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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
1º SEMESTRE

Leonardo Gonçalves Cavalari

PRODUÇÃO DE TEXTO E
COMUNICAÇÃO SPT011

ATIVIDADE
1º BIMESTRE - SEMANA 1

Embu das Artes - SP

2018

Leonardo Gonçalves Cavalari


PRODUÇÃO DE TEXTO E
COMUNICAÇÃO

Atividade referente à disciplina " Avaliação


Educacional e Aprendizagem – SAA 001", do
Quarto bimestre do curso de Licenciatura em
Matemática da Universidade Virtual do Estado de
São Paulo.

Embu das Artes - SP

2018
CURSO: Licenciatura em Matemática
DISCIPLINA: Avaliação Educacional e Aprendizagem – SAA 001
COORDENADORES DA DISCIPLINA:
Pro Profa. Dra. Sônia Maria Vanzella Castellar

ALUNO: Leonardo Gonçalves Cavalari RA: 1700403


POLO: Capão Redondo Turma: Terça-Feira
BIMESTRE 4 - SEMANA: 3
Situaçao Problema 1
1. (5 Pontos) Leia o trecho abaixo:

O instrumento padronizado, o teste, fundamenta-se na concepção de que uma


determinada forma de expressão constitui a chave de acesso ao potencial. Não é
relevante, neste debate, se se acredita ter acesso direto ao potencial ou que uma
determinada forma de expressão seja superior às demais; ambas as crenças
apenas justificam o fato de que o teste elege uma forma de expressão como a
única que merece ser considerada. Isto vale tanto para os testes mais simples de
equilíbrio, como para os mais sofisticados, no campo das funções intelectuais
superiores, exatamente o campo onde o conhecimento é mais complexo, mais
controverso, o que diferencia o ser humano das outras espécies. (MOYSES,
1997)

De acordo com o texto, Inteligência Abstraída, de Maria Aparecida Affonso


Moysés e Cecília Azevedo Lima Collares, a prova pode ser entendida como um
meio de avaliação escolar?

Resposta:
Segundo Moysés A Prova é usado como um instrumento de avaliação porém não
é eficaz para medir objetivamente o potencial intelectual, no décimo primeiro
paragrafo do seu manuscrito ele evidencia que ainda não existe um método eficaz
de medir qualquer uma das uma das várias inteligências humanas e mais adiante
ele resalta que qualquer tentativa de criar um método de medição da inteligência
seria corrompido pelo ideal do avaliador cujo eu junto com ela acredito que não é
uma coisa saldavel para a sociedade.

Ainda para ressaltar essas idéias Moysés mais à frente do texto ressalta que toda
a ciência de avaliação de inteligência teve como precursor Galton que era um
Eugenista que junto com intelectuais da Alemanha Nazista também defendiam o
Darwinismo social ou seja seleção natural controlada da qual os nazistas
comprovadamente faziam exterilizando forçadamente os enfermos e deficientes.

No final do texto de Moysés ela critica a forma com que as avaliações são
padronizadas para favorecer a cultura da elite e evidencia que o professor precisa
redefinir seu métodos de avaliação de forma menos preconceituosa, e
dependendo da forma de avaliação a criança demonstra com mais ou menos
facilidade a sua inteligência.
Situaçao Problema 2

2. (5 Pontos) Leia atentamente o trecho abaixo:

Uma criança que gosta de jogar bolinha de gude tem que ter coordenação viso-
motora; orientação espacial; integrar noções de espaço, força, velocidade, tempo;
sociabilidade, pois não joga sozinha; capacidade de concentração e atenção;
noções de quantidade; saber ganhar e perder; aprender e memorizar as regras do
jogo etc. Uma criança que fale ao telefone, tem que ter discriminação auditiva. A
criança que gosta de ler, além de obviamente saber ler, tem memória,
concentração, discriminação visual, percepção espacial, lateralidade (o sentido da
leitura pressupõe a lateralidade), tempo (o que vem antes e o que vem depois)
etc. Para a criança que sabe andar de bicicleta, não podem existir dúvidas sobre
sua coordenação motora, equilíbrio, ritmo, percepção espacial e temporal,
esquema corporal, lateralidade. Ainda, dominar as regras do jogo com bolinhas de
gude não envolve apenas memorização de regras, mas a capacidade de
abstração necessária para o entendimento de como se joga o jogo. Aliás, todas as
atividades citadas, assim como quase todas as brincadeiras de crianças
pressupõem criatividade e abstração, ao contrário do que muitos adultos insistem
em negar. Talvez fosse o caso de nos perguntarmos porque, adultos, nos
esquecemos de como éramos quando crianças e passemos a desqualificar tudo
que constantemente elas nos mostram ser capazes de fazer. (MOYSES, 1997)

Discorra sobre a importância do jogo na escola e quais as implicações da sua


utilização para a avaliação escolar.

Resposta:
Quando uma criança não sabe o objetivo de uma avaliação ela dificilmente ela vai
se esforçar para atingir o resultado esperado da atividade caso essa criança
esteja disposta a colaborar com o avaliador.
Com a adoção de atividades ludicar fica mais facil de obter a participação das
crianças sem nenhum tipo de resistencia provavelmente a criança vai entender
com mais facilidade a proposta e desempenhará suas atividades com mais
entusiasmo.

Disto podemos lembrar como era na pré-escola onde as crianças encaravam as


“escolinhas” como um lugar de castigo onde elas não podem brincar e não
recebem nenhum tipo de prêmio pelo seu bom comportamento, a criança não se
importa com resultados de avaliação, nem se vai passar de ano ou se vai repetir,
só depois de muitos anos de conscientização ela passa a se importar.

muitas vezes nos esquecemos também que o ser humanos é movido pela
premiação seja criança adulto ou velho o ato de aplicar uma prova não trás
nenhum beneficio para a visão de uma criança, para ela a promessa de beneficio
de uma boa profissão depois de uma quantidade de anos de estudo várias vezes
maior que a sua idade atual não vale nada, absolutamente nada.

Já quando a avaliação envolve uma atividade prazerosa (para a criança) a


recompensa já está na própria atividade e ela faz, e o faz de bom grado sem
reclamar.

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