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Um pouco da História do Egito

Colaboração do irmão Gabriel

Os egípcios estabeleceram uma rica civilização às


margens do Rio Nilo.

Há mais de 4000 anos antes de Cristo, a dominação das


técnicas agrícolas permitiu o surgimento de várias
civilizações ao redor do mundo. No extremo nordeste da
África, em uma região de características desérticas, a
civilização egípcia floresceu graças aos abundantes
recursos hídricos e terras férteis que se localizavam nas
margens do rio Nilo.
O ciclo das águas nesta região promovia o regular
transbordamento do rio que, durante a seca, deixava um
rico material orgânico na superfície de suas terras.
Percebendo tal alteração, os egípcios tiveram a capacidade
de desenvolver uma civilização próspera que se ampliou
graças às fartas colheitas realizadas. Dessa forma, temos
definido o processo de desenvolvimento e expansão dos
egípcios.
No campo político, os egípcios estiveram organizados
através da formação dos nomos. Os nomos eram
pequenas parcelas do território egípcio administradas por
um nomarca. Tempos mais tarde, esses vários nomos
estavam centralizados sob o poderio de um imperador. No
ano de 3200 a.C., Menés, o governante do Alto Egito,
promoveu a subordinação de 42 nomos, dando início ao
Império Egípcio.
A sociedade egípcia era organizada por meio de critérios
religiosos e econômicos. O faraó ocupava o topo desta
hierarquia na condição de chefe de Estado e encarnação
do deus Hórus. Logo abaixo, temos os sacerdotes como
agentes organizadores dos cultos e festividades religiosas.
Os nobres e escribas ocupavam uma posição intermediária
realizando importantes tarefas que mantinham o
funcionamento do Estado.
A base desta sociedade ainda contava com os soldados,
que eram sustentados pelo governo e garantiam a
hegemonia do poder faraônico através das armas. Logo
abaixo, os camponeses e artesãos, que trabalhavam nas
colheitas e na organização das obras públicas necessárias
ao desenvolvimento agrícola e comercial. Por fim, havia
uma pequena parcela de escravos que também estavam
subordinados ao Faraó.
Além de conseguir prosperar economicamente pelo rígido
controle da produção agrícola, podemos notar que os
egípcios também produziram conhecimento e variados
campos. A arquitetura, a medicina e a astronomia figuram
como as mais interessantes facetas do legado científico
egípcio. Vale à pena ressaltar também a escrita, que se
organizava por complexos sistemas de símbolos e códigos

Antigo Império Egípcio - História do Antigo Império


Egípcio

Quando se fala no Egito da Antiguidade, as primeiras


coisas que nos vêm à mente são as imagens das grandes
pirâmides, as múmias e artefatos dos museus, os templos
e a atmosfera de aventura que cerca tudo o que diz
respeito ao tempo dos faraós, que a literatura e o cinema
nos mostram como sempre presentes nas expedições
arqueológicas.
No entanto muito já se sabe a respeito do modo de vida, da
estrutura social, da estrutura econômica, das relações
políticas do Egito faraônico. Mas muitas vezes a circulação
dessas informações fica restrita ao meio acadêmico ou a
umas poucas centenas de pesquisadores dedicados.
Infelizmente há muitas coisas que não chegam a público,
propiciando a formulação de idéias fantasiosas que não
são comprováveis, engrossando um extenso hall de
crenças sobre a cultura egípcia, difícil de ser combatido.

No decorrer de mais de três mil anos, o Egito passou por


períodos de grande brilho, mas também de declínio e de
oscilações políticas. A história egípcia costuma ser dividida
em:

- Período pré-dinástico
- Período dinástico

Período pré-dinástico (5000 - 3200 a.C)

Desde 5000 a.C, o Egito era habitado por povos que viviam
em clãs, chamados nomos. Estes nomos eram
independentes uns dos outros, mas cooperavam entre si
quando tinham problemas em comum. Essas relações
evoluíram e levaram a formação de dois reinos
independentes:

Reino do Baixo Egito --> união dos nomos do Norte


Reino do Alto Egito --> união dos nomos do Sul

Por volta de 3220 a.C., esses dois reinos foram unificados


por Menés, que se tornou o primeiro faraó, o governante
absoluto do Egito, considerado um verdadeiro Deus na
Terra. O faraó usava uma coroa dupla para demonstrar que
era o rei do Alto e Baixo Egito. Menés fundou, assim, a
primeira dinastia de faraós, finalizando o período Pré-
dinastico.
Período dinástico (3200 - 1085 a.C)

Foi durante o período dinástico que se deu o crescimento


territorial, econômico e militar do Egito. Este período é
dividido em:

Antigo Império (3200 - 2423 a.C)

Durante o Antigo Império, os faraós conquistaram enormes


poderes no campo religioso, militar e administrativo. Essa
época foi conhecida como a época das pirâmides. O
primeiro a criar uma pirâmide foi o rei Djezer e seu
arquiteto Imhotep, em Sakara.

Mais tarde um outro faraó, Snefer, inspirado nessa pirâmide


construiu três pirâmides, porque só a ultima tinha
condições de abrigar a múmia do rei. O filho (Kufu ou
Keops), o neto (Quefrem) e o bisneto (Mikerinos) de Snefer
construíram as magníficas pirâmides de Gizé. A família da
5ª dinastia talvez tenha sido a família mais poderosa de
toda a historia do Egito.

A sociedade era dividida em funcionários que auxiliavam o


faraó e uma imensa legião de trabalhadores pobres, que se
dedicavam à agricultura, ás construções e arcavam com
pesados tributos. No Antigo Império, a capital do Egito foi,
primeiro, a cidade de Tinis; depois, a de Mênfis. Por volta
de 2400 a.C., O Império Egípcio foi abalado por uma série
de revoltas lideradas pelos administradores de províncias.
O objetivo destas era enfraquecer a autoridade do faraó.
Com a autoridade enfraquecida, o poder do faraó declinou,
a sociedade egípcia desorganizou-se e o Egito viveu um
período de distúrbios e guerra civil.

Médio Império (2160 - 1730 a.C.)

Representantes da nobreza de Tebas conseguiram reunir


forças para acabar com as revoltas que abalavam o Egito.
Essa cidade acabou tornando-se a capital do Império
Egípcio. Dela surgiram novos faraós que governaram o
império nos séculos seguintes. Durante o Médio Império, o
Egito atingiu certa estabilidade política, crescimento
econômico e florescimento artístico. Isso impulsionou a
ampliação das fronteiras, levando a conquista militar da
Núbia. Por volta de 1750 a.C., o Egito foi invadido pelos
hicsos (povo nômade vindo do Oriente Médio), que se
mostraram superiores aos egípcios em termos de técnicas
militares. Dessa forma os invasores conseguiram dominar a
região norte do Egito e estabelecer a capital em Ávaris.
Assim permaneceram por, aproximadamente, 170 anos.

Novo Império (1500 - 1085 a.C.)

Novamente a nobreza de Tebas reuniu forças e conseguiu


expulsar os hicsos, restabelecendo a unidade política do
Egito. Iniciou-se, então, o Novo Império. Usando técnicas
militares aprendidas com os hicsos, os faraós organizaram
exércitos permanentes, lançando-os em guerras de
conquistas. Assim, invadiram territórios do Oriente Médio,
dominando cidades como Jerusalém, Damsco, Assur e
Babilônia. Os povos dominados eram obrigados a pagar
tributos ao faraó em forma de ouro, escravos, alimentos,
artesanato etc. Nessa época é que existiu os faraós mais
famosos, como Hatchepsut, Akenaton, Ramsés - O
Grande, entre outros. A Rainha Hatchepsut governou o
Egito, mesmo sendo uma mulher, e não foi um mal
governo: ela construiu maravilhosos monumentos que são
muito conhecidos hoje em dia, mas depois de morta seu
nome foi apagado.

Os egípcios não gostava da idéia de terem sidos


governados por uma mulher.
Ramsés, O Grande além de ter sido um grande guerreiro
foi um grande construtor, foi ele que construiu os templos
em Abu Simbel, ele é até citado na bíblia, na historia de
Moisés ele seria o faraó que se recusou a soltar o "povo de
Moisés". Akenaton foi um grande revolucionário, ele
implantou o monoteísmo, fazendo todos acreditarem
apenas em Aton o deus Sol. Ele também mudou a capital
do Egito de Tebas para El-amarna. Mas depois seu filho,
Tutankamon voltou a antiga capital do Egito. Tutankamon
se tornou famoso por sua tumba encontrada intacta. Ele
tinha 9 anos quando virou faraó e morreu aos 18.

