Você está na página 1de 36

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA

CAMPUS CABEDELO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MEIO AMBIENTE

JOSÉ HERBERTT NÓBREGA DE SÁ ROCHA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:


LABORATÓRIO DE ÁGUAS IFPB CAMPUS JOÃO PESSOA

Cabedelo
Dezembro de 2014
Estagiário
Nome: José Herbertt Nóbrega de Sá Rocha
Matrícula: 20122712023
Endereço: Rua Adolfo Ferreira Soares Filho n° 337 CEP: 58052-170
Cidade: João Pessoa
Estado: Paraíba
Telefone: (83)8844-1967 / (83)9663-1307 Email: hebertth_jp@hotmail.com
Professor orientador: Me. Thiago Leite de Melo Ruffo

Empresa
Nome: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Campus João Pessoa
Endereço: Avenida Primeiro de Maio, 720 – Jaguaribe, CEP: 58.015 - 430
Cidade: João Pessoa Estado: Paraíba
Telefone: (83)32083065/ (83)32083066/ (83)32803035
Email: lab.aguas@ifpb.edu.br
Setor onde foi realizado o estágio: Laboratório de águas
Data de início e término: 11/08/2014 até 20/10/2014
Carga horária: 200 horas
Supervisor na empresa: Prof. Geraldo Juvito de Freitas
JOSÉ HERBERTT NÓBREGA DE SÁ ROCHA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


LABORATÓRIO DE ÁGUAS IFPB CAMPUS JOÃO PESSOA

Relatório de Estágio Supervisionado


apresentado como requisito para obtenção
do título de Técnico em Meio Ambiente do
Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia da Paraíba Campus Cabedelo.

Orientador: Prof. Msc. THIAGO LEITE DE MELO RUFFO


Supervisor: Prof. GERALDO JUVITO DE FREITAS

Cabedelo, Dezembro de 2014


JOSÉ HERBERTT NÓBREGA DE SÁ ROCHA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


LABORATÓRIO DE ÁGUAS IFPB CAMPUS JOÃO PESSOA

Data da aprovação: 17/12/2014

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________________
Prof. Msc. Thiago Leite de Melo Ruffo (orientador)

_________________________________________________
Profª Msc. Alexandra Rafaela da Silva Freire (examinadora)

_________________________________________________
Prof. Msc. Marcelo Garcia de Oliveira (examinadora)

Cabedelo, Dezembro de 2014


AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus em primeiro lugar, pois foi nele onde busquei e orei muito
para ele me da sabedoria, saúde, coragem e disposição. O resto eu corri atrás com
perseverança, também aos professores do curso técnico de meio ambiente, pois
transmitiram fontes de conhecimento que me fortaleceram na minha formação
acadêmica. Aos meus colegas de curso que me ajudaram muito e em especial a
minha família, que sempre confiaram em mim e que me deram voto de credibilidade
e respeito nas minhas tomadas de decisões ao longo do curso. À minha mãe
Rogéria Nóbrega de Sá Rocha, minha irmã Isadora Túlia Nóbrega de Sá Rocha,
meus irmãos José Ernani Nóbrega de Sá Rocha e José Braúlio Nóbrega de Sá
Rocha. Ao meu orientador Thiago Leite de Melo Ruffo por todo acompanhamento
dessa formação do curso e finalmente a todos a quem tive a honra de conhecer no
laboratório de águas e laboratório de bacteriologia, onde fui supervisionado por
Hevelyne Figueiredo Pereira, estagiária, e secretário estagiário Robson Noronha.
Enfim, à todos que me acolheram e me deram segurança naquele lugar. Meus
agradecimentos ao professor e coordenador Geraldo Juvito de Freitas a Polyanna
de Brito Januário e Pedro Nogueira da Silva ambos técnicos dos laboratórios do
IFPB campus João Pessoa.
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA________________________________ 7

2 INTRODUÇÃO_______________________________________________ 8

3 DESENVOLVIMENTO_________________________________________ 10
3.1 Considerações iniciais__________________________________________10
3.2 Métodos de segurança em laboratório______________________________10
3.3 Vidrarias e utilidades do laboratório________________________________11
3.4 Análises dos parâmetros físico-químicos____________________________16
3.4.1 Cor _______________________________________________________16
3.4.2 Turbidez ___________________________________________________17
3.4.3 Potencial hidrogênio (pH)______________________________________19
3.4.4 Condutividade elétrica ________________________________________20
3.4.5 Cloro Residual ______________________________________________21
3.4.6 Alcalinidade ________________________________________________22
3.4.7 Dureza total ________________________________________________23
3.4.8 Cloretos ___________________________________________________23
3.4.9 Acidez Carbônica____________________________________________24
3.5 Análises bacteriológicas ________________________________________26

