerto, as


características particulares da administração pública...) e “alinhando-se”
(... o governo necessita de que as escolas assumam um papel de “escola
corporativa de gestão”, alinhando-se às políticas e diretrizes de governo
no sentido da melhoria da gestão pública), o pronome “se” foi empregado
para indicar a indeterminação do sujeito das respectivas formas verbais.

GABARITO: ERRADO.

COMENTÁRIO: O “se” é considerado uma partícula de indeterminação do


sujeito quando vier acompanhado de um verbo na 3ª pessoa do singular
sem sujeito explícito na frase:

- Aqui se é feliz.
- Aqui se vive bem.
- Aqui se gosta de frio.
- Aqui se ama a Deus. (O verbo é transitivo direto e o objeto direto é
preposicionado.)

No entanto, cuidado com a estrutura abaixo:

- Vende-se casas.

Segundo 99% dos gramáticos, deveria ser “Vendem-se casas” (verbo no


plural), pois o “se” é apassivador, e não indeterminador. O sujeito dessa
frase é “casas”, pois tal frase equivale a “Casas são vendidas”. Enfim,
“Vende-se casas” é uma frase com erro de concordância, segundo 99%
dos gramáticos. Só conheço o gramático Bechara, que diz que a estrutura
“Vende-se (verbo transitivo direto + “se” indeterminador) casas (objeto
direto)” está adequada. Inclusive, em 2008, o Cespe/UnB trabalhou uma

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questão em cima dessa polêmica (essa banca às vezes vem com umas
polêmicas...)*.

Voltando à questão em si...

“Respeitam-se, decerto, as características particulares da administração


pública” equivale a “As características particulares da administração
pública, decerto, são respeitadas”. Percebeu que a voz passiva sintética
foi transformada em voz passiva analítica? Logo, o “se” não é
indeterminador do sujeito, mas sim uma partícula apassivadora. Além
disso, o sujeito do verbo “respeitar” é “as características particulares da
administração pública”. Na segunda frase, acontece o mesmo: “o governo
necessita de que as escolas assumam um papel de ‘escola corporativa de
gestão’, alinhando-se (sendo alinhada) às políticas e diretrizes de
governo no sentido da melhoria da gestão pública”. Logo, o “se” não é
indeterminador do sujeito, mas sim uma partícula apassivadora. Além
disso, o sujeito do verbo “alinhar” é implícito (a escola).

* Quem tem minha gramática... sugiro que estude a parte de sujeito indeterminado.
Coloquei as referências lá.

CNJ – ANALISTA – 2013

58- Em “não basta proteger o cidadão do poder com o simples


contraditório processual e a ampla defesa”, o termo “do poder” relaciona-
se sintaticamente com o termo “o cidadão”, modificando-o.

GABARITO: ERRADO.

COMENTÁRIO: Quem protege... protege alguém (o cidadão; objeto direto)


de alguma coisa (do poder; objeto indireto), portanto “do poder” não é
um adjunto adnominal que modifica “o cidadão”, mas sim é um
complemento do verbo “proteger”.

59- As orações “que manipula o instrumental legal” e “que estrutura


discursos de dominação” (Como afirma Foucault, a verdade jurídica é uma
relação construída a partir de um paradigma de poder social que manipula
o instrumental legal, de um poder-saber que estrutura discursos de
dominação) têm sentido restritivo, isto é, especificam os termos a que se
referem — “poder social” e “poder-saber”, respectivamente.

GABARITO: CERTO.

COMENTÁRIO: A afirmação da banca procede, pois tais orações adjetivas


não vêm antecedidas por vírgula, travessão ou parêntese, logo são
restritivas. Observe que não se está falando de todo poder social, mas
sim do poder social que manipula o instrumental legal... não se está

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falando de qualquer poder-saber, mas sim do poder-saber que estrutura
discursos de dominação. A ideia de restrição é bem clara!

CPRM – ANALISTA – 2013

60- A “formação de verdadeiros itabiritos” (Neste último segmento, a


influência da zona de cisalhamento de alto ângulo provocou a completa
recristalização dos jaspilitos, o que conduziu à formação de verdadeiros
itabiritos) resulta, em última instância, da ação do sujeito da oração que
se inicia em “Neste” e termina em “jaspilitos”.

GABARITO: CERTO.

COMENTÁRIO: O que faz você acertar essa questão é entender a


expressão “em última instância”. Observe que o sujeito “a influência da
zona de cisalhamento de alto ângulo” provocou a completa recristalização
dos jaspilitos. Em consequência disso, houve a formação de verdadeiros
itabiritos. Logo, em última instância, o que provocou a formação de
verdadeiros itabiritos foi “a influência da zona de cisalhamento de alto
ângulo”. É como se disséssemos que o que provocou o seu nascimento,
caro(a) leitor(a), foi os seus avós, pois sem eles seu pai e sua mãe não
existiriam, logo você não teria nascido.

Questão bastante diferente do padrão, mas a afirmação da banca


procede.

61- O referente dos sujeitos das orações “que levarão anos até serem
incorporados pela terra” e “quando passarão novamente a ser fonte de
recurso” é “produtos” (... produtos esses que se originaram a partir de
bens minerais que se formaram ao longo do tempo geológico e que
levarão anos até serem incorporados pela terra, quando passarão
novamente a ser fonte de recurso).

GABARITO: ERRADO.

COMENTÁRIO: Note que as orações adjetivas “que se formaram ao longo


do tempo geológico” e “que levarão anos até serem incorporados pela
terra” fazem referência a “bens minerais”, e não a “produtos”. Quanto à
oração adverbial temporal “quando passarão novamente a ser fonte de
recurso”, podemos dizer, por causa do contexto, que o sujeito oculto do
verbo “passar” também é “bens minerais”.

DEPEN – AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL – 2013

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62- O trecho “que valem cada minuto da atenção dos leitores” (... cria
narrativas que valem cada minuto da atenção dos leitores...) tem
natureza sintática restritiva.

GABARITO: CERTO.

COMENTÁRIO: A oração subordinada adjetiva “que valem cada minuto da


atenção dos leitores” é restritiva, pois não vem antecedida de vírgula,
travessão ou parêntese. Esse tipo de questão se repete, como a gente já
viu... Sorte a nossa, pois ela é muito fácil! Perceba como sintaxe se
mistura com pontuação. J

DEPEN – PSICOLOGIA – 2013

63- Os elementos “Sem embargo” (Sem embargo, ordem pública consiste


em...), “Daí” (Daí sua categorização jurídico-positiva...), “porém” (... não
como descrição do delito nem como cominação de pena, porém como
pressuposto de prisão cautelar...), “Logo” (Logo, o conceito de ordem
pública desvincula-se do conceito de...) e “mas” (... o conceito de ordem
pública desvincula-se do conceito de incolumidade das pessoas e do
patrimônio alheio... mas se enlaça à noção de acautelamento do meio
social) exercem, no texto, as mesmas funções sintáticas, estabelecendo
contraposição entre as ideias expressas em uma e outra oração que
conformam o texto.

GABARITO: ERRADO.

COMENTÁRIO: “Sem embargo” e “Daí” são adjuntos adverbiais. Os


demais termos (porém, Logo e mas) são conjunções, e conjunções não
exercem função sintática alguma, logo a afirmação da banca não procede.

MI – ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2013

64- A oração subsequente à expressão “Mais Irrigação” (... está o


programa Mais Irrigação, que prevê investimentos de R$ 10 bilhões...)
tem natureza restritiva.

GABARITO: ERRADO.

COMENTÁRIO: Como se trata de uma oração subordinada adjetiva


separada por vírgula, ela não pode ser restritiva, mas sim explicativa.

65- Em “espalham-se” (Os efeitos da seca espalham-se no campo...), o


termo “se” indica que o sujeito da oração é indeterminado.

GABARITO: ERRADO.

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COMENTÁRIO: É impossível que o sujeito da oração seja indeterminado,


pois o sujeito do verbo “espalhar” está explícito e determinado (“Os
efeitos da seca”), logo é impossível que o “se” seja um índice de
indeterminação do sujeito. Esta questão foi nível... Tele Tubbies! J

Só há três casos de sujeito indeterminado; dos três, os dois primeiros são


os que caem em prova de concurso direto!

Este tipo de sujeito é interessante, pois se assemelha ao implícito/oculto;


só que, apesar de o verbo indicar que houve uma ação praticada por
alguém, a identidade do sujeito é desconhecida, indeterminada.

Verbo na 3ª pessoa do plural sem sujeito explícito

Ex.: (?) Esconderam minha bolsa. (Alguém escondeu, mas quem?)

Obs.: Em "Meus filhos João e Pedro vivem aprontando. Outra vez esconderam minha
bolsa.", o verbo esconder não apresenta sujeito explícito e está na 3ª pessoa do plural,
no entanto não há indeterminação do sujeito, pois o contexto indica quem são os que
praticaram a ação de esconder. Logo, o sujeito do verbo esconder é oculto, e não
indeterminado. Fique esperto!

Verbo na 3ª pessoa do singular acompanhado de partícula de


indeterminação do sujeito ‘se’ (PIS), indicando uma ideia de
generalização/indefinição

Ex.: Só se é feliz neste lugar por causa de vocês. (Quem é feliz? Todos
que são de lá)

Vive-se bem no Rio de Janeiro. (Quem vive? Todos que lá vivem)


Necessita-se de muita segurança lá. (Quem necessita? Todos que
estão lá)
Ama-se a Deus nesta Igreja. (Quem ama? Todos que a
frequentam)

Obs.: Na última frase, o sujeito só é indeterminado porque o verbo transitivo direto


(VTD) está seguido de preposição!!! Falando nisso, não confunda a partícula SE (PIS)
com SE (PA). A partícula apassivadora (PA) aparece com VTD sem preposição e pode-se
desdobrar a oração que a contém; isso já não ocorre com o verbo com a partícula de
indeterminação do sujeito (PIS).

Ex.: Vendeu-se tudo na loja. (Tudo foi vendido na loja).


Duvida-se de tudo hoje em dia. (De tudo é duvidado hoje em dia???)

No entanto, na prova de Analista Judiciário (STF) de 2008, elaborada pela


banca CESPE, veja a questão 2: “Preservando-se a correção gramatical do
texto, bem como sua coerência argumentativa, a forma verbal “mudam-
se” (Na economia, por exemplo, mudam-se os valores de uso concreto e
qualitativo para os valores de troca geral e quantitativa) poderia ser

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empregada também no singular”. Ela foi considerada correta, porque
alguns linguistas e gramáticos, como Bechara, Said Ali, João Andrade
Peres, Telmo Móia, José Carlos de Azeredo entendem que o verbo
transitivo direto pode vir seguido de índice de indeterminação do sujeito,
mesmo quando não há objeto direto preposicionado depois. Segundo
Bechara, em ‘Vende-se casas/Vendem-se casas, ambas as sintaxes são
corretas, e a primeira não é absolutamente... modificação da segunda.
São apenas dois estágios diferentes de evolução’. Interessante é que, no
capítulo de concordância da gramática do homem, ele diz que o verbo
tem de ficar no plural, o que significa que o SE é apassivador, logo o certo
seria apenas “Vendem-se casas = Casas são vendidas”. Muito polêmica
nesta questão, mas precisamos ficar atentos. O fato é que 99,99% dos
gramáticos normativos não concordam com esta doutrina, ok? O
Cespe/UnB e suas esquizofrenias:
http://www.youtube.com/watch?v=HTYsncsZPBs.

Verbo no infinitivo impessoal

Ex.: É proibido entrar aqui. (Quem não pode entrar?)

Obs.: O interessante desta frase logo acima é que o sujeito do verbo ser é o verbo no
infinitivo entrar, ou seja, "Entrar aqui é proibido". Sempre acho muito importante dizer
que, quando o núcleo é um pronome indefinido, não há indeterminação do sujeito, ou
seja, há sujeito simples nestas frases: "Quem me ligou?" / "Alguém ligou, pai".

MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES – ATIVIDADES TÉCNICAS DE


SUPORTE – 2013

66- O pronome “a” em “a esvaziou” retoma a expressão “a palavra


escândalo” (Desse modo, embora por inércia continuemos utilizando a
palavra escândalo, a realidade a esvaziou do seu conteúdo tradicional) e
exerce a função sintática de objeto.

GABARITO: CERTO.

COMENTÁRIO: Para saber se o pronome oblíquo átono “a” retoma “a


palavra escândalo”, basta substituí-lo pela expressão: Desse modo,
embora por inércia continuemos utilizando a palavra escândalo, a
realidade esvaziou a palavra escândalo do seu conteúdo tradicional.
Perfeita a substituição, logo a afirmação da banca procede. Quanto ao
fato de ela exercer função de objeto direto, isso também procede, pois “a
palavra escândalo” complementa o verbo transitivo direto “esvaziar”.

67- As formas verbais “afirma” e “mostra” (Sobre a suposta espionagem


norte americana, Ronaldo Lemos, colunista da Folha e fundador do Centro
de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro,
afirma que “a questão ultrapassa o campo jurídico e vai para o de política

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internacional” e mostra as complexidades para os Estados nacionais
legislarem sobre a rede) são núcleos de predicados de orações que
mantêm relação de justaposição e contam com o mesmo sujeito:
“Ronaldo Lemos”.

GABARITO: ERRADO.

COMENTÁRIO: A afirmação está errada, pois, apesar de “Ronaldo Lemos”


ser o sujeito de “afirma” e de “mostra”, que são núcleos dos predicados
sublinhados abaixo, NÃO há uma relação de justaposição (que ocorre
quando não há uso de conectivo ligando orações coordenadas). Veja que
as orações sublinhadas são ligadas pela conjunção coordenativa aditiva
“e”, portanto não há justaposição: Ronaldo Lemos (sujeito), colunista
da Folha e fundador do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação
Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, afirma (núcleo do predicado verbal)
que “a questão ultrapassa o campo jurídico e vai para o de política
internacional” e mostra (núcleo do predicado verbal) as complexidades
para os Estados nacionais legislarem sobre a rede.

Lembre-se de que o predicado é todo o resto da oração que não seja o


sujeito. Dizemos que o verbo é núcleo do predicado verbal quando tais
verbos não indicam estado!

MINISTÉRIO DA SAÚDE – ADMINISTRADOR – 2013

68- No trecho “precisará atender a expectativas da nova classe média


baixa”, subentende-se que o sujeito da ação de “precisará atender” é o
mesmo que o da ação verbal de “terá de responder” (O SUS terá de
responder às mudanças sociais. Com a melhoria da situação econômica
de uma parcela da sociedade, precisará atender a expectativas da nova
classe média baixa.).

GABARITO: CERTO.

