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Breve Histórico Sobre o Apóstolo Paulo

Saulo (tradução grega do seu nome Saul em hebraico) que significa


“Desejado” e também Paulo (latim) que significa “Pequeno” (Atos 13:9), o
maior Pastor, Teólogo, Missionário de que se tem notícia, nasceu na cidade
de Tarso na Cilícia, atual Turquia (Atos 22:3), provavelmente aos 5 anos d.C.
Era filho de Hebreus da tribo de Benjamim (Filipenses 3:5) e ainda tinha
cidadania romana (Atos 22:27,28).
Foi enviado para estudar com o renomado Rabi Gamaliel por volta de seus
13 anos (Atos 22:3) e ainda era construtor de tendas (Atos 18:3) profissão
comum na época visto a procura por parte do exército romano e
comerciantes e tinha grande influência e domínio da filosofia trazida da
cultura helênica (Grécia Antiga) que predominava em Tarso.
Se tornou Fariseu e com isso perseguidor aguerrido da igreja de Cristo
(Filipenses 3:5,6).
Paulo foi interceptado no caminho de Damasco, aonde ia para continuar
sua perseguição aos cristãos (Atos 9:2), por uma luz vinda do céu que o fez
cair por terra e ouviu a voz do Senhor Jesus o indagando sobre o motivo da
perseguição da sua pessoa por parte de Paulo e o mesmo verificando que
se tratava de fato de Jesus o Cristo, filho de Deus, começou a seguir e a
obedecer o Senhor a princípio acatando sua ordem de entrar na cidade
(Atos 9:3 ao 6) sem saber que o Senhor mandaria seu servo Ananias para o
curar da cegueira (Atos 9:17,18) contraída logo após a visão da potente luz
que lhe permaneceu durante três dias (Atos 9:8,9) e também ser cheio do
Espírito Santo e batizado (Atos 9:17,18).
E por fim, veio o seu martírio por volta de 67 a 68 d.C., condenado à morte
por degolação a golpe de espada. Estudiosos acreditam que sua execução
ocorreu pouco depois do seu escrito em II Timóteo 4:6 onde o mesmo
Escritos do Apóstolo Paulo

Ao Apóstolo Paulo lhe são conferidas as autorias de 13 livros do Novo


Testamento, cerca de quase metade de todo o Cânon Neotestamentário,
algumas muito contestadas e outras nem tanto.

São elas na sua ordem cronológica:

- Gálatas: aprox. 49 d.C.


- I Tessalonicenses: aprox. 50 ou 51 d.C.
- II Tessalonicenses: aprox. 51 d.C.
- Colossenses: aprox. entre 53 a 55 d.C.
- I Coríntios: aprox. 55 d.C.
- II Coríntios: aprox. 55 d.C
- Romanos: entre 55 a 57 d.C.
- Filemon: aprox. 60 d.C.
- Filipenses: aprox. 61 d.C.
- Efésios: aprox. entre 60 a 62 d.C.
- I Timóteo: aprox. entre 62 a 64 d.C.
- Tito: aprox. entre 62 a 64 d.C.
- II Timóteo: aprox. 64 a 68 d.C.

As epístolas Paulinas ainda podem ser classificadas de três formas:


- Eclesiásticas: Rm, I Co, II Co, Gl, Ef, Fp, Cl, I Ts e II Tes escritas para a
membresia das igrejas
- Pastorais: I Tm, II Tm e Tt escritas para os líderes das igrejas
- Pessoal: Filemón escrita para pedido pessoal de Paulo para Filemon

As quatro grandes Viagens do Apóstolo Paulo

1ª Viagem

A salvação por meio da graça mediante a fé

Basicamente todo o Escrito de Paulo vai convergir na intenção de


apresentar a salvação do homem pela graça (favor imerecido) mediante a
fé em Cristo (Efésios 2:8). Ele vem nos mostrando a maneira como viviam
antes sem ter crido em Jesus, como mortos em ofensas de pecado,
andarilhos nos desejos da carne (Efésios 2:1 ao 5) mas depois, em Cristo,
nos vivificando e nos fazendo assentar nos lugares celestiais (Efésios 2:5,6).
É importante saber que a graça é dom de Deus conforme Efésios 2:8 sendo
assim nos dada de forma gratuita (Romanos 11:6).
Paulo parece entrar em uma contradição quando fala das obras no sentido
salvífico nos versos 9 e 10 do capítulo 2 de Efésios quando diz:
9. Não vem das obras, para que não se glorie.
10. Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras,
as quais Deus preparou para que andássemos nelas.
Porém há aqui uma visão humana e uma outra espiritual. Paulo mostra que
não deve o homem fazer obras pensando que essas o irão gloriar e assim
alcançar essa graça salvadora, mas agora sim, feitos por Deus em Cristo, ou
seja, como parte da igreja do Senhor, agora em uma esfera espiritual,
somos criados para as boas obras as quais Deus nos preparou para
andarmos nos mostrando assim que as obras não são a causa da salvação,
mas sim o resultado da mesma.

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