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11/02/19
Poder-Dever
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públicos; não para satisfazer interesses ou conveniências tão só do aparelho estatal
(denegar ações de indenizações procedentes; cobrar tributos altos, etc.), e menos
ainda dos agentes governamentais.
14/02/19
Princípio da legalidade – art. 5º, II; art. 37, CAPUT; e art. 84, IV da CR/88.
Princípio da finalidade – art. 5º, II; art. 37, CAPUT; e art. 84, IV da CR/88.
Princípio da razoabilidade - art. 5º, II; art. 37, CAPUT; e art. 84, IV da CR/88.
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Dever de justificar os atos, apontar os fundamentos de fato e de direito. Deve ser
prévio ou contemporâneo ao ato. Exigência de uma administração democrática. Do
contrário, pode haver invalidação pelo judiciário.
A administração deve ser transparente nos seus gastos, e a população deve cobrar
uma explicação do que foi feito com o dinheiro.
Quem anula é quem fez, caso não anule o judiciário irá revogar.
Quando a impessoalidade não é cumprida entra em ação lei 8.429 em seu art. 11 –
improbidade administrativa.
18/02/19
Todos os cargos públicos tem que ser criado por LEI. Quando a administração cria o
cargo ela deverá inserir as atribuições, carga horária, remuneração, plano de
carreira daquele cargo.
Praticamente tudo na sociedade é necessário que passe por uma regularização por
aquilo que a lei estabeleça, como por exemplo, a comissão de formatura que deverá
obedecer a normas que regem a festas.
Princípio da publicidade
Art. 37, CAPUT e art. 5º, XXXIII e XXXIV, ‘b’ transparência de comportamento.
Garante a informação sobre assuntos públicos. Pode ser garantido através do
habeas data (art. 5º, LXXII).
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O edital é um meio de aplicar tal principio para atingir o maior numero de pessoas
em um processo licitatório, por exemplo. O princípio da publicidade poderá ANULAR
aquele concurso que se abriu para a população.
21/02/19
Todo administrativo irá gerar uma responsabilidade. O tribunal de contas existe que
cada município tenha seguro de responsabilidade civil.
22/02/2019
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normas inferiores, quando não exige a criação de cargos nem aumenta a despesa
pública.
Esta lei é de competência de qualquer um dos três poderes, devendo ser analisado
caso a caso.
Governo
Administração pública
Entidades autárquicas
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maior for a administração, mais complexo é, logo mais eu terei que contar com
serviços descentralizados.
25/02/19
Entidades Fundacionais
Uma fundação somente poderá ser criada por lei. Quando uma fundação se
dissolve, seu patrimônio irá para uma finalidade específica, sendo destinado a outra
entidade fundacional com a mesma finalidade a que se destina, sendo vedado a
transferência para outra.
Entidades Paraestatais
Pessoas jurídicas de direito privado, cuja criação é autorizada por lei específica
para a realização de obras, serviços e atividades de interesse coletivo. Ex.:
sociedades de economia mista, empresas públicas e serviços sociais autônomos.
Ex.: SESI e SESC.
Órgãos Públicos
Os cargos públicos, os bens necessários ou cedidos para aquele ente público, não
são de domínio do funcionário público que o comanda, devendo ser respeitados as
normas hierarquicamente superiores, e, quando aquele sujeito deixa de exercer
aquela atividade tudo deverá continuar com o ente estatal e o substituo do sujeito
que antes exercia tal função.
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Como as atividades governamentais e administrativas são múltiplas e variadas, os
órgãos que a executam apresentam-se diferenciados, adaptando-se ás funções que
lhe são atribuídas. Podem ser: órgãos de direção, deliberação e planejamento,
assessoramento e execução; superiores e inferiores; centrais, regionais e locais;
administrativos, jurídicos e técnicos; normativos e fiscalizadores e tantos outros.
Quanto maior é a administração pública, maiores serão seus órgãos, cada qual com
suas funções específicas.
28/02/19
Agentes Públicos
Agentes Políticos
Repartição de Competências
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A autonomia das entidades federativas pressupõe repartição de competências
legislativas, administrativas e tributárias – caracteriza e assegura o convívio no
Estado Federal.
07/03/19
ATOS ADMINISTRATIVOS
Observação
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A análise dos atos administrativos deve ser feita em sintonia com todos os princípios
administrativos, sendo necessário a sua adequação aos casos específicos quando
sua respectiva execução.
