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PERGUNIE
E
RESPONDEREMOS
ON-LlNE
• • •
NO PRÓXIMO NuMERO :
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dos séculos XI/XII, não hã dúvida de Que o apelo às Cruza.
das vjnha da parte de Deus; Deus lo vol4 gritavam milhares
de voluntários que respondiam a tal apelo. Tenhamos em vista
também o empenho com que São Bernardo, Pedro o Eremita
e outros se interessaram pela realização das duns primc,irns
Cruzadas. Posteriormente as Cruzadas se tornaram instruo
mento da politica de reis e prlnclpes. perdendo a sua motiva·
ção estritamente religiosa. .e de notar, porém, Que o. Igreja
só se moveu em favor das Cruudas por razôes do fé. de cuja
validade njnguém duvidava na Idade Média.
4) O aborto cometido numa jovem de quatorze anos que
tenha ficado grãvida do namorado ou de um estranho, é sem-
pre um morticinlo; íl criancinha no selo materno conserva o
direito à vida que toca a todo ser humano, independentemente
do estado clvll da sua genitora. A criança Inocente não deve
ser condenada a pagar pela desventura de sua mãe. Em vez
de pensar em legitimar o aborto (Infantlc!dlo) em tais casos,
pense a sociedade em dar assistência à mãe soltelra, a tlm de
que não seja eoagida a abortar (o Que é sempre profunda-
mente traumatl2ante para a mulher). Especialmente os pais
de meninas Que engravidam antes do casamento. SDO respon-
sáveis pelo futuro dessas jovens; em vez de expulsá-las de
casa, como fazem vârlos, proporclonem.lhes todo o apoio para
que possam ter'seu filho em condições tâo tranqüilas Quanto
possíveL Caso nâo o Caçam, a jovem expulsa e sem lar arris·
ca-se a despencar-se pejo o.bh;mo da dcgrada:;ão n., Pl'Omlscui-
dade das grandes cidlldes.
5) A utilização de seres humanos - qualquer que seja
a sua condição social - como cobaias é ilícita aos olhos da cons-
ciência bem formada. O ser humano é anJma. nobUl5, vivente
nobre, cuja vida há de ser respeitada pelos pesquisadores, nâo
podendo ser nivelada com a de animais irracionais.
6) t:: certo que a Igreja nôo vai na onda. das opiniões e
teorias correntes e m cada época. Se ela não tivesse uma men-
sagem definida a ser apregoada com absoluta Cidelidade a
Cristo, Ela não teria perdido o· reino dll Inglaterra em 1534.
Os fiéis católicos têm consciência de <tue, em ma térla de fé e
de eostumes. o magistério da Igreja goza da assistência do
Esplrito Santo para propor, sem deturpações, a doutrina de
Cristo. Esta. por· deslgnto do Senhor Deus, não fica à mercê
da falibUldade dos homens, pois é Palavra de vida eterna.
1:; com estas reflexões no mês de maio, dedicado à Mãe
Santlssima e a todas as mães. que desejamos honrar também
o. Santa Mãe Igreja!
E .B .
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.P.ER<iUHTE E RESPONDER EMOS-
Ano )(J(I - N' 245 - Maio d. 1980
• • •
Comentário: Os jornais têm noticiado os acontecimentos
que vêm interessando e egitando os católicos na Holanda a
partir do término do ConclUo do Vaticano lI. Em janeiro de
1979 sérias Incidências ocorrerem, as quais levaram finalmente
o Papa João Paulo n a convocar um Sínodo (assembléia) dos
bispos holandeses para Roma no mês de janeiro de 1980.
Precisamente as ocorrências que de perto ou de longe cer-
cam este importante Sínodo constituirio o objeto da exposição
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4 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS,. 24S/19SO
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IGREJA NA HOLANDA ANTES O~ 1980 7
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Um beto te.temunho :
• • •
Comentário: O Slnodo dos Bispos holandeses realizou-se
no Vaticano de 14 a 25 de janeiro pp., abordando os proble-
mas de" fe e de pastoral que ultimamente agitaram a Igreja
nos Países-Baixos.
No dia 31 de janeiro, o S. Padre João Paulo II celebrou
com todos os padres slnodais na Capela Slxtina a Missa de
encerramento da grande reunião. Sobre o altar foram coloca-
de". seis exemplares do docume nto conclusivo, que o Papa assi·
nau então, entregando, logo B seguir, duas cópias - uma em
holandês e outra em francês - ao Cardeal J. Willebrands.
A "assinatura papal seguia-se. de imediato, a uma fórmula
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StNODO DOS BISPOS HOLANDESES: CONCLUSAO U
I. DOCUMENTO CONCLUSIVO
DO SINODO PARTICULAR DOS BISPOS DOS PAISES-BAIXOS
INTRODUÇÃO
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12 cPERCUNT~ E Ri:SPONDERi:AtOS. 245/1980
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SJNODO DOS BISPOS HOLANDESES: CONCLUSAO 13
Estes choques podem contudo ser vencido.. Por Isso, • Igl'llJa. con-
lando pecadore. no seu pr6prlo selo, simultaneamente aanla e sempre
nICnsltada de purlncaçllo, eXllrclla contln~am8n!8 a penitência 8 a reno-
vaçlo (L.G ., I). O CofK:lll0 Vaticano 11 anslnou·nos multo claramente
que e vIda da IgreJa' peregrlnaçlo e que, por conseguinte, a IgreJa'
cMmada por Cristo a eua r.'orma perene. Corno Instllulolo humana a
lerrena. • 11I"Ja necessita p'rpaluemanl' desta relorma (U . R., I) .
