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2. Ordenadores: comando dos efetuadores > motoneurônios da medula e tronco (cada moto
pode inervar diferentes Fibras musculares, e cada cel muscular só é inervada por 1 moto)
3. Controladores: zelam pela execução correta dos comandos motores. >> cerebelo e núcleos
da base se comunicam pelo tálamo >> com os ordenadores no córtex TODOS
ALIEMENTADOS POR RECEPTORES SENSORIAIS E VIAS AFERENTES
4. Planejadores: No córtex > montam a sequencia de comando detalhada e com instruções >>
para os ordenadores >> transmitem para os muculos >> mov. voluntários complexos.
Movimentos mais simples (poucos músculos) >> reflexos (mov. involuntários) > Operado por
neurônios da medula ou tronco >> forma mais elementar de comando motor coordenado
Reflexos >> com 2 neuronios >> monossinápticos >> miotaticos
>> com 3 neuronios >> dissinápticos >>miotatico inverso
>> com muitos neurônios >> multissináptico >> reflexos flexores de retirada
Maior grau de complexidade > Reação reflexa
Movimentos mais elaborados >> sequencia de comandos >> AUTOMÁTICOS >> ciclos rítmicos
na medula >> coçar e andar
Ana Laura Sanches Lima – T XVIII
Ana Laura Sanches Lima – T XVIII
EFETORES
Ana Laura Sanches Lima – T XVIII
ü Músculos > células musculares > FIBRAS >
alongada > facilita variação de comprimento
e tensão.
Ana Laura Sanches Lima – T XVIII
ü Todos os ordenadores precisam saber info sobre o seu desempenho > estado do musculo
Reflexos
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ü A inervação dos motoneuronios alfa gera contração do musculo agonista e a dos
interneuronios relaxamento dos antagonistas, gerando o arco reflexo de característica
monossinaptica, explicada pelo principio da inervação reciproca.
ü Importante característica para sua função principal >> postural (sustentação do corpo em
oposição a gravidade)
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ü Reflexo flexor de retirada: é causado por um estimulo nociceptivo transmitido por fibras C
ou Adelta, dessa forma ele será modulado de acordo com o grau de estimulação gerado no
receptor. Esse reflexo tem uma característica específica, pois quando um membro sofre o
estimulo e irá dar origem a uma ação reflexa, o mesmo estimulo serve como sinal para o
membro oposto aumentar o grau de rigidez e para que os músculos axiais reorganizem a
postura, este mecanismo é chamado de reflexo de extensão cruzada.
ORDENADORES
v Centros ordenadores > origem às vias descendentes de comando motor
v No bulbo (próximo a ponte) são representados pelos núcleos vestibulares, que dão origem
aos feixes vestibuloespinhais e tem função de manutenção da postura e equilíbrio <<
recebem aferentes do nervo vestibulococlear (mecanorreceptores do labirinto)
v Na formação reticular (extensão rostrocaudal da ponte = bulbo+mesencefalo) tem
origem os feixes reticuloespinhais que realizam mecanismos posturais.
v No mesencéfalo existem duas áreas ordenadores:
o Colículo superior: dá origem ao feixe tectoespinhal que participa das reações de
orientação sensoriomotora (visuais, auditivas e somestésicas)
o Núcleo rubro: dá origem ao feixe rubroespinhal com função de controle motor dos
membros.
v E por ultimo o córtex cerebral, mais especificamente o córtex motor (M1) que dá origem
aos feixes corticoespinhais.
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Constituindo assim dois sistemas: o lateral (movimento finos) e o medial (movimentos posturais).
Tônus muscular
v É o estado permanente de contração muscular.
v O tônus é permanente, mas não é fixo ou imutável, sendo assim delicada e precisamente
controlado pelo sistema nervoso para responder as alterações de posição do corpo
provocadas pelo ambiente ou pela vontade do individuo.
v O tônus é dependente do nível de disparo dos motoneuronios alfa, sendo estes controlados
pelos neurônios fusimotores (gama e beta), tornando possível obter uma regulação
voluntaria (feixes reticuloespinhais) ou involuntária (feixes vestibuloespinhais) do tônus
muscular indiretamente através da ativação dos neurônios fusimotores, ou diretamente
sobre os neurônios alfa, o controle é efetuado pelas vias descendentes mediais.
Reações
v As posturais são desencadeadas por estímulos proprioceptivos ou vestibulares.
v Podem ser de 4 tipos:
o Endireitamento (estimulação do órgão vestibular)
o Sustentação (estimulação dos receptores sensoriais cutâneos)
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o Tônicas (estimulação dos receptores musculares) >inclinação > manter corpo vertical
o Saltatórias (por múltiplos estímulos) > esbarrão
Córtex Motor
As grandes áreas do córtex motor são:
ü Área motora primaria – M1 > comando dos movimentos VOLUNTÁRIOS
ü Área motora suplementar
ü Área pré-motora
Planejamento dos mov VOLUNTÁRIOS c/ subdivisões de papel
ü Área motora cingulada > movimentos de conotação emocional funcional distinto
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o A área motora primária é responsável por comandar a força necessária a cada
movimento e a direção do movimento necessária para cada comportamento.
PLANEJADORES
A área motora suplementar contém a ideia do movimento complexo, sendo assim, uma espécie de
plano ou programa para a área motora primária.
A área pré-motora é responsável por criar planos motoros para novos movimentos. O plano motor
pode consistir na seleção das unidades de comando (neurônios motores) que melhor produziriam
um movimento na direção de um alvo. Dessa forma, as regiões suplementar e pré-motora são
planejadoras.
O planejamento motor pode ser de duas vias: exterior ligada a experiências sensoriais não
aprendiadas (pré-motora) e interior ligada ao aprendizado, memória e pensamento (suplementar).
CONTROLADORES
São o cerebelo e os núcleos da base, que se caracterizam por não possuir acesso direto aos
motoneuronios, mas por possuírem um mecanismo de retroação por receberem fibras de extensas
áreas do córtex cerebral e projetam de volta ao córtex motor através do tálamo.
O cerebelo pode ser dividido de acordo com sua relações morfológicas em: vestíbulocerebelo (lobo
floculonodular), espinocerebelo (verme e zona intermédia) e cerebrocerebelo (hemisférios laterais).
Assim, ele participa da coordenação dos movimentos mais complexos integrando as informações
sensoriais com os comandos de origem mental (cognitiva e emocional). Histologicamente é
constituído de microcomplexos com fibras musgosas que provêm de neurônios de diversos núcleos
do tronco encefálico, sendo esta a via de entrada de informações do cerebelo. Também possui
fibras trepadeiras que surgem do núcleo olivar e terminam no córtex cerebelar. As fibras musgosas
estabelecem sinapses com as células granulares formando glomérulos que também possui
terminais inibitórios das células de Golgi e dendritos das células granulares. As granulares também
estabelecem conexões através de fibras paralelas com as células de Purkinje, estas também
possuem um enovelado de fibras trepadeiras em torno do soma.
As informações que emergem dos núcleos vestibulares e núcleos fastigiais vão pelos feixes
vestibulocerebelares e pelos feixes espinocerebelares controlam a ação motora do sistema
descendente medial. Os núcleos interpostos veiculam informação modulatoria do núcleo rubro para
o sistema descendente lateral. Os núcleos dentados são as vias de saída cerebrocerebelar para o
córtex motor primário, pré-motor e pré-frontal através dos núcleos talâmicos e modulam os
comandos do córtex cerebral.