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RESUMO
O mundo tem se expandido rapidamente e a pressão sobre os indivíduos de um modo
geral tem aumentado significativamente. Hoje o que se espera é que o indivíduo seja
participativo, tenha senso crítico, saiba dirigir a palavra a outrem de forma aclarada,
mantendo sua postura e a compreensão. Com base nessa premissa, é possível
entender a real importância do desenvolvimento do indivíduo, justamente por dar
condições ao mesmo de enfrentar as circunstâncias que virem ocorrer em sua vida,
com maior desenvoltura por conta de sua capacidade de lidar com fatos e pressões
do dia a dia. O psicopedagogo, tem como objetivo básico contribuir para o sujeito, a
escola ou a sociedade tenha uma construção do conhecimento, para assim o
processo de aprendizagem seja eficaz, onde abrange as suas dificuldades
relacionadas à pratica pedagógica no atendimento das necessidades individuais de
cada ser humano.
ABSTRATC
The world has rapidly expanded and the pressure on individuals in a general way has
increased significantly. Today what is expected is that the individual is participatory,
have a critical sense, know how to direct the word to others in a clear way, maintaining
their posture and understanding. Based on this premise, it is possible to understand
the real importance of the development of the individual, precisely by giving the same
conditions to face the circumstances that come to occur in his life, with greater
resourcefulness on account of his ability to cope with facts and pressures of the day to
Day. The psychoeducationalist, aims at contributing to the subject, the school or
society has a knowledge construction, so the learning process is effective, where it
covers its difficulties related to the pedagogical practice in the attendance of the
individual needs of every human being.
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INTRODUÇÃO
As maneiras de a escola instruir, de como ela vê o ensino, e a sociedade no
geral. Ou qual o tipo de pessoa que ela espera educar, se é para modificar a sua
realidade, ou só para produzir o que já tem. Se a maneira que a escola, e os docentes
veem, for transformadora e inclusiva nascera uma percepção de que, as crianças são
pessoas diferentes que possuem dificuldades, e com o auxílio e ajuda especializada
irão poder resolver ou suavizar as limitações que deparam nos seus caminhos
educacionais.
Neste percurso de compreensão, e respeito, das crianças que tiverem
determinada dificuldade para instruir-se, entra à psicopedagogia, que proporciona
contribuições, e portas para que elas possam ter um estudo, e uma leitura detalhista
das tecnologias cognitivas, e das estruturas psicológicas que elas apresentarem em
alguma dificuldade na aprendizagem.
O Psicopedagogo pode apresentar um olhar voltado para o educando, em suas
características cognitivas e afetivas, ampliando a construção, sistematizando
tecnologias que tendem a construir saberes com vínculos à realidade do aluno sem
deixar de proporcionar as outras metodologias, permitindo o seu desenvolvimento
amplo, que não elimina, nem afasta os que têm dificuldade em aprender.
O trabalho interdisciplinar traz auxílio para o ensino, e respeita as
particularidades individuais de cada educando, no processo educativo. Trazendo um
olhar justo, que humaniza, abriga, e descobre o que muitos almejam, ocultam ou que
até mesmo não tem conhecimento por não ter de interesse, empenho, ambição ou
ciência, por esse motivo o trabalho do Psicopedagogo em conjunto com a escola e a
família torna-se de suma importância para amenizar ou quem sabe sanar algumas
dificuldades na aprendizagem inclusive ajudando a melhorar a qualidade de vida de
crianças com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
A relação família-escola tem objetivo alcançar o sucesso ensino-aprendizado
dos alunos, pais ausentes em reuniões pedagógicos indicam que não há um
acompanhamento na vida escolar de seus filhos. Diante disso observamos a
importância da interação família, escola e especialistas. Analisando qual o papel da
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METODOLOGIA
A natureza da pesquisa é de cunho exploratória, sendo realizada através
pesquisas bibliográficas baseadas em outros conceituados como Ana Paula Souza;
Mário José Filho; Maurice Tardif; Içambi Tiba. Para assim facilitar o entendimento do
assunto em questão.
Tal posição é reforçada por Gomes (1980) ao apontar que “a partir de uma
relação viva e consciente com a comunidade poderá ser assegurada uma condição
para que a escola atue como fator de mudança social. ” (p.30). Estas duas colocações
acima dizem respeito mais ao âmbito político, à esfera de relação escola-comunidade,
em termos de promover-se a construção de uma sociedade mais conscientizada.
Amatae e Fabrick (1984); Downing (1983) e Nicoll (1984) chegaram a sugerir
que a escola ofereça serviços de orientação familiar por seus próprios profissionais.