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impor o seu capricho. Discricionário só podem ser os meios e os
modos de administrar. Nunca os fins a atingir. Todos os atos devem
ser motivados. Encontra fundamento e justificativa na complexidade e
variedade dos problemas que o poder público tem que solucionar a
cada passo e para os quais a lei, não pode prever todas as soluções,
ou pelo menos, a mais vantajosa para cada caso ocorrente. A timidez
da autoridade é tão prejudicial quanto o abuso do poder; ambos são
deficiência do administrador, que sempre redundam em prejuízo para
a administração. Um peca por omissão, outro por demasia no
exercício do poder.
III. Ato válido: É o que provém de autoridade competente para praticá-lo
e contém todos os requisitos necessários à sua eficácia. O ato válido
pode porém, ainda não ser exequível, por pendente de condição
suspensiva ou termo não verificado.
IV. Ato Nulo: É o que nasce afetado de vício insanável por ausência ou
defeito substancial em seus elementos constitutivos ou no
procedimento formativo. A nulidade, todavia, deve ser reconhecida e
proclamada pela Administração ou pelo Poder Judiciário, não sendo
permitido ao particular negar exequibilidade ao ato administrativo,
ainda que nulo, enquanto não for regularmente declarada sua
invalidade, sendo que essa declaração retroage às suas origens e
alcança todos os seus efeitos passados, presentes e futuros em
relação às partes, ou seja, irá gerar efeitos ex-tunc.
V. Ato irrevogável: É aquele que a administração (súmula 473 do STJ), e
somente ela, pode invalidar, por motivos de conveniência,
oportunidade ou justiça. Se o ato for ilegal não enseja revogação, mas
sim anulação; a revogação só atua ex nunc. A anulação pode ser feita
tanto pela administração quanto pelo judiciário, tendo efeitos ex-nunc.
VI. Atos Normativos: São aqueles que contêm um comando geral da
autoridade competente, visando à correta aplicação da lei. O objetivo
imediato de tais atos é explicar a norma legal a ser observada de
imediato pela administração e pelos administrados. Tais atos não são
leis em sentido formal; são leis apenas e sentido material, vale dizer,
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provimentos executivos com conteúdo de lei, com matéria de lei. Ex.
decretos, regulamentos, regimentos, resoluções e deliberações.
VII. 1ª Prova até aqui.
18/03/19
Licitações
É o procedimento administrativo mediante o qual a administração
pública seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse.
Visa a propiciar iguais oportunidades aos que desejam contratar com o
Poder Público, dentro dos padrões previamente estabelecidos pela
Administração e atua como fator de eficiência e moralidade nos negócios
administrativos. É o meio técnico legal de verificação das melhores condições para a
execução de obras e serviços, compra de materiais e alienação de bens públicos.
Devido Processual
Realiza-se através de uma ação ordenada de atos vinculantes para a
Administração e para os licitantes, sem a observância dos quais é nulo o
procedimento licitatório, e o contrato subsequ0ente.
Destaca-se em todas as suas fases, o devido processo legal, mercê da
garantia do contraditório, ampla defesa e, com o principal objetivo de satisfazer o
interesse público.
Modalidades
São modalidades: Concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão
e pregão.
Tipo eu só tenho três: preço, técnica (não somente a cientifica como também
a de saber fazer o que desejo) e técnica e preço.
Princípios em licitações
Procedimento formal; publicidade de seus atos; igualdade entre os licitantes;
sigilo na apresentação das propostas; vinculação ao edital; julgamento objetivo,
adjudicação compulsória ao vencedor; acrescentando-se todos os demais
princípios lecionados no artigo 37 da Constituição Federal.
Procedimento Formal
Significa que a licitação está vinculada à prescrições legais que a regem em
todos os seus atos e fases. Não só a lei, mas o regulamento, as instruções
complementares e o edital pautam o procedimento da licitação, vinculando a
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administração e os licitantes a todas as suas exigências, desde a convocação dos
interessados até a homologação do julgamento.
Publicidade dos atos
Não há nem pode haver licitação sigilosa. É da natureza da licitação a
divulgação de todos os seus atos e a possibilidade do conhecimento de todas as
propostas abertas e de seu julgamento, como prescreve o artigo 3º, §3, da Lei nº
8.666/93. A publicidade da licitação abrange desde a divulgação do aviso de sua
abertura até o conhecimento do edital e de todos os seus anexos, o exame da
documentação e das propostas pelo interessados e o fornecimento de certidões de
quaisquer peças, pareceres ou decisões relacionados como o processo, desde que
solicitados de forma legal.