COMENTÁRIO: A afirmação procede e é fácil perceber isso: O SUS terá de


responder às mudanças sociais. Com a melhoria da situação econômica
de uma parcela da sociedade, (o SUS) precisará atender a expectativas
da nova classe média baixa. Ou seja, o SUS é o sujeito oculto de
‘precisará atender’.

69- À oração “para que não ocorra um colapso no sistema público” (O que
precisa ser feito para que não ocorra um colapso no sistema público?) é
atribuída a ideia de consequência.

GABARITO: ERRADO.

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COMENTÁRIO: Tal oração é subordinada adverbial final, pois indica
finalidade e é iniciada por uma locução conjuntiva subordinativa final.

Posso dar uma dica para você, meu aluno? DECORE AS CONJUNÇÕES
COORDENATIVAS E ADVERSATIVAS!!! Isso vai ajudá-lo a não mais errar
questões de orações coordenadas e subordinadas, pois a maioria delas
são iniciadas por conjunções!!!

MPOG – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – 2013

70- A oração “que, em nossos tempos de crise, eles voltem mais uma vez
a constituir essa força em um Ocidente sitiado e incerto” (Também é
possível que, em nossos tempos de crise, eles voltem mais uma vez a
constituir essa força em um Ocidente sitiado e incerto) complementa o
significado do adjetivo “possível”.

GABARITO: ERRADO.

COMENTÁRIO: Note que é possível substituir a oração iniciada pelo “que”


por ISSO, logo o “que” é uma conjunção integrante, que inicia uma
oração subordinada substantiva com função de sujeito: “Também é
possível ISSO” (na ordem direta: ISSO também é possível). A afirmação
da banca não procede. Por favor, estude orações subordinadas
substantivas, de preferência na minha gramática!!! J

MPU – ANALISTA – 2013

71- O trecho “que condiciona a edição de biografias à autorização do


biografado ou descendentes” (Há um dispositivo no Código Civil que
condiciona a edição de biografias à autorização do biografado ou
descendentes.) é de natureza explicativa.

GABARITO: ERRADO.

COMENTÁRIO: Como a oração adjetiva não vem separada por sinal de


pontuação (vírgula, travessão ou parêntese), ela só pode ser restritiva:
Há um dispositivo no Código Civil que condiciona a edição de biografias à
autorização do biografado ou descendentes. Já fizemos um monte de
questões assim... não aguento mais!!! J

72- O termo “que” (A sua história é marcada por processos que


culminaram na sua formalização institucional e na ampliação de sua área
de atuação.) introduz oração de natureza restritiva.

GABARITO: CERTO.

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COMENTÁRIO: O termo “que” é um pronome relativo e, como todo
pronome relativo, introduz uma oração subordinada adjetiva. Como a
oração adjetiva que culminaram na sua formalização institucional e na
ampliação de sua área de atuação não vem separada por sinal de
pontuação (vírgula, travessão ou parêntese), ela só pode ser restritiva!

73- A conjunção “se” (Isso não seria problema se esse não fosse o caso
da Consolidação das Leis do Trabalho) tem valor condicional na oração em
que está inserida.

GABARITO: CERTO.

COMENTÁRIO: Quando pudermos reescrever a oração iniciada pelo “se”


por “caso”, o “se” será uma conjunção condicional, introdutora de uma
oração subordinada adverbial condicional: Isso não seria problema caso
esse não fosse o caso da Consolidação das Leis do Trabalho.

Observe que o segundo “caso” é um substantivo, pois vem antecedido de


artigo.

MPU – TÉCNICO – 2013

74- Em “se concentrem” (... o que faz que as atenções se concentrem em


aspectos mais polêmicos...) e “Se a intenção” (Se a intenção é mesmo
reduzir as margens para desvios de dinheiro, é importante que as
pretensões, nesse e em outros pontos, sejam avaliadas com objetividade
e sem prejulgamentos), o vocábulo se desempenha a mesma função:
introduzir oração condicional.

GABARITO: ERRADO.

COMENTÁRIO: O primeiro “se” não é uma conjunção condicional, mas sim


um pronome integrante do verbo “concentrar-se”. O segundo “se” é uma
conjunção subordinativa condicional (equivale a “caso”: Caso a intenção
seja mesmo reduzir as margens para desvios de dinheiro...) e, de fato,
introduz uma oração subordinada adverbial condicional. Por isso é
importante decorar as conjunções!!!

75- O vocábulo “epíteto” (O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é o


melhor exemplo de que a reforma do Poder Judiciário não está estagnada.
Dez anos atrás, época em que ainda se discutia a criação do conselho, ao
qual cabia o epíteto “órgão de controle externo do Judiciário”,) introduz
uma expressão que qualifica e explica a função do CNJ.

GABARITO: CERTO.

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COMENTÁRIO: O trecho “o epíteto ‘órgão de controle externo do
Judiciário’” realmente se refere, qualificando e explicando, ao CNJ,
portanto a afirmação da banca procede.

Observe que a oração adjetiva ao qual cabia o epíteto “órgão de controle


externo do Judiciário” equivale a “o epíteto ‘órgão de controle externo do
Judiciário’ cabia ao conselho (CNJ).

76- Em “Dependerá da adesão dos demais ministros o êxito de um apelo


feito pelo presidente do Supremo Tribunal Federal”, a expressão “o êxito”
exerce função sintática de complemento direto da forma verbal
“Dependerá”.

GABARITO: ERRADO.

COMENTÁRIO: Note que o sujeito do verbo “depender” está deslocado. Se


colocarmos a frase na ordem direta, tudo fica mais fácil: “o êxito de um
apelo feito pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (sujeito)
dependerá da adesão dos demais ministros”. Logo, a expressão “o êxito”
exerce função sintática de sujeito da forma verbal “Dependerá”. Saiba
que o complemento do verbo “depender” é um complemento/objeto
indireto: “da adesão dos demais ministros”.

PRF – POLICIAL – 2013

77- No trecho “o que consideramos bem” (Na realidade, entre o que


consideramos bem e o que consideramos mal), o vocábulo “que”
classifica-se como pronome e exerce a função de complemento da forma
verbal “consideramos”.

GABARITO: CERTO.

COMENTÁRIO: Observe que o “que” é um pronome relativo, pois retoma


o pronome demonstrativo “o”, que equivale a “aquilo”: “Na realidade,
entre aquilo que consideramos bem e aquilo que consideramos mal”. Para
saber MESMO se o “que” é um pronome relativo, substitua por “o qual”:
“Na realidade, entre aquilo o qual consideramos bem e aquilo o qual
consideramos mal”. Pronto, batemos o martelo!

Note agora que o “que” exerce função sintática de objeto direto do verbo
“considerar”, pois serve de complemento deste verbo. Se fôssemos
parafrasear a oração subordinada adjetiva, ela ficaria assim: Nós
consideramos aquilo bem... Nós consideramos aquilo mal. Note que
“aquilo”, o vocábulo retomado e substituído pelo “que”, serve de objeto
direto para o verbo “considerar”, que, por sua vez, é transitivo direto.
Logo, a afirmação da banca procede!

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Bizu: para saber a função sintática de um pronome relativo, substitua-o
pelo termo que ele retoma e reescreva a oração adjetiva com o termo
retomado. A função sintática dele será a função sintática do relativo.
Exemplo: O ator que apareceu na janela do hotel era famoso
(parafraseando... O ator apareceu na janela do hotel. Percebeu que “O
ator” é o sujeito da frase? Claro que sim! Logo, o “que” é um pronome
relativo com função de sujeito. Safo? J

SERPRO – ANALISTA – 2013

78- No trecho “O setor de tecnologias da informação e comunicação


(TICs) impulsiona um conjunto de inovações (...) institucionais”, o termo
“conjunto” exerce a função de núcleo do complemento direto da forma
verbal “impulsiona”.

GABARITO: CERTO.

COMENTÁRIO: O verbo “impulsionar” é transitivo direto, logo exige um


objeto direto, a saber: um conjunto de inovações (...) institucionais. O
núcleo é o termo mais importante (normalmente de valor substantivo).
Por isso, só pode ser a palavra “conjunto”.

79- Em “As culturas orais são integrais, porquanto seus membros agem e
reagem ao mesmo tempo”, o vocábulo “porquanto”, que liga orações
coordenadas, pode ser substituído por conquanto, sem prejuízo para a
correção gramatical ou para a ocorrência textual.

GABARITO: ERRADO.

COMENTÁRIO: Por isso eu insisto: DECORE AS CONJUNÇÕES!!!!! Se você


sabe que a conjunção “porquanto” é coordenativa explicativa, ela jamais
pode ser substituída por uma conjunção subordinativa concessiva
(conquanto). Logo, a substituição é impossível!!!!!!!!!!

SERPRO – TÉCNICO DE ENFERMAGEM – 2013

80- Em “concentra-se” (O PSID concentra-se em dois eixos principais...),


o emprego do pronome “se” indica que o sujeito da forma verbal é
indeterminado.

GABARITO: ERRADO.

COMENTÁRIO: É impossível que o “se” indique que o sujeito é


indeterminado, afinal, está na cara, para quem quiser ver, que o sujeito é
simples e determinado: O PSID.

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81- O segmento “maior empresa de TIC da América Latina” (O Serviço
Federal de Processamento de Dados (SERPRO), maior empresa de TIC da
América Latina, utiliza sua competência tecnológica...) está entre vírgulas
porque constitui um aposto.

GABARITO: CERTO.

COMENTÁRIO: Sim, trata-se de um aposto explicativo, que vem entre


vírgulas explicando/qualificando um termo normalmente anterior a ele, no
caso “maior empresa de TIC da América Latina” explica “SERPRO”.

TELEBRAS – ESPECIALISTA – 2013

82- No fragmento I “Marconi escreveu ao governo italiano, mas um


funcionário descartou a ideia, dizendo que era melhor apresentá-la em
um manicômio”, estaria mantida a correção gramatical do texto caso
fosse inserido, logo após a forma verbal “dizendo”, o pronome lhe -
dizendo-lhe -, elemento que exerceria a função de complemento indireto
do verbo, retomando, por coesão, “Marconi”

GABARITO: CERTO.

COMENTÁRIO: O verbo “dizer” é transitivo direto e indireto,


normalmente. Com a colocação do “lhe” (objeto indireto) junto à forma
verbal “dizendo”, fica claro quem é o referente a quem o funcionário disse
que era melhor apresentar a ideia em um manicômio, a saber: Marconi.
Logo, a afirmação da banca está perfeita!

83- No trecho “Cooper usou sua nova invenção para ligar para Joel
Engel”, a preposição “para” expressa, em ambas as ocorrências, ideia de
finalidade, introduzindo expressões adverbiais.

GABARITO: ERRADO.

COMENTÁRIO: A primeira preposição “para” introduz uma oração


subordinada adverbial reduzida de infinitivo. Prova disso é que é possível
trocá-la por “a fim de”: “Cooper usou sua nova invenção a fim de ligar
para Joel Engel”. A segunda preposição “para” já não tem valor semântico
de finalidade, pois é exigida pelo verbo transitivo indireto “ligar”. Quando
uma preposição é exigida por um verbo ou por um nome, ela não tem
valor semântico!!!

84- O “que” classifica-se, no período, como conjunção e introduz o


complemento oracional da forma verbal “saber” (... sem saber
exatamente o que procuramos...).

GABARITO: ERRADO.

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COMENTÁRIO: O “que” é um pronome relativo que retoma o pronome


demonstrativo “o” (= aquilo): sem saber exatamente o que procuramos =
sem saber exatamente aquilo que procuramos. Observe que é possível
substituir o “que” por “o qual”: sem saber exatamente aquilo o qual
procuramos. Enfim, não é uma conjunção e não introduz complemento
oracional. É um pronome relativo que inicia uma oração subordinada
adjetiva restritiva.

TJ/DFT – ANALISTA – 2013

85- Nos trechos “que a provocara” (... a reação começou a ultrapassar de


muito a ação que a provocara) e “que daí em diante regeria” (um
superego mais ou menos forte, que daí em diante regeria e fiscalizaria as
relações do novo homem com os seus semelhantes), o pronome “que”
exerce, em ambas as ocorrências, a função de sujeito.

GABARITO: CERTO.

COMENTÁRIO: Por favor, lembre-se da lição que eu dei sobre função


sintática do pronome relativo na questão 28 (ver acima).

1- a reação começou a ultrapassar de muito a ação que a provocara (a


ação ((sujeito) a provocara)

2- um superego mais ou menos forte, que daí em diante regeria e


fiscalizaria... (um superego mais ou menos forte (sujeito) daí em diante
regeria e fiscalizaria...)

Logo, o “que”, em ambos os casos, exerce função de sujeito!

UNIPAMPA – ADMINISTRADOR – 2013

86- Em “Nos dias de hoje, independentemente da evolução e do avanço


das teorias e práticas pedagógicas e de suas novas perspectivas quanto
às reformulações educacionais e às mudanças que dizem respeito ao
educar, profissionais das ciências humanas e sociais têm enfocado um
grande problema: as causas da evasão escolar”, ao educar é oração com
sentido temporal.

GABARITO: ERRADO.

COMENTÁRIO: Normalmente, uma oração reduzida de infinitivo formada


por “ao” + “verbo no infinitivo” tem valor adverbial temporal. Exemplo:

- Ao lavar a roupa, leve uma escova. (= Quando lavar a roupa...)

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No entanto, observe que o contexto indica que a palavra “educar” não é


um verbo, mas um substantivo: às mudanças que dizem respeito ao
educar (o substantivo “respeito” exige a preposição “a”, que se junta ao
artigo definido “o” (artigo que substantiva o verbo “educar”) + “educar”
(contextualmente não é um verbo, mas sim um substantivo, pois vem
determinado pelo artigo definido “o”). Tal trecho (às mudanças que dizem
respeito ao educar) equivale a às mudanças que dizem respeito à
educação (ou... ao ato de educar).

Muito bacana a questão! Ou seja, “ao educar” não é uma oração


subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo, mas sim um
complemento nominal do substantivo “respeito”.

QUESTÕES DA CONSULPLAN

CONSULPLAN – PREF. PORTO VELHO/RO – ADMINISTRADOR –


2012

1- Assinale a função sintática do termo sublinhado em “incapaz de


participar da elaboração das decisões...”

(A) Adjunto adnominal.


(B) Objeto indireto.
(C) Objeto direto preposicionado.
(D) Aposto.
(E) Complemento nominal.

GABARITO: E.

O adjetivo incapaz exige um termo preposicionado, um complemento


nominal.

2- “Quando a democracia surgiu na Grécia...” Assinale a alternativa na


qual o verbo apresenta, na oração proposta, transitividade análoga
idêntica ao da frase anterior.

