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Unidade 1 – Capítulo 1 – Reportagem
Quando abrimos uma revista ou um jornal, é muito comum encontrarmos textos longos que trazem
informações detalhadas sobre um determinado assunto: a reportagem.
A reportagem, como a notícia, circula no meio jornalístico, portanto pode ser encontrada em jornais,
revistas, livros, sites da internet ou na televisão. Sendo uma espécie de notícia ampliada, a reportagem
é o resultado do trabalho investigativo de um repórter. Seus temas são bastante variados, podem tratar
de política, turismo, cultura, saúde, crimes, entre outros assuntos.
Quanto à linguagem, o grau de formalidade empregada na reportagem vai depender do assunto
de que ela trata, do suporte de publicação e do público-alvo. Uma reportagem sobre uma investigação
policial, por exemplo, deve apresentar uma linguagem mais formal, e o jornalista deve manter impar-
cialidade sobre o assunto; já em reportagens com temas mais leves, o repórter tem maior liberdade
para utilizar termos menos formais e, ocasionalmente, exprimir suas impressões pessoais.
De modo geral, a estrutura da reportagem não é fixa, contudo é bastante comum que haja um
primeiro parágrafo introdutório, que esclarece o assunto que será tratado. Outro elemento bastante
comum em reportagens é o uso de um título auxiliar, escrito logo abaixo do título principal, cujo obje-
tivo é chamar a atenção do leitor para a reportagem.
Leia a reportagem abaixo.
Fernando de Noronha
Patrimônio Natural da Humanidade
A 550 quilômetros da costa de Pernambuco e descoberto por Américo Vespúcio em 1503,

o arquipélago, formado por 21 ilhas, é um dos parques nacionais marinhos mais cobiçados por
turistas brasileiros e estrangeiros, sendo visitado aproximadamente por 50 mil pessoas por ano.
[...]
Com uma água cristalina, a visibilidade chega a 50 metros. Nos mergulhos, pode-se ver
a colorida fauna marinha, formada de 230 espécies de peixes e 15 corais. Se você tiver sorte,
poderá encontrar tartarugas-verdes e arraias.
[...] A grande atração do parque são os golfinhos rotadores. Eles podem ser vistos por terra
no fim da tarde quando partem para o mar aberto e ao amanhecer, quando eles voltam para
descansar da caçada noturna. [...]
Em Fernando de Noronha pode-se visitar os dez fortes construídos no século 18. O passeio
é feito a pé e no percurso há construções históricas, igrejas, fortes e cavernas.
As praias do Leão, do Sancho, Cacimba do Padre e Boldró têm acesso proibido das 18h às
6h, de janeiro a junho, quando acontece a desova das tartarugas-verdes. O Projeto Tamar é uma
ONG (Organização Não-Governamental) responsável pela preservação das tartarugas na região.
[...] Em Noronha existe apenas um hotel, mas a maioria das 108 pousadas domiciliares e
casas de nativos oferece ar condicionado, frigobar e água quente.
Há ainda em Fernando de Noronha várias opções de trilhas, cavalgadas, caminhadas
ecológicas e mergulho autônomo.
(Disponível em: <www.nippobrasil.com.br/3.turismo.br/n136.php>. Acesso em: 15 dez. 2017.)
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LÍNGUA PORTUGUESA 1

ATIVIDADES
Agora, responda:
1. Qual o assunto tratado na reportagem?
A reportagem trata do Arquipélago de Fernando de Noronha, apresentando ao leitor as principais informações sobre o
local, como localização, história e entretenimentos que um visitante pode encontrar.
2. Com qual objetivo a reportagem foi criada?

A reportagem foi criada para informar às pessoas o que podem visitar.
3. Na reportagem que você leu, predomina a simples exposição de fatos ou a argumentação?

Justifique.
Na reportagem predomina a exposição dos fatos. O repórter expõe informações que foram resultado de uma pesquisa
realizada por ele ou o fruto de suas próprias experiências.
T
C
Proposta de produção
Agora é sua vez!
Inspirado na leitura da reportagem “Fernando de Noronha” você irá escrever um texto no mesmo
estilo sobre a sua cidade. Imagine que você é um repórter que ficou responsável pela escrita de uma repor-
tagem que chame a atenção de possíveis visitantes. Fale um pouco sobre a história, curiosidades, pontos
turísticos, gastronomia e o que mais você quiser escrever. Se precisar, faça pesquisas para enriquecer o seu
texto, levante informações, selecione o que é relevante para aparecer em sua reportagem. É interessante
que seu texto defina a identidade da cidade. Para isso, as perguntas que seguem podem ajudá-lo(a):
•• Como a cidade surgiu?
•• Qual o nome dela e onde fica localizada?
•• Há alguma festa tradicional ou comida típica?
•• Há pessoas famosas que nela nasceram?
•• Há alguma coisa que só pode ser encontrada na sua cidade?
Essas são apenas algumas informações que
Nacho Such/Shutterstock
você pode expor na sua reportagem. Lembre-se