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS_____________________________________31

5 REFERÊNCIAS_______________________________________________32

6 ANEXOS___________________________________________________35
1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Campus João Pessoa


é uma empresa localizada no bairro de Jaguaribe na cidade de João Pessoa na
Avenida Primeiro de maio, 720. É uma instituição renomada a nível nacional já que é
reconhecida pelo MEC e demais órgãos de educação. Ela abranje todos os Estados
da Federação.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia têm três níveis de
ensino: ensino integrado equivalente ao ensino médio, tem a modalidade de ensino
técnico subsequente e o ensino superior: possiu bacharelado e tecnólogo. Em todas
as modalidades possui vários cursos de áreas diferentes, contando com professores
concursados e capacitados, técnico-administrativos concursados, qualificados e
também os prestadores de serviços.
O aluno tem muitas opções de curso, como o curso de gestão ambiental, que
é um curso de nível superior tecnólogo de duração de dois anos onde o aluno
planeja, gerencia e executa as atividades de diagnóstico, avaliação de impacto,
proposição de medidas mitigadoras – corretivas e preventivas –, recuperação de
áreas degradadas, acompanhamento e monitoramento da qualidade ambiental.
Regulação do uso, controle, proteção e conservação do meio ambiente, avaliação
de conformidade legal, elaboração de laudos e pareceres são algumas das
atribuições deste profissional, podendo elaborar e implantar ainda políticas e
programas de educação ambiental, contribuindo assim para a melhoria da qualidade
de vida e a preservação da natureza (GESTÃO AMBIENTAL, 2014).
A elaboração de laudos é através de pesquisas e descobertas no laboratório
para as aulas práticas o laboratório fica no piso inferior do IFPB no piso superior fica
o laboratório de águas e laboratório de bacteriologia conhecido também como
laboratório de microbiologia onde esses dois foi o estágio.
O laboratório de águas é utilizado para fazer análises físico-químicas e outras
atividades como lavar vidrarias coletar os dados das análises e sempre estar a
disposição dos alunos, professores, estagiários e clientes a serviço pelo contato pelo
telefone e email do laboratório e lá tem o quadro de anotações onde é ordenado
todas as tarefas a realizar semanalmente.

7
No laboratório de bacteriologia também encontramos os meios de cultura,
autoclave, estufa de esterilização e geladeira é um laboratório muito utilizado para
as aulas práticas.

8
2 INTRODUÇÃO

De 11 de agosto de 2014 até 20 de outubro de 2014 foi o período de


realização do estágio supervisionado, que teve sua carga horária de 200 horas, o
equivalente a dois meses e vinte dias da tarde tendo o professor Thiago Leite de
Melo Ruffo como orientador e Hevelyne Figueiredo na supervisão e auxiliando,
também, como estagiária na assistência do laboratório, dando suporte para os
estagiários e todo auto-controle do laboratório. O laboratório de águas funciona sob
supervisão de Polyanna Brito Januário e Pedro Nogueira da Silva, ambos são
responsáveis pela realização de análises, pelo manuseio dos equipamentos e pela
orientação ao demais usuários do laboratório.
O propósito do estágio foi adquirir conhecimento na área de meio ambiente
fazendo parte da formação acadêmica, para obter o requisito necessário para
conclusão do curso técnico em meio ambiente no Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia Campus Cabedelo. Durante o período de estágio foram
adquiridos conhecimentos em análises físico-químicas e em análises bacteriológicas
no laboratório além de conhecer vários procedimentos fundamentais para a
realização dessas atividades de acordo com a portaria n° 2914 do Ministério da
Saúde de 12 de dezembro de 2011 de acordo com a qualificação da qualidade da
água, controle e vigilância para consumo humano.
Há uma grande relevância no conhecimento prático das atividades de
laboratório, pois a prática é momento que o estagiário pode colocar em execução
todo o conhecimento teórico adquirido na sala de aula.
Para realizar qualquer uma das atividades foi necessário ter um conhecimento
prévio sobre o assunto, dentre eles:

 Normas e medidas de seguranças;


 Materiais, equipamentos e utensílios básicos de laboratório;
 Limpeza de vidrarias;
 Parâmetros físico-químicos de qualidade de água: caracterização e método
de análise;
 Parâmetros bacteriológicos: sua caracterização e métodos de análise;

9
Durante o estágio foram realizadas várias análises físico-químicas e as
análises bacteriológicas. Abaixo segue o quadro com o número de análises que
foram realizadas durante o estágio.

Quadro 1 – Quantidade de análises efetuadas

Análises Agosto Setembro Outubro


Físico-química 18 26 16
Bacteriológica 29 24 18
Total 47 50 34
Fonte: Adaptado do Programa de monitoramento de águas.