(A) Esse argumento não procede.


(B) O professor informou ao diretor sobre sua decisão.
(C) Chamei por você.
(D) Não abdicarei de meus direitos.
(E) Ansiava pelo dia de amanhã.

GABARITO: A.

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Assim como o verbo surgir não exige complemento (objeto direto ou
indireto), o mesmo se dá com proceder. Ambos são verbos intransitivos
no contexto em que se encontram.

3- “Um homem que levasse uma vida exclusivamente privada não


passava de um insignificante animal doméstico.”

A oração destacada é subordinada

(A) adjetiva explicativa.


(B) substantiva objetiva direta.
(C) substantiva subjetiva.
(D) adjetiva restritiva.
(E) substantiva apositiva.

GABARITO: D.

Toda vez que uma oração se iniciar por pronome relativo, ela será uma
oração subordinada adjetiva. Se estiver separada por vírgula(s), será
classificada como explicativa; se não, restritiva, o que é o caso.

4- “Para os gregos, não havia atividade mais apaixonante e gloriosa.” Em


relação ao sujeito desta oração, assinale a alternativa correspondente.

(A) Não possui sujeito.


(B) Possui sujeito indeterminado.
(C) Possui sujeito oculto.
(D) Possui sujeito simples.
(E) Possui sujeito composto.

GABARITO: A.

Não há sujeito, pois o verbo haver tem sentido de existir. Trata-se de um


caso de oração sem sujeito ou sujeito inexistente.

CONSULPLAN – PREF. BARRA VELHA/SC – ADVOGADO – 2012

5- O trecho em destaque “vinha chegando da rua com meus filhos –


gêmeos de 10 anos –,” tem função

(A) apositiva.
(B) de sujeito.
(C) completiva nominal.
(D) de adjunto adnominal.
(E) de complemento verbal.

GABARITO: A.

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Trata-se de um aposto, ou seja, um termo de valor substantivo que


explica um termo anterior. Normalmente o aposto é separado por alguma
pontuação (vírgula, travessão ou parênteses).

CONSULPLAN – TSE – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2012

6- Aquele que age na direção da lei como que age contra a moral
caracterizada pelo “fazer como a grande maioria”, levando em conta que
no âmbito da corrupção se entende que o que a maioria quer é “dinheiro”.
(L. 38 42)

A respeito do período anterior, analise as afirmativas a seguir.

I. O período apresenta orações coordenadas e subordinadas.


II. Há ocorrência de exemplo de oração reduzida.
III. Há ocorrência de exemplo de oração subordinada substantiva objetiva
direta.

Assinale

(A) se todas as afirmativas estiverem corretas.


(B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

GABARITO: B.

I- Não há orações coordenadas, pois não há independência sintática entre


as orações. Observe também que não há nenhuma conjunção
coordenativa apontando para uma estrutura de coordenação. II- “levando
em conta que...” (oração reduzida de gerúndio). III- “que no âmbito da
corrupção se entende...” (objeto direto do verbo levar).

7- Assinale o termo que, no texto, desempenhe função sintática idêntica à


de incompreensibilidade (“No vão que as separa vem à tona a
incompreensibilidade diante do mistério da honestidade”).
(A) a regra (“... a corrupção é a regra”)
(B) vão (“No vão que as separa vem à tona a incompreensibilidade diante
do mistério da honestidade”)
(C) cálculo (“É por meio dela que se faz o cálculo do “sentido”...”)
(D) Honesto (“Honesto é sempre o pobre elevado a cidadão exótico.”)

GABARITO: C.

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O que vem à tona? A “incompreensibilidade” (sujeito do verbo vir). O
termo “cálculo” também é sujeito (do verbo fazer): “É por meio dela que
se faz o cálculo...” (voz passiva sintética) = “É por meio dela que o
cálculo é feito...” (voz passiva analítica).

CONSULPLAN – PREF. SÃO DOMINGOS DO PRATA/MG –


ARQUIVISTA – 2012

8- “... há formas melhores de incentivar o aprendizado dos pequenos.”


Em relação ao sujeito, a oração anterior

(A) possui sujeito indeterminado.


(B) possui sujeito simples.
(C) não possui sujeito.
(D) possui sujeito oculto.
(E) possui sujeito composto.

GABARITO: C.

Não há sujeito, pois o verbo haver tem sentido de existir. Trata-se de um


caso de oração sem sujeito ou sujeito inexistente.

9- No trecho “em vez de deixá-los em frente à TV”, a função sintática do


termo sublinhado é de

(A) sujeito.
(B) objeto direto.
(C) objeto indireto.
(D) predicado.
(E) adjunto adnominal.

GABARITO: B.

O verbo deixar é VTD, logo exige um OD. Como “los” é complemento de


deixar, só pode ter função de OD.

10- A função sintática do trecho sublinhado em “livres para ver TV” é

(A) objeto indireto.


(B) complemento nominal.
(C) objeto direto preposicionado.
(D) adjunto adnominal.
(E) agente da passiva.

GABARITO: B.

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O adjetivo livres exige um complemento preposicionado, isto é, um
complemento nominal. Simples assim!

CONSULPLAN – PREF. NOVA IGUAÇU/RJ – AGENTE


ADMINISTRATIVO III – 2012

11- No trecho “há uma ladeira muito comprida”, o termo sublinhado


exerce função de

(A) sujeito do verbo haver.


(B) objeto indireto do verbo haver.
(C) predicado do período.
(D) complemento nominal do período.
(E) objeto direto do verbo haver.

GABARITO: E.

O verbo haver com sentido de existir é VTD, logo exige um OD, que, na
frase em questão, é o termo sublinhado.

12- Em “... e eu lhe disse que foi assim que ganhei um ano” a oração em
destaque é subordinada substantiva

(A) objetiva direta.


(B) subjetiva.
(C) completiva nominal.
(D) apositiva.
(E) predicativa.

GABARITO: A.

O verbo dizer é VTDI. O trecho sublinhado exerce função de objeto direto


do verbo dizer, e o lhe exerce função de objeto indireto deste mesmo
verbo.

CONSULPLAN – PRE. PORTO VELHO/RO – ASSISTENTE


ADMINISTRATIVO – 2012

13- A expressão que exerce função sintática diferente das demais se


encontra na seguinte alternativa

(A) “serve para acionar a lâmpada”.


(B) “dispensa essa perda de tempo”.
(C) “mesmo quando avistar um interruptor diferente”.
(D) “na maior parte das vezes e agiliza o aprendizado”.
(E) “é que na base do nosso conhecimento está a indução”.

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GABARITO: E.

Todas as opções apresentam objeto direto. Na E, a indução é um sujeito.


Coloque a frase na ordem direta e veja: “é que a indução está na base do
nosso conhecimento.”

CONSULPLAN – PREF. UBERLÂNDIA/MG – ASSISTENTE


ADMINISTRATIVO – 2012

14- Na frase “Até quando, meu pai Oxóssi?” (3º§) a expressão sublinhada
funciona como

(A) vocativo.
(B) aposto.
(C) agente da passiva.
(D) adjunto adverbial.
(E) complemento nominal.

GABARITO: A.

Se o termo indica um chamamento e se refere a um interlocutor, só pode


ser um vocativo.

CONSULPLAN – CFN – ADMINISTRADOR – 2011

15- Marque a alternativa em que a expressão destacada NÃO tem a


mesma função sintática das demais:

(A) “O inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de Sócrates” (2º§)


(B) “causando-lhe uma profunda sensação de estranheza.” (2º§)
(C) “que Sócrates legou à posteridade” (2º§)
(D) “que lhe eram dadas” (3º§)
(E) “até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas” (3º§)

GABARITO: A.

O termo sublinhado da letra A é um adjunto adverbial de lugar, pois o


verbo chegar é intransitivo. Todos os demais termos são objetos
indiretos.

CONSULPLAN – PREF. SANTO ANTÔNIO DO GRAMA/MG –


ASSESSOR LEGISLATIVO – 2011

16- Assinale a alternativa em que ocorre sujeito indeterminado:

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(A) Algo preocupa os obesos.


(B) Falaram muito bem de você na reunião.
(C) Flores ornamentavam o restaurante.
(D) Viajamos para os Estados Unidos.
(E) Está calor.

GABARITO: B.

Verbo na 3ª pessoa do plural, sem sujeito explícito ou subentendido pelo


contexto = sujeito indeterminado.

CONSULPLAN – PREF. APIACÁ/ES – ASSISTENTE SOCIAL – 2011

17- Em relação ao período: “Parece que existe até um movimento bobo


para que a felicidade seja um direito do ser humano”, analise.

I. O período é composto de três orações.


II. No período há oração subordinada substantiva objetiva direta.
III. No período há oração subordinada adverbial final.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

(A) I
(B) II
(C) I, II
(D) II, III
(E) I, III

GABARITO: E.

I- “Parece que existe até um movimento bobo para que a felicidade seja
um direito do ser humano”. II- A oração “que existe até um movimento
bobo” é subjetiva, pois exerce função de sujeito de “parece”. III- Eis a
oração subordinada adverbial final: “para que a felicidade seja um direito
do ser humano”.

CONSULPLAN – PREF. SÃO DOMINGOS DO PRATA/MG –


ASSISTENTE SOCIAL – 2011

18- Em relação às estruturas linguísticas do texto, assinale a alternativa


correta.

(A) “Para sobreviver num ambiente enlouquecedor, o psiquismo


mobiliza...” (3º§) A oração grifada é reduzida de infinitivo e estabelece
relação de causa.

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De fato, a oração grifada é reduzida de infinitivo, mas não indica causa, e


sim finalidade. Equivale a “para que se sobreviva num ambiente
enlouquecedor...”. Lembre o bizu: PARA + INFINITIVO = FINALIDADE.

CONSULPLAN – PREF. CAMPO VERDE/MT – FISIOTERAPEUTA –


2011

19- “Não o encontro, mas me demoro a decifrar minha própria letra...” A


oração sublinhada na frase anterior tem valor de:

(A) Causa.
(B) Condição.
(C) Oposição.
(D) Consequência.
(E) Explicação.

GABARITO: C.

A oração destacada é coordenada sindética adversativa, por causa da


conjunção coordenativa adversativa (mas) que a inicia, por isso indica
oposição.

CONSULPLAN – PREF. SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO/GO –


PROFESSOR DE PORTUGUÊS – 2011

20- No 1º período do texto (É impossível colocar em série exata os fatos


da infância porque há aqueles que já acontecem permanentes), o
vocábulo “porque” tem a função de introduzir uma:

(A) Conclusão.
(B) Causa.
(C) Comparação.
(D) Condição.
(E) Alternância.

GABARITO: B.

A conjunção subordinativa causal (porque) inicia uma oração subordinada


adverbial causal, logo só pode indicar causa. Moleza!

21- “Tão graciosa é a capa que nem procuro saber o nome do livro...” A
oração sublinhada na frase anterior traz uma ideia de:

(A) Causa.
(B) Condição.

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(C) Consequência.
(D) Comparação.
(E) Conformidade.

GABARITO: C.

Quando a conjunção “que” vem antecedida de “tão, tanto, tamanho, tal”,


ela é subordinativa consecutiva. Logo, a oração destacada é subordinada
adverbial consecutiva, por isso indica consequência.

CONSULPLAN – MAPA – ADMINISTRADOR – 2014

22- Considerando as funções estabelecidas sintaticamente pelas palavras


em determinada oração, identifique o termo ou expressão destacado(a)
cuja função sintática DIFERE dos demais.

A) “[...] ouvindo as deles e construindo a verdade [...]” (1º§)


B) “[...] sociedade em que existem castas sociais inamovíveis.” (1º§)
C) “Por isso o hábito filosófico de raciocinar nasce na Grécia [...]” (1º§)
D) “‘Conversar’ não é o mesmo que ouvir sermões ou atender a vozes de
comando.” (1º§)

GABARITO: A.

Apenas na letra A o termo destacado tem função de objeto direto,


complemento da forma verbal transitiva direta “construindo” (quem
constrói... constrói alguma coisa). Nas demais opções, os termos exercem
função de sujeito das respectivas formas verbais: existem, nasce, é.

CONSULPLAN – CBTU/RJ – ANALISTA TÉCNICO – 2014

23- Dentre os termos destacados a seguir, indique o que, no texto,


desempenha a mesma função sintática de “consideração” (A consideração
da inter-relação existente entre cidades sustentáveis, redes de transporte
de qualidade, eficiência energética, respeito ao meio ambiente e renda da
população impõe-se...).

A) “questão” (...impõe-se como questão indiscutível...)


B) “inclusão” (...sob pena de não alcançar a desejada inclusão social...).
C) “experiência” (A experiência mundial aponta para a importância...).
D) “planejamento” (...exige vultosos investimentos para sua implantação
e expansão, tornando imprescindível o apoio da União, em conjunto com
os poderes locais, num planejamento mais amplo e consistente...).

GABARITO: C.

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Em ambas as frases, os termos destacados exercem função de núcleo do
sujeito:

A consideração da inter-relação existente entre cidades sustentáveis,


redes de transporte de qualidade, eficiência energética, respeito ao meio
ambiente e renda da população impõe-se...

A experiência mundial aponta para a importância...

CONSULPLAN – CBTU/RJ – ASSISTENTE DE MANUTENÇÃO – 2014

24- Sobre a estruturação sintática do período, “Regimes de exceção


perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o
desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação [...]”
(4º§), é correto afirmar que

A) é composto por quatro formas verbais, logo, quatro orações.


B) o sujeito dos verbos não foi explicitado em nenhuma das orações.
C) os verbos são intransitivos, por isso não exigem complemento verbal.
D) os verbos não exigem complemento verbal, já que são transitivos
diretos.

GABARITO: A.

A letra A está certa, pois realmente há 4 verbos e, consequentemente, 4


orações: “Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a
injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de
emancipação [...]”.

A letra B está errada, pois há sujeito explícito: Regimes de exceção. A


letra C está errada, pois todos os verbos são transitivos diretos. A letra D
está errada, pois os verbos transitivos diretos exigem, sim, complementos
verbais!

25- No trecho “Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos


institucionais, [...]” (7º§), percebe-se que o sujeito do verbo “viver” está

A) oculto.
B) explícito.
C) implícito.
D) indeterminado.

GABARITO: D.

Caso clássico de sujeito indeterminado, em que o verbo fica na 3ª pessoa


do singular, acompanhado de uma partícula “se” de indeterminação do
sujeito e sem sujeito explícito na frase.

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QUESTÕES DA FUNCAB

Peço desculpas pela falta de referências, mas, quando as


selecionei, esqueci-me de pega-las. No entanto, saiba que são de
provas anteriores de 2012 a 2014.

