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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

O exercício da competência constitucional tributária se manifesta através da criação de leis instituidoras e


modificadoras de tributos, bem assim de leis que disciplinam as causas de exclusão, suspensão e extinção
do crédito tributário.

A competência legislativa (ou competência tributaria) em matéria tributária é constitucional exclusiva para
instituir impostos, empréstimo compulsório e contribuições de intervenção no domínio econômico, e
comum em relação às taxas e contribuição de melhoria.

LRF - Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão
e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

A Competência Tributária não pode deixar de ser exercida, porém, a União não tem obrigação
constitucional de instituir todos os impostos de sua competência devido ao art. 11 da LRF.

LRF - Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra
renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no
exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes
orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: [...] § 1 o A renúncia compreende anistia,
remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota
ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros
benefícios que correspondam a tratamento diferenciado (deve ser feita por lei específica).

Competência Tributária: é a atribuição dada pela CF aos entes (U, E, DF e M) da prerrogativa de instituir
os tributos. É indelegável (art 7, CTN);

A CF fixa as competências tributárias. A competência tributária pode ser conferida apenas aos entes
federados, que são os entes políticos (União, Estados-membros, DF e Municípios)
Capacidade Tributária Ativa: é o exercício da competência (arrecadar, fiscalizar e executar as leis). É
delegável (art 7, CTN).

Características da Capacidade Tributária Ativa:

Delegável (pode ser para toda pessoa jurídica de direito público):

a) União, Estado, DF e Municípios;

b) Autarquias; e

c) Fundações Públicas.

Obs.: A capacidade é renunciável, bem como a capacidade é renovável, portanto, a capacidade tributária
ativa é precária. Ou seja, o ente público delegou, ou seja, o ente público poderá revogar a qualquer tempo
(autotutela).

Obs2.: A capacidade tributária ativa indica o sujeito ativo da OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL.

A Constituição Federal de 1988 atribui competência tributária aos entes da Federação.


Com relação à União, é correto afirmar que: encontra-se autorizada a tributar a renda de obrigações da
dívida pública dos Estados, Distrito Federal e Municípios.

Art. 126. A capacidade tributária passiva, que indica o sujeito passivo, independe:

I - da capacidade civil das pessoas naturais;

II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de
atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica
ou profissional. (Mesmo se a pessoa jurídica for ilegal ela continua sendo contribuinte)

A competência tributária não é competência administrativa, mas sim uma espécie de competência
legislativa. Ou seja, é a competência para instituir tributos. Logo, incorreta. Por sua vez, a capacidade
tributária ativa é competência administrativa. A capacidade tributária ativa é a competência para
fiscalizar e arrecadar o tributo.

Os TRIBUTOS instituídos pela UNIÃO por lei complementar são:

IGF - Imposto sobre Grandes Fortunas (art. 153, VII da CF);


Empréstimos Compulsórios (art. 148 da CF);
Impostos residuais da União (art. 154, I da CF);
Contribuições sociais (seguridade social) novas ou residuais (art. 195, parágrafo 4 da CF).

Um município brasileiro, desconsiderando as regras de direito privado a respeito de transmissões onerosas


e doações de bens e direitos, inseriu, na lei ordinária que instituiu o ITBI naquele município, uma regra
jurídica que equiparava as doações de imóveis, feitas entre parentes em linha reta e entre parentes em linha
colateral, até o terceiro grau, a transmissões onerosas e, com base nessa norma legal, passou a cobrar o ITBI
sobre essas transmissões.

Nesse caso, a norma municipal acima referida não poderia ter sido criada pelo município, pois ela fere
norma geral de direito tributário (art. 110 CTN) que impede que a pessoa jurídica de direito público
edite norma para alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito
privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, para definir ou limitar
competências tributárias.
Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e
formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas
Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou
limitar competências tributárias.

É regra de hermenêutica conhecida de todos a de que "quem pode o mais, pode o menos".

Ora, se as obrigações acessórias podem ser criadas por legislação infralegal (ex.:decreto), poderão,
certamente, sê-lo por meio de leis infraconstitucionais ( lei ordinária ou medida provisória).

Pirâmide Normativa simplificada:

1. CF
2. Leis Complementares / Leis Ordinárias - (infraconstitucionais)
3. Decretos e regulamentos - (infralegais) > tudo que possa ser regulado por meio de decretos, poderá
sê-lo por meio de lei (o contrário não é verdadeiro!)