10
3 DESENVOLVIMENTO

3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

As várias atividades dentro do laboratório como destaquem as análises físico-


química efetuadas no laboratório de águas, e as análises bacteriológicas da água no
laboratório de microbiologia, como é conhecido, além de outros serviços como lavar
vidrarias, a repicagem, preparando meios de cultura, tendo o contato com o
manuseio de equipamentos, preparar soluções e análises particulares, onde é
conseguido aprofundar o conhecimento com as descobertas. Todas as análises são
de acordo com o padrão ideal para o consumo humano da água junto a portaria n°
2914/2011 do Ministério da Saúde. Os laboratórios estão disponíveis aos
professores para eles ministrarem a aula no laboratório. Com frequência é utilizado
para as aulas dos cursos do Instituto: controle ambiental, gestão ambiental e
química, assim como alunos e estagiários do curso técnico em meio ambiente do
Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia Campus Cabedelo.

3.2 MÉTODOS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO

Aplicar as normas e medidas de segurança é necessário para tornar o


laboratório um ambiente seguro para a saúde de todos que trabalham no local e um
lugar que não traga malefícios pro meio ambiente.
O trabalho no laboratório tem muitos ajustes a se cumprir então é preciso
estar atento, porque um pequeno deslize pode acarretar um acidente no ambiente
de trabalho. Então é preciso entender toda a teoria das normas de segurança para
ter convicção do que devidamente estar fazendo. O uso do jaleco é obrigatório no
local, de preferência de mangas compridas, pois evita o contato com substâncias
perigosas que podem prejudicar a pele correndo o rico a saúde. É recomendado
evitar trabalhar só, é necessário ao menos um companheiro, pois sempre será uma
ajuda ou testemunha em caso de acidente, como por exemplo, ler com atenção os
rótulos dos reagentes para se ter certeza de que pegou o frasco correto para devida
atividade. Além do jaleco, as luvas, máscaras, calça e sapato fechado são

11
considerados os equipamentos de proteção individual (EPI) agindo em proteção e
defesa do individuo no laboratório.
Protegendo-se bem e de forma devida dificilmente haverá acidentes por isso
o estagiário deve trabalhar de forma correta e sempre supervisionada por alguém
com mais experiência. Também é importante não brincar durante o trabalho e nem
distrair as demais pessoas no laboratório com conversas desnecessárias, é
necessário concentração no que estiver fazendo.
Em caso de acidentes mais comuns como cortes, os ferimentos devem ser
desinfetados e cobertos. As queimaduras leves com fogo ou material quente, tratar
com água fria/ gelada ou pomada de Picrato de Butesin.

3.3 VIDRARIAS E UTILIDADES DO LABORATÓRIO

No estágio foi possível adquirir vários conhecimentos, inclusive a experiência


com vidrarias o seu modo de utilizar. Além de vários acessórios que compõe o
laboratório com matérias para vários tipos de análises e equipamentos com suas
respectivas funções.
Para o uso de quaisquer equipamentos, deve-se estar precavido e habilidoso
em suas atividades no laboratório devemos sempre observar as vidrarias com
cuidado se estão quebradas ou com rachaduras que danifiquem o uso correto e que
o usuário pode se cortar colocando sua saúde em risco.
Deve-se sempre lavar as vidrarias do laboratório com detergente uma bucha
ideal e escova para remover os resíduos de difícil acesso durante a limpeza e por
fim água destilada para enxaguar permitindo a reutilização das vidrarias.
Está listado abaixo algumas vidrarias e materiais usados constantemente em
laboratório para as funções correspondentes:

12
Quadro 02 - Principais vidrarias, materiais e equipamentos utilizados no laboratório.

Tubo de ensaio: é usado para fazer reações de


pequena escala. Usado nas análises de
bacteriologia, por exemplo, a repicagem.

Béquer: serve para fazer reações entre soluções,


dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de
precipitação e aquecer líquidos. É mais comum usar
em análises físico-químicas como pH e Acidez.

Erlenmeyer: utilizado em titulações, aquecimento de


líquidos e para dissolver substâncias e proceder
reações entre soluções utilizado em acidez
facilitando sua agitação pelo seu formato.

Proveta: é uma vidraria de graduação em ml usada


para medidas de volumes líquidos.

Fonte: Acervo próprio

13
Quadro 03 - Principais vidrarias, materiais e equipamentos utilizados no laboratório.

Pipeta: podem ser graduada ou volumétrica. Ambas


são vidrarias calibradas e usadas para medir
volumes. A graduada é usada na análise de acidez.

Balão volumétrico: é uma vidraria calibrada


destinada no preparo de soluções de concentrações
definidas.

