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Fichamento de A literatura de cordel, Mark J.

Curran

Introdução e cap – 9 ao 41.

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Introdução:

1 – A origem do folheto

 Apesar da influência portuguesa, literatura de cordel é uma tradição que foi


desenvolvida e teve seu ---- evolução ----- a partir da tradição oral no Brasil,
especialmente no nordeste p. 11
 Uma literatura que começou a ser imprensa nas pequenas lojas ou nas casas dos
poetas; e era vendida nas feiras e mercados p. 11
 Os poetas tiveram o movimento espontâneo de escrever o que era oral, em formato
de prosa parecido com os que vinham de Portugal e Espanha.
 “a sua existência no Brasil, até hoje, em si mesma, é um fenômeno extraordinário” p.
12
 Literatura de cordel no Brasil (Câmara Cascudo); literatura de cegos em Portugal.
 Literatura em prosa, que era lida e mudou o modo como se escrever romances.
Sextilhas, ABCBDB p. 12

‘ Silvino Parauá Lima 1848-1913 ‘

‘ Orígenes Lessa; Renato Campos

 Vinculo da oralidade com a escrita p. 13


 A literatura de cordel é única, mas teve influência fundamental com os folhetos de
Portugal e Espanha

2 – Descrição física do folheto.

 Capa  instrumento de propaganda desenho; nome do autor, local, data)


 As vezes serve meramente para chamar atenção.
 Pags – 8, 16, 32, 64 p. 14
 Editor  que compra os direitos do poema; contracapa para propaganda.
 Acrostico na última estrofe. P. 15
 Simples, mas chama a atenção é e de venda fácil.

3 – Autoria dos folhetos

 Dificuldade de saber quem é o autor.


 As obras muitas vezes não estão completas p. 15
 Imigrações.
 Diferenças = composições dos versos p.16

--- semi-analfabeta ----

 Hoje (1960+) o poeta vive da sua poesia; mas no século passado os poetas eram
trabalhadores agrícolas, ou até homens em situação de rua, vivendo esporadicamente
da sua poesia p. 17.
 Agentes chamados folheteiros = fazem com que os poetas não precisem ficar andando
e vendendo de feira em feira, casa grande em casa grande p. 17.
 O autor pode vender os direitos dos seus poemas ao editor; autor-proprietário (autor
que tem sua própria tipografia); o folheteiro pode ser também o autor. P. 17

4 – O público p. 18

 Para quem são escritos? Para a massa, o povo. “Pobre gente descalça e maltrapilha,
sertanejos rudes de alpargatas e chapéu de coro, jamais igualada pela outra literatura,
a de colarinho e gravata nos meios cultos” p. 18 (Lessa)
 “a importância dos folhetos populares como uma das principais distrações do
trabalhador do engenho” p. 18 (Campos)
 Folheto se torna simultaneamente jornal e romance
 Pelos os folhetos, é possível ver os costumes, atitudes, preferencias e julgamentos,
analisar os fatos sociais, políticos e religiosos. “Valiosas informações de interesse
histórico, etnográfico e antropológico” p. 18

----- meio de comunicação ----

 Lugares podem ser mais importantes que outros em relação as vendas e produções
das poesias, mas os artistas são moveis e por consequências diversas, um lugar que
vendia muita poesia, começa a vender pouco, já outro começa a vender mais.
Um exemplo é Salvador, em relação à Cuíca de Santo Amaro e Rodolfo Cavalcanti
(PESQUISADOS) p 19.
 A pessoa que compra o folheto pode ser do campo ou da cidade, do litoral ou do
interior, mas quase sempre é da classe pobre

--- PODE SER QUE TENHA UMA RELAÇÃO COM A HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA MARXISTA
QUE ESTÁ SURGINDO NESSA ÉPOCA? ---

 A pessoa que compra literatura de cordel, normalmente, só tem dinheiro para


comprar esse tipo de literatura. Além, de gostar de ler as histórias com as quais irá se
identificar.
 Grande números de vendas expressa a importância do dos folhetos  o uso de
tecnologias ampliaram a produção e difusão dos folhetos p. 20.
 Venda  como o autor vende é bem importante para obter sucesso. Normalmente,
vende em feiras, chegando logo cedo para montar seu estande. Anuncia e canta/recita
seus folhetos (diversas maneiras). Uso da voz. Na rua.
 O público do cordel é o povo, o popular. Trabalhador. Que se vê nas histórias. E pelos
folhetos é possível analisar os costumes.

5 – O conteúdo do folheto.

 Diferenciar o folheto da poesia folclórica, mas também pensar as aproximações entre


os dois p 21
 Toda poesia folclórica é poesia popular, mas nem toda poesia popular é poesia
folclórica.
 O conteúdo do cordel pode ser usurpado ou roubado por outro autor, ou pelo próprio
editor, que não dá os devidos créditos ao autor do folheto. Por isso a dificuldade em
saber qual é o autor.
 Já sobre o tema dos cordéis, esses podem ser infinitos p 22.
 A linguagem é popular, vocabulário regional, com resquícios de “fala”, do oral.
 A linguagem é popular, a escrita, o público é popular.

6 - O aspecto oral do folheto.

 A dívida da Literatura de Cordel à oralidade, especialmente aos cantadores]


 Veio de Portugal a tradição dos romances orais, e com as influências regionais ( o
ambiente e a situação) do Nordeste, o cordel foi se recriando e se deixando mais
brasileiro p. 23

--- vaquejadas ---

 A poesia cantada falava do cangaço, das vaquejadas, das festas, da seca, etc.
 Literatura herdou a improvisação e o desafio das poesias cantadas.
 Desafio brasileiro  medievais, europeus.

---- e a influência africana????????? ----

7 – Tradição literária do folheto

 Aspecto mais importante da literatura de cordel, seja a relação com a literatura de


Portugal p. 25.
 Divida que os folhetos de cordel têm em relação aos folhetos escritos de Portugal
(também de cordel), que trouxeram ao Brasil as grandes histórias dramáticas, cheias,
etc. Temas europeus.

8 – O valor do folheto em relação à Literatura erudita p. 26.

 Valor como cultura popular.


 Ariano Suassuna.
 Matéria folclórica.
 Parte da “alma do povo”.

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