Competência Legislativa em Matéria Tributária


 Privativa ou exclusiva: Impostos (cada um cria o seu); Contribuições (Sociais, etc) e
Empréstimo Compulsório (somente a União);
 Comum: Taxas e Contribuições de Melhoria (todos os entes podem criar);
 Cumulativa: Somente da União em relação aos Territórios Federais (art. 147 da CF).

Competência residual- União pode instituir novos impostos, desde que sejam não cumulativos e não
tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na CRFB/1988 e devem ser criados
por lei complementar.

Competência tributária é a aptidão para criar, in abstracto, tributos.

Tem como características:

1. Indelegabilidade: a competência tributária não é passível de delegação, visto que a CF, ao repartir as
competências, o fez por maneira rígida e inflexível;

2. Irrenunciabilidade: a competência tributária é irrenunciável, porque foi atribuída às pessoas políticas de


forma orginária pela CF;

3. Incaducabilidade: o não uso, ainda que por um tempo prolongado, da competência tributária pelo ente
político não significa admitir sua caducidade, isto é, a pessoa política não deixa de ser competente para
criar o tributo no momento em que desejar;

4. Inalterabilidade: as pessoas políticas não podem ampliar suas competências tributárias. Somente EC
poderá realizar tal intento;

5. Facultatividade: o ente federativo pode exercitar ou não sua competência tributária;

6. Privatividade: as normas constitucionais que discriminam as competências tributárias encerram um duplo


comando: a) habilitam a pessoa política contemplada - e somente ela - a criar, querendo, um dado tributo;
e b) proíbem as demais de virem a instituí-lo.

7. Imprescritibilidade

O exercício da competência constitucional tributária se manifesta através da criação de leis instituidoras e


modificadoras de tributos, bem assim de leis que disciplinam as causas de exclusão, suspensão e extinção
do crédito tributário.
Em tema de competência tributária, considere:

à União instituir impostos sobre:

I) importação de produtos estrangeiros;

II) propriedade territorial rural;

III) os impostos estaduais em território Federal e, se o Território não for dividido em Municípios,
cumulativamente, os impostos municipais.

Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os ESTADOS EXERCERÃO SUA COMPETÊNCIA
LEGISLATIVA PLENA, para atender a suas peculiaridades.

Existindo norma geral da União, é FACULTADO aos Estados legislar supletivamente em matéria
tributária. São tributos de competência da UNIÃO:

 Contribuições sociais;
 Contribuições de intervenção no domínio econômico
 De interesse das categorias profissionais ou econômicas
 Contribuição social para a seguridade social, art. 196 §6º da CF

Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas
leis, para o custeio do serviço de iluminação pública (COSIP), observado o disposto no art. 150, I e III.

OBS. Taxa de iluminação publica difere de Contribuição do Serviço de Iluminação Pública (COSIP)

Julgado analisado, o RE 573.675/SC, o STF considerou válida a cobrança da Contribuição de Iluminação


Pública prevista no art. 149-A da CF/88, pode-se concluir que cada município tem o arbítrio para legislar
acerca da contribuição para custeio da Iluminação Pública através de lei complementar municipal, visto
que é de sua competência exclusiva.
A natureza tributária da COSIP, antes questionada, encontra-se definitivamente consolidada: A COSIP,
apesar de possuir aspectos semelhantes aos de ambos, não é taxa, nem tampouco imposto, é uma quinta
espécie tributária, conhecida como contribuição especial.

Chamamos de Competência CUMULATIVA.


Passa ser uma competência somente do Distrito Federal, onde este poderá, cumulativamente, instituir
impostos ESTADUAIS como impostos MUNICIPAIS. O art. 155, caput, CR/88 c/c art. 147, parte final.
CR/88.

É permitido, sem que tal seja considerado delegação de competência, cometer a uma sociedade
anônima privada o encargo de arrecadar impostos. Essa é a previsão do artigo 7º, §3º, do CTN, que nos
diz que não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo
ou da função de arrecadar tributos.

O cometimento a pessoa de direito privado, como os bancos, do encargo de arrecadar tributos: constitui
ato legal em que se atribui apenas a capacidade de arrecadar, não cabendo fiscalização ou cobrança do
tributo.
O IEG, junto com os empréstimos compulsórios, são casos de bitributação expressamente permitidos pela
CF/88.

Competência Tributária

CAPÍTULO I

Disposições Gerais

Art. 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa


plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis
Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.

Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas
de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos.

Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar
tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária (capacidade
tributária ativa), conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo
18 da Constituição.

§ 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica


de direito público que a conferir.

