Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Monografia Pesquisa
Monografia Pesquisa
125 milhões de dólares no primeiro dia. Não, não estou falando de nenhum lançamento
recente de Hollywood. Isso é quanto faturou o jogo Halo 2 para X–Box, lançado pela
Microsoft no final de 2004. Apenas para se ter uma idéia da diferença, o filme
recordista de bilheteria em um único dia nos Estados Unidos é Spider Man 2, com 40.4
milhões de dólares.
Isso confirma a febre dos games, que tomou o mundo de assalto, principalmente após o
lançamento dos consoles que permitem que você jogue contra outras pessoas pela
internet. Mas não só os jogos de console, como PS2 e X–Box, têm atraído milhões de
fãs: jogos puramente online como Ragnarok, Time Hunt e Habbo Hotel, mantém
conectados diariamente pessoas dos quatro cantos do mundo.
Por tudo isso, a indústria de jogos deve faturar em 2005 cinco bilhões de dólares.
Segundo Marcelo Coutinho, diretor–executivo do IBOPE Inteligência, a categoria jogos
online já responde por 4,0% do tempo total de uso domiciliar de internet em nosso país,
contra 7,2% nos EUA e 3,8% na Espanha.
Por enquanto, a única maneira de ver sua marca estampada em um jogo é fechar um
contrato durante a produção. Porém isso já está mudando: empresas como a
DoubleFusion e Massive Inc., oferecem tecnologia que permite que os desenvolvedores
deixem espaços em branco para publicidade durante a criação do jogo, para posterior
comercialização.
Além disso, elas poderão optar pelos jogos mais populares e adequados ao público alvo,
exibir a campanha exclusivamente para usuários de determinado país e, claro, contar
todos os benefícios que só a mídia interativa permite: alterar em tempo real as
campanhas e avaliar a receptividade (ou interação) do usuário com sua marca. Por
exemplo: em um mesmo jogo uma pessoa dos Estados Unidos pode passar em frente a
um Starbucks, enquanto os brasileiros verão um Fran’s Café.
No Brasil, apesar da pirataria, que é uma enorme barreira ao crescimento da indústria de
games, com a grande base instalada de celulares e o aumento da penetração de banda
larga, não deve demorar para que os anunciantes brasileiros comecem a prestar mais
atenção aos jogos online. Hoje já temos iniciativas como a da Vivo que criou um jogo
que envolveu 1,5 milhão de pessoas durante dois meses e diversas empresas criam os
chamados “advergames”, que combinam publicidade na internet com jogos
razoavelmente simples. Mas isso é apenas a ponta do iceberg.
Por que a publicidade em jogos online é tão importante? Pesquisas mostram que no
mundo todo as mídias tradicionais como a televisão e jornais vêm perdendo
popularidade entre consumidores de 15 a 34 anos. Por outro lado, esse mesmo público
passa cada vez mais tempo online. Porém, enquanto a idade média de um fã de
videogame há alguns anos estava na casa dos 15 anos, a dos jogos de console e online é
29 anos. Por isso, se a internet tem um papel cada vez mais importante dentro do mix de
comunicação, os jogos online têm espaço garantido em um futuro muito breve.
[Webinsider]
Sobre o autor
Fonte: http://webinsider.uol.com.br/2005/09/09/games-e-a-publicidade-online/
Assim como a maioria dos meios de comunicação, como a televisão e o rádio, os jogos
eletrônicos surgiram como uma maneira de se entreter na frente da televisão.
Apenas mudar os canais da televisão não era o suficiente para a maioria das pessoas —
alguma coisa estava faltando. Foi quando perceberam o verdadeiro potencial de criar
um aparelho com jogos eletrônicos que se ligasse à televisão. E assim tornava-se
possível passar horas na frente da televisão, entretendo-se com jogos.
Assim, começou a busca por novos locais para veicular anúncios. Nos últimos anos, os
games foram vistos como um meio viável para se colocar anúncios, pois era possível
atingir pessoas diferentes de acordo com os seus interesses.
Advergames
In-game advertising
Novas plataformas
Quando o iPhone surgiu, ninguém nem sequer imaginava que ele teria tamanha
capacidade para se tornar uma plataforma de jogos eletrônicos. Entretanto, desde que o
aparelho da Apple deu a faca e o queijo para os desenvolvedores de aplicativos, com a
abertura da App Store (a loja de aplicativos do iPhone), aparecem games para ele sem
parar.
E, assim como acontece com a maioria das plataformas, o iPhone também foi visto
como uma oportunidade excelente para se anunciar. Ao verem que o iPhone oferecia
uma vasta quantidade de aplicativos e que o público gostava de interagir com eles, as
empresas resolveram investir em advergames no iPhone.
Começou então a criação de jogos como o Honda City. Brasileiro, o jogo é
disponibilizado gratuitamente (assim como a maioria dos advergames) na App Store. É
possível correr por três pistas do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Conforme
você faz tempos melhores, desbloqueia novos itens especiais para o jogo.