1- Em uma das alternativas a seguir, o termo transcrito funciona como


objeto direto da oração a qual pertence. Assinale-o.

A) “inteligente” (o senhor é inteligente)


B) “nele” (pintei nele meus sentimentos)
C) “burro” (o senhor é burro)
D) “uma coisa” (todo gênio tem que pelo menos inventar uma coisa)
E) “um gênio” (Eu sou um gênio)

COMENTÁRIO:

Para haver um objeto direto, é preciso haver um verbo transitivo direto


ou verbo transitivo direto e indireto exigindo tal complemento. O único
segmento que apresenta um verbo transitivo direto é o da letra D, em
que “uma coisa” é o complemento (objeto direto) do verbo “inventar”
(transitivo direto).

Quanto às demais opções, veja as funções sintáticas:

A) predicativo do sujeito
B) adjunto adverbial de lugar
C) predicativo do sujeito
E) predicativo do sujeito

GABARITO: D.

2- A alternativa em que o adjunto adverbial em destaque exprime


circunstância de concessão é:

A) “[...] até mesmo quando transmitidos COM ÁUDIO E VÍDEO [...]


B) “[...] que as provas foram colhidas DE MANEIRA ILEGAL.”
C) “[...] mas não foi punido NA JUSTIÇA pelos crimes de que era
acusado.”
D) “[...] que bradava CONTRA A CORRUPÇÃO [...]”
E) “Um presidenciável guia SEM HABILITAÇÃO.”

COMENTÁRIO:

Vejamos as circunstâncias:

A) modo;

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B) modo;
C) lugar;
D) na verdade, “contra a corrupção” é um objeto indireto do verbo
“bradar”;
E) a ideia de concessão exprime oposição/contrariedade, logo a única
opção que apresenta tal ideia é a da letra E, pois, para guiar, é preciso
habilitação; se o presidenciável, mesmo sem habilitação, guia,
consequentemente está havendo uma concessão, ideias contrárias.

GABARITO: E.

3- A alternativa em que o adjunto adverbial expressa a mesma


circunstância que DE TÉDIO, em “morreriam de tédio” (§ 4), é:

A) vieram de Manaus
B) fugirão de medo
C) falam de política
D) viveriam de renda
E) saíram de fininho

COMENTÁRIO:

Tal adjunto adverbial do enunciado exprime ideia de causa (o tédio seria


a causa da morte, e não o modo). Isso também se dá em “fugirão de
medo” (ou seja, o medo provocará a fuga). Por isso o gabarito é a B.

Quanto às demais opções, veja:

A) lugar;
C) assunto;
D) meio;
E) modo.

GABARITO: B.

4- Em qual das alternativas abaixo a oração destacada no fragmento: “...


o que ainda é pouco, CONSIDERANDO QUE NÃO É POSSÍVEL PASSAR UM
E-MAIL SEM ELA” foi corretamente desenvolvida?

A) porque consideramos que não é possível passar um e-mail sem ela.


B) embora consideremos que não é possível passar um e-mail sem ela.
C) a fim de que consideremos que não é possível passar um e-mail sem
ela.
D) para que consideremos que não é possível passar um e-mail sem ela.
E) se considerarmos que não é possível passar um e-mail sem ela.

COMENTÁRIO:

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Não sei se você percebeu, mas a oração destacada está no gerúndio, é
uma oração reduzida de gerúndio, mais precisamente uma oração
subordinada adverbial condicional reduzida de gerúndio. Sabe-se que a
ideia é de condição por causa da noção de hipótese contida na oração
reduzida e por causa da possibilidade fácil de passagem para uma oração
desenvolvida (subordinada adverbial condicional iniciada pela conjunção
condicional “se”):

o que ainda é pouco = isso ainda é pouco

CONSIDERANDO QUE NÃO É POSSÍVEL PASSAR UM E-MAIL SEM ELA =


se considerarmos que não é possível passar um e-mail sem ela = caso
consideremos que não é possível passar um e-mail sem ela

GABARITO: E.

5- Em “A verdade é QUE ESTOU FORA DE MODA”, a oração destacada


classifica-se como subordinada:

A) substantiva objetiva direta.


B) substantiva predicativa.
C) substantiva subjetiva.
D) adjetiva restritiva.
E) adjetiva explicativa.

COMENTÁRIO:

A oração destacada exerce função de predicativo do sujeito. Observe a


analogia na análise sintática abaixo.

“A verdade (sujeito) é (verbo de ligação) algo valioso (predicativo do


sujeito).”

“A verdade (sujeito) é (verbo de ligação) QUE ESTOU FORA DE MODA


(predicativo do sujeito).”

GABARITO: B.

6- Em “Calcula-se QUE A @ ANDA HOJE EM TRÊS BILHÕES DE


ENDEREÇOS ELETRÔNICOS”, a oração em destaque, em relação à
anterior, funciona como:

A) adjunto adnominal.
B) complemento nominal.
C) aposto.
D) predicado.
E) sujeito.

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COMENTÁRIO:

Assim como em “Vende-se casa”, “casa” é o sujeito do verbo “vender”


(Vende-se casa = Casa é vendida), toda a oração destacada (substituível
por ISSO) exerce função de sujeito do verbo “calcular”: Calcula-se ISSO
= ISSO é calculado.

GABARITO: E.

7- “Antes, apenas como medida, ainda tinha uma utilidade, pelo menos
para os comerciantes e estivadores dos armazéns do cais do porto, JÁ
QUE SERVIA PARA INDICAR A UNIDADE DE PESO EQUIVALENTEA15
QUILOS. (parágrafo 2)

As duas orações destacadas acima expressam, respectivamente, as ideias


de:

A) consequência - tempo
B) conformidade - condição
C) concessão - causa
D) causa - finalidade
E) consequência - finalidade

COMENTÁRIO:

Há duas orações:

1) JÁ QUE SERVIA
2) PARA INDICAR A UNIDADE DE PESO EQUIVALENTEA15 QUILOS

Como “já que” é uma locução conjuntiva causal, a oração que ela introduz
se chama subordinada adverbial causal. A segunda oração é iniciada pela
preposição “para”, que indica finalidade, logo a oração iniciada por ela se
chama subordina adverbial final reduzida de infinitivo.

GABARITO: D.

8- A palavra ME (ao sairmos de casa para a escola me explicou: – Não


acaba nunca, e pronto.) exerce, no texto, função sintática de:

A) objeto indireto.
B) objeto direto.
C) predicativo do sujeito.
D) adjunto adnominal.
E) complemento nominal.

COMENTÁRIO:

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Quem explica... explica (verbo transitivo direto e indireto) algo (objeto
direto) a alguém (objeto indireto). A coisa explicada é o que vem depois
dos dois-pontos. O alvo da explicação é o ME, logo é o objeto indireto.

GABARITO: A.

9- “COM DELICADEZA, terminei afinal pondo o chicle NA BOCA.” Os


segmentos destacados no fragmento acima exercem a função sintática
de:

A) adjunto adnominal.
B) complemento nominal.
C) objeto indireto.
D) vocativo.
E) adjunto adverbial.

COMENTÁRIO:

Ambos os termos destacados referem-se às formas verbais “terminei” e


“pondo”, logo são adjuntos adverbiais!

GABARITO: E.

10- A função sintática do segmento destacado em “[...] Romeu deu voz


AO SUBLIME BARDO [...]” é:

A) adjunto adverbial.
B) complemento nominal.
C) agente da passiva.
D) objeto indireto.
E) objeto direto.

COMENTÁRIO:

O verbo “dar” é transitivo direto e indireto, como o termo destacado é


complemento do verbo e é iniciado por preposição, só pode ser um objeto
indireto.

GABARITO: D.

11- “[...] mas um instrumento de suplício e de opressão que ele,


GRAMÁTICO, aplica sobre nós, os IGNAROS.” Os vocábulos destacados no
fragmento acima exercem a função sintática de:

A) adjunto adnominal.
B) complemento nominal.
C) objeto indireto.
D) vocativo.

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E) aposto.

COMENTÁRIO:

Note que tais termos vêm separados por vírgula e explicam o termo
anterior, logo são apostos explicativos.

GABARITO: E.

12- (...) Não são poucos os atos – prosaicos e sofisticados – que os


policiais exercem para que sintam involuntariamente este prazeroso
orgulho da sua profissão (...)

“– PROSAICOS E SOFISTICADOS –”, sintaticamente, são classificados


como:

A) sujeito.
B) vocativo.
C) objeto direto.
D) aposto.
E) complemento nominal.

COMENTÁRIO:

Questão polêmica!

Os termos destacados são adjetivos. Segundo os gramáticos normativos,


os adjetivos nunca podem exercer função de aposto, só podem exercer
função de adjunto adnominal ou predicativo. Na verdade, tais termos
separados por travessões são adjuntos adnominais ligados ao núcleo do
aposto implícito dentro dos travessões, ou seja:

Não são poucos os atos – (atos) prosaicos e sofisticados – que os


policiais exercem...

A banca ignorou esta análise e marcou a D como resposta. Realmente


dentre as opções não há melhor resposta, logo eu também ficaria com a
D, afinal tais adjuntos adnominais estão dentro de um aposto explicativo
separado por travessões.

GABARITO: D.

13- Apenas em uma das opções abaixo a função sintática do termo


destacado está corretamente indicada entre parênteses. Aponte-a.

A) “O que poderia ser uma opinião isolada virou UM ABAIXO-ASSINADO


DE 3.500 MORADORES.” (predicativo)
B) “Mas reclamam DO TRÂNSITO CAÓTICO [...]” (complemento nominal)

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C) “Isso vai acabar com a tradição DO BAIRRO.” (objeto indireto)
D) “Não se sustenta A ALEGAÇÃO OFICIAL DE ‘CRITÉRIOS TÉCNICOS’
PARA A MUDANÇA.” (objeto direto)
E) “[...] que já se estuda UM TERCEIRO LUGAR PARA A ESTAÇÃO DA
DISCÓRDIA.” (adjunto adverbial)

COMENTÁRIO:

Vejamos uma por uma:

A) O verbo “virar” indica estado, portanto nesse caso é um verbo de


ligação, consequentemente o termo destacado exerce função de
predicativo do sujeito.

B) O termo destacado exerce função de objeto indireto do verbo


reclamar.

C) O termo destacado exerce função de adjunto adnominal do nome


tradição.

D) O termo destacado exerce função de sujeito do verbo sustentar.

E) O termo destacado exerce função de sujeito do verbo estudar.

GABARITO: A.

14- No trecho: “Quer dizer, estaremos irremediavelmente dominados pela


técnica, mas sempre sobrará A FILOSOFIA”, que função sintática exerce o
termo destacado?

A) Objeto direto
B) Objeto indireto
C) Complemento nominal
D) Predicativo
E) Sujeito

COMENTÁRIO:

Colocando na ordem direta, vemos que o termo destacado exerce função


de sujeito do verbo sobrar: mas A FILOSOFIA sempre sobrará.

GABARITO: E.

15- Em: “Estávamos em abril e o tempo era ESPLÊNDIDO.”, o termo


destacado exerce função sintática de:

A) objeto direto.
B) objeto indireto.

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C) predicativo.
D) complemento nominal.
E) adjunto adnominal.

COMENTÁRIO:

Note que o termo destacado é um adjetivo e vem ligado por um verbo de


ligação ao sujeito, logo é um predicativo do sujeito.

GABARITO: C.

16- Assinale a alternativa em que o termo destacado desempenha a


mesma função sintática que a expressão A PREFERÊNCIA, no fragmento:
“De acordo com o advogado Cid Vieira de Souza Filho, da Comissão de
Estudos sobre Educação e Prevenção de Drogas e Afins da OAB (Ordem
dos Advogados do Brasil), em São Paulo, não é porque o pedestre tem A
PREFERÊNCIA que não pode ser responsabilizado por acidentes.”:

A) “O atropelamento é UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE no


trânsito.”
B) “A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA ATUAL está correta em punir
severamente os motoristas que dirigem alcoolizados.”
C) “Quem atravessa UMA VIA alcoolizado, repentinamente, na frente de
um veículo, fazendo-o, por exemplo, colidir com um poste ou em outro,
[...]”
D) “Já no Código Nacional de Trânsito, O ARTIGO 254 impõe penalidades
leves, inclusive com valores de multa.”
E) “A possibilidade de um acidente sério está muito mais NAS MÃOS DE
QUEM CONDUZ O VEÍCULO do que de quem atravessa a rua, finaliza.”

COMENTÁRIO:

Em o pedestre tem A PREFERÊNCIA, o termo destacado exerce função de


objeto direto do verbo ter. Vejamos agora opção por opção:

A) predicativo do sujeito;
B) sujeito;
C) objeto direto do verbo atravessar;
D) sujeito;
E) adjunto adverbial de lugar.

GABARITO: C.

17- As alternativas a seguir correspondem a períodos compostos por


coordenação, EXCETO:

A) “Assaltaram a casa, depois saíram no carro roubado, com crachás


roubados.”

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B) “Houve protestos, mas no fim todos concordaram.”
C) “Se não morresse, atrairia para o local um batalhão de guardas [...]”
D) “Ladrões pulavam os muros e assaltavam as casas.”

COMENTÁRIO:

Orações coordenadas são aquelas que apresentam estrutura sintática


completa, de modo que uma não precisa da outra nem exerce função na
outra sintaticamente falando.

Na frase da letra C, há uma oração subordinada adverbial condicional:


“Se não morresse”. Isso prova que há subordinação, e não coordenação.

GABARITO: C.

18- No fragmento “MESMO SE OS LADRÕES ULTRAPASSASSEM OS ALTOS


MUROS [...] não conseguiriam entrar nas casas.”, a oração destacada
possui uma estrutura de sentido:

A) consecutivo.
B) concessivo.
C) causal.
D) condicional.

COMENTÁRIO:

Note que, entre a oração destacada e a outra oração, há uma relação de


ideias opostas, logo há o que chamamos de concessão.

GABARITO: B.

19- É correto afirmar, sobre o último parágrafo do texto (Mas aliviada.


Sem o peso da eternidade sobre mim.), que possui:

A) períodos compostos por coordenação.


B) orações subordinadas.
C) orações absolutas.
D) frases nominais.
E) orações coordenadas e subordinadas.

COMENTÁRIO:

São frases nominais porque não apresentam verbo. Se apresentassem,


seriam chamadas de orações ou frases verbais. Simples assim.

GABARITO: D.

20- “O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo.”

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A respeito desse período, analise as afirmativas a seguir.

I. O período é composto por coordenação.


II. O “que” é uma conjunção integrante.
III. A terceira oração é subordinada substantiva objetiva direta.

Assinale a alternativa que indica a(s) afirmativa(s) correta(s).