de que você tem liberdade para apresentar outras
informações, como fotografias, por exemplo. Não se
esqueça de atribuir um título e um subtítulo bem
interessante para o texto.
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Boa produção!
2 LÍNGUA PORTUGUESA
CRITÉRIOS DE CORREÇÃO – 9.o ANO –
Reportagem
Observações: as divisões da grade de correção correspondem a parâmetros básicos, mas são
possíveis valores intermediários até o valor máximo do item. A condução do processo de correção e
reescrita fica a critério do professor. Se preferir, poderá fazer uma primeira correção entre os próprios
alunos, trocando os textos entre os colegas, solicitando, se necessário, que elaborem uma segunda
versão. Da mesma forma, poderá solicitar aos alunos que lhe entreguem os textos para correção e
posterior reescrita, feita por eles.
ADEQUAÇÃO À PROPOSTA (2,0) 0,5 0,25 zero

1 O texto é uma reportagem sobre uma cidade?
2 O texto traz informações sobre origem e localização da cidade?
3 O texto apresenta informações relevantes sobre a cidade?
4 O título e o subtítulo são interessantes?
Total
CONTEÚDO (4,0) 3,0 2,0 1,0 0,8 0,5 0,2 zero

5 Progressão e coerência
Riqueza e relevância de informações

6 (informações relevantes sobre a cidade,
criatividade na criação do título e subtítulo).
Total
COESÃO (2,0) 0,5 0,3 zero

7 Paragrafação (continuidade de ideias)
8 Pontuação
9 Vocabulário (adequação, riqueza, variação)
10 Construção de frases
Total
NORMA-PADRÃO (2,0) 1,0 0,8 0,5 0,2 zero

11 Ortografia e acentuação
12 Demais aspectos gramaticais pertinentes ao ano
Total
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Total Geral
Unidade 1 – Capítulo 2 – Ensaio
O ensaio é um gênero textual que se enquadra nos textos de natureza argumentativa, ou seja,
o ensaísta apresenta um ponto de vista sobre um determinado assunto e expõe os argumentos que
o fundamentam de maneira rigorosa. É um gênero textual que circula no meio acadêmico, mas é
muito comum encontrá-lo também em revistas e jornais.
De maneira geral, o ensaio apresenta uma investigação, um estudo ou uma reflexão sobre um
assunto que, na maioria das vezes, é polêmico. Fazendo uso de uma linguagem mais elaborada, o en-
saísta tem maior liberdade na exposição de suas opiniões que outros textos do gênero, portanto usa
criatividade, originalidade e conhecimento de mundo para expor as ideias. Textos desse tipo podem
apresentar pensamentos subjetivos do autor, contudo tais pensamentos são pautados sempre na
racionalidade e lógica.
Leia trechos de um ensaio de Pedro Lipkin, publicado no jornal Nexo.
Se você tivesse 5 minutos no elevador com um presidente, o que pediria?

Foi com essa pergunta que terminamos o evento de lançamento da Cátedra Endeavor no
Insper, iniciativa que produzirá conhecimento sobre Scale-ups – empresas de alto crescimento
com um modelo de negócios escalável – e ajudará a direcionar políticas públicas que
estimulem o crescimento dos negócios no Brasil. Entre os participantes, estavam acadêmicos,
empreendedores, gestores públicos.
O que mais chamou a atenção foi a resposta do empreendedor que participava do painel.
À frente de uma empresa que usa tecnologia para tornar o setor da construção civil mais
eficiente e sustentável, Caio Bonatto foi direto - se estivesse em um elevador com um presidente,
governador ou prefeito, diria: "Sinceramente, coloca o dinheiro na educação. E não precisa
ajudar o empreendedor, só deixa de atrapalhar um pouco". E isso vindo de um empreendedor
que mesmo estando em um dos setores que mais sofreu com a crise, ainda assim consegue
manter um crescimento acelerado.
A parte da educação é fácil de entender e quase unânime. As empresas que estão crescendo
vivem um paradoxo: apesar de haver mão de obra disponível, principalmente com a alta do
desemprego, ainda falta gente capacitada para as vagas, que têm se tornado mais especializadas
e intensivas em conhecimento. Para os trabalhadores é tão desafiador quanto, pois com a baixa
qualidade da educação técnica, sua produtividade e, portanto, seu salário, são severamente
impactados, juntamente com o número de oportunidades compatíveis com seu perfil.
[...]
A segunda parte da resposta, “E não precisa ajudar o empreendedor, só deixa de
atrapalhar”, diz muito sobre a realidade do empreendedor brasileiro – que a Endeavor e outras
organizações de fomento acompanham diariamente. A mesma pesquisa, sobre os desafios
dos empreendedores mostra que a burocracia, mais especificamente a grande quantidade de
contratos, processos e a complexidade dos impostos, é a maior dor de todos eles.
[...]
Num momento em que temos 13 milhões de desempregados, o Brasil não pode se dar ao
luxo de atrapalhar as empresas que estão conseguindo crescer e gerar empregos. É importante
frisar: ter regras é essencial para o bom funcionamento do país, mas mudá-las todos os dias, torná-
las ambíguas ou obrigar o empreendedor a cumprir processos que poderiam ser otimizados é
um convite à confusão, à ineficiência e ao desperdício. Nosso ambiente de negócios é só o 123º
entre 189 países avaliados pelo Banco Mundial; sem falar da queda de 11 posições no ranking de
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competitividade do IMD, no qual o Brasil figura entre os cinco piores países analisados. Assim,
é necessário olhar com mais atenção para as reformas microeconômicas, pois elas exercem um
impacto significativo no nível de investimentos e na produtividade do trabalho no país. As ações
voltadas para a solução de problemas dessa natureza envolvem os poderes Executivo, Legislativo
e Judiciário e passam pela racionalização de processos, além da revogação de normas e regras
duplicadas para tornar a administração pública mais eficiente.
Não estamos falando apenas de empresas ou números, mas sim de empreendedores com
enorme potencial de resolver problemas relevantes, gerar empregos, inspirar uma nova geração
e levar o Brasil a um novo patamar. Então da próxima vez que você pegar o elevador com o
presidente (ou um vereador, deputado, governador, prefeito…), e puder reforçar o recado, guarde
estes dois pontos: investir na educação e, principalmente, simplificar a vida do empreendedor.
(Disponível em: <www.nexojornal.com.br/ensaio/2017/Se-voc%C3%AA-tivesse-5-minutos-
no-elevador-com-um-presidente-o-que-pediria>. Acesso em: 17dez 2017.)