§ 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito
público que a tenha conferido.
§ 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo
ou da função de arrecadar tributos.

Art. 8º O não exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público
diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.

Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - instituir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça (competência tributária), ressalvado, quanto
à majoração, o disposto nos artigos 21, 26 e 65;

II - cobrar imposto sobre o patrimônio e a renda com base em lei posterior à data inicial do exercício
financeiro a que corresponda;

III - estabelecer limitações ao tráfego, no território nacional, de pessoas ou mercadorias, por meio de
tributos interestaduais ou intermunicipais;

Art. 11. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre
bens de qualquer natureza, em razão da sua procedência ou do seu destino.

CTN - Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios,
no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de
polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao
contribuinte ou posto à sua disposição;

Cespe

O cometimento a pessoa de direito privado, como os bancos, do encargo de arrecadar tributos constitui ato
legal em que se atribui apenas a capacidade de arrecadar, não cabendo fiscalização ou cobrança do tributo.

A CF não cria tributo, mas outorga competência tributária a cada ente federado, devendo o exercício dessa
competência ser regulado por lei, por expressa previsão constitucional.

-> A CF de fato não institui nenhum tributo, este é instituído, em regra, por meio de Lei Ordinária pelo
ente político que detém a competência tributária descrita na CF.

-> Lei Complementar estabelecerá as normas gerais em matéria tributária (Art. 146, III, CF), que no caso
é o CTN (Lei Ordinária com status de Lei Complementar).

A União tem competência para instituir contribuição de melhoria com vistas a custear obras públicas de
que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada.

Os municípios não dispõem de competência para instituir normas gerais de direito tributário.

Pessoas reconhecidamente pobres gozam de imunidade tributária no que se refere à taxa de propositura de
ações ou à de solicitação de registros e certidões.

QUESTÕES FCC
De acordo com o CTN, art. 81:
A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios,
no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que
decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual
o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

(Planejar Consultoria/Procurador Municipal/Prefeitura de Lauro de Freitas – BA/2016) Conforme a


legislação vigente
sobre a contribuição de melhoria, deve-se observar os seguintes requisitos mínimos: A determinação do
fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas,
nela contidas.
Gab. Correto.
(FCC/Procurador Autárquico/MANAUSPREV/2015) De acordo com o que estabelece o Código
Tributário Nacional, a
contribuição de melhoria é um tributo que pode ser cobrado do sujeito passivo que teve seu imóvel
valorizado em decorrência da realização de obra pública.
Gab. Correto.
(CONSULPLAN/Titular de Serviços de Notas e de Registro/TJ-MG/2015) Com relação às contribuições
de melhoria, é
correto afirmar: são instituídas para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização
imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que
da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
Gab. Correto.
A) Município, ao instituir os tributos de sua competência, deve obedecer aos limites estabelecidos pela
constituição Errado
Constituição Federal
B) Município tem competência residual para instituir, em seu território, tributos não expressamente
previstos na Constituição. Errado
Art. 154. A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos
e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua
competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
C) Município é competente para instituir taxa de coleta de resíduos sólidos urbanos. Correto
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços
públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
D) Município pode instituir taxa para custeio de iluminação pública. Errado
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis,
para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.
E) competência da União para editar normas gerais em matéria tributária pode ser exercida por lei ordinária
ou por lei complementar. Errado
Art. 146. Cabe à lei complementar:
II - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
Súmula vinculante 41, STF. O serviço de iluminação pública NÃO pode ser remunerado mediante taxa.

a) ERRADA
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão
física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
Ou seja, o ITCD incide apenas sobre doações e transmissão causa mortis, que não se operam a título
oneroso. Já nas situações de compra e venda de imóveis irá incidir o ITBI.
b) ERRADA
O aumento da base de cálculo do IPVA e IPTU, embora sejam exceções ao princípio da noventena,
submetem-se normalmente ao princípio da anterioridade. Dessa forma, o aumento da base de cálculo desses
impostos somente poderá ocorrer no exercício posterior ao da publicação.
c) CORRETA
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis,
para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.
Não pode instituir o ISS sobre a prestação de serviços de telecomunicações já que esse é um caso de
incidência do ICMS.
d) ERRADA
§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III (ISS) do caput deste artigo, cabe à lei complementar:
I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;
II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.
III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e
revogados.
O CONFAZ trata sobre as deliberações atinentes ao ICMS.
e) ERRADA
O imposto que incide sobre essas operações é o ICMS:
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no
exterior;

A, B e C) CF/88: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
III - propriedade de veículos automotores.
D) CF/88: Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
VI - propriedade territorial rural;
§ 4º O imposto previsto no inciso VI do caput:
III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não
implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.