Igualdade entre os licitantes
É o princípio primordial da licitação (art. 27, XXI da CR/88) pois não pode
haver participantes ou com cláusulas do edital que afastem eventuais proponentes
qualificados ou dos desnivelem no julgamento. Não pode haver favorecimento a uns
e prejuízo a outros. O edital não deve vedar o caráter competitivo do certame.
Ressalte-se que esse é um dos casos em que o edital pode e deve ser impugnado,
desde eu no momento oportuno.
Sigilo na apresentação das propostas
Preserva o caráter competitivo do procedimento e a objetividade do
julgamento. Os envelopes são indevassáveis sendo que a abertura antecipada
configura inclusive crime (previsto na Lei Licitatória).
21/03/19
Vinculação ao Edital
A administração e os licitantes ficam sempre adstritos aos termos do pedido
ou do permitido no instrumento convocatório da licitação, quer quanto ao
procedimento, quer quanto à documentação, às propostas, ao julgamento e ao
contrato. Em outras palavras, estabelecidas às regras do certame, tornam-se
obrigatórias para aquela licitação durante todo o procedimento e para todos os seus
participantes, inclusive para o órgão ou entidade licitadora. É o fundamento de todo
o certame.
Julgamento Objetivo
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O julgamento se apoia em fatores concretos pedidos pela Administração em
confronto com o ofertado pelos proponentes dentro do permitido no edital. Tal
princípio afasta o discricionarismo na escolha das propostas, obrigando os
julgadores a se aterem ao critério pré-fixado pela Administração, levando sempre em
consideração o interesse do serviço público, os fatores qualidade, rendimento,
eficiência, durabilidade, preço, prazo, financiamento, carência e outras condições
pertinentes pedidas ou admitidas no edital. Veda-se qualquer elemento ou fator
sigiloso, secreto, subjetivo ou reservado, que possa ferir inclusive o princípio da
igualdade.
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Princípios Gerais (do processo de licitação – lei 8.666/93)
Princípio da legalidade – Toda atividade administrativa está sujeita aos
mandamentos da lei e deles não se pode afastar, sob pena de nulidade do
respectivo ato.
Princípio da impessoalidade – Exige que a Administração trata à todos
sem perseguições ou favorecimentos; todos são iguais perante a lei. O interesse
público deve ser o único objetivo certo de qualquer ato administrativo.
Princípio da moralidade administrativa – Pressuposto da Administração e
se confunde com o dever de probabilidade do administrador, como necessário à
legitimidade de seus atos.
Princípio da competitividade – Entre os concorrentes deverá haver a mais
justa competição possível.
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Na definição do objeto da licitação, assim como na sua futura execução, é
essencial que se atenda, ainda as normas técnicas adequadas – ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas). Dentre as disposições especificas para a
contratação de obras e serviços, a lei cuida do projeto básico e do projeto executivo.
O projeto básico é de suma importância para a definição do objeto da licitação e o
projeto executivo essencial para sua execução. Daí porque a Lei Nº. 8.666/93
estabelece uma serie de requisitos a serem observados na elaboração de ambos,
tanto pela administração, como pelas proponentes e contratadas.
Habilitação dos Licitantes : Habilitação é o reconhecimento dos requisitos
legais para licitar, feito em regra, por comissão. A administração só pode contratar
com quem tenha qualificação para licitar, ou seja, o interessado que, alem de
regularidade com o fisco (Municipal, Estadual e Federal), demonstre possuir
capacidade jurídica para o ajuste; Condições técnicas para executar o objeto da
licitação; Idoneidade financeira para assumir e cumprir os encargos e
responsabilidades do contrato. Em todas as modalidades de licitação, a habilitação
consistira na verificação e reconhecimento da capacidade jurídica, da regularidade
fiscal, da capacidade técnica e da idoneidade financeira dos licitantes.”
15/04/19
Capacidade Jurídica: É a aptidão efetiva para exercer direitos e contrair
obrigações, com responsabilidade por seus atos. A capacidade jurídica prova-se
pela cédula de identidade, carteira profissional e CPF (pessoa Física) ou pelo
registro na repartição competente (pessoa jurídica de direito privado), a saber: junta
comercial (Sociedades comerciais e firmas individuais) e registro civil das pessoas
jurídicas (sociedades e associações civil) ou, onde esta não exista, cartório de
registro de títulos e documentos.