A nona dlscunlo &obr. o qua pfaelsa ser corrigido, 101 dlscusslo
multo fraterna. Nlo. sem rado que o Santo Padre 118 01llge IM alspos
como IrmIOl , E porque a tio rica no plano da fé, • palavra communlo
Inclui também ralações cordlar. e Iralarnas. Assim, cada dia rellmos Jun-
tos a partilhamos • Eucaristia. Foi nesta fraternidade que discutimos dlver·
sas quast6&s que sa !'lOS apruantava m, dtscusslo cujos rasullados camu·
rllcamos nas paginas seguintes.
EsperamOl de todo o coraçlo que a apllcaçao pratica dIStas res~
luç6es venha a •• r grande benellclo a que a Igreja de Slo Wllllbrord, por
Isso mesmo, se manllasle communlo mais profunda .
OS BISPOS
1. Os Bispos dOIl Pafus-Babc05 e:Mprlmem a vontada unlnlme de
aprofundar anlte si relações cordiais e fralernas. Procedendo assim. nlo
pretendem somente lesl.mYnh.a, esplrlto de 'raternldade como ....Ior hu-
mano: desle modo - apeu.r das dlliculdadee de natureza dlverla que ..
lhes deparam para reduzir" pr6t1ca o seu l'plrllo colegial - . estio crJno
voncldos do que rearrzam ptolunde comunh'o de amor, que • IrulO do
Eaplrllo Sanlo.
2. O. Bispos dlo-sa conla de esle perfella e)Cecuçlo depender de
carlas condlç6u obj.tlvas, quer dizer, da fé católica e da maneira como
deve e!Carcer,se a funçlo episcopal.
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14 cPERGUNT.I::. E.. HI::5PONDEREMOS»
-. _.
245/1980
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6. No que 'espolta • hannonla enlr. a Revelaçio Interpretada pelo
maglltérlo a . . . .plr.,oe. dt) nesta tempo, os Bispos Indicam a pr6prla
von.ade de que se tonCla pata uma 8prasenlaçio elasa • equlliDrada da fé.
7. Os Bispos m.nUest.m a própria concordAnel. sobre e .xls'Ancla.
noa crenla 1161. da todoa IDe lempoa, da um ..nsu. tldal, 8 que os taól~
gos deveriam prl.la, H mpr• •Iançlo, do qual. preciso tirar partido como
ellmenlo Interpreta,No da Tradlçao. Segundo Del Verti"", " , 8, ospecl.~
mante pela contemplaçlo 8 pelo .studo dos crentes, e pGla compreendo
Intima qua 8.t•• Iam du ,.. lIdade• • Sp1/1IU81s que experimentam, 6 que
aumenta a percapçlo de Tr.diçlo. Todavia este ....u. lida, nlo é cons-
Ulutlvo da Ravelaçto•• nlo Iam a mesma lorça que • lolelpl.laçAo nor p
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SJNOOO OOS BISPOS HOLANDESES: CONCLUSÃO 15
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16 ... PERCUNTE E RESPONDEREMOS,. 245/1980
II
OS SACERDOTES
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SINODO OOS BISPOS HOLANDE:SES: CONCLUSÃO 11
tomad., quer pelo Blepo Ioc:al quer pela Contertncla Episcopal. em coop"
raçlo, dando-u o cuo, com o, Superlores-MalorllS dos Re llglosOI.saear·
do tes, om espoclal a propósito da dlraçAo "pltltual.
21 . Os membrol do Slnodo lodos estio persuadIdos de qua o celJ..
balo em vllla do ral no dos céu, constitui granda bem para a Igreja. SIQ
un.nlmas na vontade de seguir Ualmenle as da<:lsOes do. Papas r.I.lh....
,. consarvaçlo da regra do cellbalo. o. BIspos esperam enconlrar númoro
sullclente da sacerdotas. Mes mo quando faliam OI candidatos, os mem.
bros do Slnodo professam a própria confIança n'Aquele que . o S'nhor
da Messa , n'o dehcaré de enviar op.r'rlos pere a aua Massa (cl. Certo
do Papa Joio Paulo 11 a todos os Sacerdotes da Igreja na qulnla-Iallu
aanla de 1979).
Atribuem muito velor eo .1'010 que pode tra:zer a vida em comun~
dado ou pelo mono, .a a juda múlua Iralerna enlre sacardotes. JI.Ilgam que
o ceUbato n'o atlnglr4 plenamenta os seus eleitos, no plano pesaoel e
pastoral, se MO lar vivido como verdadalro c onset ho evangélico, que nlo
delx. de lar a nalogIa com os outros conlelhol, Que 110 e pOb.eza a a
obedlancla.
22 . Os membros do Slnodo filio d.cldldoc a promover uma pas-
loral ativa da. vccaçOes l acerdolals e r811gIOsas, continuando m.I.nlO a
busca lobr. a, diversas lorma. que poda lomar o apostolado dcn lalgOI.