E) CTN: Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito
público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.
A) Ouro como ativo financeiro ou instrumento cambial = IOF
CF Art. 153 § 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-
se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" (IOF) deste artigo, devido
na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante
da arrecadação nos seguintes termos

B) Inclui as transmissão dos direitos relativos aos bens imóveis


Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos

C) Errado, nos termos do art. 150 §1 da CF, apenas a BC do IPVA é exceção à anterioridade
nonagesimal, mas deve observar a anterioridade anual. Já a alteração da alíquota do IPVA observa as
duas anterioridades.

D) CF Art. 155 § 6º O imposto previsto no inciso III IPVA


I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal
E) CERTO: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no
exterior
(...)
IX - incidirá também:
b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios;
I. A competência tributária, em regra, é indelegável.
II. O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa
daquela a que a Constituição Federal a tenha atribuído.

Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

I - da capacidade civil das pessoas naturais;


II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício
de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade
econômica ou profissional.
C) IR - é exceção APENAS à anterioridade nonagesimal
IOF - é exceção à anterioridade e à anterioridade nonagesimal
ITBI - não possui NENHUMA exceção.

D) contribuição de melhoria - competência concorrente (U, E, M, DF) Art. 145


custeio do serviço de iluminação pública - APENAS DF e M (Art. 149-A)
contribuição para custeio de regime de previdência próprio de seus servidores - competência
concorrente (Art. 149 e §1)

E) CERTO: Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no
domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua
atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do
previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

d) - autoriza a União a instituir impostos novos, não previstos no texto constitucional, desde que sejam não-
cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição,
cabendo aos Estados e ao Distrito Federal 20% dessa arrecadação, a título de repartição de receita.
Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 157, II, da CF: "Art. 157 - Pertencem aos Estados e
ao Distrito Federal: II - vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no
exercício de sua competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I".
e) - autoriza a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios a instituir impostos, taxas, contribuições
sociais e de melhoria, cabendo somente à União instituir empréstimos compulsórios.
Afirmativa INCORRETA. As contribuições sociais, são da competência da União, nos termos do art.
149, da CF.
a) Errada – Não há para o IPVA compartilhamento de competência do Estado
com Municípios, mas há sim a repartição de receitas desse imposto do Estado
com o Município.
b) Correta – O IPVA é um imposto de competência dos Estados, não há uma lei
geral sobre esse imposto, então, os Estados podem exercer competência plena
em relação a esse imposto, dede que respeitem as limitações constitucionais ao
poder de tributar previstas no ordenamento jurídico como a CF, o CTN e as
Constituições Estaduais.
c) Errada – Município não pode instituir IPVA, mesmo que o Estado fique omisso
em relação a criação desse imposto.
d) Errada – O Estado não pode delegar a competência tributária sobre IPVA aos
Municípios.
e) Errada – Não existe essa possibilidade de perda da competência tributária
constitucionalmente prevista.
Art. 154, I: A União (COMPETÊNCIA PRIVATIVA) poderá instituir:
1: mediante lei complementar,
2:impostos não previstos (NA PRÓPRIA CF/88) no artigo anterior,
3: desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos
discriminados nesta Constituição;
Por derradeiro só podem ser instituído pela União, no campo da competência residual, desde que por lei
complementar e que não seja cumulativo, pois o fato gerador não está discriminado na Constituição.
A) INCORRETA: A entrega de carnes de IPTU pelo município, sem a intermediação de terceiro (os
correios), no seu âmbito territorial, não viola o privilégio da União na manutenção do serviço postal. Sendo
assim, o boleto de IPVA entregue diretamente pelo Estado, também não violaria a competência dos Estados
(STJ).

B) Resolução 33/2006 (foi autorizada a cessão (terceirização) da cobrança de dívida ativa consolidada de
Estados, Distrito Federal e Municípios (a União não tem autorização) para instituições financeiras públicas
ou privadas).

Vale ressaltar:

Capacidade tributária é gênero compreende as funções de arrecadar, fiscalizar e institui, sendo indelegável.
Contudo, a capacidade tributária ativa é espécie, sendo composta das funções de arrecadar e fiscalizar,
podendo ser delegável.

