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Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO


Etec “JORGE STREET”
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO EM
MECÂNICA

Calandra Manual

Antonio Carlos dos Anjos Souza


Danilo Rafael da Silva
Diego Rafael Felix
Edmundo Lima Santos
Jefson oliveira Silva
Jonatã Ferraz Castaldelli
Maicon França de Sousa
Otacillio Junior dos Santos
Sandro Celestino Miranda

Orientador:
Prof. Ivo Castro

São Caetano do Sul / SP


2013
Calandra Manual

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado como pré-requisito para
obtenção do Diploma de Técnico em
Mecânica.

São Caetano do Sul / SP


2013
Agradecimentos
Agradecemos primeiramente a Deus, que com o seu Espírito Santo nos
iluminou e nos deu condições físicas, emocionais e psicológicas de realizarmos este
trabalho.
Agradecemos ao professor Menezes pela sua colaboração direta no
desenvolvimento e na construção deste trabalho, aos professores Chagas e Ivo
como orientadores, e aos professores da Etec Jorge Street pela sua participação.
Gostariamos de agradecer também ao aluno e amigo Fabio Santos que nos deu
todo suporte e apoio e também a todos os nossos colégas de sala de aula pela
colaboração direta e indireta em nosso trabalho e em todo o curso.
Aos nossos familiares e amigos por sempre nos darem o seu apoio, o seu amor, a
sua amizade e o seu carinho, que tornaram possível e muito gratificante a realização
de mais esta etapa das nossas vidas.
À Etec Jorge Street pela sua participação direta em nosso desenvolvimento
como pessoas e profissionais.
Finalmente, nós agradecemos a todas as pessoas que tiveram a sua participação
especial em nossas vidas e no desenvolvimento deste trabalho, pois tenha sido
grande ou pequena, a participação de cada um de vocês foi muito importante para
cada um de nós.
Então, a todos vocês fica aqui registrado o nosso muito obrigado!
Resumo
Este trabalho é a materialização do aprendizado de várias disciplinas do curso
de mecânica, que tem por objetivo realizar a construção de uma Calandra
automátizada, optamos por um dispositivo que ainda não havia sido realizado com
sucesso por nenhuma outra turma. Definil-se então uma calandra automátizada de
três eixos, que ira trabalhar com o processo de conformação e deformação das
chapas ou laminados.
A calandragem será realizada manualmente por uma alavanca dimensionada
que ira transmitir movimento aos rolos de tração através das engrenagens ele
poderá ira operar ou manualmente por uma alavanca, sua capacidade de
calandragem para as chapas terá um limite com espessura maxima de 0,5 (meio)
milimetros, essa expecificação de espessura das chapas varia de acordo com o
material da chapa. Nós optamos por trabalhar com chapas gauvanizadas de meio
milimetro, porém a estrutura da calandra permite a calandragem de chapas com
maiores espessuras, porém a largura maxima das chapas a serem calandradas
serão de 300 mm.

Palavras chave: Calandra, laminados, calandragem.


Lista de Figuras

Figura 1 – Esforço dos rolos na chapa.


Figura 2 – Ilustração da passagem da chapa nos rolos.
Figura 3 – Calandra dois rolos Manual.
Figura 4 - Calandra quatro rolos utilizada em empresas de tecido
Figura 5 - Calandra cinco rolos utilizada em empresas de tecido
Figura 6 - Esquema calandra três e quatro rolos

Figura 7 - Operações de calandragem

Figura 8 - Chapas

Figura 9 - Bobinas

Figura 10 - Demonstração de Flambagem

Figura 11- Superficie Cônica

Figura 12- Dimensionamento Geométrico

Figura 13- Angulo de inclinação

Figura 14- Representação de abas.

Figura 15- Problema de dobragem

Figura 16- Martelamento

Figura 17- Curvatura Manual

Figura 18 - Dispositivo Fuso

Figura 19 - Cabeceiras, conjunto rolos moveis

Figura 20 - Conjunto Rolo móvel

Figura 21 - Conjunto rolos fixos


Lista de Tabela
Tabela 1 – Recuperação Elastica..............................................................................
Tabela 2 – Dimensionamento....................................................................................
Tabela 3 – Pesquisa de preços..................................................................................
Tabela 4 – Diagrama montagem................................................................................
Tabela 5 – Fluxograma Fuincionamento...................................................................
Tabela 6 – Manutenção Preventiva............................................................................
Tabela Horario de apresentação do equipamento.....................................................
Sumário