23. A fim da promovar aat. pastoral, os Btapos concordaram e m
erigir em cada diocese um Conselho ad hO'C ou entlo encarreg.lt dMla
pasloral uma ou yArlas passou. Oel lgnarl0 em cada diocese um delegado
que .. m.nlerA .m conlalo com es escolaa teológicas, os Kanvlklt' e oa
alludanles de leologla qua .. encaminhem par. o sac8ld60lo, • nlo .ar,
eati claro, q ue o Bispo toma pessoelmente esta la rela.
Nesta eampo pastoral das ..,ocaçl)Q lIc:erdolal. e relIgiosas. os 8 11-
po. mantim-sa e m contato Intimo c om OI Superiores Melores dos Rei"
glosol,
2<4. A prop6slto de poulvels auoelac.õ.s de aaca rdola5, • naca..
sArlo recorder a mensagem do Vaticano 11 lobre a IIgaç!o entra o sacerdote
e o Bispo:
a) Os sacerdotes dloceuno. ou religIosos participam com o Bis po no
aacerdõclo unlco de Cristo. Em virtude da própria ordenaç80 lodos OI s.cer-
dotes e.lio e m comul'lhlo Jer.rqulca com a Ordem dos Bispos (P .O .• ') .
Além dlsSC), aslando Incardlnados numa IgleJa particular, os sacerdote. diO-
c esanos consUluem um prnbyterlurn t uma lamUla dt que o Bispo) o ~I
(c. O •• 28 ).
b) o pr••by..r...... a rapresanlado paio Conselho Pres blta,.l, que e
orgia conslÚtivo (E . S . , 15).
c) POI.lvals assoclaç6es da .acer60tes n'o podem por ct.lnltgulnta
ser 'ais que obscuraçam • comunhlo Je r4rqulca dos seus membros com o
Bispo ", Se •• Ias assoclaç08s tomaram cal'ler sindical. ser60 Incomp..
tlvel. com .. e.ltuluraa e o e.plrlto da Igreja.
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25. Os Bispos exprimem unanimemente e própria llollcill.lde e a pr6-
prla vonlade de serem aecundados por um clero cellbatilrlo, de recrutarem
8splranies !I lal vocaçlo, e de ludo porem em prAtlclI sem de!o"oas para
se obterem resultados nute campo.
A. lormaçlo deslos c.ndldalas deva corresponder á:; presçrlç6as do
Vaticano 11 (am aspeclal Oplal.m lolluI) ou as que delas derivam, çomo
li Aatlo lundam.ntalls, querida pelo primeiro S lnodo dos Bispos.
26 , Segue_so que osta formaçlo só pode sar g.ranUda por verda-
deiros semlnAr los: ou seminários que ofereçam In[egralmente a lorma-
çll) - como acon tece 11m Rolduc - ou Koml"le com lod os os otrib\,l:os
de semirubio, altcelo em que a maior palIe do ensino é lorneçida por uma
Faculdade ou Escola superiOI de Teologia reconhecida pel.. Sanla Sé,
27 . Estas Faculdades ou ~colllS de Teologia devem, se querem
manter-se ac.ulvels aos candidatos ao sacerdócio, responder a várias
CXlndlç68$.
Qua nto 110 pormenor dCSlas condlçOcli, o Slnodo rl:mCle para os
documenlO$ aliciaI.:! d:t Igreja SObro o assunto, A titulo de oxemp[o, racorda
aqui algumas deSllas cor,dlçi)el: direitos reconhecidos aos Bispos - 8obre-
tudo ao Bispo do luga~ - d. exerCITem perante tais Escolas o sau papel
de doclo,,, lidei e dG çuardas da ortodoxia; cU'ell08 reconhecidos aos BIs-
pos de eltercerem a pr6p:la autoridade n. nomeaçAo 8 no licenciamento
dos prolallSo/as, no!! plog/amas e no Que diz raspeilo ti con$&lvaçio da
atmoslera eeleslal, em pa::lclJlar sobre o ponlo do celibato; e, par lim,
possIbilidades conco(ll (lns nos Bispos d a legulolem a slhlaçl o do, ::acor-
dotea casados que onlinam nossas E!colss,
28 . Plfa verUlear se Dslu eor:dlç t es se reaUzam Oil o!l1l10 em vias
dls!:o no terrano - Qaor dize r, (lO S Escolas do To:::lo;la, - o também
para llcarem cer\01 do bom lunclona:nenlo dos Kon ~lkle 11 de Rolduc, os
Bispos 1.'10 Instllulr uma Comb sAo da Bispos que termlnari OI trabathos
ante3 do 11' de JaMiro du 1981 . Esla Comi!ls60 consullaró li .a.s3e m bl ~l .
dos Supe:I';res MalOrc:. das ConglOgaçOOS clericais , e recolher. o parecer
d O OrdlnArlo do tugar. ~ re sul1ados ob tidos pela ComissAo Mo de ser
°
submettdo!), à Co:'l1e r~nci., Ql18 os t ransmt1irá com seu paroce r à Co~
grogaçlo pa ra a EducaçAo Ca tólica, tendo (Im conla o prazo acadêmico
de Selembro de 1981
li'
OS RELIGIOSOS
29, o. aispos neerlDnO:!l::es aprociam multo li Vida Religiosa comO'
dom que a Igl eJa ranbo do 511U Sennar (L. G . , 43) , Têm consciência da
pr6prle re5pon,.bllldade Quanto ao desenvolvimento o sobrelud<! quanlo ao
afervoramento mt:~mo da vIda co nsagrada. OeSl!jDm exercer esta raspon-
.abll1dade em colabora,.lo InUma com os SuperlorllS Malore. rllllglosos.