C) Artigo 145, III, "c": ... Cabe a lei complementar: ... estabelecer normais gerais em matéria de legislação
tributária, especialmente sobre: ... adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas
sociedades cooperativas. • Artigo 24, § 3º: ... Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados
exercerão a competência legislativa plena, para atender as suas peculiaridades. Como ainda não existe a lei
complementar federal que fixa o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo (que é norma geral), os
Estados-membros podem exercer a competência legislativa plena, dando ao ato cooperativo o tratamento
tributário que julgarem adequado.

D) Art. 146-A. Lei complementar PODERÁ estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo
de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência da União, por LEI, estabelecer
normais de igual objetivo. Observe que os critérios especiais de tributação PODEM (não é uma
obrigatoriedade) ser definidos por lei complementar, podendo a União, se assim desejar, estabelecer tais
normas através de lei (leia-se lei ordinária). Como as medidas provisórias tem força de lei, nada impede
que a União utilize medida provisória para estabelecer os critérios especiais de tributação.

E) Artigo 6º, § único, do CTN: "Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras
pessoas jurídicas de direito público, pertencerá à competência legislativa a que tenha sido atribuído.
O exercício da competência constitucional tributária se manifesta através da criação de leis instituidoras
e modificadoras de tributos, bem assim de leis que disciplinam as causas de exclusão, suspensão e extinção
do crédito tributário.

Uma coisa é poder de legislar, desenhando o perfil jurídico de um gravame ou regulando os


expedientes necessários à sua funcionalidade; outra é reunir credenciais para integrar a relação
jurídica, no tópico do sujeito ativo. (CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 23
ed. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 271).
O trecho transcrito faz alusão, respectivamente, a: competência tributária e capacidade tributária ativa.

A competência para instituição de impostos vem discriminada na Constituição Federal para cada um dos
entes da Federação.
Art. 110 - A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e
formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas
Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou
limitar competências tributárias.

Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo[portanto delegável] atribuição das funções de


arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria
tributária[chamada capacidade tributária ativa, é atribuição administrativa], conferida por uma pessoa
jurídica de direito público a outra.

A Constituição reservou à União, e somente à União, a possibilidade de criar impostos novos (além dos já
elencados), para o exercício dessa competência exige o Texto Maior:
a) utilização de lei complementar,
b) adoção da técnica da não-cumulatividade,
c) que o imposto novo não tenha fato gerador ou base de cálculo próprios dos impostos já discriminados.
Essa competência é conhecida como residual.
Para reforçar o conhecimento dos colegas concurseis, segundo a Lei Maior, 20% do produto da
arrecadação dos impostos residuais pertencem aos Estados e ao Distrito Federal (art. 157, inciso II).
Lembrando que os impostos residuais, não tem destinação a despesas específicas.

1. Letra (A). A competência tributária pode ser conferida apenas aos entes federados, que são os entes
políticos (União, Estados-membros, DF e Municípios). Logo, correta.

Letra (B). A competência tributária é indelegável (art. 7° do CTN) - Indelegabilidade o titular de uma
competência, seja qual for, inclusive tributaria, não pode transferir, quer no todo, ou em parte, ainda que
por meio de lei. Logo, incorreta.
Letra (C). A competência tributária é facultativa - Faculdade de Exercício - O ente político tem a opção
de utilizar ou não a competência concedida a ele pelo Texto Supremo. Logo, incorreta.

Letra (D). A competência tributária é irrenunciável (art. 8° do CTN) - Irrenunciabilidade - A competência


estabelecida de pelo poder constituinte não pode ser abdicada, seja em parte, ou totalmente, pelo ente
político a qual foi atribuída. Logo, incorreta.

Letra (E). A competência tributária não é competência administrativa, mas sim uma espécie de
competência legislativa. Ou seja, é a competência para instituir tributos. Logo, incorreta. Por sua vez, a
capacidade tributária ativa é competência administrativa. A capacidade tributária ativa é a competência para
fiscalizar e arrecadar o tributo.

Art. 154. A União poderá instituir:


I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-
cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
A) O Imposto Residual é de competência exclusiva da União, não se estendendo a competência para
Estados e Distrito Federal.
B) O Imposto Residual deve ser criado mediante LEI COMPLEMENTAR, e não Medida Provisória.
C) A guerra externa ou a sua iminência são motivos para a exação de IMPOSTO
EXTRAORDINÁRIO (art. 154, II, CF)
D) O Imposto Residual NÃO pode ter fato gerador ou base de cálculo próprio de outros impostos (non bis
in idem).
E) Correto, segundo o artigo 157, II, da CF:
Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:
II - vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da
competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I

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