Bureta: equipamento utilizado em titulações para


medida com volume de líquido ex: na acidez.

Placa de Petri: destinado no desenvolvimento de


culturas e outras finalidades.

Fonte: Acervo próprio

14
Quadro 04 - Principais vidrarias, materiais e equipamentos utilizados no laboratório.

Vidro de relógio: geralmente usa para cobrir béquer


contendo soluções e utilizado em várias funções.

Pêra ou pipetador: é para ser encaixado em pipetas


para aprimorar a técnica de pipetar líquidos.

Bastão de vidro: é usado em transferência de


líquidos e também agitação de misturas.

Pisseta: recipiente geralmente contendo água


destilada ou outro solvente. Usada para preparar
soluções e efetuar lavagem de recipientes.

Fonte: Acervo próprio

15
Quadro 05 - Principais vidrarias, materiais e equipamentos utilizados no laboratório.

Autoclave: é um equipamento com finalidade a


esterilização pelo calor úmido (vapor d’água) sob
pressão. Ex: água de duilições, meios de cultura
que suportem temperaturas elevadas (115°-120°C),
materiais contaminados que vão ser descartados.

Estufa de esterilização: este equipamento é utilizado


para esterilizar vidrarias. É um tipo de estufa para
controle de temperatura com resistência elétrica.

Balança analítica e semi-analítica: podem ser


analógicas ou digitais são destinados para a
pesagem das diferentes substâncias para preparo
de meio de cultura, soluções e corantes.

Bico de Bunsen: é um aquecedor com chama, cuja


temperatura varia de acordo com a regulagem é
utilizado. Ex: na flambagem. .

Fonte: Acervo próprio

16
Quadro 06 - Principais vidrarias, materiais e equipamentos utilizados no laboratório.

Tubo de durham: são tubos pequenos de vidro


serve para captar o gás formado em uma
fermentação.

Geladeiras e congeladores: as geladeiras são


utilizadas para conservação de meios de cultura
estéreis, soluções e amostras de contra-prova.

Espátula: é utilizada para pesagem de pequenas


massas.

Pinça: é usada para segurar tubos de ensaio.

Fonte: Acervo próprio

17
3.4 ANÁLISES DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS

No laboratório de águas são realizadas as análises físico-químicas que


contém um certo procedimento para cada uma delas. São coletados dados,
efetuados cálculos e outras informações a cada parâmetros quando realizados em
conjunto como estagiário e sempre auxiliado por outra pessoa do setor todas as
análises eram particulares vindo de empresas privadas e órgãos públicos pelos
clientes que solicitavam o pedido não podendo ser divulgado mantendo sigilo.
Durante a vivência no laboratório de águas pude praticar alguns parâmetros de
qualidade da água percebi sua necessidade e sua importância. Outros parâmetros
são analisados, e abaixo estão citados os que foram realizados.

3.4.1 Cor

A cor da água pode ser: Verdadeira ou Aparente. A cor verdadeira é quando


não sofre interferência de partículas suspensas na água sendo obtida após a
centrifugação ou filtração da amostra. Já a cor aparente é aquela medida sem a
remoção das partículas suspensas na água.
A cor da água é proveniente da matéria orgânica como por exemplo:
substâncias húmicas, taninos, ferro, manganês, resíduos industriais.
O equipamento usado para fazer a análise da cor é o colorímetro onde tem
todo um procedimento uma norma técnica de uso.

Materiais: ✓colorímetro digital


✓água destilada
✓ Béquer de 250 ml

Procedimento experimental: Calibrar o equipamento; Coletar um pouco de água em


um béquer de 250 ml; Transferir um pouco da amostra para a cubeta; Fazer a leitura
no colorímetro.

18
Figura 01 - Colorímetro.

Fonte: Acervo próprio.

3.4.2 Turbidez

A turbidez da água é devido à presença de matérias sólidas em suspensão


como areia e argila e em suspenção que reduzem a sua transparência.
A turbidez é provocada também pela presença de: algas, plânctons, matéria
orgânica, zinco, ferro, manganês e areia, resultantes do processo natural de erosão,
despejos domésticos e industriais.
Água com turbidez elevada e dependendo de sua natureza, forma flocos
pesados que decantam mais rapidamente do que água com baixa turbidez. Também
tem suas desvantagens como no caso da desinfecção que pode ser dificultada pela
proteção que as partículas presentes na água podem dar aos microorganismos no
contato direto com os desinfetantes. É um indicador sanitário e padrão de aceitação
da água de consumo humano (FUNASA, 2009 p. 58). Para fazer a análise de
turbidez é necessário o uso do turbidímetro que é um equipamento que se
recomenda ser calibrada toda vez em uso e limpar o frasco antes da calibragem
para que não influencie na leitura então a determinação é feita.

