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Curran
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Introdução:
1 – A origem do folheto
Hoje (1960+) o poeta vive da sua poesia; mas no século passado os poetas eram
trabalhadores agrícolas, ou até homens em situação de rua, vivendo esporadicamente
da sua poesia p. 17.
Agentes chamados folheteiros = fazem com que os poetas não precisem ficar andando
e vendendo de feira em feira, casa grande em casa grande p. 17.
O autor pode vender os direitos dos seus poemas ao editor; autor-proprietário (autor
que tem sua própria tipografia); o folheteiro pode ser também o autor. P. 17
4 – O público p. 18
Para quem são escritos? Para a massa, o povo. “Pobre gente descalça e maltrapilha,
sertanejos rudes de alpargatas e chapéu de coro, jamais igualada pela outra literatura,
a de colarinho e gravata nos meios cultos” p. 18 (Lessa)
“a importância dos folhetos populares como uma das principais distrações do
trabalhador do engenho” p. 18 (Campos)
Folheto se torna simultaneamente jornal e romance
Pelos os folhetos, é possível ver os costumes, atitudes, preferencias e julgamentos,
analisar os fatos sociais, políticos e religiosos. “Valiosas informações de interesse
histórico, etnográfico e antropológico” p. 18
Lugares podem ser mais importantes que outros em relação as vendas e produções
das poesias, mas os artistas são moveis e por consequências diversas, um lugar que
vendia muita poesia, começa a vender pouco, já outro começa a vender mais.
Um exemplo é Salvador, em relação à Cuíca de Santo Amaro e Rodolfo Cavalcanti
(PESQUISADOS) p 19.
A pessoa que compra o folheto pode ser do campo ou da cidade, do litoral ou do
interior, mas quase sempre é da classe pobre
--- PODE SER QUE TENHA UMA RELAÇÃO COM A HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA MARXISTA
QUE ESTÁ SURGINDO NESSA ÉPOCA? ---
5 – O conteúdo do folheto.
A poesia cantada falava do cangaço, das vaquejadas, das festas, da seca, etc.
Literatura herdou a improvisação e o desafio das poesias cantadas.
Desafio brasileiro medievais, europeus.