ATIVIDADES
O texto que você acabou de ler é um ensaio em que o autor discorre sobre dois problemas
que atrapalham os empreendedores no Brasil: a falta de mão de obra qualificada e a burocracia
excessiva a que estão submetidas as empresas no país. Sobre o texto, responda:
1. Qual foi o ponto de partida da discussão apresentada no texto?
O ponto de partida da discussão foi uma resposta para a pergunta “Se você tivesse 5 minutos no elevador com um
presidente, o que pediria?”. O ensaísta, a partir da resposta de um dos participantes do evento, discute os problemas
enfrentados por empreendedores no Brasil, apresentando seu posicionamento sobre o assunto.
2. No quinto parágrafo, o ensaísta apresenta um argumento para defender sua tese. Identifique-o
e reescreva-o.
“Nosso ambiente de negócios é só o 123º entre 189 países avaliados pelo Banco Mundial; sem falar da queda de 11 po-
sições no ranking de competitividade do IMD, no qual o Brasil figura entre os cinco piores países analisados.”
3. Ainda no quinto parágrafo, o autor expõe uma necessidade diante do quadro de um Brasil que
ocupa a 123.o posição num ranking que avalia o ambiente de negócios em um país. Identifique
a necessidade apontada pelo autor e escreva-a.
Assim, é necessário olhar com mais atenção para as reformas microeconômicas, pois elas exercem um impacto signifi-
cativo no nível de investimentos e na produtividade do trabalho no país. As ações voltadas para a solução de problemas
dessa natureza envolvem os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e passam pela racionalização de processos, além
da revogação de normas e regras duplicadas para tornar a administração pública mais eficiente.
4. Que linguagem é utilizada no texto?

O autor utiliza a língua padrão na construção do texto.
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5. Você concorda com a resposta do empresário Caio Bonatto? Por quê?

Resposta Pessoal.
6. O que Pedro Lipkin quer dizer quando afirma: “E isso vindo de um empreendedor que mesmo
estando em um dos setores que mais sofreu com a crise, ainda assim consegue manter um
crescimento acelerado”?
Que é importante que o governo se preocupe com a educação para garantir mão de obra qualificada para o trabalho.
7. Por que a segunda parte da resposta de Caio Bonatto foi: “E não precisa ajudar o empreendedor,
só deixa de atrapalhar”? O que o empresário quis dizer com isso?
Que os desafios dos empreendedores é a burocracia, mais especificamente a grande quantidade de contratos, processos
e a complexidade dos impostos que precisam pagar.
8. Considerando a pergunta que Caio Bonatto faria ao presidente, hipoteticamente, o que você
acha que este teria respondido?
Resposta Pessoal.
T
C
Agora é sua vez!
Como você pôde notar, o texto de Pedro Lipkin traz uma análise do autor sobre uma questão que
gera muitas discussões no Brasil. O autor aponta o que para ele poderia ajudar a resolver o problema
utilizando argumentos que sustentam sua opinião.
Com base na pergunta que é título do texto lido, você produzirá um ensaio respondendo o que
você pediria a um presidente caso tivesse 5 minutos com ele no elevador. Pense, o que para você é o
maior e mais urgente problema que o país enfrenta? Seria um problema na área da saúde, educação,
economia, transporte? Eleja a sua resposta e apresente argumentos que confirmem a sua resposta.
O ensaio é um texto com maior liberdade quanto à estrutura, porém, para facilitar sua escrita,
procure dividi-lo em introdução, desenvolvimento e conclusão. Seu texto deverá, obrigatoriamente:
•• tratar de um problema que afeta o Brasil;
•• expor um posicionamento sobre o problema;
•• apresentar argumentos que sustentem a opinião;
•• ter um título.
Atenção! Antes de começar a escrever o seu ensaio, faça pesquisas sobre o assunto escolhido, leia
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o que outras pessoas escreveram sobre a questão que você quer tratar. Lembre-se, o ensaísta precisa
demonstrar conhecimento sobre o assunto.
Boa produção!
CRITÉRIOS DE CORREÇÃO – 9.o ANO – Ensaio