A) Somente a II.
B) Somente II e III.
C) Somente a III.
D) Somente I e III.
E) Somente a I.

COMENTÁRIO:

I- Ao dizer que o período é composto por coordenação, isso não está


totalmente errado, mas parcialmente, uma vez que há duas orações
coordenadas (1- O adocicado do chicle era bonzinho / 2- não podia dizer).
O problema é que há outra oração (subordinada substantiva objetiva
direta em relação à oração 2): que era ótimo. Portanto, esta afirmação da
banca está comprometida.

II- De fato o “que” é uma conjunção integrante, pois introduz uma oração
subordinada substantiva objetiva direta. O “bizu” é trocar por ISSO: não
podia dizer que era ótimo = não podia dizer ISSO.

III- Como já vimos, sim, a terceira oração é subordinada substantiva


objetiva direta, pois complementa o verbo transitivo direto “dizer”.

GABARITO: B.

21- A oração destacada em “Ela quer QUE EU A ESCUTE!” está


corretamente classificada em:

A) subordinada adverbial consecutiva.


B) subordinada substantiva predicativa.
C) subordinada substantiva objetiva direta.
D) coordenada sindética explicativa.
E) subordinada adjetiva restritiva.

COMENTÁRIO:

A oração destacada é subordinada substantiva objetiva direta, pois


complementa o verbo transitivo direto “querer”.

GABARITO: C.

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22- Considere as seguintes afirmações sobre o período “Acordei suando,


felizmente era apenas um pesadelo”, transcrito do texto.

I. O período é composto por subordinação. A primeira oração (“Acordei


suando ...”) é principal em relação à segunda (“... felizmente era apenas
um pesadelo.”).
II. O período é composto por orações coordenadas assindéticas.
III. O vocábulo FELIZMENTE, iniciando a segunda oração, é uma
conjunção coordenativa e funciona como conectivo.

Assinale a alternativa que aponta a(s) afirmativa(s) correta(s).

A) Somente a I está correta.


B) Somente a II está correta.
C) Somente I e II estão corretas.
D) Somente I e III estão corretas.
E) Somente II e III estão corretas.

COMENTÁRIO:

I- A subordinação ocorre entre “Acordei” e “suando”, em que “Acordei” é


uma oração principal e “suando” uma oração subordinada adverbial
reduzida de gerúndio, indicando o modo como o indivíduo acordou. A
oração “felizmente era apenas um pesadelo” está coordenada à oração
“Acordei”.

II- “Acordei suando” e “felizmente era apenas um pesadelo” são orações


coordenadas assindéticas, pois não dependem uma da outra
sintaticamente e vêm separadas por vírgula. Achei esta afirmação mal
formulada, pois dá margem para interpretarmos que está errada, uma
vez que o período não é só composto por orações coordenadas
assindéticas, mas também por oração subordinada (“suando”). Enfim...
em questões assim, devemos ir em busca da melhor alternativa.

III- Felizmente é um advérbio, não uma conjunção, logo não funciona


como conectivo, pois seu propósito não é ligar nada, apenas serve para
ampliar o sentido do verbo a que se liga.

GABARITO: B.

23- “Porque a verdade é que eu também não sei.” A respeito desse


período, analise as afirmativas a seguir.

I. O período é composto por coordenação.


II. O QUE é uma conjunção integrante.
III. A segunda oração é subordinada substantiva predicativa.

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A alternativa que indica apenas a(s) afirmativa(s) correta(s) é:

A) II
B) II e III
C) III
D) I e III
E) I

COMENTÁRIO:

I- Não há coordenação, pois as orações coordenadas são independentes


sintaticamente. Além disso, note que há uma conjunção subordinativa
integrante “que”, o que prova a existência de uma oração subordinada,
não coordenada.

II- Está correta a afirmação, pois o “que” introduz uma oração


subordinada substantiva predicativa.

III- Está correta a afirmação. Note que a oração “que eu também não sei”
exerce função de predicativo, uma vez que está ligada pelo verbo ser ao
sujeito “a verdade”: a verdade (sujeito) é (verbo de ligação) que eu
também não sei (predicativo).

GABARITO: B.

24- Em relação ao último período do texto 2 (Orgulho que, sem cruzar os


braços e sem assumir posturas indolentes, é sempre bom lembrar que
carregamos conosco.), é correto afirmar:

A) Possui apenas orações subordinadas adverbiais.


B) Há nele orações absolutas.
C) É formado em sua totalidade por orações coordenadas.
D) É composto por subordinação e coordenação.
E) Possui apenas orações substantivas.

COMENTÁRIO:

A) Errado, pois que carregamos conosco é uma oração subordinada


substantiva objetiva direta, pois complementa o verbo lembrar.

B) Orações absolutas são aquelas que apresentam apenas um verbo. No


período, há 5 verbos, 5 orações.

C) Não há orações coordenadas em sua totalidade, há apenas duas


orações coordenadas entre si pela conjunção coordenativa “e”: sem
cruzar os braços e sem assumir posturas indolentes. Note como saber
conjunção faz você acertar uma questão de oração.

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D) Há orações subordinadas (por exemplo: que carregamos conosco) e
coordenadas (leia o comentário da letra C).

E) A afirmação correta da D anula a afirmação desta alternativa,


tornando-a equivocada.

GABARITO: D.

25- Assinale a alternativa em que haja, no período, uma oração


coordenada sindética aditiva.

A) “Trata-se quase de uma missão heroica ... aqueles que possuem tais
responsabilidades.”
B) “Orgulho que, sem cruzar os braços e sem assumir posturas
indolentes, é sempre bom lembrar [...].”
C) “As pessoas não podem viver sem esperança.”
D) “Dar o encaminhamento legal a quem atenta contra a vida ou outros
direitos de terceiros.”
E) “Capturar um suspeito que tenha cometido um abuso contra uma
criança.”

COMENTÁRIO:

Para haver uma oração coordenada sindética aditiva, é preciso haver


conjunção coordenativa aditiva, logo a única opção correta é a B por
causa deste trecho: sem cruzar os braços e sem assumir posturas.

GABARITO: B.

26- Sobre o período “As pessoas não podem viver sem esperança.”, pode-
se afirmar que é:

A) composto por subordinação, com oração adverbial.


B) composto por subordinação, com oração adjetiva.
C) composto por coordenação, com oração aditiva.
D) composto por subordinação, com oração substantiva.
E) simples, com oração absoluta.

COMENTÁRIO:

A locução verbal “podem viver”, como toda locução verbal, constitui


apenas uma oração, logo o período é simples, porque tem uma oração só
(absoluta).

GABARITO: E.

27- A oração destacada em: “SE ALGUÉM QUER IR AO CENTRO DA


CIDADE, faz o quê?” expressa a seguinte ideia:

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A) conformidade.
B) condição.
C) concessão.
D) causa.
E) finalidade.

COMENTÁRIO:

A oração destacada equivale a “Caso alguém queira ir ao centro da


cidade”. Isso prova que a ideia é de condição. É uma oração subordinada
adverbial condicional.

GABARITO: B.

28- A oração subordinada destacada em: “O vocabulário e os argumentos


são tão toscos e tortuosos QUE O MOVIMENTO CONTRA O METRÔ EM
ÁREAS CHIQUES DE SÃO PAULO E DO RIO DE JANEIRO VIROU MOTIVO
DE CHACOTA NA INTERNET.” classifica-se como:

A) adjetiva restritiva.
B) substantiva subjetiva.
C) substantiva predicativa.
D) adverbial consecutiva.
E) adverbial proporcional.

COMENTÁRIO:

Toda vez que vier “tão, tanto, tamanho, tal” antes de “que”, esta
conjunção iniciará uma oração subordinada adverbial consecutiva. Veja:

“O vocabulário e os argumentos são tão toscos e tortuosos (causa) que o


movimento contra o metrô em áreas chiques de São Paulo e do Rio de
Janeiro virou motivo de chacota na internet (consequência)”.

GABARITO: D.

29- Em uma das opções abaixo, a oração destacada tem classificação


diferente das demais. Aponte-a.

A) “Cidades do país inteiro deram ultimamente de construir o QUE


CHAMAM DE SKYWALKS [...]”
B) “Todas as lojas QUE FICAVAM NO NÍVEL DA RUA mudaram-se para o
primeiro andar [...]”
C) “Hoje em dia, as únicas pessoas QUE SE VEEM NAS RUAS DE DES
MOINES são os bêbados [...]”
D) “[...] os empregados de escritório, QUE SAEM para fumar um cigarro”.
E) “[...] e fez tamanho sucesso QUE LOGO FORAM SURGINDO OUTRAS.”

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COMENTÁRIO:

Todas as orações são subordinadas adjetivas, uma vez que são iniciadas
por pronomes relativos.

Toda vez que vier “tão, tanto, tamanho, tal” antes de “que”, esta
conjunção iniciará uma oração subordinada adverbial consecutiva. Veja:
“[...] e fez tamanho sucesso (causa) QUE LOGO FORAM SURGINDO
OUTRAS (consequência)”.

GABARITO: E.

30- Em “Jamais vamos saber se a resposta do Computador está certa ou


não”, a conjunção SE introduz oração subordinada:

A) adverbial condicional.
B) adverbial conformativa.
C) adverbial consecutiva.
D) substantiva objetiva direta.
E) substantiva subjetiva.

COMENTÁRIO:

O verbo saber é transitivo direto e exige um objeto direto,


consequentemente, logo “se a resposta do Computador está certa ou não”
é uma oração subordinada substantiva objetiva direta, complementando a
regência do verbo saber.

GABARITO: D.

QUESTÕES DA FCC

FCC – TRE/PE – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2011

1- O termo sublinhado em Sabe-se quão barbaramente os ingleses


subjugaram os hindus exerce a função de ......, a mesma função
sintática que é exercida por ...... na frase Cometeram-se incontáveis
violências contra os hindus.

Preenchem corretamente as lacunas do enunciado acima,


respectivamente:

(A) objeto direto - os hindus


(B) sujeito - os hindus
(C) sujeito - violências
(D) agente da passiva - os hindus
(E) agente da passiva – violências

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GABARITO: C.

Para a identificação do sujeito, há uma técnica bastante usada e que


normalmente funciona: pergunta-se ao verbo “O que...?” ou “Quem...?”;
daí acha-se o sujeito. Portanto, vamos aplicar:

“Quem subjugou os hindus?” Resposta: os ingleses subjugaram; logo, o


sujeito de ‘subjugaram’ é ‘os ingleses’. Simples, não?

“O que se cometeu contra os hindus?” Resposta: incontáveis violências se


cometeram; logo o sujeito de ‘Cometeram-se’ é ‘incontáveis violências’,
cujo núcleo é o substantivo ‘violências’. Safo?

Vale dizer que no segundo caso estamos diante de uma voz passiva
sintética, em que o verbo vem acompanhado da partícula apassivadora
‘se’.

FCC – TRE/AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2011

2- Mas o sistema, por muito tempo restrito apenas à tela grande,


estendeu-se progressivamente, com o desenvolvimento das indústrias
culturais, a outros domínios, ligados primeiro aos setores do espetáculo,
da televisão, do show business.

Na frase acima, o segmento destacado equivale a:

(A) por conta de ter ficado muito tempo restrito.


(B) ainda que tenha ficado muito tempo restrito.
(C) em vez de ter ficado muito tempo restrito.
(D) ficando há muito tempo restrito.
(E) conforme tendo ficado muito tempo restrito.

GABARITO: B.

Observe a relação de concessão entre “o sistema, por muito tempo


restrito apenas à tela grande” e “estendeu-se progressivamente”.

A concessão carrega uma ideia de aparente impedimento de realização de


outra ideia (oposição, contraste), mas que não a impede de fato. Ou seja,
o sistema, apesar de ter ficado muito tempo restrito só ao cinema,
acabou se estendendo progressivamente a outras mídias. Uma ideia
aparentemente em oposição à outra, não a impediu de ocorrer.

Se você notasse pelo menos a ideia de contraste e lembrasse que a


locução conjuntiva ‘ainda que’ estabelece concessão, não iria titubear em
marcar a letra B. Veja como a reescrita mantém o mesmo sentido: “Mas o

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sistema, ainda que tenha ficado muito tempo restrito apenas à tela
grande, estendeu-se progressivamente, com o desenvolvimento das
indústrias culturais, a outros domínios, ligados primeiro aos setores do
espetáculo, da televisão, do show business.”.

Só de curiosidade: qual é a classificação desta oração sublinhada?


Resposta: oração subordinada adverbial concessiva, pois toda vez que
uma conjunção subordinativa ou locução conjuntiva subordinativa com
conteúdo semântico (causa, consequência, condição, etc.) iniciar uma
oração, esta será subordinada adverbial. Fica a dica! Portanto conheça as
conjunções!!! Eu, Pestana, quando quero acertar uma questão de oração,
olho logo para a conjunção; ela me diz muita coisa, se a oração iniciada
por ela é coordenada ou subordinada. Já parou para pensar nisso? Se
você conhece as conjunções coordenativas, como dizia minha vó:
“Batata!”, elas iniciam orações... adivinha?... coordenadas, ora. O mesmo
ocorre com as conjunções subordinativas. Fica a dica, hein! Não diga que
eu não avisei!!!

De quebra, relembre alguns conectivos de valor concessivo: embora,


conquanto, ainda que, mesmo que, malgrado, posto que, se bem que,
apesar de que...

3- A extensão do star-system não se dá sem uma forma de banalização


ou mesmo de degradação − da figura pura da estrela, trazendo consigo
uma imagem de eternidade, chega-se à vedete do momento, à figura
fugidia da celebridade do dia; do ícone único e insubstituível, passa-se a
uma comunidade internacional de pessoas conhecidas, “celebrizadas”, das
quais revistas especializadas divulgam as fotos, contam os segredos,
perseguem a intimidade.

Considerado o fragmento acima, em seu contexto, é correto afirmar:

(A) A expressão ou mesmo indica que os autores atribuem à palavra


degradação um sentido de rebaixamento mais intenso do que atribuem à
palavra banalização.
(B) A substituição de não se dá sem uma forma de banalização por
“procede de um tipo de atitude trivial” mantém o sentido original.
(C) A forma trazendo expressa, na frase, sentido de condicionalidade,
equivalendo a “se trouxer”.
(D) O contexto exige que se compreendam os segmentos da figura pura
da estrela e do ícone único e insubstituível como expressões de sentidos
opostos.
(E) A substituição de das quais por “cujas” mantém a correção e o sentido
originais.

GABARITO: A.