Materiais: ✓Turbidímetro digital


✓ Água destilada
✓Béquer de 250 ml
19
Procedimento experimental: Calibrar o equipamento; Coletar um pouco de água em
um béquer de 250 ml; Transferir um pouco da amostra para a cubeta; Fazer a leitura
no turbidímetro.

Figura 2 - Turbidímetro

Fonte: acervo próprio


3.4.3 Potencial hidrogênio (pH)

O termo pH representa a concentração dos íons hidrogênio em uma solução.


É necessário analisar o pH pra saber se seu caráter ácido ou básico e se está dentro
dos padrões de consumo. O pHmetro é usado para análise de pH. Deve-se ter
cuidado com o equipamento em seu modo de ligar, de desligar e calibrar
corretamente para que der o resultado da leitura e anotar o valor correto da análise.
Abaixo segue os materiais e o procedimento para análise do pH.
Materiais reagentes: ✓ Medidor de pH completo; 8
✓ Solução tampão de pH=7,0;
✓ Solução tampão de pH=4,0 ou pH=10,0;
✓ Béquer de 50 mL e 100 mL;
✓ Pisseta com água destilada;
✓Papel absorvente macio;
✓40 mL de uma amostra da água.

20
Procedimento experimental: Verificar a voltagem da rede elétrica utilizando,
se necessário, o seletor de voltagem localizado no painel traseiro; Ligar o aparelho,
acionando a tecla liga/desliga. Calibrar o medidor de pH conforme o manual do
equipamento; Coloque cerca de 40 mL da amostra em um béquer. Após calibrar o
aparelho com as soluções tampão de pH=7,0 e 4,0 ou 10,0, introduzir o eletrodo até
cerca de 3 cm na amostra. Verifique a leitura no painel digital e anote o valor.

3.4.4 Condutividade elétrica

A condutividade elétrica é a medida da capacidade que a água possui de


conduzir corrente elétrica, atribuída aos minerais presentes nela. O condutivímetro é
o aparelho que mede a condutividade. Deve-se saber ligar e desligar, e ter muito
cuidado durante a análise, pois é um equipamento frágil, podendo danificar com o
manuseio incorreto:

Materiais: ✓ Condutivímetro digital


✓ Béquer de 250 ml

Procedimento experimental: Coletar um pouco de água em um béquer de 250 ml;


Mergulhar o condutivímetro na água; Esperar até que o valor estabilize e fazer a
leitura.

Figura 3 - Condutivímetro

21
Fonte: Acervo próprio

3.4.5 Cloro Residual

O cloro residual tem como principais produtos: hipoclorito de cálcio, cal


clorado, hipoclorito de sódio, cloro gasoso. É importante saber a medida do cloro na
água para controlar a dosagem que estar sendo aplicada; para acompanhar sua
evolução durante o tratamento; e como produto químico utilizado na desinfecção da
água.
O colorímetro portátil digital é o equipamento destinado para análise de cloro
deve ser calibrado e feito a leitura. Tem como finalidade conhecer o teor de cloro
ativo que permanece após a cloração de água, a 20°C.

Figura 4 - Colorímetro

22
Fonte: Acervo próprio

3.4.6 Alcalinidade

A medida da alcalinidade é muito importante durante o processo de


tratamento da água. A função do seu teor que se estabelece a dosagem dos
produtos químicos utilizados. A alcalinidade mede a capacidade da água em
neutralizar os ácidos.
A alcalinidade total de uma água é dada pelo somatório das diferentes formas
de alcalinidade existentes é a concentração de hidróxidos, carbonatos e
bicarbonatos, e expressa em termos de carbonato de cálcio.
Modo de preparo da análise de alcalinidade total de uma água: Misturar 100ml
de amostra com 2 gotas de fenolftaleína em um Erlemmeyer de 250ml, se
permanecer incolor, a alcalinidade à fenolftaleína = 0. Se a solução ficar vermelha
determinar a alcalinidade titulando com ácido clorídrico a 0,1M, até ficar re incolor.
Anotar o volume gasto. Caso a amostra fique incolor, adicione 3 gotas para 100ml
da amostra, da solução de metil-orange (cor amarela), e determinar a alcalinidade
total, titulando até o ponto de viragem com ácido clorídrico a 0,1M (cor salmão-rosa).