A partir de 1167 a.C., o Império Egípcio foi agitado por


revoltas populares, entrando em período de decadência. A
maioria da população era sobrecarregada de impostos e
afundava em crescente pobreza. Enquanto isso, o faraó e
sua família, os chefes militares e os sacerdotes exibiam
luxo, riqueza e poder.

Decadência do Egito

Depois do século XII a.C., o Egito foi sucessivamente


invadido por diversos povos. Em 670 a.C., os assírios
conquistaram o Egito, dominando-o por oito anos. Após
liberta-se dos assírios, o Egito começou uma fase de
recuperação econômica e brilho cultural conhecida com
renascença saíta. Essa fase recebeu esse nome porque a
recuperação egípcia foi impulsionada pelos soberanos da
cidade de Sais. A prosperidade, porém, durou pouco. Em
525 a.C., os persas conquistaram o Egito. Quase dois
séculos depois vieram os macedônicos, comandados por
Alexandre Magno, e derrotaram os persas.

Finalmente, retirando Cleópata do trono de faraó, o Egito


foi dominado pelos romanos, que governaram por 600
anos, até a conquista Árabe.
Arte e Arquitetura do Egito - História da Arte e Arquitetura
do Egito
Edifícios, pinturas, esculturas e artes aplicadas do antigo
Egito, da pré-história à conquista romana no ano 30 a.C. A
história do Egito foi a mais longa de todas as civilizações
antigas que floresceram em torno do Mediterrâneo,
estendendo-se, quase sem interrupção, desde
aproximadamente o ano 3000 a.C. até o século

IV D.C.

A estátua em pedra e em tamanho natural de Quéfren


(2530? a.C.) de Gizé foi esculpida a partir de um sólido
bloco de diorita, a pedra mais resistente que se podia obter
durante o Antigo Império egípcio. Mede 1,65 m e
representa o soberano de forma idealizada, com fortes
linhas geométricas e proporções dramáticas.

A natureza do país — desenvolvido em torno do Nilo, que o


banha e fertiliza, em quase total isolamento de influências
culturais exteriores — produziu um estilo artístico que mal
sofreu mudanças ao longo de seus mais de 3.000 anos de
história. Todas as manifestações artísticas estiveram,
basicamente, a serviço do estado, da religião e do faraó,
consideradas como um deus sobre a terra. Desde os
primeiros tempos, a crença numa vida depois da morte
ditou a norma de enterrar os corpos com seus melhores
pertences, para assegurar seu trânsito na eternidade.

A regularidade dos ciclos naturais, o crescimento e a


inundação anual do rio Nilo, a sucessão das estações e o
curso solar que provocava o dia e a noite foram
considerados como presentes dos deuses às pessoas do
Egito.

O pensamento, a cultura e a moral egípicios eram


baseados num profundo respeito pela ordem e pelo
equilíbrio. A arte pretendia ser útil: não se falava em peças
ou em obras belas, e sim em eficazes ou eficientes.

Peitoral egípcio

Esta jóia egípcia foi encontrada na tumba do faraó


Tutankhamen, que reinou durante a XVIII dinastia (c.1330
a.C.). É uma peça de ouro com forma de abutre, esmalte
aplicado e pedras preciosas.
O intercâmbio cultural e a novidade nunca foram
considerados como algo importante por si mesmos. Assim,
as convenções e o estilo representativos da arte egípcia,
estabelecidos desde o primeiro momento, continuaram
praticamente imutáveis através dos tempos. Para o
espectador contemporâneo a linguagem artística pode
parecer rígida e estática. Sua intenção fundamental, sem
dúvida, não foi a de criar uma imagem real das coisas tal
como apareciam, mas sim captar para a eternidade a
essência do objeto, da pessoa ou do animal representado.

O templo de Luxor (acima), na margem leste do rio Nilo, foi


iniciado no ano de 1200 a.C. e foi concluído durante as
dinastias seguintes. Esteve unido ao templo de Karnak por
uma avenida de 3,5 km de extensão, adornada com
centenas de esfinges. Uma vez por ano, a imagem do deus
Amon era transportada por barco de Karnak a Luxor, como
parte de um enorme festival.