Regularidade Fiscal
É o atendimento das exigências do Fisco (quitação ou discussão dos tributos
pelo contribuinte). Refere-se à inscrição no cadastro de contribuintes federal (CPF
ou CGC), como também nos cadastros estadual e municipal relativos ao domícilio ou
sede do licitante.
Capacidade Técnica: É o conjunto de requisitos profissionais que o licitante
apresenta para executar objeto da licitação. Essa capacidade pode ser genérica,
especifica e operativa.
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● Capacidade Genérica: Registro Profissional, ART (Anotação de
Responsabilidade técnica);
● Capacidade Especifica: Atestado do desempenho anterior à existência
de aparelhamento e pessoal adequados para a execução do objeto;
● Capacidade Operativa: Demonstração de aparelhos e pessoal
disponíveis para a execução do objeto.
Obs. Os requisitos da capacidade técnica é o licitante apresentar para
execução do objeto da licitação, divide em três capacidades.
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ofertas, salvo em razão de fatos supervenientes ou só revelados após o julgamento,
os quais poderão acarretar a desclassificação da proposta do participante inidôneo.
Qualquer concorrente poderá impugnar a idoneidade do outro, mas
deverá fazê-lo no momento próprio, que é o da habilitação, isto é, na fase em
que se examina a documentação dos interessados (Envelope 1 – “documentação”),
sendo inaceitável qualquer reclamação posterior. A verificação da idoneidade dos
concorrentes é matéria preliminar do julgamento da concorrência, e por isso mesmo,
não pode ser relegada para a fase subsequente, da apreciação das propostas
(Envelope 2 – “Propostas”), em que se confrontam as ofertas e se valoram as
vantagens para a escolha do melhor proponente.
Impugnação ao Edital: A lei legitima qualquer cidadão para impugnar o
edital e desde que o faça ate 5 dias uteis da data fixada para a abertura dos
envelopes de habilitação, ficando a administração obrigada a julgar em 3 dias
(Art.41,§1º). Tal circunstancia não impede que o cidadão represente ao tribunal de
contas contra irregularidades praticadas pela administração (Art. 113, §2º). Esses
preceitos concretizam a tendência moderna de ampliar a fiscalização das atividades
administrativas pelo cidadão comum, como forma de exercício da cidadania, já
contemplada no Art.4º da lei que autoriza o acompanhamento do processo licitatório
por qualquer individuo, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a
realização de trabalhos.
Comissão de Julgamento (C.P.L):
I- A habilitação preliminar e o julgamento da concorrência são feitos
obrigatoriamente por comissão de no mínimo três membros (Art.51). A comissão é o
órgão julgador, e por isso, nenhuma autoridade pode substituí-la nessa função. Se
ocorrer irregularidade ou erro no julgamento, a autoridade competente poderá anular
a decisão, através de recurso Ex Oficio, determinando que a comissão corrija o erro
ou proceda a novo julgamento em forma regular. Isso acontece quando a comissão
se equivoca no julgamento, ou omite elemento essencial, ou considera condição ou
vantagem não pedida nem permitida no edital, ou se desvia do critério e julgamento
fixado. O que a autoridade superior não pode é rever o mérito da decisão da
comissão, reformando seu julgamento para modificar a qualificação dos
concorrentes, alterar a classificação das propostas ou adjudicar a outrem o objeto.
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Enfim, o julgamento é ato privativo da comissão de julgamento, e por isso mesmo,
nenhuma autoridade hierárquica poderá subtraí-lo de sua competência.
II- A comissão de julgamento poderá ser assessorada por técnicos e ate
mesmo por outra ou outras comissões de especialistas, notadamente nos aspectos
jurídicos, científicos, tecnológicos, econômicos e financeiros, frequentes nas
licitações de grande vulto e complexidade, como poderá, também, obter laudos e
pareceres esclarecedores das propostas em apreciação; Mas a decisão final será
sempre sua. O julgamento deverá ser consubstanciado em ata ou termo, com a
transcrição integral ou resumida do relatório e conclusões da comissão, indicando os
concorrentes desclassificados e classificados, bem como os fundamentos e motivos
da escolha, para a adjudicação do objeto da concorrência ao vencedor.