30 . O. membros do Slnodo exprimem a sua preocupaç'o quanlo •
'eUa de noviçoa. Tudo sa propõem lazer para a Igreja e as ccmun IdadM
cristls lavorecerem que se ouç3m os ct;amamentos da Deus tIi vloa C.01)o.
8ag~ada e se respcnda ganarosamanla e lals chamllmenlos.
IV
<lI Os Leigos
33. Os ml!mbros do Slnodo 16m consciência da notável pano quo
os leigo' tomam no trabalho pa.toral da IgraJa. Prostam homenanem reco-
nheclaa aos milhares de Leigos que, sem lemul'\8lação, plflLclplm com
regulalkl8de o do muU.. mallehu em dlvorllllS atividades em mat6rla do
liturgia, .~o eoclal, caloque. e da crianças. adultoa, HOCU e ajuda mtltua
e promoção da lustlça e da paz. Estes Leigo. ostorçam-so por lomar a
Igreja plesenl. num mundo secularizado, Isto multas vezes em clrcunsl.~
cias dlllcel •. o Slnodo elCprlme também viva graUdAo aos numerosos crll-
Ilos - especialmente doentes o pessou Idosas - que sustentam as aU-
vldades da Iglll8 com oraçAo e sacrlflcios.
As dlralrlzes Indicadas abaixo, que se referem aos trabalhadores paI-
lorala, apenu IOrio lecundu .a OI numerosos leIgos, elualmente IU'IOI
na pastoral, conllnuarem • ofe recer 8sIa colaboraçAo.
~. Quanto aool gnrpol cllllcOI, o. mambroa do Slnodo - .om Igno-
rar que lal. grupo. compraondam lam bém Sacordolas e RIJligl050S -
verillcam que estes grupos exercem prtlSs!o por vazas demasiada sobre a
vida da Igraja. O mesmo so diga da vários periódicos e dourr.s lonn81
da publlcldado. Esta critica provém da meios op051os entre si, por um lado,
de grupos prcgresslslas, por outro, de grupos conservadores.
Os Bispos reconl\ocern que as criticas le/las .io em pane lundadn
o ... êm !s "tes acompsnt.adaa da VOIO. faz06vell e da astimutanles Cltell
para a pastoral.
A Innutnda dost •• criticas 6 089al"'a quando ha gena,allzaçlo, 1an..
IIsmo, agresslvldade, pllaslo, .ecusa de dl"ogo • ataques injuslos contra
pessoas. Inslllulçoe. da Igreja, provocam 8nl40 polllrizaçlo e prejudIcam
o elCorclc:fo da funçlo episcopal e a comunhão enlre os tléls; minam a
almoslera de amor fralemo e do alagrla qua dove caraclerlzar a vida crlstl.
Os Bispos q U8rem COMeNar contalos com eslas grupos na espe-
rança de poderem dasemplnhar pepal moderador e para 58 manlerem Infor-
mado. de manolra dlrot.. Mas propOflm'ae Igualmente denuncler os
do.vlos no que diz respolto li le e lIr disciplina da Igr.Je, pafa que .e
manUel!e • "rdadolfa comunhlo.
bl O. trabolhodoras pOJloroi.
35. O Slnodo propOe-se Instituir uma Comlsdo episcopal com o
rim de estudar as dlvarsas forma l concretas quo poda tomar a atividade
dos leigos nll tare' .. piSto"l. da Igreja. Esta Comlsslo anaUsar' as
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atividades desenvolvidas pelos leigos nHle campo, em particular o exer.
elcla prallsslonal destas .tI~ld.d.5.
v
ALGUNS SETORES DA VIOA ECLESIAL
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_ _-,S..,lNODO DOS BISPOS HOLANDESES : CONCLUSAO 21
38. Eatar unkto a Crlslo, viver n'Ele, • primeiro que tudo crer na
SUl Palavra, ma •• lamb6m participar no••• cramontoa da". Per. Graça
.. cramenlal, C,I~lo laz-nos dom da SI mesmo, para n03 darmol frutos
(cl. Jo 15,5),
39. leto' verdade, a tIIulo unlcc, da EUClI.ll!lIa. Recebendo o
Corpo. o Sangue de Cristo, enlramos em eomunt.Jo com Ele, a, por Ele,
com o Par, • lambmn com os noasos lrmlca 8 "OUIS 11mb. Por Isso,
durante a c.lebraçlo 8UCI".lIc8, lIaneramOll com rGspaUo OI dona consa-
gradol. Adoramos também Crlato na Santa Rl'Serva, Para podarmos viver
com Cristo, a Igreja pede ac& Iltls que Iomem parte na celebraçlo ouca"
tlsllel ~ a Saerlflcl0 pertello da louvor - pelo manos cada domingo 8
nl' I"w de obrlgaçlo.
40. A mana Ira da Palavra de Deus, 510 conllados os saclam.tlos
• Igreja. A , egulementaçlo da lIIurgla depende unIcamente dlll autoridade
da Igreja, Esta regulamenlaçlo perlence à S. Apottóllca, e na medida em
que o aulorb:am as normas canônicas, ao Bispo, lendo em conta cer1as
competências atrlbuldas paio Olrello à Conll/énela Eplscopel (er. S .C .,
22,1e2).
