Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A competência legislativa (ou competência tributaria) em matéria tributária é constitucional exclusiva para
instituir impostos, empréstimo compulsório e contribuições de intervenção no domínio econômico, e
comum em relação às taxas e contribuição de melhoria.
LRF - Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão
e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.
A Competência Tributária não pode deixar de ser exercida, porém, a União não tem obrigação
constitucional de instituir todos os impostos de sua competência devido ao art. 11 da LRF.
LRF - Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra
renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no
exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes
orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: [...] § 1 o A renúncia compreende anistia,
remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota
ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros
benefícios que correspondam a tratamento diferenciado (deve ser feita por lei específica).
Competência Tributária: é a atribuição dada pela CF aos entes (U, E, DF e M) da prerrogativa de instituir
os tributos. É indelegável (art 7, CTN);
A CF fixa as competências tributárias. A competência tributária pode ser conferida apenas aos entes
federados, que são os entes políticos (União, Estados-membros, DF e Municípios)
Capacidade Tributária Ativa: é o exercício da competência (arrecadar, fiscalizar e executar as leis). É
delegável (art 7, CTN).
b) Autarquias; e
c) Fundações Públicas.
Obs.: A capacidade é renunciável, bem como a capacidade é renovável, portanto, a capacidade tributária
ativa é precária. Ou seja, o ente público delegou, ou seja, o ente público poderá revogar a qualquer tempo
(autotutela).
Obs2.: A capacidade tributária ativa indica o sujeito ativo da OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL.
Art. 126. A capacidade tributária passiva, que indica o sujeito passivo, independe:
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de
atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica
ou profissional. (Mesmo se a pessoa jurídica for ilegal ela continua sendo contribuinte)
A competência tributária não é competência administrativa, mas sim uma espécie de competência
legislativa. Ou seja, é a competência para instituir tributos. Logo, incorreta. Por sua vez, a capacidade
tributária ativa é competência administrativa. A capacidade tributária ativa é a competência para
fiscalizar e arrecadar o tributo.
Nesse caso, a norma municipal acima referida não poderia ter sido criada pelo município, pois ela fere
norma geral de direito tributário (art. 110 CTN) que impede que a pessoa jurídica de direito público
edite norma para alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito
privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, para definir ou limitar
competências tributárias.
Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e
formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas
Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou
limitar competências tributárias.
É regra de hermenêutica conhecida de todos a de que "quem pode o mais, pode o menos".
Ora, se as obrigações acessórias podem ser criadas por legislação infralegal (ex.:decreto), poderão,
certamente, sê-lo por meio de leis infraconstitucionais ( lei ordinária ou medida provisória).
1. CF
2. Leis Complementares / Leis Ordinárias - (infraconstitucionais)
3. Decretos e regulamentos - (infralegais) > tudo que possa ser regulado por meio de decretos, poderá
sê-lo por meio de lei (o contrário não é verdadeiro!)
Competência residual- União pode instituir novos impostos, desde que sejam não cumulativos e não
tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na CRFB/1988 e devem ser criados
por lei complementar.
1. Indelegabilidade: a competência tributária não é passível de delegação, visto que a CF, ao repartir as
competências, o fez por maneira rígida e inflexível;
3. Incaducabilidade: o não uso, ainda que por um tempo prolongado, da competência tributária pelo ente
político não significa admitir sua caducidade, isto é, a pessoa política não deixa de ser competente para
criar o tributo no momento em que desejar;
4. Inalterabilidade: as pessoas políticas não podem ampliar suas competências tributárias. Somente EC
poderá realizar tal intento;
7. Imprescritibilidade
III) os impostos estaduais em território Federal e, se o Território não for dividido em Municípios,
cumulativamente, os impostos municipais.
Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os ESTADOS EXERCERÃO SUA COMPETÊNCIA
LEGISLATIVA PLENA, para atender a suas peculiaridades.
Existindo norma geral da União, é FACULTADO aos Estados legislar supletivamente em matéria
tributária. São tributos de competência da UNIÃO:
Contribuições sociais;
Contribuições de intervenção no domínio econômico
De interesse das categorias profissionais ou econômicas
Contribuição social para a seguridade social, art. 196 §6º da CF
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas
leis, para o custeio do serviço de iluminação pública (COSIP), observado o disposto no art. 150, I e III.
OBS. Taxa de iluminação publica difere de Contribuição do Serviço de Iluminação Pública (COSIP)
É permitido, sem que tal seja considerado delegação de competência, cometer a uma sociedade
anônima privada o encargo de arrecadar impostos. Essa é a previsão do artigo 7º, §3º, do CTN, que nos
diz que não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo
ou da função de arrecadar tributos.
O cometimento a pessoa de direito privado, como os bancos, do encargo de arrecadar tributos: constitui
ato legal em que se atribui apenas a capacidade de arrecadar, não cabendo fiscalização ou cobrança do
tributo.