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Comento a C, pois se trata de uma oração reduzida de gerúndio. Pode
haver oração subordinada adverbial condicional reduzida de gerúndio,
sem problemas, mas não é o caso, pois não podemos substituir no
contexto trazendo por se trouxer, uma vez que não há tal ideia de
condicionalidade. As orações reduzidas normalmente podem ser
desenvolvidas, ou seja, podemos tirar o verbo da oração do gerúndio
(trazendo) e colocarmos uma conjunção antes do verbo conjugado (se
trouxer). Vou falar com mais detalhes daqui a pouco.

Antes, porém, veja como ficaria sem sentido ‘se trouxer’ no contexto: “A
extensão do star-system não se dá sem uma forma de banalização ou
mesmo de degradação − da figura pura da estrela, se trouxer consigo
uma imagem de eternidade...”. Seria muito mais coerente com o sentido
da frase se reecrevêssemos assim: “A extensão do star-system não se dá
sem uma forma de banalização ou mesmo de degradação − da figura
pura da estrela, a qual traz consigo uma imagem de eternidade...”.

Percebe que o desenvolvimento da oração reduzida (trazendo) se dá


através de um pronome relativo e o verbo conjugado (a qual traz)?
Portanto, não há ideia de condicionalidade, há, sim, uma ideia de
explicação. A oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de
gerúndio “trazendo consigo uma imagem de eternidade” equivale à
desenvolvida “a qual traz consigo uma imagem de eternidade”, que
também é, logicamente, uma subordinada adjetiva explicativa.

FCC – TRE/RN – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2011

4- Mal sugeria imagem de vida


(Embora a figura chorasse).

É correto afirmar que a frase entre parênteses tem sentido

(A) adversativo
(B) concessivo
(C) conclusivo
(D) condicional
(E) temporal

GABARITO: B.

Lembra que eu falei para decorar as conjunções? Olha aí! Se você


soubesse que ‘embora’ é conjunção subordinativa concessiva, não iria
sequer pestanejar. Desculpe o trocadilho infame.

O fato é que “Embora a figura chorasse” é uma oração subordinada


adverbial concessiva, pois exerce função sintática de adjunto adverbial.
Além disso, é iniciada por uma conjunção subordinativa.

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FCC – NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO – CONTADOR – 2011

5- Na frase No caso dos donos do mundo, não se devem esperar exames


de consciência mais profundos, é correto afirmar que
(A) a construção verbal é um exemplo de voz ativa.
(B) a partícula se tem a mesma função que em E se ela não vier?
(C) a forma plural devem concorda com exames.
(D) ocorre um exemplo de indeterminação do sujeito.
(E) a expressão donos do mundo leva o verbo ao plural.

GABARITO: C.

Na letra B, a partícula ‘se’ do enunciado não exerce a mesma função que


a outra. A primeira é apassivadora; para tirar a “prova dos 9”, basta
passar da voz passiva sintética para a analítica (... não se devem esperar
exames... = ... exames não devem ser esperados...). Lembrou-se das
marcas de passiva sintética e analítica? Esta apresenta ‘ser + particípio’ e
aquela, ‘se’ apassivador.

Sobre a letra D, não há indeterminação do sujeito, pois o sujeito está


explícito. Bizu: “O que não se deve esperar?” Resposta: exames de
consciência mais profundos não se devem esperar. Esta perguntinha ao
verbo é coisa linda, não? Resolve na hora o achamento do sujeito.

FCC – TRT/MT (23R) – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2011

6- Destes proviriam as pistas que indicariam o caminho ...

O verbo empregado no texto que exige o mesmo tipo de complemento


que o grifado acima está também grifado em:
(A) ... a principal tarefa do historiador consistia em estudar possibilidades
de mudança social.
(B) Os caminhos institucionalizados escondiam os figurantes mudos e sua
fala.
(C) Enfatizava o provisório, a diversidade, a fim de documentar novos
sujeitos ...
(D) ... sociabilidades, experiências de vida, que por sua vez traduzissem
necessidades sociais.
(E) Era engajado o seu modo de escrever história.

GABARITO: A.

O verbo do enunciado (proviriam) exige complemento preposicionado.


Veja a frase na ordem direta: “As pistas que indicariam o caminho
proviriam Destes”. O que provém, provém DE! Percebeu a transitividade

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do verbo? Ele é um transitivo indireto, ou seja, exige complemento
preposicionado para ter seu sentido completo e para completar a
estrutura sintática da frase. Imagina se eu falasse assim para você: “Aí,
maluco, a dor muscular provém.” Você iria perguntar assim: “A dor
muscular provém de quê, Pestana? Ta ficando maluco?!”. Enfim, eu tenho
de completar a frase porque o verbo exige complemento, logo deveria
dizer assim: “A dor muscular provém do excesso de exercícios”. “Aaaah!
Sim! Agora entendi”, diria você. Beleza?

Na letra A, o verbo consistir também é VTI, pois exige complemento


preposicionado. Veja: “a principal tarefa do historiador consistia em
estudar possibilidades de mudança social”. Safo?

7- Quando a bordo, e por não poderem acender fogo, os viajantes tinham


de contentar-se, geralmente, com feijão frio, feito de véspera.

Identificam-se nos segmentos grifados na frase acima, respectivamente,


noções de

(A) modo e consequência.


(B) causa e concessão.
(C) temporalidade e causa.
(D) modo e temporalidade.
(E) consequência e oposição.

GABARITO: C.

Explicitamente quando é uma conjunção subordinativa que indica tempo.


Fácil!

Agora, o que me interessa dizer é que a construção “por não poderem


acender fogo” é uma subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo.
Lembra-se da obs. 1 da questão 3? Relembre:

1- É praxe que as adverbiais reduzidas iniciadas pelas preposições AO,


PARA, POR, SEM sejam, respectivamente, de tempo, finalidade, causa e
concessão/condição: Ao entrar, faça silêncio. / Para viajar, é preciso
dinheiro. / Por ser exato, o amor não cabe em si. / Sem estudar,
passou/Sem estudar, não passa.

Logo, “por não poderem acender fogo” é uma subordinada adverbial


causal reduzida de infinitivo. Veja que dá até para reescrever,
desenvolvendo a oração: “Os viajantes tinham de contentar-se,
geralmente, com feijão frio, feito de véspera, porque não podiam
acender fogo”.

FCC – BB – ESCRITURÁRIO – 2011

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8- A interiorização das universidades federais e a criação de novos


institutos tecnológicos também mudam a cara do Nordeste... (3º
parágrafo)

O mesmo tipo de complemento grifado acima está na frase:

(A) ... que mexeram com a renda ...


(B) ... que mais crescem na região.
(C) ... que movimentam milhões de reais ...
(D) A outra face do "novo Nordeste" está no campo.
(E) ... onde as condições são bem menos favoráveis ...

GABARITO: C.

No enunciado, o verbo mudar é transitivo direto, exige complemento não


preposicionado (objeto direto). Quem muda, muda alguma coisa/alguém.
Logo, ‘a cara do Nordeste’ é objeto direto, assim como ‘milhões de reais’,
pois o verbo movimentar também é VTD. Quem movimenta, movimenta
algo/alguém. Questão simples.

9- Na iminência de um temporal, o enorme tronco, que armazena grande


quantidade de líquido, dá uma descarga de água para as raízes –
resultado da variação atmosférica. (2º parágrafo)

O sentido do trecho grifado acima está reproduzido com outras palavras


em:

(A) Quando se aproxima uma tempestade ...


(B) Com a força destruidora das águas ...
(C) Para que o temporal venha com força ...
(D) Desde que venha a cair uma forte chuva ...
(E) Depois de uma forte tempestade ...

GABARITO: A.

O enorme tronco dá uma descarga de água para as raízes quando? Na


iminência de um temporal, ou seja, quando se aproxima uma
tempestade. Percebeu que o adjunto adverbial de tempo “na iminência de
um temporal” foi substituído por uma oração subordinada adverbial de
tempo “Quando se aproxima uma tempestade”? Isso ocorre porque a
oração subordinada adverbial exerce função de adjunto adverbial.

FCC – DPE/RS – DEFENSOR PÚBLICO – 2011

10- Das expressões em negrito, SOMENTE uma exerce a função de


complemento.

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(A) ... caso de assassinato que o havia atormentado ...(linha 2)
(B) ... 20 anos após o crime, o julgamento ... (linha 31)
(C) Foi assim que o Departamento de Justiça Criminal ... (linha 48)
(D) ... esperança de ver os assassinos de... (linha 53)
(E) ... comprometimento em prender os homens... (linhas 58 e 59)

GABARITO: A.

A locução verbal ‘havia atormentado’ apresenta um verbo principal


transitivo direto (quem atormenta, atormenta alguém). Logo o ‘o’
(pronome oblíquo átono que normalmente exerce função de objeto direto)
é de fato um objeto direto em “caso de assassinato que o havia
atormentado”.

Os outros termos em negrito são artigos, e todos os artigos exercem


função de adjunto adnominal. Sempre!

11- A palavra pronunciamento (Em pronunciamento ao conselho diretor


do Wall Street Journal...) é transitiva e exige

(A) complemento nominal.


(B) objeto indireto.
(C) objeto direto.
(D) adjetivo.
(E) predicativo do sujeito.

GABARITO: A.

Quando se diz que um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) é


transitivo, isso significa que ele exige complemento. O substantivo
pronunciamento de fato exige um complemento. Quem faz um
pronunciamento, faz um pronunciamento A alguém. Percebe que é isso
que se dá no contexto da questão? “Em pronunciamento Ao conselho
diretor...”. Assim como o verbo exige complemento, alguns nomes
também exigem complemento. Por isso, letra A!

12- O conetivo e (Gates afirmou ser importante usar outros meios para
convencer o Irã a não procurar ter armas nucleares e repetiu as suas
preocupações de que ações militares somente iriam retardar...) está
ligando
(A) dois verbos intransitivos.
(B) dois verbos transitivos indiretos.
(C) um verbo transitivo direto e outro indireto.
(D) dois verbos transitivos.
(E) dois verbos circunstanciais.

GABARITO: D.

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Note que a conjunção coordenativa e está ligando duas orações
encabeçadas por verbos transitivos diretos: “Gates afirmou ser
importante usar outros meios para convencer o Irã a não procurar ter
armas nucleares e (Gates) repetiu as suas preocupações de que ações
militares somente iriam retardar...”. Quem afirma, afirma algo; quem
repete, repete algo. Ambos são VTDs.

13- O fragmento frasal de que ações militares somente iriam


retardar (... repetiu as suas preocupações de que ações militares
somente iriam retardar) é ...... do substantivo preocupações (linha 9).

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto


acima.

(A) complemento verbal


(B) complemento nominal oracional
(C) adjunto verbal
(D) adjunto nominal
(E) complemento prepositivo-verbal

GABARITO: B.

Um complemento nominal oracional é um complemento nominal em


forma de oração, que recebe o nome de oração subordinada substantiva
completiva nominal. O substantivo preocupações exige um complemento
iniciado pela preposição DE. Portanto, de que ações militares somente
iriam retardar é um complemento nominal de preocupações (oracional
por estar em forma de oração (oração = verbo)).

Leia o texto para a questão 14

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14- O par gramatical que NÃO desempenha a mesma função sintática é a
expressão
(A) para nas linhas 3 e 8.
(B) o nas linhas 2 (o primeiro) e 11.
(C) o nas linhas 2 (o segundo) e 4.
(D) e nas linhas 2 e 9.
(E) a nas linhas 2 e 8.

GABARITO: E.

O primeiro ‘a’ é um adjunto adnominal porque está ligado ao substantivo


determinação. O segundo ‘a’ é uma preposição exigida pelo verbo
convencer (quem convence, convence alguém A...). Preposição não
exerce função sintática alguma. É bom dizer isto: as classes gramaticais
que não exercem função sintática dentro da frase são preposição,
conjunção e interjeição.

FCC – TRE/TO – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2011

15- A principal delas é a reconstrução de cinco estações de pesquisa na


Antártida, para realizar estudos sobre mudanças climáticas, recursos
pesqueiros e navegação por satélite, entre outros.

O segmento grifado na frase acima tem sentido

(A) adversativo.
(B) de consequência.
(C) de finalidade.
(D) de proporção.
(E) concessivo.

GABARITO: C.

A oração sublinhada é subordinada adverbial final reduzida de infinitivo.


Dá até para desenvolver com uma locução conjuntiva subordinativa final
(para que, afim de que...); veja só: “A principal delas é a reconstrução de
cinco estações de pesquisa na Antártida, para que realize estudos sobre
mudanças climáticas, recursos pesqueiros e navegação por satélite, entre
outros.”. Foi?

FCC – TRE/AC – TÉCNICO JUDICIÁRIO – 2010

16- A República criou o brasileiro genérico e abstrato. (2º parágrafo)

O mesmo tipo de complemento verbal grifado acima está na frase:

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(A) ... esse esporte assumiu entre nós funções sociais extrafutebolísticas
...
(B) ... respondem por sua imensa popularidade.
(C) O advento do futebol entre nós coincidiu com a busca de identidades
reais ...
(D) ... a vida recomeça continuamente ...
(E) ... os 22 jogadores não atuavam como dois times de 11 ...

GABARITO: A.

Os verbos “criar” e “assumir” são VTDs, pois ambos exigem


complementos não preposicionados (objetos diretos: ‘o brasileiro genérico
e abstrato’ e ‘funções sociais extrafutebolísticos’).

FCC – TRF (4R) – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2010

17- Está correta a indicação, entre parênteses, da função exercida pelo


elemento sublinhado em:
(A) é um exemplo corriqueiro do poder das palavras (qualificativo de
corriqueiro).
(B) Graciliano Ramos, no romance Vidas Secas, tratou a fundo dessa
questão (aposto de Graciliano Ramos).
(C) O narrador desse romance é um escritor ultraconsciente de seu ofício
(complemento de ultraconsciente).
(D) um falante carrega consigo o prestígio ou a humilhação (sujeito
composto).
(E) mas também o acesso à sua mais alta representação (locução
concessiva, equivalente a ainda assim).

GABARITO: C.

O adjetivo ultraconsciente exige um complemento preposicionado pela


preposição DE, afinal, quem é (ultra)consciente, é (ultra)consciente DE
alguma coisa. Portanto, ‘de seu ofício’ é um complemento nominal.

FCC – TJ/PI – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2010

Leia o texto

(...)
Dada a extrema desigualdade no perfil brasileiro de distribuição de
renda, os bons e os maus caminhos bifurcam-se logo adiante. Por um
lado, por si só a megamobilidade social a que fizemos referência implica
redução das desigualdades de renda. Por outro, o risco de fracasso é alto,
o que significa estagnação e, no limite, dependendo de circunstâncias

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macroeconômicas, até regressão na tendência de melhora na distribuição
de renda.
(...)