1 O texto trata de um problema que afeta o Brasil?
2 O aluno expõe seu posicionamento?
3 O texto apresenta argumentos para embasar a tese?
4 O texto apresenta título?
Total
CONTEÚDO (4,0) 3,0 2,0 1,0 0,8 0,5 0,2 zero


(discussão do problema selecionado,
6
apresentação de argumentos para defesa da
tese, título criativo).
Total

8 Pontuação
Total

Total
Total Geral
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Unidade 2 – Capítulo 1 – Slam Poetry
Ainda pouco conhecida no Brasil, o Slam Poetry é um gênero que, como a poesia, é dividido em
versos e apresenta rimas. Sendo um estilo influenciado pelo Rap, o Slam Poetry é apresentado em
competições mais quais cada artista é avaliado pela sua apresentação (performance e poesia), seguin-
do regras preestabelecidas. Uma das particularidades desse gênero é que o artista não utiliza música,
cenário ou figurino na apresentação, o que vale é a oralidade, a forma como ele expressa a palavra, sua
originalidade. Além disso, o slam deve ser de autoria do próprio artista que o apresenta.
Os temas do Slam Poetry são livres, o artista tem a liberdade de falar sobre o que quiser. A pobreza,
as desigualdades sociais e econômicas, os aspectos culturais, as relações humanas, dentre outros, são
normalmente assuntos para uma composição.
Leia abaixo alguns versos de Mariana Felix, publicado no site Sociedade dos Poetas Livres.
Poesia
Desejo a todas inimigas vida longa
Pra que elas desconstruam parte de suas histórias
Bateu de frente é Frida Khalo
A mina é bomba!
O feminismo que mudou a minha trajetória!
Não adiantou seu sertanejo dizendo que me traía
Não adiantou seu axé que me expondo, me oprimia
Porque malandramente a poeta ciente colou com a gente
E observou bem o joguinho de cada um
Que dizendo amar
Só feriu, sem respeito algum
Mas nós fizemos dos versos armas
Apontadas!
E a cada tra tra tra tra tra
Mais uma mina empoderada
Acho é graça de quando nós éramos trocadas
E hoje somos nós quem escolhemos os parças
E do nosso jeito é diferente
Se não soma, nem cola com a gente
Porque suas promessas falhas
Só mostraram bem sua cara
[...]
Quando achou que sempre ia ter seu protagonismo
Abafando minha voz
Achou que teria descanso em lugar tranquilo, depois de ser meu algoz?
Ou que após seus maus tratos
eu iria implorar pela saideira?
Meu bem, se você não quiser, tem quem queira!
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E não adianta me chamar de louca

Dizendo que tô na vingança
Ou no recalque Jão
Eu não tô na disputa
É pela luta é pela nossa ascensão
Sei nem quem cês são!
Então pode parar de me diminuir
Puxar a cadeira pra pegar meu lugar
Porque se até meu pai me disse Filha vc é a ovelha negra da família
Foi ali que botei o pé na rua e fui ser minha
[...]
Agora eu sou mais eu
E pra você não dizer que eu sou ruim
Eu vou deixar você olhar
Só olhar
Entende! Olhar não te dá o direito de encostar!
Então sai pra lá!
[...]
Lembra bem qual é o seu lugar
E chega bem devagarinh
Porque hoje você só tira onda porque eu te ensinei certinh!
Eu te ensinei certinh
Hoje você tira onda porque eu
Te ensinei certinh!
(Disponível em: http://sociedadedospoetaslivres3.blogspot.com.br/2017/04/mariana-felix-poesia.html>. Acesso em: 28 dez. 2017. )

ATIVIDADES
Como podemos verificar, a construção desse slam apresenta uma variedade linguística social
que faz uso do coloquialismo na linguagem, com base em gírias, abreviações de palavras na escrita,
refletindo o modo com que são pronunciadas . O slam apresentado deflagra o comportamento de
uma mulher frente ao machismo que encontra.
Agora, com base no texto que acabou de ler, responda:
1. Que sentimentos a artista expõe nesse poema?
Ela expõe sua revolta, inquietação frente ao tratamento recebido de seus namorados ou companheiros. Pelos versos, é
possível verificar que eles a traíam, oprimiam, humilhavam.
2. Quais são as armas da artista para lutar pelo direito das mulheres? Cite os versos em que ela
expõe essas armas.
Ela usa a poesia para gritar pelos direitos das mulheres.
Mas nós fizemos dos versos armas
Apontadas!
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E a cada tra tra tra tra tra
Mais uma mina empoderada
3. Quem foi Frida Khalo? Por que Mariana Felix cita a artista?