1 Introdução..........................................................................................................

2 Fundamentação Teórica................................................................................

2.1 Calandra ........................................................................................

2.2 Tipos de Calandra..................................................................


2.3 Calandra de três rolos...............................................

2.4 Cálculos....................................................

3 Processo de calandragem................................................................................

3.1 Deformação maxima de calandragem......................................................


3.2 Força de calandragem.......................................................

3.3 Equações..............................................................

3.4 Potência de calandragem......................

3.5 Recuperação Elastica.................

3.6 Relação de calandragem....

3.7 Passos de calandragem..

4.0 Calandragem a frio e a quente......................................................................

4.1 Procedimento / operação de calandragem..........................................

4.2 Superficie Cônica..................................................

4.3 Dimensão Geometrica...................................

4.4 Ângulo de inclinação...............................

5.0 Dobragem das Abas.............................................................................................

5.1 Problema de dobragem.................................................

5.2 Solução de dobragem........................................................

6.0 Planejamento do projeto.....................................................................................


6.1 Planilha de dimensionamento.....................................................

6.2 Planilha de custos..........................................30

6.3 Componentes do equipamento................................31

6.4 Processo de usinagem..............................

7.0 Parte mecânica.................................................................................................32

7.1 Croqui....................................

7.2 Desenho...............................................................34

7.3 Diagrama de montagem.....................................

7.4 Fluxograma de funcionamento................................

7.5 Planilha de prevenção do equipamento......

8.0 Femea.................................................................................................................

9.0 Justificativa............................................................................................................

10 Referencias..............................................................................................................................

11 Anexos..................................................................................................................

12 Conclusão..............................................................................................................
9

Introdução
As atividades que foram desenvolvidas neste trabalho, têm como objetivo
demonstrar o funcionamento de uma calandra de três rolos, atravéz dela iremos
obter chapas circulares e tipos de ajustes dos rolos para obtenção de maior e menor
diâmetro do tubo.
O principio de funcionamento desta calandra comparado a todas as outras
calandras oferece vantagens significativas em relação a minimização da dobra
inicial, qualidade de dobra e manuseio do material. Isto é, de acordo com a posição
dos rolos inferiores, pode ser inserida dentro da gama de potência da maquina, a
espessura da chapa a ser conformada. Nesse caso podemos dizer que quanto
menor a simetria dos rolos inferiores em relação ao rolo superior maior a espessura,
mas também maior a parte reta da dobra inicial. A maior espessura se dá em uma
posição de completa simetria.
10

2.0 - Fundamentação Teórica


2.1- Calandra
Uma calandra compreende de dois ou mais rolos de ferro fundido com
perfuração central para a passagem de água e vapor, ambos para controle de
temperatura, montados em uma estrutura metálica em diversas configurações. É
equipada com jogos de engrenagens os quais permitem variar a velocidade dos
rolos, de acordo com o tipo de operação a ser efetuada. Os rolos giram em
velocidades controladas e a distância entre eles controla a espessura e podem ser
ajustadas de forma manual ou automáticamente. Os rolos não são paralelos, sendo
ligeiramente arqueados ou possuem um arqueador hidráulico no conjunto para
compensar a variação de espessura no material em processo. A alimentação é feita
manualmente com mantas aquecidas à temperatura da calandra em um cilindro ou
continuamente por fitas.
Figuras a baixo representam a posição dos rolos e a passagem das chapas a
serem calandradas.

Calandra tres rolos tipo piramidal

Figura 1
Esforço que os rolos exercem na chapa

Figura 2
Ilustração dos rolos fixo e móvel, passagem da chapa
11

2.2 - Principais tipos de calandra.


Calandra de dois rolos é o tipo de calandra mais simples, mas relativamente
pouco utilizada. O seu funcionamento é muito similar ao de um misturador aberto: a
passagem de um composto de borracha, previamente aquecido, entre os rolos da
calandra, afastados entre si de uma distância também previamente regulada,
permite conferir-lhe uma determinada espessura, embora não muito regular, mas
que poderá satisfazer determinados tipos de aplicações; daí que eu considere que
este tipo de calandras realiza mais propriamente uma operação de laminagem do
que uma calandragem.

Figura 3
Calandra dois rolos tipo manual.

Embora as calandras de 3 rolos sejam consideradas as calandras universais,


as calandras de 4 rolos são calandras mais versáteis pois executam, não somente
as tarefas executadas pelas calandras de 3 rolos, como permitem revestir com
borracha, dos dois lados e numa simples passagem, um suporte têxtil ou metálico.
Obviamente são equipamentos mais caros, exigem mais espaço e condições de
alimentação. Existem várias disposições geométricas dos rolos, que visam, por
razões técnicas, diminuir as acções de flexão transmitidas aos rolos inferiores.
12

Figura 4
Calandra quatro rolos.