3.4.7 Dureza total

23
A dureza total de uma água pode ser dureza temporária chamada de dureza
de carbonatos é causada pela presença de bicarbonatos de cálcio e magnésio, ou
dureza permanente chamada de dureza de não carbonatos, é devida a cátions
associados a outros ânions como sulfatos, cloretos e nitratos. A dureza total é
calculada como sendo a soma das concentrações de íons cálcio (Ca²+) e magnésio
(Mg²+) na água, expressos como carbonato de cálcio.
Tem como finalidade verificar a dosagem de cálcio e magnésio de uma água,
expressa em termos de CaCO3, afim de decidir sobre a sua aplicabilidade.
A análise da dureza total tem seu procedimento:

Materiais e reagentes: ✓Erlenmeyer de 250 mL


✓Pipeta de 25 mL
✓Bureta de 50 mL
✓Água destilada
✓Solução de EDTA a 0,01M
✓Indicador negro de eriocromo T
✓Solução tampão pH=10 (NH4Cl/NH4OH)

Modo de preparo da dureza total de uma água: Pipetar 25 mL de amostra de água e


transfira-os para um erlenmeyer de 250 mL, junte 25 mL de água destilada, 1 mL de
solução tampão pH=10 (NH4Cl/NH4OH) e agite; Adicionar 1 mL da solução inibidora
de Na2S a 5% e 30 a 40 mg de indicador negro de eriocromo T. Agite; Titule
lentamente com solução de EDTA (0,01M), agitando continuamente até que a cor
vermelha desapareça e surja uma cor azul. Tenha cuidado ao adicionar as últimas
gotas na titulação, dando um intervalo de 3 a 5 segundos. A titulação não deve
demorar mais que 5 minutos. Anote o volume de EDTA gasto.

3.4.8 Cloretos

24
Os cloretos estão presentes na forma de cloretos de sódio, cálcio e magnésio
em águas brutas e tratadas em concentrações que podem variar de pequenos traços
até centenas de mg/L, na água da mar possuí concentração elevada em torno de
26.000 mg/L.
A portaria n° 2914/2011 do Ministério da Saúde estabelece o teor de
250 mg/L como valor máximo permitido para água potável. A análise de
cloreto tem como objetivo determinar a concentração de cloreto de uma
amostra.

Materiais e reagentes: ✓Pipeta de 100 mL;


✓Erlenmeyer de 250 mL;
✓Bureta de 50 mL;
✓Solução padrão de AgNO3 a 0,0141 N;
✓Solução indicadora de K2CrO4 a 5%;
✓Solução de NaOH e de H2SO4 a 0,05 N;

Modo de preparo da análise de cloretos: Com uma pipeta volumétrica medir


exatamente 100 mL da amostra e colocar em um erlenmeyer de 250 mL; Adicionar 1
mL do indicador K2CrO4 a 5%; Titular a amostra com solução padrão de AgNO3
(0,0141 N), até surgir a primeira cor vermelho-tijolo persistente;

3.4.9 Acidez Carbônica

A acidez tem como objetivo verificar a dosagem de acidez nas águas devido
ao gás carbônico, ácidos minerais e sais hidrolisados.
O gás carbônico contido na água pode contribuir significativamente é um
sistema de abastecimento de água com as suas estruturas metálicas e de materiais
à base de cimento.

Materiais e reagentes: ✓Bureta de 50 mL;


✓Erlenmeyer de 250 mL;
✓Pipeta de 100 mL;
✓Chapa elétrica de aquecimento;
25
✓Vidro de relógio;
✓Solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,02 N(padronizada);

Solução alcoólica de fenolftaleína;
✓Balança analítica;

Modelo passo a passo da análise de acidez: Pipete 100 mL da amostra,


transfira para um erlenmeyer de 250 mL e adicione 3 gotas de fenolftaleína, como
indicador; Titule a amostra com NaOH 0,02 N, até a solução ficar rósea persistente;
Anote o volume de NaOH 0,02 N gasto e calcule a acidez total da amostra; Pipete
novamente mais 100 mL da amostra e transfira para um erlenmeyer de 250 mL e
submeta à fervura por 3 minutos numa chapa elétrica; Após isto, retire o erlenmeyer
da chapa, cubra com um vidro de relógio e deixe esfriar (não agite); Após frio,
coloque 3 gotas de fenolftaleína; Caso a amostra se colore de vermelho ou rosa,
considere a análise concluída, e toda a acidez anteriormente existente na água era
devido ao CO2 livre ou acidez carbônica; Caso a amostra permanecer incolor, titule-
a com NaOH 0,02 N até a coloração ficar rosa;