Foi uma pintora mexicana que revolucionou os comportamentos das mulheres em sua época, pois fugia dos padrões
normais de comportamento, tanto em suas relações amorosas quanto políticas.
Professor, solicite aos alunos uma pesquisa a respeito da artista. Mariana a cita porque Frida Khalo é um exemplo de
autonomia e ícone da libertação feminina.
4. Os versos do slam que acabou de ler remetem a letras de músicas funks, trazendo intertex-
tualidade ao texto de forma crítica. Você reconhece quais letras estão presentes na poesia de
Mariana Felix? Cite os trechos em que isso ocorre.
• “Beijinho no ombro” de Valesca Popuzuda:
Desejo a todas inimigas vida longa
• “Metralhadora”, da Banda Vingadora”:
Tra,Tra,Tra
• “Baba”: de Kelly Key:
Agora eu sou mais eu
E pra você não dizer que eu sou ruim
Eu vou deixar você olhar
Só olhar
• “Te ensinei certin!” De Ludmilla
E chega bem devagarinh
Porque hoje você só tira onda porque eu te ensinei certinh!
Hoje você tira onda porque eu
Te ensinei certinh!
• “Na boca dos invejosos eu virei celebridade”, de MC Jão:
Recalque Jão (sugerindo a ideia de que não se trata da autora ser invejada por recalcados)
5. Por que a intertextualidade que ocorre é usada de forma crítica?
Por que os funks enaltecem a mulher como um objeto de desejo e a poetisa desconstrói essa imagem ao dizer que não
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é um objeto.
6. Cite as expressões escritas na poesia que correspondem à variante social utilizada e à respectiva
transcrição da oralidade. É possível dizer que variante é essa?
Presença de gírias: mina, empoderada, parças.
Trasncrição da oralidade: to, cês, devagarinh.
É uma variante de menor prestígio social e que sofre preconceito linguístico.
Professor sublinhar que a variante usada no slam é imprescindível enquanto valor estético, não devendo sofrer preconceito.
7. Qual sua opinião a respeito das colocações de Mariana Felix? Concorda ou discorda dela?
Justifique.
Resposta pessoal.
T
C
Agora é sua vez!
Inspirado no poema de Mariana Felix, você produzirá um poema que trate de alguma questão
social. O importante é você imprimir um tom de protesto em sua produção. Vários temas podem ser
tema para sua poesia. Eleja o assunto que mais inquieta você, como miséria, desigualdade, injustiça,
preconceito, entre outros. Pense nos motivos que levam você a se preocupar com esse assunto e por
que é importante falar sobre ele, depois comece a escrever. Imagine que sua poesia, depois de pronta,
fará parte de um Slam Poetry em sua escola, por isso é muito importante que você trabalhe as palavras
com cuidado.
Busque uma cadência rítmica, usando rimas ou assonâncias nos versos.
Boa produção!
<Nenhum dado do vínculo>
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Slam Poetry

1 O poema trata de uma questão social?
2 Apresenta cadência rítmica?
3 O aluno imprimiu um tom de protesto na poesia?
4 O poema apresenta crítica?
Total
CONTEÚDO (4,0) 3,0 2,0 1,0 0,8 0,5 0,2 zero


6 (problema social, construção das estrofes,
abordagem do tema, título).
Total

8 Pontuação
Total

Total
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Total Geral
Unidade 2 – Capítulo 2 – Conto
Ao longo de sua vida escolar, você teve a oportunidade de ler vários contos. Esse gênero literário
tem como uma de suas características a narração breve de uma história, com número limitado de
personagens e espaço. Quem conta os fatos é um narrador, que tem liberdade para apresentar os per-
sonagens utilizando-se, muitas vezes, de diálogos para isso.
Em textos narrativos, tipologia da qual o conto faz parte, o narrador tem a opção de utilizar dife-
rentes discursos para introduzir as falas e os pensamentos dos personagens quando utiliza diálogos.
A escolha de um ou de outro vai depender da intenção do narrador. Leia, agora, as características dos
principais tipos de discurso.
•• Discurso direto: a voz do personagem é citada fielmente. Muitas vezes o narrador utiliza esse
tipo de discurso para dar mais autenticidade e espontaneidade ao texto, é como se o narrador
não fosse responsável por aquilo que é dito, assim o leitor tira suas próprias conclusões sobre a
personalidade e o modo de pensar do personagem. No discurso direto, as falas dos personagens
são marcadas por aspas ou travessão, introduzidas por verbos de dizer seguidos de dois pontos.
Veja um exemplo:
Com desdém, Hanna respondeu:

Verbo de dizer. Introduz a fala do personagem.
– Quero outro quarto. Outros exemplos: disse, falou, explicou.
Nesse exemplo o narrador optou por reproduzir a fala do personagem utilizando o discurso direto.
Observe que, antes de transcrever a fala, o narrador utilizou o verbo “responder” seguido de dois pontos
e utilizou também o travessão para separar as vozes no texto.
•• Discurso indireto: nesse tipo de discurso o próprio narrador é quem profere as palavras do
personagem. O texto é escrito, geralmente, em terceira pessoa, fazendo uso da conjunção "que".
Veja como ficaria a transcrição do exemplo anterior utilizando o discurso indireto:
Hanna respondeu, com desdém, que queria outro quarto.
É importante observar que os verbos, no discurso direto, são utilizados em primeira pessoa e, ao
optar pela transposição para o discurso indireto, é preciso modificá-los para a terceira pessoa.
Eu quero (1.o pessoa – discurso direto)
Ela queria (3.o pessoa – discurso indireto)
•• Discurso indireto livre: no discurso indireto livre a narração se dá em terceira pessoa, porém as
falas dos personagens estão inseridas na fala do narrador. Nesse tipo de discurso não há sinais
de pontuação que separam as falas dos personagens, por isso, às vezes, é fácil confundi-las com
a voz do narrador.
Exemplo:
Ofegante, Hanna chegou ao estreito corredor, após subir vários lances da escada estreita. O
atendente abriu com dificuldade a porta emperrada, expondo o pequeno cômodo. Quero outro
quarto. O desdém ficou estampado no rosto da jovem.
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Discurso em 1º pessoa.
Agora leia o início do conto Ser filho é padecer no purgatório, de Carlos Eduardo Novaes, atentando-
se à forma como o autor utiliza o diálogo para construir a narrativa.
Texto 1:
Ser filho é padecer no purgatório

- Psssiu, psssiu.
- Eu? – virou-se Juvenal apontando para o próprio peito.
- É. O senhor mesmo – confirmou o comerciante à porta da loja – , venha cá, por favor.
Juvenal aproximou-se. O comerciante inclinou-se sobre ele e como que lhe segredando
algo perguntou:
- O senhor tem mãe?
- Tenho.
- Gosta dela?
- Gosto.
- Então é com o senhor mesmo que eu quero falar. Vamos entrar. Tenho aqui um presente
especial para sua mãe.
- Tem mesmo? Mas por que o senhor não entrega a ela pessoalmente?
- Por que ela é sua mãe, não é minha. O senhor é que deve entregar o presente.
- Está bem. Então o senhor me dá que eu dou pra ela.
- Dar, não – corrigiu o comerciante - infelizmente não estamos em condições. As vendas
só subiram 75%. Vou ter que lhe vender o presente.
[...]
(NOVAES, Carlos Eduardo. A cadeira do dentista. 8. ed. São Paulo: Ática, 2011. p. 102.)

ATIVIDADES
Agora, responda:
1. O que causa humor no conto?
O fato de o comerciante usar a ambiguidade da palavra dar no sentido de presentear e não de comprar.
2. Que discurso narrativo aparece no texto?

O discurso direto.
3. Quantos verbos de dizer aparecem no conto? Transcreva as frases em que aparecem.

Dois: confirmou e perguntou.
- É. O senhor mesmo – confirmou o comerciante à porta da loja.

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O comerciante inclinou-se sobre ele e como que lhe segregando algo perguntou:
4. Que sinais de pontuação o autor utilizou na construção do diálogo para introduzir a fala dos
personagens?
O autor utilizou dois pontos e travessão para introduzir as falas dos personagens.
5. O que podemos perceber na construção do texto, que se dá por meio do diálogo? Que carac-
terística é impressa ao texto ao ser utilizado este recurso por parte do narrador?
Dá maior autenticidade ao texto, tornando-o dinâmico.
6. A forma com que é escrito interfere no entendimento do conto? Justifique.

A utilização do recurso não interfere no entendimento do texto, pois os diálogos dão conta de esclarecer as ações, além
disso, o narrador, em alguns momentos, opta pelo uso da terceira pessoa, fazendo os esclarecimentos necessários.
T
C
Agora é sua vez!
Para praticar o uso de diferentes discursos na construção da narrativa, sua tarefa será dar continui-
dade à narrativa de Carlos Eduardo Novaes, apresentando um clímax e um desfecho para o conto. Use
toda sua imaginação e criatividade para desenvolver uma história bem divertida.
Seu texto deverá, obrigatoriamente:
•• fazer uso de discurso direto e indireto na construção da história;
•• utilizar verbos de dizer para introduzir as falas dos personagens, quando uso do discurso direto
•• expor mais argumentos utilizados pelo vendedor para tentar convencer o homem a comprar
um presente para a mãe;
•• revelar se o vendedor conseguiu vender algum produto para o cliente.
Boa produção!
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Conto / Diálogo
posterior reescrita, feita por eles

1 O texto é construído por meio de discurso direto ou indireto?
O aluno utiliza verbos de dizer para introduzir a fala dos
2
personagens ao utilizar o discurso direto?
O texto expõe mais argumentos do vendedor para tentar vender
3
algo para o cliente?
4 O texto revela se o vendedor teve sucesso na venda?
Total
CONTEÚDO (4,0) 3,0 2,0 1,0 0,8 0,5 0,2 zero

Riqueza e relevância de informações (uso do
discurso direto e indireto na construção da
6 narrativa, uso dos verbos de dizer, argumen-
tação do vendedor, desfecho revelando se o
vendedor conseguiu realizar a venda).
Total