A comissão de julgamento é independente nas suas decisões, mas não é
discricionária no seu julgamento, porque esta adstrita ao critério estabelecido no
edital e aos elementos objetivos das propostas que constituam vantagem ou
desvantagem para a Administração. Além disso, o julgamento há que se basear nos
fatores e condições pedidos ou admitidos no edital como preponderantes para
caracterizar a melhor oferta.
Edital: O edital é o instrumento convocatório através do qual a
administração leva ao conhecimento publico a abertura da concorrência ou da
tomada de preços, fixa as condições de sua realização e convoca os
interessados para a apresentação de suas propostas. Vincula inteiramente a
administração e os proponentes as suas clausulas. Nada se pode exigir ou decidir
alem ou aquém do edital, porque é a lei interna da licitação.
O prazo mínimo para a convocação dos licitantes é fixado em 30 dias
para concorrência; 45 dias para concurso; 15 dias para tomada de preços e
leilão; 5 dias uteis para convite.
25/04/2019
Conteúdo e Requisitos do Edital: O edital tem à semelhança da lei,
preâmbulo, texto e fecho. O preâmbulo é a parte introdutória, destinada a apresentar
a licitação e a identificar o órgão que a promove. Contem o nome da repartição
interessada; o numero do edital; a finalidade e o processo em que foi autorizada; a
indicação da legislação; o local, dia e hora para recebimento das propostas e
abertura dos envelopes com a documentação. O texto é o corpo do edital e a sua
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parte fundamental, por definir o objeto da licitação e estabelecer as condições
para participação dos licitantes, julgamento das propostas e formalização do
contrato. O fecho é o encerramento do edital, com as determinações finais sobre
sua divulgação, data e assinatura da autoridade responsável pela licitação.
1º requisito - Condições Para Participar da Licitação: O edital terá que
consignar com clarezas as condições para os interessados participarem da licitação,
especificando a documentação necessária e a forma de apresentação das
propostas.
2º requisito - Objeto da Licitação: O objeto da licitação deve ser identificado
no edital por descrição sucinta e clara, que possibilite aos interessados o perfeito
conhecimento do que a administração deseja contratar. As minúcias constarão no
projeto, acompanhado de memoriais, especificações, plantas e demais elementos
complementares, conforme o caso.
O objeto deverá ser claro no edital, poderá ser básico, desde que seja
especificada em momento posterior em anexos, lembrar do exemplo da licitação de
carros para o exército da marca “sedan”, mas que não foi especificada a cor, sendo
que para o exército somente poderá ser preto. O objeto, portanto deverá ser exposto
de maneira clara e sucinta.
3º requisito - Prazos e Condições: O prazo e as condições para assinatura
do contrato ou retirada de documento equivalente, para a execução e para a entrega
do objeto da licitação devem ser estabelecidos no edital com clareza e precisão
técnica e jurídica, para orientação dos interessados na formulação de suas
propostas e na formalização do contrato com o vencedor.
4º requisito - Garantias: As garantias exigíveis para a execução do contrato
devem constar no edital. De acordo com a complexidade e importância do objeto,
pode ser exigida uma das seguintes garantias: Caução em dinheiro ou títulos da
divida publica; Seguro-garantia ou fiança bancaria, podendo o vencedor optar por
qualquer uma delas. O seu quantum, todavia, fica limitado a 5% do valor do contrato,
admitindo-se a sua elevação até a 10% no caso de empreendimento de grande
vulto, que envolva alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis
(Art.56 e §§).
29/04/19
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5º Requisito - Pagamento e Reajuste de Preços: As condições de
pagamento e reajuste de preços devem ser estabelecidas no edital, para serem
reproduzidas no contrato. O preço normalmente é fixo e imutável, mas as variações
do mercado e a desvalorização da moeda ensejam exceções a essa regra. Como
exceção, o reajuste há que ser expressamente previsto no edital e delimitado nos
seus índices correcionais. Não é concordância das partes que legitima as
majorações de preços; é o contrato que há de autoriza-las, quando previstas no
edital, conforme a legislação.
6º Requisito - Recebimento do Objeto: Devem constar do edital e
reproduzidas no contrato, as condições, inclusive prazos de observação, quando for
o caso, para o recebimento do objeto. Esse recebimento pode ser provisório ou
definitivo; se provisório, a obra, serviço ou a compra ficarão em observação pelo
prazo e nas condições estabelecidas pela administração; se definitivo, libera-se
desde logo o contratante dos encargos da execução do contrato, devolvendo-se lhe
a garantia, mas subtraindo, em qualquer caso, as responsabilidades ético-
profissionais, a civil pela solidez e segurança da obra (CC, art.1.245) e a penal, se
for o caso. O recebimento, provisório ou definitivo, de obras e serviços se faz
mediante termo circunstanciado; o de compras, salvo equipamentos de grande vulto,
mediante simples recibo.