A liturgia ~ bem comum de Igreja Inlal,.; exprima • parlella ador.
;10 olereclda em Cristo ao Pai, e une-nos no Esplrlto Santo, e:
po, flde-
lidada e Cristo e 1 Igreja que' preciso celebrar a lIIurg'a em plena con-
formidade com os livros ollclala, renovados segundo a linha do Vaticano ti
(cf. S . C.), unindo as largh pONlbllldades de adaptaçlo previstas po,
astas livros mesmos.
41. Para la/moa parte na sarvaçlo que nos 101 trazida por Jaeu.
Cri. lo, preellamos de &81 llberledos do pecado e reeslabeleclOoa numa
plane comunhlo de amor com o Pai e com OI nouO!! IrmAoI 8 IrmAs. t
Já um doa a'lltoa do batismo, 8 eale efello ranova~se 8 aprolund818, em
legulda, no aacramento da raconclllaçlo.
42. Esta raconclllaçlo com o Pai e com a Igreja prftllupOe a con-
lIesto das nossas laltu pesaoals e uma vontade slncara de conversa0,
Apesar do alual desalelo pela conflsslo Individuai, c.s Bispo, pedem aos
Sacer<kltas que tenham a bondade, na preglçlo e na catequese, do r_
leurar .!I estima dOI !l61s pelo lacramento da roconclllaçlo. Podom·lhe.,
em espacial, que se mostrem dlsponlvols a ledos para a conllado, sobre
tudo em lelma de colóquIo possoal o a horaJ determInadas, e ainda quo
.os JovelUl queiram ensinar como se hlo de confessa r. Manifestem a.
esperança de rtslllulr lamb6m O elu lugar. na vida dos fiéis , t confinA0
Indlvldua~ quo ~ o melo Ílnlco ordinário de os reconciliar com Deus e
com os seul IImlos e IrmAs na fé. A e bsolvlçlo cola Uva • melo OKtraor·
dln6rlo, quo o Bispo 010 pode permlllr senlo nas coodlç6es prOSClltas pelo
novo rito do ..aclamanlo da leconclllaçlo.
43. Os membros do Slnodo <exprimem • s ua gratld!o ao grande
numelO de CtltequlSllls que olle/cem lIelmente O seu apostolado a encon-
tram eoormes dllJculdad8$ num mundo lecularlzado.
44. Paio que . e tefar. ao conteúdo d. cataquese, os BI~pos sublI-
nham que a fé vivida da Igrofa unlversa' dove ser eJ:presSl. Cuento ao
mélodo pedagógico, ela deve adaplar-se ao ca/átaf, às apUdõas, • fC/ado
o lIs cendlçoll, de vida dos ouvlnlas (cl, C.D . , 14), NIsto alo laglllmas
cerla busca e uma prudenle experlmentaçllo, como • também necessário
um dlé.logo paciente e confiante com os espoclall.las.
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22 ",PEne UNTE .E nt::SPONDEREMOSJo 215/1920
EPILOGO
t ctaro qua nlo Iralamos lodos os problemas que aa apresenlam na
Igreja da tIole nos Parses·ealxos. A escolha dos assuntos lei Indicada por
aquilo qua foi o nosso ponto de vista principal, quar dller, a eomunhlo, e
atandeu-sa às possibilidades que um SI nado nos podia apresantar.
Falando da comunhlo, nlo falamos unlcamenta de uma graça I' dalle,
mas lambém da um da\/Or qua 6 preciso cumpri" Sobra o fundamenlo de
e omunhlo J6 e..tslanle, lemos do realizar Juntos o mandamenio novo do
amo r mtlluo (c!. Jo 13,34).
I.ssim a Igreja, pondo ao ~8rv"::0 da lodo o gênero humano o Evan-
gelho da paz (çl. EI 2, 11-18j Me 16,15.>. cempleta na esperança a sua
paragrlnaçlo para o lermo que • a pátrl. cateste (cf. 1 Ped 1,3-9)
(U. fI ., 2).
li. COMENTÁRIO
Poremos. a seguir, em relevo os pontos Que mnis impor_
tantes parecem no Documento conclusivo do Sinodo dos Bis-
pos holandeses. Tais po.ntos respondem a questões c proble.-
mas que eram levantados não s6 na Holanda. mas são formu-
lados, com maior ou menor Intensidade, na Igreja inteira.
Como se vê, o Documento consta de uma Introdução. de
clnco partes (em 46 parâgraCos) e de um EpUogo.
1) Na Introducão importa realçar a ênfase posta sobre
a comunhão, sem a qual não há Igreja, Precisamente para que
tal comunhão não se rompa definitivamente em conseqüência
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SJNOI>O J)O~ ~SPOS HOLANDF.5ES: CONCL..US.\O 23
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24 ",PERGUNTE E RESPONDEREMOS~ 245/1980
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26 ~ PERCUNTE E RESPONDEREMOS~ 245/ 1990
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vidull. qUI é O melo unlco ordln'rla di as reconclUar com Deu. e com
(1$ seus Imles n. !t. A 11»01vl,,10 coletivA li maio extraordlnarlo, qUI o
Bispo do pode pe/mltlr "nlo nllS condições presc/llas pelo novo rllo do
ulc,amenlo da IOConclllflÇllo" (nll 42) .
