Conceitos:

Estímulos reforçadores: são estímulos ambientais presentes nas relações
reforçadores positivas e nas punitivas negativas;
Estímulos aversivos: estão presentes nas relações reforçadoras negativas e
nas punitivas positivas; (ex: multa de transito, agressão ao prisioneiro;
bombas na guerra)
Reforçadores positivos: adiciona ou produz um estimulo como
consequência de um comportamento aumentando sua frequência; Ação
seguida pela adição;
Reforçadores negativos: elimina ou retira um estimulo aversivo como
consequência de um comportamento aumentando sua frequência; Ação
elimina algo – Fuga ou esquiva;
Punidores positivos: estimulo aversivo que tem como consequência um
comportamento, há uma probabilidade que este comportamento diminua;
Punidores negativos: comportamento que elimina ou retira consequências
reforçadoras, espera-se que este comportamento diminua sua frequência;
Controle comportamental: o controla da conduta pelo ambiente físico e
social é uma característica do mundo, fato; O que torna os nossos
comportamentos tão frequentes ou tão raros; consequências controlam o
comportamento.
Controle coercivo: Controle sob coerção caracteriza-se em jugo, ameaça;
3 niveis de determinação do comportamento:
- filogênese: aspectos genéticos inatos
- ontogênese: historia de cada um
- cultura: comportamento transmitidos entre os indivíduos;
Efeitos colaterais do reforcamento negativo:
1- restringir o interesse
2- ambiente coercitivo
Punição + ausência de estímulos positivos:
1- fuga/esquiva (gerenciamento de crise)
2- desamparo aprendido (ambiente com muita punição)
3- respostas de enfrentamento (terapia)
Esquiva útil; quando produz uma ansiedade útil;
O QUE A ESQUIVA ENSINA
Possível segurança;
Sujeito menor explorador ao ambiente
Não ter contato com demais e possíveis reforçadores.
MITOS DA ESQUIVA:
MITO 1: expectativas (plano interno) como causas. – é determinado
também pelo comportamento passado. O que causa a expetativa? Onde
está a causa da ação na história passada?
MITO 2: medo ou ansiedade. – Fontes internas. – Senso comum.
Imediaticidade e intensidade das reações internas que acompanham as
nossas ações abertas com o mundo – status causal do sentimento.

Experimento da punição – Sidman

1- Rato no laboratório que aprendeu a pressionar a barra para obter
comida; o animal trabalha estavelmente;
2 – Muda-se as regras: agora ao pressionar a barra ao receber o alimento
recebe também um choque.
- Essa punição fara o rato parar de pressionar a barra:
a- O animal para de pressionar a barra;
b- após um período de supressão, o animal volta a atividade gradualmente
e pressiona a barra, mesmo que receba o choque;
Nesse primeiro experimento o choque impede o animal de pressionar a
barra temporariamente, não elimina o comportamento permanente;
O animal volta a pressionar a barra pois o reforçamento punitivo tornou-se
mais poderoso que a punição (alimento x choque);
O choque perde sua efetividade em competição com o reforçamento
positivo a não ser que seja extremamente intenso;
ESQUIVA PRODUTIVA/ADAPTATIVA: evitar algum tipo de problema.
Exemplos:
Tomas vitaminas para evitar a osteoporose;
Comprar uma coleira mais forte para que o meu cachorro não fuja na rua;
Colocar gasolina no carro para não ficar parada na rua.
ESQUIVA PROBLEMÁTICA: Que evita contato com os demais reforçadores.
Exemplos:
Não ir ao Mc donalds porque eu terminei com o meu namorado lá – ao
mesmo que tempo que evito, não serei reforçada de almoçar algo que eu
gosto;
Não ir à uma festa porque minha tia que eu briguei está lá – não conversar
com o meu primo e aproveitar a festa;
Não andar de bicicleta com medo de cair – Não ser reforçada pelos reforços
de uma vida mais saudável.

- E se durante a supressão o experimentador tivesse ensinado uma nova

forma de obter alimento? Uma corda pendurada no teto, toda vez que o
rato puxar recebe alimento, mas não recebe choque.
Nesse primeiro momento o choque impede o animal de pressionar a barra
temporariamente mas não elimina o comportamento permanentemente.

O animal volta a pressionar a barra pois o reforcamento punitivo tornou-se

mais poderoso que a punição (alimento x choque); pressionar a barra era a
única forma de receber alimento;
O choque perde sua efetividade em competição com o reforcamento
positivo a não ser que seja extremamente intenso;
E se durante a supressão o experimentador tivesse ensinado uma nova
forma de obter alimento? Uma corda pendurada no teto, toda vez que o
rato puxar recebe o alimento sem o choque.

O comportamento inadequado persiste, pois, é reforçado em despeito da

punição;
O reforcamento positivo (ensinado durante a supressão do tempo entre um
choque e voltar a pressionar a barra) ganha na competição com a punição
fazendo perder a sua efetividade;
- sem esse reforçador ensinamos que o sofrimento é uma pré-disposição,
condição necessária para comer;

Choque como reforçador positivo:

1- interrompa ambos: choque e comida
2- animal pressiona a barra: nada acontece
3- reintroduza apenas o choque ao pressionar a barra
4- o animal passa a pressionar a barra, apenas com o choque, pois espera
que uma hora a comida apareça;

Há dois modos de usar a punição:

1 – punições mais fortes: parar o comportamento e não se recuperar;
2 – punições suaves e ensinar novo comportamento;
- Punição é o método sem sentido, indesejável e com fundamento
destrutivo de controle de conduta;

Os efeitos colaterais da punição muitas vezes provocam efeitos

comportamentais maiores do que os efeitos principais separados;
Fuga: reforcamento negativo gera fuga;
- reforçamento negativo torna uma ação mais provável;
- punição: torna uma ação menos provável;
(suprime a ação que o produziu gerando fuga – efeito colateral)

*Reforcamentos negativos e positivos podem ensinar um novo

comportamento;
trazem alimento ou desligam o choque;