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1. Introdução
Nestas linhas iniciais, quero destacar a importância da plantação de novas Igrejas.
Primeiro. Temos uma ordem de fazer discípulos de todas as nações. Entendemos que a
arregimentação de novos discipulos esta relacionada a evangelização, e a
evangelização tem relação com a plantação de novas Igrejas.
Segundo. Temos hoje um quadro preocupador: mais pastores do que Igrejas. Há algum
tempo atrás um pastor me dizia que em sua denominação há mais de 1000 pastores
sem Igreja. Esta situação nos leva a pensar que os seminários formam mais pessoas
numa velocidade maior do que aquela em que as denominações abrem novas Igrejas.
A cada ano, os seminários formam novos obreiros, e diante desta realidade a Igreja
precisa abrir espaço para estes que estão sendo recebidos em suas denominações. Se
não for assim, este quadro se agravará. E teremos cada vez mais obreiros sem
rebanhos.
Terceiro. Um recém formado jovem pastor ou missionária, se deparará em seu início
de ministério com a seguinte realidade:
Diante dos fatos analisados acima, acho importante o estudante de teologia, assumir
desde os primeiros anos de sua formação, o projeto de ser um obreiro empreendedor,
disposto para plantar e desenvolver novas Igrejas, estabelecendo assim o seu lugar de
atuação junto a sua denominação.
Muitos não encontrarão “púlpitos prontos”, Igrejas já construídas, manutenção já
garantida, o que se constituirá um desafio para muitos se tornarem plantadores de
Igrejas.
Certamente é possível "gerar" uma igreja com relativa facilidade. Mas, também, é
possível gerá-la e não dar-lhe alimento e a devida atenção, de modo que pode
morrer. Também é possível gerá-la e dar-lhe atenção e alimentação tão limitadas
que fica fraca e adoece.
Problemas como disputas contínuas, divisões, insubmissão, e outros, não são somente
tentações do diabo. Podem ser enfermidades de uma igreja, que poderiam ter sido
evitadas sob um regime de formação adequada desde o princípio. Essas coisas devem
ser prevenidas através de um plano específico de trabalho missionário.
Formar, então, uma nova igreja implica muito mais que reunir pessoas. Implica muito
mais que ensinar-lhes a cantar e a escutar sermões. Quando um pastor quer levar sua
igreja a "ser mãe" de filhos sadios, deve ter uma visão da totalidade da tarefa que quer
realizar, antes de lançar-se à ela. Deve estabelecer um programa básico que integre as
pessoas em um grupo e as capacite para defender-se das possíveis "pestes" ou
"enfermidades" típicas que sobrevém a qualquer igreja.
3.1 O Alvo
A primeira coisa a ser definida é o que se quer obter como resultado final. Neste caso,
uma igreja com as atitudes básicas de maturidade. Esta deve ser a idéia que
impulsiona e o ponto a que se quer chegar. Os planos e os esforços se concentrarão
em função de tal idéia suprema.
Deus amou o mundo perdido e deu seu Filho Jesus Cristo. O mundo está infestado pelo
pecado e necessita do amor de Deus para conhecer a verdade. Necessita também do
amor e da compreensão da igreja. O Senhor diz: "Sejam bondosos com todos" (Fp.
4:5). E acrescenta: "Portanto, sempre que pudermos, devemos fazer o bem a todos..."
(Gl. 6:10). Uma boa dose de amor para com as pessoas que não conhecem o Senhor é
a melhor motivação evangelizadora e também a melhor ponte.
5. Questionário
1. Que aspectos novos aprendi neste capítulo?
2. Qual é a minha opinião sobre o que deve ser uma igreja madura?
3. Se tenho tido experiência em abrir novas igrejas, que plano segui?
4. Do que conheço de outros que têm iniciado novos trabalhos, quais são os
planos ou princípios que seguem?
5. De tais princípios e planos, que fatores têm sido positivos? Que fatores têm
sido negativos?
6. Em que aspectos eu gostaria de mudar ou inovar o plano se tivesse de iniciar
novas igrejas?
7. Como estabeleceria agora - no papel - um programa próprio para miciar novas
igrejas?
Pag. 10 Plantação e desenvolvimento de Igrejas Site: www.josiasmoura.wordpress.com
6. Bibliografia
Clark, Stephen B. EN CONSTRUCCIÓN DE COMUNIDADES CRISTIANAS. Águas
Buenas, Puerto Rico: Publicaciones Nueva Vida, 1975,142 pp.(Cat.) Kratzig,
Guillermo. URBAN EVANGELIZACIÓN. Buenos Aires: Junta
Bautista de Publicaciones, 126 pp.(Evang.) Tippet, A.R. IGLECRECIMIENTO YLA
PALAVRA DE DIOS. Barcelona: Libros CLIE, 1978,111 pp.(Evang.)