• • •
Comentário: A Santa Sé. mediante a S. Congregacão para
os Sacramentos e o Culto Divino, tem acompanhado a praxe
concernente à absolvição coletiva em várias partes do Brasil,
onde se têm verificado abusos ou o recurso indiscrIminado a
tal faculdade. Eis por que a mesma S. Congregação houve por
bem enviar a respeito uma carta ao Presidente da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil solicitando se'am as normas da
Igreja devidamente 'POstas em prátlca onde vêm sendo prete-
ridas. O documento, em sua simplicidade, é de alto signifi-
cado, pois supõe graves abusos em matéria importante. que
toca de perto a fé mesma do povo de Deus. Este, não sendo
devidamente Instruido pelos seus ministros, pode ir e<mce-
bendo n0ç6es heterodoxas referentes à remissão dos pecados.
Visto que os BIspos são os cdoctores fldeb ou os mestre'J da
fé lnstltuldos por Cristo, a estes toca zelar para que nas paró-
qulas e capelas de suas dioceses não se cometam os males
apontados.
O teor da carta interessa não só ao clero, mas a todo o
povo de Deus, pois este precisa de conhecer com exatidão o
pensamento oficial da Igreja, para que possa exercer a sua
corresponsabUldade na guarda intata da reta fé e da praxe
sacrament!rla.
A carta em foco foi publicada em italiano na revista
cComunicado Mensal. da Conferência Nacional dos Bispos do
-204-
ABSOLVIÇA.O COLE"nVA : ABUSOS 29
Excelinda Reverendlstimo
I.
d ifundindo nalguma . regiaes do Brasil, concernente. a mat6rias que
Inlere.,am Q ella Congr.goçSo, enlre os quais renolto a obsolvlçao
coletivo, que daria .em ter em conta o s devidos condicS••.
N. 11.
. Pode suceder, com efeito, que MQ,lnstanclas partJcula-.
rei tomem IIdto, e at'
neces.s6r1o, concede, a absolvl,õo .eral a
",6r1o. p.nllent" lem préVia canRISão Individuai.
- 205-
30 " PERGUNTE E RESPONDEREMOS:. 215/1980
d. v. Exdo. Revma,
~~\ ~,\~lRSIDAO[ f/h
devallssimo
Jornes Cardo Xnox,
~
~ R. G. S. ~ t:
Pr.feito .91. - ~:~
• • • 'I/lOTECA ct\\'
207
32 .PERGUNTE E RESPONDEREMOS. 245/ 1980
Vlla-" ti propósl1o:
- 208-
Mais uma vez . . .
"os homossexuais"
por MafC" Olnle' e Andri Baudry
1. O co'nteúdo do livro
A obra começa registrando o fato de que o homossexua·
lismo é assunto tabu, do qual a sociedade não costuma falar,
por julgar que se trata de algo de anonnal e contrário à
natureza.
- 211-
86 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS~ 245/1980
- 213-
38 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS~ 245/1980
A
b
-218 -
-os HOMOSSEXUAIS»
M. Daniel e A. Baudry, em seu livro. mencionam o caso
de ministros protestantes que abençoam uniões homossexuais
(cf. p. 111), e preeoni2:am, da parte da Igreja Católica, atitude
compreensiva para com as pessoas hom6filas ...
A Igreja Católica. pronunclou.se em 1975 a respeito do
homossexualismo, apresentandooO como aberraçio. Por conse·
guinte, não se pode esperu que algum de seus ministros aben-
çoe, em nome de Deus e da Igreja, uniões homossexuais. Esta
recusa de bênção, porém, não significa, da parte da Igreja, um
juizo condenatório sobre todos os Indlvlduos homossexuais. Só
Deus vê as consciências, e conhece os esfo~ e os anseios sln·
ceros de cada criatura que no (oro externo cometa aberrações.
1: mesmo norma da Igreja Católica tratar com o máximo de
caridade e solicitude as pessoas que. sofrem; os homossexuais,
por conseguinte, podem estar certos de que a Igreja lhes dedica
compreensão e benevolência sem que por isto aprove a prá-
tica do homossexualismo.
Eis as palavras textuais da Declaração sobre alguns pon-
tos de 2tlca sexual da S. Congregação para a Doutrina da Fé,
datada de 29/12/75:
"8. Nos nosso. dias. em conlradlçlo CDm o ensino conslanle do
Magllt'rlo e com o •• ntlr mor'l do povo crlstlo. tui alguns qua, fundan-
do-s. em obNrvaçeas eI. ordam psicológica, chegam a Julga, com Indul-
gAncla, • ai' mesmo a daseulplr complelemenle, as relaç&IUI homossexual.
em delermlnadas plnoU, EI.. lalem uma dl,tlnçlo - ao que "arace nlo
sim fundlmento - enlre os homossexuais cuja tandêncla provém d. uma
educaçlo lalseada. de uma la lia d. ovoluçlo sexual normal, de um hjbllo
conlraldo. de maus exemplos ou de oulras causa an6logl1 (Iretar-""a
da uma lendAncl. Ir.nsltórla, ou paio menos nlo Incunlovel) • aqua'" outros
hotnossall;uaf. qUI .10 IIla dlltnllvamanla, por força de uma ..~cl. de
Instinto Inato ou dI uma constllulçlo patológica conslderade Incur6wl.