O IEG, junto com os empréstimos compulsórios, são casos de bitributação expressamente permitidos pela
CF/88.
Competência Tributária
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas
de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos.
Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar
tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária (capacidade
tributária ativa), conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo
18 da Constituição.
§ 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito
público que a tenha conferido.
§ 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo
ou da função de arrecadar tributos.
Art. 8º O não exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público
diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.
I - instituir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça (competência tributária), ressalvado, quanto
à majoração, o disposto nos artigos 21, 26 e 65;
II - cobrar imposto sobre o patrimônio e a renda com base em lei posterior à data inicial do exercício
financeiro a que corresponda;
III - estabelecer limitações ao tráfego, no território nacional, de pessoas ou mercadorias, por meio de
tributos interestaduais ou intermunicipais;
Art. 11. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre
bens de qualquer natureza, em razão da sua procedência ou do seu destino.
CTN - Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios,
no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de
polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao
contribuinte ou posto à sua disposição;
Cespe
O cometimento a pessoa de direito privado, como os bancos, do encargo de arrecadar tributos constitui ato
legal em que se atribui apenas a capacidade de arrecadar, não cabendo fiscalização ou cobrança do tributo.
A CF não cria tributo, mas outorga competência tributária a cada ente federado, devendo o exercício dessa
competência ser regulado por lei, por expressa previsão constitucional.
-> A CF de fato não institui nenhum tributo, este é instituído, em regra, por meio de Lei Ordinária pelo
ente político que detém a competência tributária descrita na CF.
-> Lei Complementar estabelecerá as normas gerais em matéria tributária (Art. 146, III, CF), que no caso
é o CTN (Lei Ordinária com status de Lei Complementar).
A União tem competência para instituir contribuição de melhoria com vistas a custear obras públicas de
que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada.
Os municípios não dispõem de competência para instituir normas gerais de direito tributário.
Pessoas reconhecidamente pobres gozam de imunidade tributária no que se refere à taxa de propositura de
ações ou à de solicitação de registros e certidões.
QUESTÕES FCC
De acordo com o CTN, art. 81:
A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios,
no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que
decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual
o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
a) ERRADA
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão
física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
Ou seja, o ITCD incide apenas sobre doações e transmissão causa mortis, que não se operam a título
oneroso. Já nas situações de compra e venda de imóveis irá incidir o ITBI.
b) ERRADA
O aumento da base de cálculo do IPVA e IPTU, embora sejam exceções ao princípio da noventena,
submetem-se normalmente ao princípio da anterioridade. Dessa forma, o aumento da base de cálculo desses
impostos somente poderá ocorrer no exercício posterior ao da publicação.
c) CORRETA
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis,
para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.
Não pode instituir o ISS sobre a prestação de serviços de telecomunicações já que esse é um caso de
incidência do ICMS.
d) ERRADA
§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III (ISS) do caput deste artigo, cabe à lei complementar:
I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;
II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.
III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e
revogados.
O CONFAZ trata sobre as deliberações atinentes ao ICMS.
e) ERRADA
O imposto que incide sobre essas operações é o ICMS:
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no
exterior;
A, B e C) CF/88: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
III - propriedade de veículos automotores.
D) CF/88: Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
VI - propriedade territorial rural;
§ 4º O imposto previsto no inciso VI do caput:
III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não
implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.
E) CTN: Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito
público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.
A) Ouro como ativo financeiro ou instrumento cambial = IOF
CF Art. 153 § 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-
se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" (IOF) deste artigo, devido
na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante
da arrecadação nos seguintes termos
C) Errado, nos termos do art. 150 §1 da CF, apenas a BC do IPVA é exceção à anterioridade
nonagesimal, mas deve observar a anterioridade anual. Já a alteração da alíquota do IPVA observa as
duas anterioridades.
E) CERTO: Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no
domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua
atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do
previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
d) - autoriza a União a instituir impostos novos, não previstos no texto constitucional, desde que sejam não-
cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição,
cabendo aos Estados e ao Distrito Federal 20% dessa arrecadação, a título de repartição de receita.
Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 157, II, da CF: "Art. 157 - Pertencem aos Estados e
ao Distrito Federal: II - vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no
exercício de sua competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I".
e) - autoriza a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios a instituir impostos, taxas, contribuições
sociais e de melhoria, cabendo somente à União instituir empréstimos compulsórios.
Afirmativa INCORRETA. As contribuições sociais, são da competência da União, nos termos do art.