(Amaury de Souza e Bolívar Lamounier. O Estado de


S. Paulo, Aliás, J5, 7 de fevereiro de 2010, com adaptações)

18- Considerando-se o 3º parágrafo do texto, está INCORRETO o que se


afirma em:
(A) A noção transmitida pelo segmento grifado em Dada a extrema
desigualdade no perfil brasileiro de distribuição de renda permanecerá a
mesma se ele for substituído por Devido à extrema desigualdade.
(B) As expressões os bons e os maus caminhos referem- se,
respectivamente, à redução das diferenças sociais e aos riscos de que tais
avanços se tornem insustentáveis.
(C) Substituindo-se o segmento grifado em por si só a megamolibidade
social (...) implica redução por os resultados da megamobilidade social, as
palavras só e implica deverão ir para o plural, em respeito às normas de
concordância.
(D) Os substantivos estagnação e regressão, mesmo distantes por
conta da articulação de frases no período, constituem o complemento
exigido pelo verbo significa.
(E) O segmento grifado na expressão na tendência de melhora na
distribuição de renda é exemplo de complemento verbal, no caso,
completando o sentido do verbo dependendo.

GABARITO: E.

Sobre a letra D, veja o contexto: “Por outro, o risco de fracasso é alto, o


que significa estagnação e, no limite, dependendo de circunstâncias
macroeconômicas, até regressão na tendência de melhora na distribuição
de renda.”.

O verbo “significa” é VTD, logo exige complemento não preposicionado ,


ou seja, objeto direto (estagnação e regressão).

Sobre a letra E, o substantivo ‘tendência’ é que exige um complemento


nominal, portanto ‘de melhora na distribuição de renda’ é seu
complemento nominal.

FCC – CASA CIVIL – EXECUTIVO PÚBLICO – 2010

Leia o fragmento do texto

Quando há o suficiente, não é preciso mais.


(...)

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Indagado sobre o conselho que daria aos seus concidadãos, respondeu:
“Gastem”.
Gastem. Foi o que os novaiorquinos e o resto do país fizeram. De
2001 até 2008, a dívida média no cartão de crédito de um lar norte-
americano triplicou. “Nada nunca é suficiente no atual sistema”, disse
Michael Moore no Festival de Cinema de Toronto, em 2009.
OK, o diretor estava promovendo seu filme, “Capitalismo, uma
história de amor” − ele explicou o título dizendo que a história de amor é
dos capitalistas com o nosso dinheiro −, e Moore é aquele que fez filmes-
denúncia sobre o excesso de armas, os motivos que levaram à Guerra do
Iraque etc.
Mas, e John Bogle? Ele, que criou um dos maiores fundos de
investimentos do mundo, em seu livro “Enough”, defende que o “homo
americanus” gasta muito e cria pouco. Estima que um terço do dinheiro
que circulou nos EUA em 2007 não tinha base em nada, eram papéis de
banco criados por financistas inteligentes.
(...)

19- É plausível que se entenda como expressão de condicionalidade o que


está destacado em:
(A) ele explicou o título dizendo que a história de amor é dos capitalistas
com o nosso dinheiro [...]
(B) [...] defende que o “homo americanus” gasta muito e cria pouco.
(C) Quando há o suficiente, não é preciso mais.
(D) Indagado sobre o conselho que daria aos seus concidadãos [...]
(E) [...] respondeu: “Gastem”.

GABARITO: C.

Interessante a questão!

Note que o enunciado diz “É plausível que se entenda...”. Logo, podemos


dizer que é plausível encarar a oração sublinhada da letra C como tendo
valor semântico condicional uma vez que ‘o fato de não ser preciso mais
está condicionado a haver o suficiente’. Em outras palavras, qual é a
condição de ‘não ser preciso mais’? Resposta: ‘Haver o suficiente’. Para
melhorar ainda mais a explicação, veja que é possível substituirmos a
conjunção temporal ‘quando’ pela condicional ‘se’: “Se há o suficiente,
não é preciso mais”. Safo?

FCC – TRT/SE (20R) – TÉCNICO JUDICÁRIO – 2010

20- Uma pesquisa recente de um grupo de arqueólogos


alemães confirma a antiguidade da família nuclear entre humanos. (2º
parágrafo)

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A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado
acima é:

(A) Várias hipóteses apontam nesse sentido.


(B) ... geravam mais descendentes que os aventureiros ...
(C) ... em que os animais andam em bandos ...
(D) ... que datam de 4.600 anos atrás ...
(E) ... de que a família nuclear era uma instituição apenas cultural.

GABARITO: B.

Tipo de questão muito frequente em todos os anos da FCC! Estude


transitividade verbal!

Ambos os verbos (confirmar e gerar) são VTDs, logo exigem objetos


diretos (respectivamente, ‘a antiguidade da família nuclear entre
humanos’ e ‘mais descendentes’).

21- Identifica-se relação de causa e consequência, respectivamente, em:

(A) A ocupação do cerrado por agricultores provenientes de outras áreas -


principalmente do Sul - intensificou- se nessa mesma época.
(B) Com o abandono do controle de preços, a transformação da
agropecuária acelerou-se nos anos 90 e o Brasil pôde firmar sua posição
como grande exportador.
(C) Já era o maior exportador mundial de café, mas até há uns 20 anos a
maior parte de sua produção agropecuária era menos competitiva que a
das principais potências produtoras.
(D) Mas, apesar das condições favoráveis criadas pela demanda em
rápida expansão, houve uma dura concorrência entre os grandes
produtores.
(E) A competição foi distorcida pelos subsídios e pelos mecanismos de
proteção adotados no mundo rico e, em menor proporção, em algumas
economias emergentes.

GABARITO: B.

Tipo de questão muito frequente! Estude as conjunções causais,


consecutivas e as preposições que podem ter valor de causa e
consequência.

Note que a preposição ‘com’ inicia um adjunto adverbial de causa, o que


vem a seguir, portanto, é o efeito. Ou seja: “A transformação da
agropecuária acelerou-se nos anos 90 e o Brasil pôde firmar sua posição
como grande exportador por causa do abandono do controle de preços”.

As preposições que normalmente iniciam uma expressão indicativa de


causa são: a, com, de, por.

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As locuções prepositivas causais mais comuns são: a pedido de, pelo fato
de, devido a, por causa de, em virtude de, graças a, etc.

FCC – TRT/MA (16R) – TÉCNICO JUDICIÁRIO – 2009

22- Ao falarem de chuva ... (3º parágrafo)

A frase acima está corretamente transcrita, sem alteração do sentido


original, em:

(A) Quando falam de chuva ...


(B) À medida que falam de chuva ...
(C) Como falam de chuva ...
(D) Visto que falam de chuva ...
(E) Conquanto falem de chuva ...

GABARITO: A.

Lembrou-se daquela informação das preposições antes de verbos no


infinitivo? Então... AO + Verbo no infinitivo = tempo: “Ao persistirem os
sintomas, o médico deverá ser consultado” = “Quando os sintomas
persistirem, o médico deverá ser consultado”. Mas: A + Verbo no
infinitivo = condição: “A persistirem os sintomas, o médico deverá ser
consultado” = “Se os sintomas persistirem, o médico deverá ser
consultado”.

É assim que as gramáticas analisam tais construções, pois, creio eu, a


ausência do artigo depois da preposição (A) corresponde a uma situação
genérica, mais vaga, hipotética, enquanto a utilização do artigo (AO)
torna o conteúdo da oração mais concreto e objetivo.

23- O vapor liberado pela transpiração das árvores sobe na atmosfera.


O vapor encontra camadas de ar frio.
O vapor se condensa e forma as nuvens.

As frases acima encontram-se articuladas em um único período, com


clareza, correção e lógica, em:

(A) O vapor, quando vai subindo na atmosfera com o vapor da


transpiração das árvores, vão encontrar camadas de ar frio se
condensando e formando as nuvens.
(B) A fim de ser liberado pela transpiração das árvores, o vapor que se
condensa formando as nuvens, quando encontra camadas de ar frio na
atmosfera.
(C) Ao subir na atmosfera, o vapor liberado pela transpiração das árvores
encontra camadas de ar frio e se condensa, formando as nuvens.

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(D) O vapor que encontra camadas de ar frio se condensa e formam as
nuvens, quando é liberado pela transpiração das árvores, subindo na
atmosfera.
(E) O vapor se condensa formando as nuvens, sendo liberado pela
transpiração das árvores que sobem na atmosfera, com as camadas de ar
frio.

GABARITO: B.

Para acertar esta interessante questão, é necessário entender o que


acontece primeiro e qual é a sequência de acontecimentos, para que
depois se perceba a relação de causa e consequência. Perceba que há
uma reação em cadeia:

1º: O vapor é liberado pela transpiração das árvores.

2º: Ele sobe na atmosfera.

3º: Lá o vapor encontra camadas de ar frio.

4º: Por causa disso ele se condensa e

5º: Forma as nuvens.

Logo “Ao subir na atmosfera (2), o vapor liberado pela transpiração das
árvores (1) encontra camadas de ar frio (3) e se condensa (4), formando
as nuvens (5)”.

24- Na indústria da saúde destacamos uma extensa e diversificada cadeia


de fornecedores ... (3º parágrafo)

A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado


acima é:

(A) ... melhor atender a suas especificidades ...


(B) ... são também importantes os estímulos ...
(C) Todas essas palavras de ordem remetem a uma ideia central ...
(D) ... a influir sobre as decisões de compra.
(E) ... a despertar o interesse de pesquisadores ...

GABARITO: E.

Tanto o verbo destacar (enunciado) como o verbo despertar (letra E)


são transitivos diretos, exigindo objetos diretos (respectivamente, ‘uma
extensa e diversificada cadeia de fornecedores’ e ‘o interesse de
pesquisadores’...).

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25- Representam-se uma causa e seu efeito, respectivamente, na relação


estabelecida entre estes segmentos:

(A) Para ele, trabalho não era opção para as crianças / o debate continua
(1º parágrafo).
(B) A favor do trabalho infantil / estão aqueles que preferem evitar o mal
maior (2º parágrafo).
(C) Caberiam aos pais (...) / as providências para que se poupassem as
crianças de qualquer outra atividade (3º parágrafo).
(D) (...) A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem / que faz
pensar na abrangência das propostas de Darcy Ribeiro (4º parágrafo).
(E) não é um retorno ao passado / é buscar atender as necessidades de
um melhor futuro (4º parágrafo).

GABARITO: D.

Só erra esta questão quem está destreinado.

Tem de estar no sangue o bizu do TESÃO:

T ão, anto, amanho, al... (CAUSA) + QUE... (CONSEQUÊNCIA)


Ele foi tão inteligente (CAUSA) que passou na prova (CONSEQUÊNCIA).

Ele estudou tanto (CAUSA) que passou na prova (CONSEQUÊNCIA).

Tamanho foi seu esforço (CAUSA) que passou na prova


(CONSEQUÊNCIA).

Tal foi sua força de vontade (CAUSA) que passou na prova


(CONSEQUÊNCIA).

Logo: “A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem (CAUSA) /


que faz pensar na abrangência das propostas de Darcy Ribeiro
(CONSEQUÊNCIA)”. Este que é uma conjunção subordinativa consecutiva
(consequência).

Safo?

26- Mas enquanto o sonho de Darcy não se torna realidade, o debate


continua.

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Os termos sublinhados exercem na frase acima a mesma função sintática
do termo sublinhado em:

(A) Ainda temos muito a caminhar.


(B) Para ele, trabalho não era opção para as crianças.
(C) Caberiam aos pais as providências (....)
(D) Ainda que a escola não venha a suprir a necessidade (...)
(E) A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem (...)

GABARITO: E.

Direto ao bizu de achamento do sujeito: “O que não se torna realidade?”


Resposta: ‘o sonho de Darcy’. “O que continua?” Resposta: ‘o
debate’.Sujeito simples.

“O que é de tal ordem?” Resposta: ‘A tragédia dos menores


abandonados’. Sujeito simples. Simples assim! J

FCC – TRT/MG (3R) – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2009

27- A frase em que ambos os elementos sublinhados constituem


exemplos de uma mesma função sintática é:
(A) Aos irmãos Vilas-Boas coube levar adiante, da melhor maneira
possível, a missão que lhes foi confiada.
(B) Respeitar a cultura do outro deveria ser uma obrigação para quem
dispõe da superioridade das armas.
(C) “Selvageria” vem entre aspas para deixar claro que esse termo não
condiz com a situação analisada no texto.
(D) O chefe indígena não hesitou em recusar os presentes que lhe foram
oferecidos.
(E) Os irmãos Vilas-Boas desempenharam um papel fundamental nas
primeiras aproximações com grupos indígenas.

GABARITO: D.

Bem legal esta questão, pois é muito difícil encontrar na FCC questão
sobre função sintática dos pronomes relativos. Bem, vamos lá!

“O chefe indígena não hesitou em recusar os presentes que lhe foram


oferecidos.”. Quem não hesitou em recusar os presentes? Resposta: ‘O
chefe indígena’. Sujeito simples.

Para que você saiba a função do pronome relativo, basta substituí-lo pelo
termo que ele retoma e reescrever a frase a partir dele:

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“... os presentes lhe foram oferecidos”. Pergunta: o que lhe foi oferecido?
Resposta: ‘os presentes’. Sujeito simples. Portanto o pronome relativo
‘que’ tem função também de sujeito. Tranquilo?

28- Identifica-se relação de causa e consequência, respectivamente, no


segmento:

(A) A consciência de pertencer a determinada comunidade camponesa


(...) ficou esmagada pelo conceito de cidadania...
(B) Novos recortes surgiram (...), mas tão maleáveis e mutáveis que não
substituíram todas as funções sociais e psicológicas do velho sentimento
grupal.
(C) Sem dúvida o sentimento tribal é muito forte, acompanha o indivíduo
por toda vida e mesmo além dela.
(D) Não é descabido, portanto, falar em tribo no futebol, porém não
parece a melhor opção.
(E) O clã tem base territorial, mas quando precisa mudar de espaço
(jogar em outro estádio) não se descaracteriza.

GABARITO: B.

Muito fácil! Bizu do Tesão!

“Novos recortes surgiram (...), mas tão maleáveis e mutáveis (CAUSA)


que não substituíram todas as funções sociais e psicológicas do velho
sentimento grupal (CONSEQUÊNCIA).”

29- O sucesso da democracia nas sociedades industriais trouxe inegáveis


benefícios a amplos setores antes excluídos... (início do texto)

O mesmo tipo de complemento grifado acima NÃO ocorre APENAS em:

(A) da tomada de decisões.