Além do iPhone, os advergames também são vistos, muitas vezes, em sites de jogos em
Flash. Um exemplo é o Axe – Dark Temptation, um jogo lançado pela Unilever para
promover o seu novo desodorante. O jogo é bem construído e totalmente em 3D. A
missão é fugir das garotas, que ficaram encantadas depois que você usou o novo
desodorante.
Quando o conteúdo faz parte do jogo, a interação do consumidor com as marcas é muito
maior porque, de certa forma, ele está experimentando os produtos. Além disso, o
conteúdo torna o jogo muito mais realista. Em jogos que tentam se aproximar da
realidade, é bastante agradável quando o conteúdo vem também do mundo real.
Dessa forma, a jogabilidade acaba sendo afetada de uma maneira boa para os jogadores.
Correr em games como Need for Speed seria muito estranho se fossem usados carros
falsos, por exemplo. Guitarras de verdade empolgam os jogadores em Guitar Hero.
Encontrar no jogo aquela marca que você tanto vê skatistas profissionais usando é, no
mínimo, curioso.
Nos últimos anos, os jogos se mostraram cada vez mais realistas, tanto em questão de
gráficos quanto de jogabilidade. E as marcas, quando estão inseridas dentro desses
jogos, acabam criando uma proximidade ainda maior do jogador com a realidade. Ou
seja, quando o conteúdo do próprio jogo é feito com marcas reais, os jogadores mostram
até entusiasmo.
Como dito acima, é muito melhor quando um jogo apresenta conteúdo real ao invés de
inventado, pois alguns jogos simplesmente não funcionariam bem sem essas marcas. Já
em games como The Sims 2, há um aumento de conteúdo e variedade, e isso é bom para
os jogadores, que sempre procuram itens novos para serem acrescentados em seus
jogos.
Conclusão
E se a publicidade é boa ou ruim, isso vai depender muito de quem está jogando. A
grande maioria dos jogadores mostrou uma aceitação enorme para as empresas de jogos,
justamente pelo fato de enriquecer com conteúdos de qualidade e melhorar ainda mais a
experiência. E essa publicidade também mostra resultados muito bons em questão de
lembrança das marcas.
Entretanto, alguns podem se sentir invadidos demais com anúncios que, já estão no
mundo real, e agora também aparecem no meio virtual. Afinal, o que alguns jogadores
querem mesmo é fugir da realidade quando vão para os video games.
Fonte: http://www.baixaki.com.br/info/2993-publicidade-nos-games-e-algo-bom-ou-
ruim-.htm
Por isso, ele aposta na integração com as redes sociais como o futuro dos games. “A
tendência é o jogo e a rede social serem uma coisa só, até chegarmos a um ponto no
qual não será possível saber qual é qual”, analisa.
Para Lisboa, há duas grandes vantagens na publicidade feita dentro dos jogos em
relação às outras mídias: o maior tempo de exposição e a integração com o conteúdo
onde o produto é anunciado. “Nos games, o comercial faz parte do produto, faz parte do
jogo. É integrado, não atrapalha a comunicação. E pode ter um impacto real na via
virtual do jogador, que é a vida real dele no momento em que ele joga”.
Para isso, não basta que a marca apareça apenas como um banner. A estratégia também
funciona, mas de maneira muito menos efetiva do que colocar o produto como um item
inserido no conceito do jogo, que possa ajudar o gamer a avançar fases e ter uma
experiência melhor.
“A mídia on-line tradicional é medida por cliques. Nos games isso não funciona. Se
você inserir de maneira correta a marca no game, não vai querer que o cara clique na
sua marca e saia daquela realidade, mas sim que ele experimente o produto na realidade
virtual e queira levá-lo para a vida real”, explicou Lisboa.
Jogador brasileiro
Para que isso funcione, entretanto, é preciso saber exatamente qual o público alvo do
produto e do jogo. “Mercado de games mudou, quem joga não é mais só o menino de 15
anos que passa a madrugada jogando e não tem interação com as pessoas”, afirmou
Lisboa.
Ainda segundo o executivo, esse setor dos jogadores, chamado de “extreme hardcore
gamers”, corresponde no Brasil a 15 mil pessoas – enquanto os jogadores moderados,
que gostam de jogos de corrida e futebol, por exemplo, são 15 milhões no país.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Games/0,,MUL1290139-9666,00.html
POP News / tecnologia
A publicidade nos games e os games publicitários
Provavelmente a maior parte irá se lembrar dos jogos de futebol ou corrida, já que afinal
o território da publicidade é vasto tanto na realidade quanto nos games. Mas nem todos
irão se lembrar quando o oposto acontece - os games publicitários, também conhecidos
como advergames (advertising + game).