8 Pontuação
Total

EF18_9_POR_L1_CA
Total
Total Geral
Unidade 3 – Capítulo 1 – Texto de opinião
Um dos objetivos pelo qual escrevemos textos é expressar nossa opinião sobre determinado as-
sunto. Diversos são os gêneros textuais que atendem a esse objetivo: crônica argumentativa, artigo de
opinião, editorial, ensaio, entre outros. De maneira geral, textos desse estilo apresentam um posiciona-
mento do autor sobre determinado assunto e argumentos que o embasam. Argumentar é selecionar
fatos, opiniões, estudos, teses a fim de embasar, de justificar um determinado ponto de vista.
Leia o texto de Claudia Castelo Branco que trata do vício em internet. Fique atento(a) à forma como
a autora defende seu ponto de vista.
Texto 1
Internet vicia?
Sim. Especialistas afirmam que o mundo digital pode trazer
à tona formas mais extremas de doenças mentais
A internet pode nos deixar deprimidos e ansiosos. Ela tem o poder de causar distúrbios
obsessivo-compulsivos e déficit de atenção. É o que defende Susan Greenfield, professora de
farmacologia na Universidade de Oxford, no Reino Unido. “Um americano olha para uma tela
de computador pelo menos oito horas por dia, mais tempo do que gasta em qualquer outra
atividade, incluindo dormir. Vamos acabar virando zumbis de olhos vidrados”, diz. Isso sem falar
nas telas de outros dispositivos.
Nos Estados Unidos, dois terços dos adolescentes sofrem com a síndrome da vibração
fantasma: sentem o telefone vibrando quando, na verdade, ele não está. No Brasil, líder mundial
em tempo gasto na internet em casa, estima-se que 5% dos usuários sejam viciados. “Tenho
acompanhado casos de adolescentes que, de tão absortos na atividade, ficam sem comer,
beber e dormir por até 45 horas seguidas”, diz o psicólogo Cristiano Nabuco, especialista em
distúrbios da internet.
Em 2013, o Transtorno da Dependência de Internet será incluído no Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais. Será a primeira vez que a bíblia dos profissionais da saúde
mental incluirá uma categoria que relaciona interações humanas com máquinas. Aliás, China,
Japão e Coreia do Sul já tratam o assunto como questão de saúde pública. Nesses países, 30%
dos adolescentes são considerados viciados em internet.
Claudia Castelo Branco
(Disponível em:<https://super.abril.com.br/saude/internet-vicia/>. Acesso em: 20 dez 2017.)

ATIVIDADES
Agora, responda:
1. Qual o ponto de vista defendido por Claudia no texto?
Para ela a internet pode, sim, viciar.
2. Como a argumentação é construída nesse texto.
A autora basicamente expõe a opinião de especialistas no assunto, como a professora de farmacologia Susan Greenfield,
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da Universidade de Oxford e do psicólogo Cristiano Nabuco, especialista em distúrbios da internet. Além disso, ela apre-
senta dados estatísticos que revelam a gravidade do problema.
Ao produzir um texto de opinião é importante fazer uma pesquisa detalhada sobre o assunto,
conhecendo diferentes pontos de vista sobre o assunto, pois todo argumento precisa ser embasado
em estudos ou conhecimento previamente adquiridos.
Leia agora um fragmento do texto escrito por Pablo de Assis para o site Tecmundo, no qual o autor
discorre sobre o mesmo tema do texto 1.
Texto 2
Vício e Dependência de computador e internet
Uso excessivo do computador pode caracterizar dependência?
[...]
Pode ser só coincidência, mas tanto quem consome drogas quanto quem usa computador
é conhecido como “usuário”. Isso em si não diz nada, mas podemos pensar que, da mesma
forma como os usuários de drogas, usuários de computador e internet podem se viciar nesses
diferentes usos do computador e da internet.
Qualquer uso excessivo de qualquer coisa pode ser prejudicial, se não soubermos equilibrar
com outras áreas da vida. Podemos usar o computador como ferramenta de trabalho ou de
estudo ou ainda como meio de diversão ou como forma de nos comunicarmos com nossos
amigos e contatos pessoais ou profissionais. O problema não está nesses usos que podemos
ter do computador, mas sim quando eles se tornam a única coisa que fazemos na nossa vida.
[...]
(Disponível em: <www.tecmundo.com.br/gmail/2224-vicio-e-dependencia-
de-computador-e-internet.htm> Acesso em: 20 dez 2017.)