As calandras de 5 rolos não são muito correntes. Obviamente são


equipamentos mais caros. As disposições geométricas dos rolos correntes são a de
“L” e de “L” invertido.

Figura 5
Calandra cinco rolos utilizada por empresas de tecido.
13

2.3 - Calandra de três rolos


Está calandra é composta por três rolos em formato piramidal, o rolo superior
é móvel e ajustavel, é atravéz dele que se obtem a regulagem para definir o
diametro do tubo ou barril a ser conformado. Eles são projetados em acimetria. Esse
tipo de calandra pode ser manual ou motorizada, essa definição depende de qual
material será calandrado e qual finalidade, visando também se será uma linha de
produção ou em pequena escala.

a) Calandra de três rolos tipo piramidal, b) Calandra de 3 rolos com dispositivo de


dobramento das abas, c) Calandra de quatro rolos.

Figura 6
Calandra três e quatro rolos, dispositivo de dobragem

A dobragem das abas nunca é total ( zona direita = (0,5 a 2 )h; h - espessura
da chapa) Existem diferentes tipos de concepção (no essencial, diferentes
movimentos dos rolos).
14

Fases da operação de calandragem numa calandra de três rolos com os rolos


inferiores simétricos e possuindo movimento vertical inclinada,
a) Alimentação, b) Deformação de uma aba, c) Deformação da outra aba,
d) deformação da virola.

Figura 7
Fonte ETW
Operações de calandragem conformação da chapa.

A calandra têm como principal objetivo, calandrar chapas ou laminados, de


acordo com o ajuste e dimensionamento pode se obter varios tipos de dobragem ou
diametros variados de tubo. As calandras podem ter até 15 rolos que tem como
função comprimir o material e dar formas cilindricas ou angulares.

Figura 8 Figura 9
Fonte Google Fonte Google
Chapas Bobinas
15

2.4 Cálculos.
A flambagem ou encurvadura é um fenômeno que ocorre em peças esbeltas
(peças onde a área de secção transversal é pequena em relação ao seu
comprimento), quando submetidas a um esforço de compressão axial. A flambagem
acontece quando a peça sofre flexão tranversalmente devido à compressão axial. A
flambagem é considerada uma instabilidade elástica, assim, a peça pode perder sua
estabilidade sem que o material já tenha atingido a sua tensão de escoamento. Este
colapso ocorrerá sempre na direção do eixo de menor momento de inércia de sua
seção transversal. A tensão crítica para ocorrer a flambagem não depende da
tensão de escoamento do material, mas da seu módulo de Young.

- carga crítica de flambagem: faz com que a peça comece a flambar. Unidade -
N
Equilíbrio estável: - não há flambagem.

• Equilíbrio indiferente:

• Equilíbrio instável:
Quando a flambagem ocorre na fase elástica do material, a carga crítica ( Pcr ) é
dada pela fórmula de Euler:

= módulo de elasticidade longitudinal do material em pascal


= menor dos momentos de inércia da secção em m4
= comprimento de flambagem da peça em metros
Para determinar se uma peça irá sofrer flambagem ou compressão, temos que
calcular o seu índice de esbeltez e compara-lo ao índice de esbeltezcrítico.
Esse índice de esbeltez é padronizado para todos os materiais.
Se o índice de esbeltez crítico for maior que o índice de esbeltez padronizado do
material, a peça sofre flambagem, se for menor, a peça sofre compressão.

Figura 10
Demonstração de flambagem.
16

Potência Útil da Máquina.

Potência do Motor:

Mom. Torçor: Rotação:

Rendimento:

Quantidade Descrição Valor

06 Rolamento

02 Engrenagem

Rendimento
Total:

Potência Útil:

cv

Conjunto de Engrenagens
Parâmetros e tabelas ver Prontuário do Projetista de Máquinas PROTEC – pag. 4.
172
Potência da Engrenagem Motora:
17

Rotações:

Entrada (Motor)

Saida (Rolos)

Relação de Transmissão:

Relação de transm. máxima recomendada:

Perfil do Dente: Evolvente

Vida Útil: 10.000 horas

Determinação do Ângulo de Pressão:

Engrenagens fresadas:

Material: Aço SAE 1045

Módulo:

Determinação do Número de Dentes:


Nº mínimo de dentes:
18

Ângulo de Pressão

14° 30’ 20°

1:1 22 12

1:2 27 14

1:3 29 15

1:4 30 16

Adotado:

Grau de Acabamento:

Tipo de Usinagem Grau de


Acabamento:

Bruta Até 2,0

Cortada 2,5 a 3,0

Fresada 3,0 a 3,5

Retificada 3,5 a 4,0

Engrenagem utilizada: Fresada

Diâmetro Primitivo:
19

Velocidade Periférica:

Determinação da Taxa de Trabalho: C

Veloc
0,3 0,5 Item 12: 0,19 m/s
Tang

C 96 84 C = x (Calcular)

Interpolação:

Verificação da transmissão Máxima de Potência do Conjunto de Engrenagens:

Potência máxima de trabalho: 0,039 cv


Transm. máxima recom. para o conjunto: 0,3 cv (Para vida útil estimada em 10.000
h)

Conclusão: Atende ao solicitado.

Distância Entre Centros:

Momento Torçor:
20

Largura Mínima da Engrenagem em Relação à Resistência ao Rolamento:

Conforme tabela pag. 4. 173:


χ = 3,12
k = 34
ξ = 0,8
=k.ξ

Tensão de Flexão no Pé do Dente:

Conforme tabela pag. 4.173:


q = 3,5 (Para Z = 18)

Força Tangencial:

Tensão de Flexão:

Condição plenamente satisfatória, uma vez que a tensão de Flexão máxima


admissível no pé do dente:
21

Força Resultante no Eixo:

3.0 - Processo de calandragem.

3.1- Deformação máxima de calandragem.

Em que (Ro) é o raio de curvatura inicial e (Re) é o raio de curvatura final. 4.2. Força
e potência de calandragem.
22

3.2- Força de calandragem.

Para (Re) > 100h.Solicitação do tipo elasto-plástica (emax) ≤ 0,005

Tensões tangenciais de carga numa calandragem em que Re> 100h. 4.3. Força de
calandragem.

Força de calandragem para Re < 100h solicitação do tipo plástica.

2.4- Equações.

Para compensar as aproximações.

Tensões tangenciais de carga numa calandragem em que Re< 100h.


23

3.4 - Potência de calandragem.

Em que (VR) é a velocidade periférica dos rolos motores (3 a 7 m/min na


calandragem a frio) e µ é o coeficiente de atrito entre a chapa e os rolos.

3.5 - Recuperação elástica.

Tabela 1 Fonte Google


Recuperação Elástica
24

3.6 - Relação de calandragem.


Relação entre o raio de calandragem (Re) e o final da chapa, (Rf), para vários
valores de tensão limite de elasticidade do material, considerando o modulo de
Young, E=210.0 Mpa.

3.7 - Passos de calandragem.


Número de passos da calandragem. Condições de calandragem para uma
passagem em que (Rf0) é o raio inicial da chapa.

4.0 - Calandragem a frio e a Quente.


A calandragem a frio é preferível à calandragem a quente (menos dispendiosa
e problemática). Para calandragens a frio, e em especial para passos múltiplos, deve
ter-se em atenção a deformação máxima que a chapa sofre. É usual o tratamento
quando:
emax• > 5% para aços de baixa liga.
emax• > 3% para aços ferríticos temperados e revenidos

A capacidade de calandragem da máquina for ultrapassada em resultado do


encruamento do material.
A calandragem a quente deverá ser usada quando:
A capacidade de calandragem for insuficiente para realizar o trabalho a frio não se
conseguir produzir peças com o diâmetro desejado sem que ocorra fissuração os
tratamentos térmicos necessários à calandragem a frio tornam a calandragem a
quente mais econômica.
25

4.1 Procedimentos e operação calandra de 3 rolos.


Sua operação é muito simples: O operador coloca a chapa entre os rolos e vai
apertando o rolo superior em cada manobra de ida e volta da chapa, até obter o
diâmetro desejado. Esta verificação é feita através de um gabarito geralmente
preparado pelo próprio operador. Apesar de ser uma máquina de fácil operação,
somente pessoas habilitadas podem operá-la para evitar acidentes.

4.2- Superfície cônica.


Calandragem de uma superfície cônica numa calandra de três rolos.
a) Inclinação do rolo superior. b) E por menor mostrado o posicionamento da esfera.

Figura 11
Fonte monografia Julio de mesquita
Superfície cônica

4.3 - Dimensões geométricas.