7º Requisito - Critérios de Julgamento: O edital deverá indicar,
necessariamente, o critério de julgamento das propostas e os fatores que serão
considerados na avaliação das vantagens para a Administração, tais como
qualidade, rendimento, preço, condições de pagamento, prazos e outros de
interesse do serviço publico. É essencial que o instrumento convocatório aponte os
fatores que a Comissão Julgadora deverá considerar no julgamento, a fim de que se
atenda ao principio do julgamento objetivo.
8º Requisito - Recursos Admissíveis: A lei relaciona os recursos cabíveis,
fixa-lhe os prazos, estabelece o procedimento a seguir e indica seus efeitos
(art.109). Diante desta preceituação legal tornam-se desnecessárias a
regulamentação e a discriminação no edital, bastando mencionar que os recursos
admissíveis são os relacionados na Lei 8.666/93. Mas, mesmo que o edital silencie a
respeito, são cabíveis todos aqueles recursos conforme o ato que ocorrer.
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9º Requisito - Informações Sobre a Licitação: O edital deve trazer em seu
texto a indicação do local e horário em que podem ser conhecidos e obtidos os
elementos esclarecedores da licitação (projeto, memorial, especificações, plantas,
etc.) e demais informações a ela relativas. A indicação desse local e horário precisa
constar também – e principalmente – dos avisos e comunicações que se fizeram
pela imprensa ou qualquer outro meio de divulgação. O caráter publico da licitação
exige que se possibilite a todos o pleno conhecimento do desejo da Administração,
para que se habilitem e disputem o contrato em igualdade de condições.
02/05/19
CRIAÇÃO DA CPI
Deliberação Plenária/Princípio da colegialidade.
Princípio da Representação proporcional partidária.
É um processo administrativo que tramita exclusivamente no legislativo.
Deverá tramitar no prazo que foi determinado, ou no prazo máximo de 4 anos
que é o prazo de uma legislatura.
No requerimento administrativo quem irá escolher são as minorias. O
requerimento de um terço (1/3) dos membros do poder legislativo.
Portanto, a criação será automática tendo a assinatura de 1/3 dos membros
do poder legislativo. Aqui não há dependência de nenhum quórum, não há
necessidade de uma aprovação, se assinou o requerimento e tem 1/3 a criação será
automática.
06/05/19
O prazo da comissão parlamentar tem que ser determinado, certo (deverá
ser estipulado um prazo, legal de 120 prorrogado por igual período. O que não pode
é deixar sem prazo).
Composição
O presidente, recebendo o requerimento criador da CPI, é obrigado, sob
pena de destituição do cargo, a solicitar, se for o caso, às lideranças partidárias
indicação dos parlamentares que comporão a CPI, observando-se o princípio da
proporcionalidade da representação partidária ou bloco partidário, na respectiva
Casa Legislativa. Em seguida, incumbe-lhe, ao Presidente, baixar a Resolução
administrativa ou outro ato previsto no Regimento Interno, nomeando os membros
da CPI, que escolherão o seu Presidente e o Relator.
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Publicação
*Sequencialmente, publicar-se-á ato de nomeação da comissão, juntamente
com o requerimento, se aquele – ato de nomeação – não produzir este
integralmente ou não lhe fizer menção. A publicação se fará em jornal ou por
afixação no quadro de avisos da casa legislativa originária.
Instalação dos trabalhos
Instalam-se, imediatamente à publicação, os trabalhos da CPI, registrando-
se em ata, em livro próprio, as ocorrências e determinando-se em seguida as
seguintes providencias com roteiro a ser seguido, feito pelo relator.
Devido Processo Legal
a) Dar ciência da CPI ao (s) interessado (s) (autoridades municipais,
estaduais, federais), oficialmente, encaminhando-lhe cópias de toda a
documentação, com a insubstituível informação de que se lhes faculta o direito de,
por si ou procurador, acompanhar todos os quais haverá intimação prévia. Tratando-
se do chefe do poder executivo, as comunicações devem ser feitas pela mesa
diretora;
b) Roteiro a ser seguido, dentro do possível, deve ser do conhecimento do
interessado (autoridades, cujos atos vão ser investigados). É a satisfação do
princípio da previsibilidade dos atos públicos.