ATIVIDADES
3. O texto 2 apresenta o mesmo ponto de vista apresentado no texto 1 ou os posicionamentos

são diferentes?
Os dois textos apresentam o mesmo ponto de vista sobre o assunto. Os dois autores concordam que a internet pode viciar.
4. Para o autor do texto 2, quando o uso da internet deixa de ser benéfico e passa a ser prejudicial
ao usuário?
Para Pablo de Assis o problema ocorre quando ficar conectado é a única preocupação do usuário, deixando de lado
outras atividades, como estar com a família, por exemplo.
T
C
Agora é sua vez!
Com base na leitura dos textos e no seu conhecimento sobre o assunto, escreva um texto de opi-
nião respondendo à pergunta: Internet vicia?
Selecione e organize argumentos que sustentem a sua tese e apresente um comentário sobre
como seria o uso correto da internet. Releia os textos-base e faça referência a um deles, pelo menos.
Para facilitar a escrita, divida o texto da seguinte forma:
• introdução: apresente a tese, a ideia principal do texto;
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• desenvolvimento: faça o detalhamento da tese, apresente os argumentos a que sustentam;

• retome a ideia principal do texto e apresente o comentário.
Boa produção!
Conto / Diálogo
1 O texto apresenta tese?
2 O texto apresenta argumentos para a defesa do ponto de vista?
3 O aluno faz referência a um dos textos de apoio?
O aluno tece um comentário explicando como seria o uso correto
4
da internet?
Total
CONTEÚDO (4,0) 3,0 2,0 1,0 0,8 0,5 0,2 zero


(posicionamento, argumentação bem
6
construída, referência aos textos de apoio,
comentário pessoal do aluno).
Total

8 Pontuação
Total

Total
Total Geral
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Unidade 1 – Capítulo 1 – Reportagem

A 550 quilômetros da costa de Pernambuco e descoberto por Américo Vespúcio em 1503,

local, como localização, história e entretenimentos que um visitante pode encontrar.

2. Com qual objetivo a reportagem foi criada?

3. Na reportagem que você leu, predomina a simples exposição de fatos ou a argumentação?

realizada por ele ou o fruto de suas próprias experiências.

você pode expor na sua reportagem. Lembre-se

ADEQUAÇÃO À PROPOSTA (2,0) 0,5 0,25 zero

CONTEÚDO (4,0) 3,0 2,0 1,0 0,8 0,5 0,2 zero

Riqueza e relevância de informações

COESÃO (2,0) 0,5 0,3 zero

NORMA-PADRÃO (2,0) 1,0 0,8 0,5 0,2 zero

Se você tivesse 5 minutos no elevador com um presidente, o que pediria?

enfrentados por empreendedores no Brasil, apresentando seu posicionamento sobre o assunto.

4. Que linguagem é utilizada no texto?

e a complexidade dos impostos que precisam pagar.

ADEQUAÇÃO À PROPOSTA (2,0) 0,5 0,25 zero

CONTEÚDO (4,0) 3,0 2,0 1,0 0,8 0,5 0,2 zero

Riqueza e relevância de informações

COESÃO (2,0) 0,5 0,3 zero

NORMA-PADRÃO (2,0) 1,0 0,8 0,5 0,2 zero

E não adianta me chamar de louca

possível verificar que eles a traíam, oprimiam, humilhavam.

Ela usa a poesia para gritar pelos direitos das mulheres.

Mas nós fizemos dos versos armas

E a cada tra tra tra tra tra

Mais uma mina empoderada

normais de comportamento, tanto em suas relações amorosas quanto políticas.

autonomia e ícone da libertação feminina.

Desejo a todas inimigas vida longa

• “Metralhadora”, da Banda Vingadora”:

• “Baba”: de Kelly Key:

Agora eu sou mais eu

E pra você não dizer que eu sou ruim

Eu vou deixar você olhar

• “Te ensinei certin!” De Ludmilla

E chega bem devagarinh

Porque hoje você só tira onda porque eu te ensinei certinh!

Hoje você tira onda porque eu

• “Na boca dos invejosos eu virei celebridade”, de MC Jão:

Trasncrição da oralidade: to, cês, devagarinh.

É uma variante de menor prestígio social e que sofre preconceito linguístico.

ADEQUAÇÃO À PROPOSTA (2,0) 0,5 0,25 zero

CONTEÚDO (4,0) 3,0 2,0 1,0 0,8 0,5 0,2 zero

Riqueza e relevância de informações

COESÃO (2,0) 0,5 0,3 zero

NORMA-PADRÃO (2,0) 1,0 0,8 0,5 0,2 zero

Com desdém, Hanna respondeu:

Hanna respondeu, com desdém, que queria outro quarto.

Ser filho é padecer no purgatório

2. Que discurso narrativo aparece no texto?

3. Quantos verbos de dizer aparecem no conto? Transcreva as frases em que aparecem.

- É. O senhor mesmo – confirmou o comerciante à porta da loja.

6. A forma com que é escrito interfere no entendimento do conto? Justifique.

ADEQUAÇÃO À PROPOSTA (2,0) 0,5 0,25 zero

CONTEÚDO (4,0) 3,0 2,0 1,0 0,8 0,5 0,2 zero

COESÃO (2,0) 0,5 0,3 zero

NORMA-PADRÃO (2,0) 1,0 0,8 0,5 0,2 zero

(Disponível em:<https://super.abril.com.br/saude/internet-vicia/>. Acesso em: 20 dez 2017.)

2. Como a argumentação é construída nesse texto.

senta dados estatísticos que revelam a gravidade do problema.

3. O texto 2 apresenta o mesmo ponto de vista apresentado no texto 1 ou os posicionamentos

outras atividades, como estar com a família, por exemplo.