- 219-
f4 cPf:RGUNrE E RESPONDEREMOS. 245/1980
Slbnotfl.l. :
MARCEl, ECK, SocIGII'Ie. Parl8, 1968.
OVERNIQ E OUTROS. HomoI.xuIlU•• Paris, 1987,
S. CONGREGAC.i.O PARA A DOUTRINA OA. H. Dt(:I.r.çJo IOb,.
"guM pentoe ele .tllç. "xuII. Roma '975.
PR 99/1g88, pp. , 18-127.
PR 103/ 1968, pp. 301-311 .
PR 236/ 1979. pp. 332·344 ("A qUlltlo homossexual") .
IL!m deta.. dG homo"lxualllmo:
Arcad", revl.ta consagrada 110 estudo da hom0818xuatldade desde 195.4,
COARAZE, J., lei dlmerulOM de I'homollxualltt, Privai 1970.
DALLAYMC, 0" DOIeler homeselCulJlt., A. llflonl 1968.
DE BATSEUEHS, S., E DUmaS. lea mlnorft.. ~.omlll.lu.lla • • Du-
culot, Olmbloux 1an.
GUERIN. D.• Eu" lU' la r,,"olullo" axune. P. Benlond 1969.
MAGEE, e., Un lU' vlnllll R_ lalfon! 1987,
SENGERS, W, J ., Se reconnallre homor;a.uel. Mame 1970.
WEST, D. J., L·hom.,.......Il1'. Oesslrt 1972.
- 220-
livros em estante
lUneta/lo da EnelrnaçJo, por 011'110 Cesc., Ediçlo da Equipe Re-
gional de Catequese, CNBB Sul 3. Porto Alegre 1980, 155 x 215 mm, 215 PP,
o livro sa apresenta como manual d. Inlclaçlo .. história d. 10feJa
desUn.ldo .. e.teques•. A idéia de publicar uma obra deste gen.ro ê Clr·
tamente louvi ...el. Fez-se nllcns6,lo que o. nolaoS adolescentes 11 Jovens
conheçam. história ela Igreja (quI é a tll,16ft. do plano de Deu. desdo-
tirado apÓs Cllsto) • concebam, em con,eqü6nc:la, um maio r amOr /I tOta!l.
Qua • In,epar;"a' do amor 11 Cristo. O amor 11 Igreja hiI de lor um amor
rlallsta, maduro, que saiba raconhecer a. fraqlllzlS human •• dOI membroa
d. Igreja, ma • • , compreenda" luz da lé li do dl519nlo '.'vrtlco de DeUI.
Ora O ple.enlo livro 1'110 pa,ece conesponder li "'1 IInelldada por
vérios motivo. :
1) O aulor nem sempre dlltlngue o e"enclal e o acidentai na
def.c,lçlo da hlltOrla, de modo Que le det.m, por ....zes longamenle, em
na rrar episódios secvndarlos, porque plto,ascos 011 sarcéltlcos; cl., por
exemp lo, pp. 31, 62.72.
2) O. Cesce parece considerar o passado como algo de negativo,
cujas manchas ele põe em releyo (és vezes, sem IIsar de ..nlo crlllco
riem citar fonle.). eo pasao que a época contempc:lrlnea a partir do Con-
cilio do Vallcano 11 (19t12-1S18S) é na rrada aloglosamenle - o que nlo
pode deixar d6 ser .,lIrlclai (alguns d iriam: triunfalista) .
Assim a Idede Média. vista como "a long. noll. medl.val" (cf.
P. 104), da qual a Igtejl s6 ler' saldo dellnlllvamenle por ocasllo do
Concilio do Vaticano 11 (p, 175), Ora esté comprovaGo que I Idade
M.dll 101 rlcl .m valores humanos, cullurals • crlallos e Que os historia-
dores lendenclolOs dos s6c:ul01 )(VI/XVU a desl lg ur.ram: cf. PR 240/1919,
pp. 5~S34.
Pouco diz. o aulor sobll a obra minlon!rla dos dc. VI-XI em tayor
dos germanos, esla..,os, esc.ndln....o!, ruSSO!, mas muitos tóplco. IIOm-
brio. se Ilem no livro a respeito dos paslores d. Igreja nos s6c:. VI1I-X;
cf. PP. 73-80. Ot clsterclens.s alo clllclallndo. como "um axércllo de
cap!nadores" (p. 80).
Oa pedldoa de lelorma na Igreja formulados no MC . XVI só !erlo
lido atendidos no Concilio do Vallcano \I (p. 109) I Todavia o próprio
aulor se contraclLr: reconhecendo que oa Pap.. dos s.c. XVii-XVIII foram
aualelOS a cor.Josol promotor" da boa Ofdam e da açlo ..... n96l1ca na
IgreJa; cl. PP. 126-1~8.