Bem, se por um lado isto pode ser considerado como mais uma sobrecarga, mais uma
atribuição da escola, pode ser visto também como uma forma desta conseguir alguns
importantes resultados em termos de uma elevação nos níveis de comunicação e
saúde mental á suas comunidades, o que interessa certamente à escola. Os autores
defendem que este tipo de serviço permite que seja oferecida uma maior assistência
à família para que esta reconheça seus padrões de comunicação, entenda os
comportamentos da criança e melhore seu relacionamento interno.
Simon (1984) também assinala a importância do trabalho de orientação familiar
afirmando que:
A experiência de trabalho com profissionais da área de saúde mental
e do pessoal ligado à área escolar confirmam a importância do
trabalho de encontros com os pais. Em muitas situações em que sérios
problemas de comportamentos são exibidos, a participação dos pais
nas intervenções realizada é fundamental para que se consiga o
resultado desejado, uma significativa mudança no comportamento da
criança ou adolescente. Entre a literatura psicológica e de
aconselhamento, pode ser observada uma explosão de trabalhos
teóricos e práticos sobre terapia familiar (p. 612).
Erbe e Hudley – Hayes (Johnson 1994) indicam para o fato de que as escolas
estão aumentando seu interesse em convocar mais os pais a participar de suas
atividades, criando verdadeiras estratégias de interação, com todo um trabalho
sistematizado.
Reforçando também a importância da participação direta dos pais educação
dos filhos, vale destacar as pesquisas de Epstein; Henderson (1987; 1988); Ciriello;
Dornbusch e Ritter; Cotton e Savard e Hart (Johnson 1994). Todos estes autores
concordam em que, quando esta é mais efetiva e comprometida, passa a ser um dos
fatores centrais da melhoria do rendimento (nota e participação) e andamento escolar
(comportamento e atitudes gerais).
Minner, Prater e Beane (1989) afirmam exatamente este mesmo ponto de vista:
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que, diversas ocasiões eles precisam é de uma visão diferente, alguma pessoa que
compreenda suas dificuldades, e que deixe de lado os (pré) julgamentos e os rótulos
que lhes ofereceram no proceder da sua história escolar.
Partindo desta expectativa de colaboração é que, o psicopedagogo institucional
opera, com os problemas nos graus de aprender muitas vezes do professor como do
aluno. Agindo nas circunstâncias de aprendizagem que acontecem nas condições
externas e internas.
A escola, apresentando como base a mediação psicopedagógica, pode
proporcionar novos aspectos, e aproximações de trabalhos, desenvolvendo as
competências dos educandos, preparando táticas de educações junto aos
educadores, proporcionando, portanto, uma sugestão interdisciplinar.
O psicopedagogo ajuda no reconhecimento das dificuldades no método de
estudar, passando as dificuldades em aprender através de ferramentas, e métodos
específicos, associando a vários campos, procurando bases para responderem as
síndromes, e as lamentações dos educandos e educadores.
Deste modo, o trabalho do psicopedagogo torna-se mais verdadeiro a
probabilidade do acolhimento, do descobrimento, dos exercícios, das metodologias,
do entender-se como pessoa que pode, e que tem direito de estudar, de se encaixar
e ser colocado na escola de maneira influente, ativa em que a sua condição de
cidadão é respeitada.
em brincadeiras, filas etc.., sendo muito ativo, não consegue ficar parado, pois é muito
inquieto.
As crianças com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, é
considerado com necessidades educacionais especiais. Para essas crianças terem
oportunidades de aprenderem igualmente os demais colegas é necessário
adaptações e estratégias utilizadas pelo professor dentro da sala de aula que busque
diminuir comportamentos indesejáveis que prejudiquem mais ainda seu desempenho
nas atividades, deve se ter mais aulas atrativas para que consiga prender a atenção
do mesmo e se possível fazer com sua o aluno sente-se na primeira carreira da fila,
ter o menor número de alunos na sala de aula, ter o máximo de silêncio possível no
ambiente, evitar distrações com essa criança entre outras estratégias que o docente
poderá lançar mão para que ameniza a defasagem ensino dessa criança, Mas o
principal é que a família deve ser orientada a procurar ajuda, um atendimento
especializado para ter continuidade e complementar o trabalho pedagógico da sala de
aula.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Baseadas, Eulália Huquet, Tereza, Marrodán, Maite, Olivan, Marta: Rossell, Mireia
Planas Montserrat; Seguer, Manuel; Uilella, Maria, Tradução: Neve, Beatriz Afonso:
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SANTOS, Joana Maria Di. Família e escola: uma relação de ajuda, 2007.
SOUZA, Ana Paula; JOSÉ FILHO, Mário. A importância da parceria família e escola
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Weiss, Maria Lucia Lemme. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnostica dos
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