09/05/19
Indiciados e testemunhas
Faculta-se a todos os indiciados, o direito de prestar declarações, cuja
intimação se fará de acordo com o código de Processo Penal (art. 3º, Lei nº
1.579/52). O declarante não está obrigado a falar a verdade.
As testemunhas (intimadas de acordo com a legislação penal) são obrigadas
a comparecer. Sem motivo justificado, sua ausência ou recalcitrância implica
intimação sua pelo juízo criminal correspondente. Testemunha depõe sobre fato e
não sobre aquilo que sente sobre aquele fato.
Os servidores públicos serão requisitados. Não atendendo à requisição,
abre-se ensejo de adoção de medida judicial sem prejuízo de sanção, se a omissão
for do respectivo superior hierárquico.
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Depoimento de Autoridades
A CPI pode tomar depoimento de autoridades; ou seja, mediante
requerimento de convocação à Mesa Diretora da respectiva Casa Legislativa,
Ministros, Secretários ou auxiliares equivalentes, podem ser ouvidos pela CPI.
Deverá sempre passar por seu superior hierárquico para se falar com agente
superior a mim e ao meu chefe.
13/05/19
Requisição de documentos
É direito da CPI proceder, via Mesa Diretora, à requisição de informações
públicas da administração direta, autárquica, fundacional, das empresas públicas e
sociedades de economia mista do município. Havendo dificuldades na obtenção das
informações e documentos, poderá ocorrer sigilo bancário pode ser quebrado, na
forma da lei, bem como as informações telefônicas e o sigilo fiscal.
Perícia
A prova pericial, se necessária, far-se-à na conformidade da legislação
processual penal.
Interferência de Advogado
Não h á como restringir o exercício do profissional do Direito nas
verificações da CPI, se ele é defensor constituído de alguém ou nomeado. Garantia
do Devido Processo Legal.
A participação do advogado é obrigatória e não facultativa. Devemos nomear
um advogado sempre que uma pessoa não indica.
Publicidade dos atos
Os atos da CPI são públicos. Somente as hipóteses de reserva legal é que
justificam a necessária discrição (art. 5º, LX, da constituição Federal), como na
hipótese das atividades bancárias protegidas pelo sigilo, embora quebrado.
20/05/19
Deslocamento
Direito da CPI, se necessário, deslocar-se para busca de informações,
dentro ou fora da Comarca e mesmo do Estado ou País. As despesas com tais
deslocamentos serão cobertas com recursos do Poder Legislativo (viagens, diárias,
pernoite, alimentação, etc.). A administração pública poderá fazer ou requerer que
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faça o deslocamento para busca de informações necessárias. Ou ela vai até o ato,
ou o ato vai até ela.
Crimes contra a CPI
O art. 4º, I e II, da Lei n. 1.579/52 prescreve que é crime impedir, ou tentar
impedir, mediante violência, ameaça ou assuadas, o regular funcionamento de CPI,
ou livre exercício das atribuições de qualquer de seus membros, como fazer
afirmação falsa, negar ou calar a verdade como testemunha, perito, tradutor ou
intérprete, perante a Comissão Parlamentar de Inquérito. Ocorrendo os tipos penais,
incube à CPI, através da Mesa Diretora do Poder Legislativo, dar a notitia criminis ao
Ministério Público competente.
Relatórios Parciais
Podem ser divulgados, em separado, relatórios da CPI, entregando ao
Ministério Público as respectivas conclusões, se constatada matéria criminal ou de
lesão ao patrimônio público, para os inquéritos (criminal ou civil) competentes.
Conclusões
Entregá-las ao Ministério Público, depois de votada e aprovada no interior da
Comissão. Mesmo se houver rejeição, a matéria criminal deverá ser encaminhada
para o Ministério Público; independente, aqui, de deliberação plenária. Somente a
questão político-administrativa é que é submetida ao Plenário do Poder Legislativo.
27/05/19
Fiscalização/correção
Iniciativa própria ou mediante provocação
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Direito de Petição – art. 5º, XXXIV, ‘a’
São a todos assegurados, independente do pagamento de taxas:
A) O direito de petição aos poderes públicos em defesa ou contra
ilegalidade ou abuso de poder;
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