Um exemplo forte aqui é o salgadinho Doritos, da Frito-Lay (da Elma Chips, no Brasil),
que por sua vez é parte da PepsiCo: Em 2008 e 2009, a marca se destacou na internet
com a criação dos games Hotel 626 e Asylum 626. As duas aventuras, de foco em
terror, colocam o usuário, respectivamente, em um hotel e um manicômio, ambos cheios
de maníacos, seres fantasmagóricos e vários tipos de perigos. Para aumentar o medo, o
game só pode ser jogado entre as 18h e as 6h da manhã. Além do controle pelo mouse,
os usuários podem interagir com mídias sociais, e para alguns desafios, podem usar
microfone e webcam. Amplamente reconhecidos, os games continuam um sucesso, e se
destacam por conseguirem uma imersão até o momento pouco vista mesmo em games
criados como games. Além de tudo, considere - o que o game de terror fala sobre
Doritos? Nada - ele é uma “experiência de marca”, agregando valores de “diversão” e
“emoção” ao nome Doritos.
Se você acha que games publicitários são recentes, pense de novo. O game Avoid the
Noid (1989, DOS e Commodore 64), por exemplo, colocava o usuário na pele de um
entregador de pizzas Domino’s, fugindo do mascote da marca, o Noid, que tentava
roubar suas pizzas. A marca teve outro game no ano seguinte - Yo Noid (1990, NES),
desta vez com o Noid como personagem controlável. Da mesma maneira, o McDonald’s
teve seu Global Gladiators (Mega Drive, 1992) e McDonald’s Treasure Land Adventure
(Mega Drive, 1993).
Por mais que recentemente as atenções estejam mais fortes na internet, os videogames
não deixaram de ter sua fatia. No final de 2006, o Burguer King se destacou, nos EUA,
com os games promocionais da série King Games - Pocketbike Racer, Sneak King e Big
Bumpin’, todos para XBox 360. Citando novamente Doritos, em 2008 a marca realizou
a campanha Unlock XBox, em que usuários podiam mandar idéias-conceito de games,
sendo que o vencedor, Dash of Destruction, realmente foi lançado para download
gratuitamente.
Considerando que o histórico raramente deixa de agradar, não é difícil prever um futuro
bom para os advergames. Conforme mais marcas notam o poder do formato, podemos
esperar mais produções de qualidade. Por enquanto é torcer - e já temos indícios bons,
como a série de jogos para X360 lançados a pouco tempo com apoio da
Fonte: http://pop.com.br/popnews/noticias/tecnologia/370810-
A_publicidade_nos_games_e_os_games_publicitarios.html
O Google estendeu o seu programa de links patrocinados adwords para o universo dos
jogos. Já a Sony apostou em anúncios gráficos para jogos do PS3 – colocados em
outdoors, placas e outros espaços virtuais dentro dos games.
Fonte: http://blogdapixel.blogspot.com/2010/07/dados-sobre-publicidade-em-games.html
Google invade o mercado de publicidade
em vídeo games
segunda-feira - 19 de março de 2007
Como sempre, os detalhes financeiros não foram revelados. O site de tecnologia Red
Herring publicou em fevereiro que o montante da aquisição girava em torno dos 23
milhões de dólares. Analistas do mercado de vídeo games declararam, também em
fevereiro, que a entrada da Google no jovem mercado de publicidade em jogos pode
alavancar esse nicho.
“Quanto mais as pessoas utilizam seu tempo livre jogando vídeo game, nós criamos
oportunidades para anunciantes veicularem campanhas específicas ao seu público alvo
enquanto aumentamos a qualidade dos jogos e melhoramos a experiência do usuário.”
Declarou a Google no seu site.
Ano passado a Microsoft desembolsou 200 milhões de dólares para comprar a empresa
de publicidade em jogos Massive, a aquisição rendeu acordos entre a empresa de
Redmond junto aos editores de jogos eletrônicos UbiSoft Entertainment AS, THQ e a
Take-Two Interactive Software.
“Pensamos que esse rico ambiente é a oportunidade perfeita em médio prazo, iremos
trazer benefícios aos usuários, editores e anunciantes”. Declarou a Google, também no
seu site. Assim, a empresa de Moutain View continua expandindo suas fronteiras e
criando novas formas de publicidade focando sempre a segmentação para obter um
melhor resultado nas campanhas veiculadas.
Fonte: http://reflexoesdigitais.com.br/empresas/google-entre-no-mercado-de-publicidade-
em-video-games/
Opine: Google anuncia ferramenta de publicidade em
games.
Enviado por Baixaki Jogos em 31/07/08 - 13:32
Pelo que foi explicado por Schafer, pouca coisa mudará com relação às propagandas atuais em web-
games, que já funcionam da forma explicada há algum tempo. Talvez a grande vantagem seja somente a
filtragem de propagandas relacionadas que o AdSense executa.
A empresa visa, no futuro, expandir o sistema para jogos de PC e consoles, porém não anunciou como as
propagandas estariam presentes nos jogos. Com toda a certeza, este é um assunto muito polêmico.
Por um lado, a publicidade em games é vantajosa por ser uma chance de baixar o preço dos títulos, por
outro, um uso descontrolado dessa ferramenta poderia poluir os jogos, alterando consideravelmente a
jogabilidade.
Fonte: http://www.baixakijogos.com.br/noticias/2570