Figura 5 - Análise da acidez carbônica

Fontes: Acervo próprio


3.5 Análises bacteriológicas

A análise bacteriológica da água caracteriza-se por verificar a sua


potabilidade identificando microrganismos que causam doenças, principalmente

26
coliformes provenientes da contaminação pelas fezes humanas e de animais de
sangue quente.
A água é considerada contaminada quando contiver indicadores de presença
de microrganismos coliformes totais e termotolerantes patogênicos.
Destacando-se dentre esses indicadores e patogênicos, aqueles transmitidos
pela via fecal-oral. Com isso não considera a água potável.
No laboratório de bacteriologia há vários materiais utilizados para realizar
análises e outras atividades dentre os principais: autoclave, estufa bacteriológica,
estufa de esterilização, balança, destilador, tubo de durhan, tubo de ensaio,
algodão, meios de cultura, frascos de coleta, pipetas graduadas, pipetador e papel
alumínio.
As diversas atividades a fazer no laboratório de bacteriologia de acordo com
sua técnica como o modelo de ser feito como eu particularmente pratiquei o
processo experimental da repicagem para análise bacteriologia da água. De forma
correta realizei de maneira segura e com responsabilidade do que estava fazendo
como usar todo material: o bico de busen para o aquecimento da análise é exigido
muita concentração e segurança com toca, máscara, luvas e jaleco adequados
porque com um descuido pode causar acidentes e deixar a análise a perder.

Figura 6 - Processo de repicagem para análise bacteriológica da água

Fonte: Acervo próprio


Há dois equipamentos muito utilizados no laboratório de bacteriologia, são
eles:

✓Estufa de esterilização
27
Figura 7 – Estufa de esterilização

Fonte: Acervo próprio

✓Autoclave
Figura 8 – Autoclave

Fonte: Acervo próprio


A autoclave é um equipamento muito usado no laboratório de bacteriologia é
onde regulamente inspecionado e verificado quanto à eficiência de esterilização
periodicamente.
Pude manusear a autoclave do laboratório onde aprimorei as técnicas de uso para
esterilização de materiais contendo alta pressão e temperatura para também
descartes de materiais, tendo normas utilizadas para operação e controle de
autoclaves.

Cada análise bacteriológica tem seu procedimento com todo material, vidraria
e equipamento de dentro do laboratório tem a preparação dos meios de cultura onde

28
devem acontecer com antecedência para cada tarefa realizada antes das amostras
para analises então essencial a preparação de alguns meios de cultura onde tem
seu modo de preparo correto.

29
4 Considerações Finais

A experiência de estágio foi inesquecível. Pois permitiu adquirir


conhecimento na profissão no laboratório. A chave de todo sucesso é a atenção,
harmonia e o certo companheirismo de todos. Foi possível aprender e capacitar-se
cada vez mais na realização de análises físico-químicas e análises bacteriológicas
da água, assim como na repicagem e manuseio da autoclave. Não foi possível fazer
a coleta e aprender mais com isso, porém, sinto auto realizado e mais preparado
para o mercado de trabalho profissional na área, pois a experiência de laboratório
trouxe um grande aprendizado. Suas normas e sua necessidade básica e também a
grande responsabilidade possibilitaram uma visão técnica de amadurecimento de
descobertas.

30
5. Referências

BATALHA, B.H.L., PARLATORE, A. C. Controle da qualidade da água para o


consumo humano; bases conceituais e operacionais. 1ª ed. São Paulo: Cetesb,
1977.
BERNARDO, L.D.; PAZ, L.P.S. Seleção de tecnologias de tratamento de água.
Vol.1. SãoCarlos: LDIBI LTDA, 2008, 878p.
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Manual prático de análise de água. 3ª ed.
rev. - Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2009. 144p. CETESB, Guia de coleta e
preservação de amostras de água. 1ª ed. São Paulo, 155p. 2011.
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Manual técnico de análise de água para
consumo humano. Brasília: Funasa, 1999.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente-
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2914, de 12.12.11. Dispõe sobre os
procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo
humano e seu padrão de potabilidade.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 518, de 25.03.04. Dispõe sobre normas e
padrões de potabilidade de água para consumo humano. Diário Oficial da União,
Brasília, n.59, p.266, 26 de março 2004. Seção 1.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância e
controle da qualidade da água para consumo humano. Brasília: Ministério da Saúde,
2006. 212 p.
COELHO, L. Técnicas de laboratório clínico: Editora Atheneu 1968.
COGERH, Recomendações e cuidados na coleta de amostras de água. Informe
técnico nº.2, 1ª ed. Fortaleza, 2001. 20p.
CONAMA. Resolução nº 357, de 17.03.05. Dispõe sobre a classificação dos corpos
d’água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.
GUIA de coleta e preservação de amostras de água. 1ª ed. São Paulo: Cetesb,
1987.LIMPEZA de vidraria. Disponível em:
http://www.profcupido.ig.com.br/conserv_e_limpeza_ vidrarias. htm. Acesso em:
marco 2004.
MAIER, F. J. Fluoruracion del agua potable. 1ª ed. México:Limusa-Wiley, 1971.