149, da CF.
a) Errada – Não há para o IPVA compartilhamento de competência do Estado
com Municípios, mas há sim a repartição de receitas desse imposto do Estado
com o Município.
b) Correta – O IPVA é um imposto de competência dos Estados, não há uma lei
geral sobre esse imposto, então, os Estados podem exercer competência plena
em relação a esse imposto, dede que respeitem as limitações constitucionais ao
poder de tributar previstas no ordenamento jurídico como a CF, o CTN e as
Constituições Estaduais.
c) Errada – Município não pode instituir IPVA, mesmo que o Estado fique omisso
em relação a criação desse imposto.
d) Errada – O Estado não pode delegar a competência tributária sobre IPVA aos
Municípios.
e) Errada – Não existe essa possibilidade de perda da competência tributária
constitucionalmente prevista.
Art. 154, I: A União (COMPETÊNCIA PRIVATIVA) poderá instituir:
1: mediante lei complementar,
2:impostos não previstos (NA PRÓPRIA CF/88) no artigo anterior,
3: desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos
discriminados nesta Constituição;
Por derradeiro só podem ser instituído pela União, no campo da competência residual, desde que por lei
complementar e que não seja cumulativo, pois o fato gerador não está discriminado na Constituição.
A) INCORRETA: A entrega de carnes de IPTU pelo município, sem a intermediação de terceiro (os
correios), no seu âmbito territorial, não viola o privilégio da União na manutenção do serviço postal. Sendo
assim, o boleto de IPVA entregue diretamente pelo Estado, também não violaria a competência dos Estados
(STJ).
B) Resolução 33/2006 (foi autorizada a cessão (terceirização) da cobrança de dívida ativa consolidada de
Estados, Distrito Federal e Municípios (a União não tem autorização) para instituições financeiras públicas
ou privadas).
Vale ressaltar:
Capacidade tributária é gênero compreende as funções de arrecadar, fiscalizar e institui, sendo indelegável.
Contudo, a capacidade tributária ativa é espécie, sendo composta das funções de arrecadar e fiscalizar,
podendo ser delegável.
C) Artigo 145, III, "c": ... Cabe a lei complementar: ... estabelecer normais gerais em matéria de legislação
tributária, especialmente sobre: ... adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas
sociedades cooperativas. • Artigo 24, § 3º: ... Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados
exercerão a competência legislativa plena, para atender as suas peculiaridades. Como ainda não existe a lei
complementar federal que fixa o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo (que é norma geral), os
Estados-membros podem exercer a competência legislativa plena, dando ao ato cooperativo o tratamento
tributário que julgarem adequado.
D) Art. 146-A. Lei complementar PODERÁ estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo
de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência da União, por LEI, estabelecer
normais de igual objetivo. Observe que os critérios especiais de tributação PODEM (não é uma
obrigatoriedade) ser definidos por lei complementar, podendo a União, se assim desejar, estabelecer tais
normas através de lei (leia-se lei ordinária). Como as medidas provisórias tem força de lei, nada impede
que a União utilize medida provisória para estabelecer os critérios especiais de tributação.
E) Artigo 6º, § único, do CTN: "Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras
pessoas jurídicas de direito público, pertencerá à competência legislativa a que tenha sido atribuído.
O exercício da competência constitucional tributária se manifesta através da criação de leis instituidoras
e modificadoras de tributos, bem assim de leis que disciplinam as causas de exclusão, suspensão e extinção
do crédito tributário.
A competência para instituição de impostos vem discriminada na Constituição Federal para cada um dos
entes da Federação.
Art. 110 - A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e
formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas
Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou
limitar competências tributárias.
A Constituição reservou à União, e somente à União, a possibilidade de criar impostos novos (além dos já
elencados), para o exercício dessa competência exige o Texto Maior:
a) utilização de lei complementar,
b) adoção da técnica da não-cumulatividade,
c) que o imposto novo não tenha fato gerador ou base de cálculo próprios dos impostos já discriminados.
Essa competência é conhecida como residual.
Para reforçar o conhecimento dos colegas concurseis, segundo a Lei Maior, 20% do produto da
arrecadação dos impostos residuais pertencem aos Estados e ao Distrito Federal (art. 157, inciso II).
Lembrando que os impostos residuais, não tem destinação a despesas específicas.
1. Letra (A). A competência tributária pode ser conferida apenas aos entes federados, que são os entes
políticos (União, Estados-membros, DF e Municípios). Logo, correta.
Letra (B). A competência tributária é indelegável (art. 7° do CTN) - Indelegabilidade o titular de uma
competência, seja qual for, inclusive tributaria, não pode transferir, quer no todo, ou em parte, ainda que
por meio de lei. Logo, incorreta.
Letra (C). A competência tributária é facultativa - Faculdade de Exercício - O ente político tem a opção
de utilizar ou não a competência concedida a ele pelo Texto Supremo. Logo, incorreta.
Letra (E). A competência tributária não é competência administrativa, mas sim uma espécie de
competência legislativa. Ou seja, é a competência para instituir tributos. Logo, incorreta. Por sua vez, a
capacidade tributária ativa é competência administrativa. A capacidade tributária ativa é a competência para
fiscalizar e arrecadar o tributo.