O gigantesco templo de Abu Simbel (acima) na Núbia,


Baixo Egito, foi construído por ordem de Ramsés II, faraó
do Egito entre 1279 e 1212a.C.. A obra foi talhada na
banda íngreme da montanha e sua entrada é assinalada
por quatro estátuas de Ramsés II, também esculpidas na
própria rocha.

Período pré-dinástico

Os primeiros povoadores pré-históricos assentaram-se


sobre as terras ou planaltos formados pelos sedimentos
que o rio Nilo havia depositado em seu curso. Os objetos e
ferramentas deixados pelos primeiros habitantes do Egito
mostram sua paulatina transformação de uma sociedade
de caçadores-catadores seminômades em agricultores
sedentários. O período pré-dinástico abrange de 4000 a.C.
a 3100 a.C., aproximadamente.
Antigo império

Durante as primeiras dinastias, construíram-se importantes


complexos funerários para os faraós em Abidos e Sakkara.
Os hieróglifos (escrita figurativa), forma de escrever a
língua egípcia, encontravam-se então em seu primeiro nível
de evolução e já mostravam seu caráter de algo vivo, como
o resto da decoração.

Na III dinastia, a capital mudou-se para Mênfis e os faraós


iniciaram a construção de pirâmides, que substituíram as
mastabas como tumbas reais. O arquiteto, cientista e
pensador Imhotep construiu para o faraó Zoser (c. 2737-
2717 a.C.) uma pirâmide em degraus de pedra e um grupo
de templos, altares e dependências afins. Deste período é
o famoso conjunto monumental de Gizé, onde se
encontram as pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos.

A escultura caracterizava-se pelo estilo hierático, a rigidez,


as formas cúbicas e a frontalidade. Primeiro, talhava-se um
bloco de pedra de forma retangular; depois, desenhava-se
na frente e nas laterais da pedra a figura ou objeto a ser
representado. Destaca-se, dessa época, a estátua rígida do
faraó Quéfren (c. 2530 a.C.).

A escultura em relevo servia a dois propósitos


fundamentais: glorificar o faraó (feita nos muros dos
templos) e preparar o espírito em seu caminho até a
eternidade (feita nas tumbas).

Na cerâmica, as peças ricamente decoradas do período


pré-dinástico foram substituídas por belas peças não
decoradas, de superfície polida e com uma grande
variedade de formas e modelos, destinadas a servir de
objetos de uso cotidiano. Já as jóias eram feitas em ouro e
pedras semipreciosas, incorporando formas e desenhos, de
animais e de vegetais.

Ao finalizar a VI dinastia, o poder central do Egito havia


diminuído e os governantes locais decidiram fazer as
tumbas em suas próprias províncias, em lugar de serem
enterrados perto das necrópoles dos faraós a quem
serviam. Desta dinastia data a estátua em metal mais
antiga que se conhece no Egito: uma imagem em cobre (c.
2300 a.C.) de Pepi I (c. 2395-2360 a.C.).

Médio império

Mentuhotep II, faraó da XI dinastia, foi o primeiro faraó do


novo Egito unificado do Médio Império (2134-1784 a.C.).
Criou um novo estilo ou uma nova tipologia de monumento
funerário, provavelmente inspirado nos conjuntos funerários
do Antigo Império. Na margem oeste do Tebas, até o outro
lado do Nilo, no lugar denominado de Deir el Bahari,
construiu-se um templo no vale ligado por um longo
caminho real a outro templo que se encontrava instalado na
encosta da montanha. Formado por uma mastaba coroada
por uma pirâmide e rodeado de pórticos em dois níveis, os
muros foram decorados com relevos do faraó em
companhia dos deuses.

A escultura do Médio Império se caracterizava pela


tendência ao realismo. Destacam-se os retratos de faraós
como Amenemés III e Sesóstris III.
O costume entre os nobres de serem enterrados em
tumbas construídas em seus próprios centros de influência,
em vez de na capital, manteve-se vigente. Ainda que
muitas delas estivessem decoradas com relevos, como as
tumbas de Asuán, no sul, outras, como as de Beni Hassan
e El Bersha, no Médio Egito, foram decoradas
exclusivamente com pinturas. A pintura também decorava
os sarcófagos retangulares de madeira, típicos deste
período. Os desenhos eram muito lineares e mostravam
grande minúcia nos detalhes.