31
MANUAL de tratamiento de aguas. 4ª ed. México: LimusaWiley, 1974.
OPERAÇÃO e manutenção de E.T.A. São Paulo: Cetesb, 1973. V.2.
TÉCNICAS de abastecimento e tratamento de água. 2ª ed. São Paulo: Cetesb,
1977. V.2.
TÉCNICAS de análises microbiológicas da água; membrana filtrante, 1ª ed. São
Paulo: Cetesb, 1997.

32
6.Anexos

Anexo 01 – Laudo de análises Físico-químicas da água do programa de


monitoramento de água
REMETENTE: RESPONSÁVEL:
ENDEREÇO: N° - CIDADE:
BAIRRO: - TELEFONE: RAMAL
NATUREZA DA AMOSTRA: PONTO DE COLETA:
COLETOR:
DATA DA COLETA: HORA DA COLETA:
HORA DA ENTRADA EM
DATA DA ENTRADA EM LABORATORIO:
LABORATORIO:
TIPO DE ANÁLISE: Físico-Químico NÚMERO:
FIM DE USO: Potabilidade

VALORES MÁXIMOS
PERMITIDOS PARA QUE
RESULTADO
PARÂMETRO UNIDADES UMA ÁGUA SEJA
S
CONSIDERADA
POTÁVEL
Aspecto “In Natura” - Límpida
Sabor - Não Objetável
Odor, a frio - -
Odor, a quente. - -
Temperatura (ºC) -
Cor (Pt/Co) mg/L ou UH 15 (Port. Nº 2914-MS)
Turbidez mg/L ou UT 5 (Port. Nº 2914-MS)
pH - 6,0 a 9,5 (Port. Nº 2914-
MS)
Condutividade Elétrica (25 º C) µS/cm -
Alcalinidade Total (CaCO3) mg/L -
Acidez Total mg/L -
33
Acidez Carbônica mg/L -
Acidez Residual, Orgânica ou Mineral mg/L -
Dureza Total mg/L 500 (Port. Nº 2914-MS)
Dureza de Cálcio mg/L -
Dureza de Magnésio mg/L -
Cloretos (Cl-) mg/L 250 (Port. Nº 2914-MS)
Cloro Livre mg/L 0,2 a 2,0 mg/l (Port. 2914-
MS)

Metodologia:
 Standard Methods For The Examination of Water And Wasterwater
Legislação:
 Água para consumo humano – Portaria nº 2914, de 12 de Dezembro de 2011.
Conclusão:
De acordo com os resultados dos parâmetros acima analisados esta água
apresenta restrição quanto a sua potabilidade a devido ao alto valor da cor, alto
valor da turbidez e ausência de cloro.
Os resultados contidos nesse laudo têm significação restrita e referem-se
exclusivamente a amostra analisada.

Químico
Responsável___________________________________________________
GERALDO JUVITO DE FREITAS
CRQ 19200250 – 19a Região

34
Anexo 02 – Laudo de análise bacteriológica da água do programa de
monitoramento de água
REMETENTE: RESPONSÁVEL:
ENDEREÇO: N° CIDADE:
BAIRRO: TELEFONE: RAMAL
NATUREZA DA AMOSTRA: PONTO DE COLETA:
COLETOR:
DATA DA COLETA: HORA DA COLETA:
HORA DA ENTRADA EM
DATA DA ENTRADA EM LABORATORIO:
LABORATORIO:
TIPO DE ANÁLISE: Bacteriológica NÚMERO:
FINALIDADE: Potabilidade

ESTIMATIVA DA DENSIDADE DE BACTÉRIAS

Técnica dos Tubos Múltiplos

VALORES MÁXIMOS
PARÂMETRO UNIDADES RESULTADOS PERMITIDOS PARA QUE
UMA ÁGUA SEJA
CONSIDERADA POTÁVEL
Coliformes Totais 100 ml Ausente em 100 ml da
amostra
Coliformes 100 ml Ausente em 100 ml da
Termotolerantes amostra

De acordo com a portaria n.º 2914 do Ministério da Saúde,que trata da qualidade de


àgua para consumo humano e seu padrão de potabilidade podemos afirmar que a
amostra analisada, do ponto de vista bacteriológico, encontra-se própria para o
consumo humano.

35
Metodologia:

 Silva, N. – Manual de Métodos de Analise Microbiológicas. São Paulo, Ed.


Varela, 1997.
 Standard Methods For The Examination of Water And Wasterwater

Legislação:
 Água para consumo humano – Portaria nº 2914, de 12 de Dezembro de 2011.

Bióloga Responsável: _______________________________________________


Tânia Maria de Andrade
C.R.Bio. nº 36121/05-D
Cart. Nº 018206

36

Você também pode gostar