3) 011'0'0 Cesca sa preocupa mal. com OI aspectos loclall e poll-
licOI da hlslólla da Igreja do Que com a doul.lna e a teologia da história
ou a .presanlaçlo da histó,la como dasanrolar do plano de Deus. Ta-
nham-se em "',ta, pOf' examplo, os comentl. rloa leitos ao modelnlsmo
Ip. 155), 801 padrel oper.r los (p. 170), 1 atuaçlo do Papa Pio IX
(pp. 1~1 S3) • . , 011 tal pertpectlvs é unilateral 8 "lo .Unge o am.go
da história da Igreja,
4) Ouando se ,efere • Teologia da Llber'açlo. o a ular elogia as
altpress6e. mal. avançadas da mesma (cf, p. 191), quando na "rdade
8.las merecem ."Iel reslrlçlHs. Sella e"Cneo, por exemplo, abonar li
seguinte frasa di Gutle"l~ qua Ce$C8 apola : "A açlo pulora[ da Igreja
nlo 'e deduz como corw:lullo de premluas teológicas. Ao teologl. nlo
gera a pastoral, e antes rellexlo sobre ela" (P. 192) . Alih, e notilllo que
os próprios bispos reunidoS em Puabla racl/saram lecar elogios fi Teologia
da Llberlaçilo por causa da amblgulelade de,te expresslo.
5) Algunus Impreclsaes : *' p. 180, as excomuooOes dalam do
seclJlo XI (1054) e nlo do ,ec, X, A p. 37 : antes da Iraduçlo lan"a da
Blblla chamada "Vulgata", )4 havia 'raduçtles lannas das ·Escrltur.. (cl.
"Vatu. lIala, Vetus lat1na" ) . A P. 106: S. Calarlna da Sena (f 1380) e
citada em contexto do de. xv. - AllII s, a cronOlogia nem sempre li
obs.rnda na obra, ceme também li latl1a a cllaçAo de fontes e e exama
critico dU mes ma • . O 8utor paroce dar granda Im portinela aos episódios
aned611cos, pllortscos ou sardsllcos, s em la preocupar com a lidai Idade
hlstórlea de taIs e plsódlol,
Es tas ponderações. h quais outras s. poderiam aerescanlsr, nos
levam a crar 'lua o livro em loco não se preste par. • calaqua.a. A
hlstOrla i terreno delicado, que ., Ideologia. li 1II0solla. nlio raro manI-
pulam : da' iI necessidade de est\ldo critico d as fontes e de discernlmento
entre pontos essenciais li ponto! .clde nlals.
A I" axplleac:la ao. lo.... n•• adufloa, por Aey-Mlrmll VoI. I : A ,6..
Traduzido dO fr.ncês por Joao Pedro Mlnde • . - Ed. Paullnes, sao Paulo
1980, 185 x 265 mm, 312 pp.
Mullos tAm :lido os II... rO! de catequese edllados nos ull1mos anos.
Todavia pareca que a obra acima lem, nessl conjunlO, o IIU luger • o
seu valor prOprlos : comenla sucessivamente OI ertlgo. do Credo, pro-
pondo assim \lml ylllo completa d. doulrln. cl16l1ce. O volume 11 abor-
dar. e.pllcita 8 diretamente os Sacramenlos. - Embor. o livro seja de
origem Iraflcesa (percepllvel atreves da. citaç6es que lu ), e de laitura
16c1l e agradlillvel: o autor, que liII s acerdcle redentoriSla, recorre freqüen-
temenle • S. Escriluta como tamb6m • escritoras a a lelos da vld. mo,
dern • . Percebe-se qUI Aey-M.,mel Quis lalar lO homem de hoje, Iludindo
Ias problemas desle. O qUI 'nlpreulo nl o lellor, é a lolldel da. proposl-
çOes da obrl, que vem I ser aulAnUca expresdo de doutrina da. Igreja.,
com tUdO o que ela lem de perene e ludo o que a possa Ih.lltr.r em
nossos dlll. O livro ser. um a quem I' lenh. recebido I Inlc laçao crlSll,
servindo 110 aprorundame nto das verdades di fé, como bem observa O.
Paulo Po nlls, bispo de IUlplpoca (CE), nl honrosa IApr.. antaçAo que 'aI
da obrl (pP.9-10).
O pOYo da Deus 1'111 l ua t.1I16rlll, Ilter.'ur., menatg.", ,.lIlIlon, por
Waldomlro O. Piaul. - Ed, Loyora, Sl o Plulo 1960, 1<10 x 210 mm, 203 pp.
file livro apresenta compendlosamentl uma Inl,educAo A leitura dos
livros do Anllgo Testamento. O aUlor, la conhe çldo par oulraa vellosls
publlclçOes, aborda os grandes limas e os principais problemal que os
tiYTOS bfbllcos de IsrBel Iralem ao IllIor, Imblentando cada pófllo no
séu e onlexta histórico e cullural ; assim de manei ra. s uave e breve o Pe .
Plana diz multi coisa Importanle e ulll. O Vocabu16 r1o EspeclaUude e
as Notll Expllc atl",s colocadas no 11m da obre ((pp. HI1-2(0) yêm a ser
um In,lrumental de gra nde vaiar j)al. rlquau de InfonTIlçOes que em
pouc.. pllievras oferecem ao estUdioso. Apen u nOI que r plracer que as
página. relal Nas à origem do mal (pp. 72-82) podariam •• r mlls lucrntas
e clarll, o que nlo lhe, lira o Ipreço merecido. Congrltulamo-nos, pois ,
eom o PI. Plaua por mais Isla produçAo exegéllca, Que se pOda reco-
mendar a quantos desejem reler I S. Escr1turl do Antigo Testamento com
mais panetraçio.
I!.e.