No Médio Império, também foram produzidos magníficos


trabalhos de arte decorativa, particularmente jóias feitas em
metais preciosos com incrustação de pedras coloridas.
Neste período aparece a técnica do granulado e o barro
vidrado alcançou grande importância para a elaboração de
amuletos e pequenas figuras.

Novo império

O Novo Império (1570-1070 a.C.) começou com a XVIII


dinastia e foi uma época de grande poder, riqueza e
influência. Quase todos os faraós deste período
preocuparam-se em ampliar o conjunto de templos de
Karnak, centro de culto a Amon, que se converteu, assim,
num dos mais impressionantes complexos religiosos da
história. Próximo a este conjunto, destaca-se também o
templo de Luxor.

Do Novo Império, também se destaca o insólito templo da


rainha Hatshepsut, em Deir el Bahari, levantado pelo
arquiteto Senemut (morto no ano de 1428 a.C.) e situado
diante dos alcantilados do rio Nilo, junto ao templo de
Mentuhotep II.

Durante a XIX Dinastia, na época de Ramsés II, um dos


mais importantes faraós do Novo Império, foram
construídos os gigantescos templos de Abu Simbel, na
Núbia, ao sul do Egito.

A escultura, naquele momento, alcançou uma nova


dimensão e surgiu um estilo cortesão, no qual se
combinavam perfeitamente a elegância e a cuidadosa
atenção aos detalhes mais delicados. Tal estilo alcançaria a
maturidade nos tempos de Amenófis III.

A arte na época de Akhenaton refletia a revolução religiosa


promovida pelo faraó, que adorava Aton, deus solar, e
projetou uma linha artística orientada nesta nova direção,
eliminando a imobilidade tradicional da arte egípcia. Deste
período, destaca-se o busto da rainha Nefertiti (c. 1365
a.C.).

A pintura predominou então na decoração das tumbas


privadas. A necrópole de Tebas é uma rica fonte de
informação sobre a lenta evolução da tradição artística,
assim como de excelentes ilustrações da vida naquela
época.

Durante o Novo Império, a arte decorativa, a pintura e a


escultura alcançaram as mais elevadas etapas de perfeição
e beleza. Os objetos de uso cotidiano, utilizados pela corte
real e a nobreza, foram maravilhosamente desenhados e
elaborados com grande destreza técnica. Não há melhor
exemplo para ilustrar esta afirmação do que o enxoval
funerário da tumba (descoberta em 1922) de Tutankhamen.
Época tardia

Em Madinat Habu, perto de Tebas, na margem ocidental do


Nilo, Ramsés III, o último da poderosa saga de faraós da
XX dinastia, levantou um enorme templo funerário (1198-
1167 a.C.), cujos restos são os mais conservados na
atualidade.
O rei assírio Assurbanipal conquistou o Egito, convertendo-
o em província assíria até que Psamético I (664-610 a.C.)
libertou o país da dominação e criou uma nova dinastia, a
XXVI, denominada saíta.

Desse período, destacam-se os trabalhos de escultura em


bronze, de grande suavidade e brandura na modelagem,
com tendência a formas torneadas. Os egípcios tiveram
então contato com os gregos, alguns dos quais haviam
servido em seu exército como mercenários, e também com
os judeus, através de uma colônia que estes tinham no sul,
perto de Asuán.

A conquista do país por Alexandre Magno, em 332 a.C., e


pelos romanos, no ano 30 a.C., introduziu o Egito na esfera
do mundo clássico, embora persistissem suas antigas
tradições artísticas. Alexandre (fundador da cidade de
Alexandria, que se converteu num importante foco da
cultura helenística) e seus sucessores aparecem
representados em relevo nos muros dos templos como se
fossem autênticos faraós — e num claro estilo egípcio, e
não clássico. Os templos construídos durante o período
ptolomaico (helênico) repetem os modelos arquitetônicos
tradicionais do Egito.
Fonte: www.amazennadia.com

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