(B) a perda de identidades grupais.
(C) pelo conceito de cidadania.
(D) um mundo de tribos.
(E) no conhecimento do torcedor comum.

GABARITO: D.

Esta questão trata daquela velha e polêmica diferença entre CN e ADN.

O complemento nominal vem ligado a um substantivo abstrato e o


adjunto adnominal vê, normalmente, ligado a um substantivo concreto.
Como mundo é concreto, ‘de tribos’ é adjunto adnominal.

No caso do enunciado, o adjetivo benefícios exige um complemento, logo


‘a amplos setores’ é um complemento nominal.

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A confusão entre CN e ADN só ocorre quando o termo preposicionado está


ligado a um substantivo abstrato. Se o termo preposicionado vier ligado a
um adjetivo ou advérbio — Não respira! —, complemento nominal nas
cabeças.

30- ... que prevalece no conhecimento do torcedor comum sobre os dados


históricos. (3º parágrafo)

A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado


acima é:

(A) ... que homogeneíza todos os indivíduos.


(B) ... o sentimento tribal é muito forte ...
(C) ... acompanha o indivíduo por toda vida ...
(D) ... que (...) participam no rito das danças guerreiras.
(E) ... e estão espalhados por vários locais.

GABARITO: D.

Os verbos prevalecer e participar são VTIs, exigem complemento


preposicionado (objetos indiretos, respectivamente: ‘no conhecimento do
torcedor comum sobre os dados históricos’ e ‘no rito das danças
guerreiras’).

FCC – TRT/MG (3R) – TÉCNICO JUDICIÁRIO – 2009

31- Elas jogam milhões de toneladas de sedimentos no rio, inviabilizando


sua navegabilidade. (4º parágrafo)

A oração grifada acima denota, considerando-se o contexto,

(A) causa.
(B) ressalva.
(C) consequência.
(D) temporalidade.
(E) proporcionalidade.

GABARITO: C.

Há uma clara relação de causa e consequência entre ‘jogar toneladas de


sedimentos no rio’ (causa) e ‘inviabilizar a navegação’ (efeito). Ou seja,
os milhões de toneladas de sedimentos jogados no rio causam a
impossibilidade de navegação no rio. Certo?

FCC – TRT/MA (16R) – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2009

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32- Na frase Mas aqui surge outro problema, o termo em destaque


exerce a mesma função sintática que o termo sublinhado em:

(A) Não, não sou um conservador reacionário.


(B) Tivemos tempo suficiente para ver quanto podia durar um disco de
vinil (...)
(C) (...) as fitas de vídeo perdem as cores e a definição com facilidade.
(D) Um congresso recente, em Veneza, dedicou-se à questão da
efemeridade dos suportes de informação (...)
(E) Sabemos que todos os suportes mecânicos, elétricos ou eletrônicos,
são rapidamente perecíveis (...)

GABARITO: C.

Cuidado com a inversão dos termos da oração!!! Isso pode te prejudicar.


Coloque a frase na ordem direta: “Mas outro problema surge aqui”.
Percebe que ‘outro problema’ é sujeito (problema é núcleo do sujeito)?

Sobre a letra C: faz a perguntinha para achar o sujeito: “O que perde as


cores?” Resposta: ‘as fitas de vídeo’. Foi?

FCC – TRE/SP – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2012

33- Analisando-se aspectos sintáticos de frases do texto, é correto


afirmar que em
(A) Muitos se lembravam da alegria voraz com que foram disputadas as
toneladas da vítima as formas verbais sublinhadas têm um mesmo
sujeito.
(B) todos se empenhavam no lúcido objetivo comum configura-se um
caso de indeterminação do sujeito.
(C) uma tripulação de camelôs anunciava umas bugigangas a voz verbal é
ativa, sendo umas bugigangas o objeto direto.
(D) eu já podia recolher a minha aflição não há a possibilidade de
transposição para outra voz verbal.
(E) Logo uma estatal, ó céus o elemento sublinhado exerce a função de
adjunto adverbial de tempo.

GABARITO: C.

Vejamos uma por uma:

A: O sujeito do primeiro verbo é “Muitos”; do segundo verbo é “as


toneladas da vítima”.
B: “Todos” é o sujeito explícito. Que questão boba!
C: Quem anuncia anuncia alguma coisa (umas bigigangas; objeto direto)

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D: A minha aflição já podia ser recolhida por mim (voz verbal passiva
analítica). Logo, há sim a possibilidade de transposição de voz ativa.
E: Logo equivale a exatamente, um advérbio de modo.

FCC – TRF (2R) – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2012

34- ... uma espécie de religiosidade de resultados, que invoca as forças


celestes para garantir as ambições terrenas dos fiéis.

No contexto da frase acima, é correto dizer que o segmento grifado


possui sentido de

(A) consequência
(B) finalidade
(C) concessão
(D) proporção
(E) condição

GABARITO: B.

Se for possível reescrever uma oração reduzida iniciada por “para...” por
“a fim de ou para que...”, ela será subordinada adverbial final, isto é, uma
oração que indica semanticamente finalidade, propósito, intenção.

Veja: uma espécie de religiosidade de resultados, que invoca as forças


celestes a fim de garantir as ambições terrenas dos fiéis ou uma espécie
de religiosidade de resultados, que invoca as forças celestes para que
garantam as ambições terrenas dos fiéis.

Simples assim!

FCC – INSS – PERITO MÉDICO PREVIDENCIÁRIO – 2012

35- Identifica-se uma consequência e sua causa, respectivamente, em:


(A) Há felicidade coletiva // quando são adequadamente observados os
itens que tornam mais feliz a sociedade. (2º parágrafo)
(B) E a sociedade será mais feliz // se todos tiverem acesso aos
básicos serviços públicos de saúde... (2º parágrafo)
(C) A educação, a segurança, a saúde, o lazer, a moradia e outros mais
são considerados direitos fundamentais de cunho social pela Constituição
// exatamente por serem essenciais ao bem-estar da população no seu
todo. (5º parágrafo)
(D) ... por dizer a Constituição serem os direitos sociais essenciais à
busca da felicidade, // se vai, então, forçar os entes públicos a garantir
condições mínimas de vida ... (3º parágrafo)

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(E) O povo pode ter intensa alegria, por exemplo, ao se ganhar a Copa do
Mundo de Futebol, // mas não há felicidade coletiva, e sim bem-estar
coletivo. (6º parágrafo)

GABARITO: C.

Para acertar uma questão como essa, é preciso dominar conjunções e


preposições (conectivos que iniciam orações coordenadas, subordinadas e
reduzidas). Se souber bem, não erra nunca!

Veja uma por uma:

(A) Há felicidade coletiva // quando são adequadamente observados os


itens que tornam mais feliz a sociedade. (tempo)
(B) E a sociedade será mais feliz // se todos tiverem acesso aos
básicos serviços públicos de saúde... (condição)
(C) A educação, a segurança, a saúde, o lazer, a moradia e outros mais
são considerados direitos fundamentais de cunho social pela Constituição
// exatamente por serem essenciais ao bem-estar da população no seu
todo. (consequência/causa; logo, se há uma causa, há uma
consequência; neste caso, a causa vem esclarecida após a apresentação
da conseqüência, de acordo com o pedido do enunciado)
(D) ... por dizer a Constituição serem os direitos sociais essenciais à
busca da felicidade, // se vai, então, forçar os entes públicos a garantir
condições mínimas de vida ... (neste caso, veio primeiro a causa, depois
a consequência)
(E) O povo pode ter intensa alegria, por exemplo, ao se ganhar a Copa do
Mundo de Futebol, // mas não há felicidade coletiva, e sim bem-estar
coletivo. (adversidade, oposição)

36- ... frase com a menção de que são essenciais à busca da felicidade.

A relação de regência exemplificada acima NÃO ocorre APENAS em:


(A) a observância da felicidade coletiva.
(B) acesso aos básicos serviços públicos.
(C) crença na contínua evolução da sociedade.
(D) a pretensão legítima ao seu atendimento.
(E) dos valores de cada pessoa.

GABARITO: E.

Esta questão mistura regência nominal com a questão da diferença entre


complemento nominal e adjunto adnominal. Qual é a diferença? A essa
altura do campeonato, já sabemos, não é? Mas não custa relembrar a
diferença mais importante: o complemento nominal tem valor passivo e o
adjunto adnominal tem valor ativo (ou de posse).

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No enunciado, note que o adjetivo exige um complemento nominal
iniciado pela preposição A. O que é essencial é essencial A (ou PARA).

A opção E é a única que não apresenta um nome exigindo um


complemento, ademais “de cada pessoa” indica posse em relação a
“valores”, logo é um adjunto adnominal. Veja as demais:

(A) a observância da felicidade coletiva.


(B) acesso aos básicos serviços públicos.
(C) crença na contínua evolução da sociedade.
(D) a pretensão legítima ao seu atendimento.

Todos os termos sublinhados são complementos nominais, pois são


termos exigidos pelos nomes negritados.

37- ... elas ainda sofrem de imensas deficiências de nutrientes ...

A relação entre verbo e complemento, grifada acima, se reproduz em:


(A) ... embora a maioria das pessoas consuma calorias suficientes ...
(B) ... e têm pontuação mais baixa nos testes de habilidade cognitiva.
(C) ... a epidemia de obesidade nos países ricos representa exatamente o
problema oposto.
(D) ... e muitos não obtêm esses nutrientes.
(E) ... menos da metade daqueles que mais precisam deles ...

GABARITO: E.

Sofrer e precisar são verbos transitivos indiretos. Ambos exigem um


complemento (objeto indireto) iniciado pela preposição “de”.

FCC - TCE/SP – AUXILIAR DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA – 2012

38- ... para que ela não interfira de forma excessiva em seus projetos.

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima


está em:
(A) ... contra forças desconhecidas que anulam tudo aquilo ...
(B) ... com as quais procuramos lidar com a realidade ...
(C) ... deixando-nos desarmados e atônitos ...
(D) ... de algo que está além de nossa compreensão ...
(E) ... ele o convoca constantemente.

GABARITO: B.

Interferir e lidar são verbos transitivos indiretos. Ambos exigem um


complemento (objeto indireto) iniciado pela preposição “de” e “com”,
respectivamente.

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FCC – SERGIPE GÁS/SA – ADMINISTRADOR – 2013

39- ... a que ponto a astronomia facilitou a obra das outras ciências ...

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima


está empregado em:

(A) ... astros que ficam tão distantes ...


(B) ... que a astronomia é uma das ciências ...
(C) ... que nos proporcionou um espírito ...
(D) ... cuja importância ninguém ignora ...
(E) ... onde seu corpo não passa de um ponto obscuro ...

GABARITO: D.

Tanto “facilitar” quanto “ignorar” são verbos transitivos diretos, logo


exigem complemento sem preposição (objeto direto).

Vejas os demais verbos:

(A) Verbo de ligação.


(B) Verbo de ligação.
(C) Verbo transitivo direto e indireto.
(E) Verbo transitivo indireto.

FCC – DPE/SP – AGENTE DE DEFENSORIA PÚBLICA – 2013

40- Donos de uma capacidade de orientação nas brenhas selvagens [...],


sabiam os paulistas como...

O segmento em destaque na frase acima exerce a mesma função sintática


que o elemento grifado em:

(A) Nas expedições breves serviam de balizas ou mostradores para a


volta.
(B) Às estreitas veredas e atalhos [...], nada acrescentariam aqueles de
considerável...
(C) Só a um olhar muito exercitado seria perceptível o sinal.
(D) Uma sequência de tais galhos, em qualquer floresta, podia significar
uma pista.
(E) Alguns mapas e textos do século XVII apresentam-nos a vila de São
Paulo como centro...

GABARITO: D.

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No enunciado, lê-se assim, na ordem direta: “... os paulistas sabiam
como...”, logo “os paulistas” é o sujeito. A única opção que apresenta
outro termo com função de sujeito é a D: “O que podia significar uma
pista?” Resposta: “Uma sequência de tais galhos”. Sujeito simples.

Vejamos as funções dos demais:

(A) Adjunto adverbial


(B) Objeto direto
(C) Predicativo do sujeito
(E) Objeto direto

41- ... constava simplesmente de uma vareta quebrada em partes


desiguais...

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima


está empregado em:

(A) Em campos extensos, chegavam em alguns casos a extremos de


sutileza.
(B) ... eram comumente assinalados a golpes de machado nos troncos
mais robustos.
(C) Os toscos desenhos e os nomes estropiados desorientam, não raro,
quem...
(D) Koch-Grünberg viu uma dessas marcas de caminho na serra de
Tunuí...
(E) ... em que tão bem se revelam suas afinidades com o gentio, mestre
e colaborador...

GABARITO: A.

Tanto “constar” (VTI) quanto “chegar” (VTI) exigem complementos


preposicionados pelas preposições “de” e “a”, respectivamente.

No caso de chegar, há uma polêmica. A maioria dos gramáticos dizem


que ele é intransitivo e que não exige um complemento, antes vem
acompanhado de um adjunto adverbial de lugar (preposicionado).

A FCC “brinca” com esse tipo de questão da seguinte forma: ela quer
saber se você reconhece se os verbos têm o mesmo complemento (não
preposicionado ou preposicionado). Ainda assim, trata-se de uma questão
polêmica... Enfim... essas bancas fazem o que quer com a gente...

No entanto, não há outra opção com complemento (ou adjunto)


preposicionado, a não ser a opção A.

Vejamos a predicação dos demais verbos:

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(B) Verbo de ligação
(C) Verbo transitivo direto
(D) Verbo transitivo direto
(E) Verbo intransitivo

FCC – TRT (9ª R) – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2013

42- ... Glauber Rocha transformaria, com Deus e o Diabo na terra do sol,
a história do cinema no Brasil.

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima


está empregado em:

(A) A ponte entre Cinema Novo e Tropicalismo ficaria mais evidente ...
(B) O Cinema Novo nasceu na virada da década de 1950 para a de 1960
...
(C) Dois anos depois, o cineasta lançou Terra em transe ...
(D) A grande audiência de TV entre nós é um fenômeno novo.
(E) ... empresa paulista que faliu em 1957 ...

GABARITO: C.

Tanto “transformar” quanto “lançar” são VTDs, exigem objetos diretos.

Vejamos os demais:

(A) Verbo de ligação


(B) Verbo intransitivo
(D) Verbo de ligação
(E) Verbo intransitivo

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Na aula de hoje, trabalhamos 203 questões. Vá contando... são


1.500!!! Quero ver você com muuuuuita disposição!!!!!!!!!!

Até a próxima!

Pestana
fernandopest@yahoo.com.br (Comunique-se comigo sempre por este e-mail!)

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