Determinação da geometria e das dimensões da estampa plana.
a) Dimensões características de uma chapa cônica, b) Dimensões geométrica da
estampa plana.

Figura 12 Fonte Monografia Julio de Mesquita


Esquema de dimensionamento Geométrico
26

4.4 - Ângulo de inclinação.


Ajustamento da calandra inclinação do rolo superior.

Figura 13 Fonte Monografia Engenharia


Angulo de inclinação.

5.0- Dobragem das Abas.


Um dos problemas principais da calandragem é o da enformação das abas do
planificado com o raio de curvatura desejado para a chapa o valor do momento fletor
decresce linearmente, desde um valor máximo na secção (B), até se anular na
secção (A). A deformação vai evoluindo de totalmente plástica para elástica, com
zonas elasto-plásticas intermédias raio de curvatura cada vez maior deixa de existir
curvatura a partir da secção em que a deformação é totalmente recuperada pelo
efeito de mola.

Figura 14 Fonte Monografia Engenharia


Representação de abas
27

5.1- Problema de dobragem.


Representação esquemática do problema da dobragem das abas.

Figura 15 Fonte Monografia Engenharia


Problema de dobragem

5.2 Soluções para o problema da dobragem das abas.


Numa calandra sem capacidade para enformar abas a dobragem das abas
poderá ser executada prévia ou posteriormente à calandragem por quinagem ou por
martelagem. Calandrar uma chapa com um comprimento superior ao pretendido e
cortar as abas direitas. Dobrar as abas na calandra com o auxílio de um gabarito,
também conhecido por “berço”, fabricado previamente em chapa espessa.

Figura 16 Fonte Livro Calandras


Martelamento
28

Figura 17 Fonte Livro Calandras


Curvatura Manual

Existe a possibilidade de ser desenvolvido um dispositivo côncavo e convexo,


este seria capaz de conformar e vincar as abas que não se conformam. Em seguida
serão arrebitadas, realizando assim uma costura que por fim ira formar o tubo.
Continuará sendo um processo manual porém o rezultado será obtido com mais
facilidade.

6.0 - Planejamentos do Projeto


A seguir será possível visualizar todo o planejamento do projeto, com base
nos cálculos e pesquisas vistos anteriormente.
29

6.1- Planilha de dimensionamento.

Tabela 2 Fonte ( autores 2013 )


Dimensionamento

Esta planilha de dimensionamento foi obtida através de pesquisas e cálculos


realizados em sala de aula, para a conclusão da mesma foram avaliados os
seguintes termos.
Custo beneficio, Finalidade do equipamento , Tempo de construção.
Foi apresentado na planilha de dimensionamento o Motor, o mesmo foi
dimensionado de acordo com a estrutura e capacidade de calandragem do
equipamento.
30

6.2- Planilha de custos.


LISTA DE PREÇOS DE MATERIAIS

Material Valor Quantidade


Sae 1020 Ø 50 X 300 Tubo R$ 10,00 1
Sae 1020 Ø 50X 300 Tubo R$ 10,00 2
Sae 1020 200 X 200 X 20 R$ 150,00 2
Sae 1020 Ø 50 X 400 (Eixo) R$ 95,00 3
Sae 1020 Ø 50X 50 (Flange) R$ 69,00 2
Rolamento 6205ZZ R$ 30,00 2
Rolamento 6203 ZZ R$ 40,00 4
Engrenagem 2.50.14 R$ 76,00 2
Engrenagem1.50.14 R$ 22,00 1
CO. 50-1 (1 MT) R$ 22,00 1
Trava da imenda R$ 2,5 1
Anel Elástico E-25 R$ 2,00 2
Anel Elástico E-17 R$ 2,40 4
Barra Roscada M12 R$ 6,00 1
Din M12 X 50 R$ 6,00 4
Din M8 X 25 R$ 2,00 4
Sae 1020 70 X 30 X 3/8'' R$ 4,00 2
Sae 1020 Ø 50 X 50 R$ 70,00 4
Total 588,90 42

Custo mão de obra R$500,00

Tabela 3 autores 2013


Pesquisa de preços.

Esta planilha de custo é baseada em pesquisas de mercado.


31

6.3 – Componetes do equipamento.


Rolo Fixo: Material: SAE 1020
Será responsável em realizar a transmissão de movimento para a
calandragem da chapa. Dentro dele será comportado o eixo juntamente com o
rolamento e as engrenagens que irão transmitir o movimento do Motor para que
assim seja possível a calandragem da chapa de acordo com o desenho Nº 01
encontrado em anexos.
Rolo Móvel: Material: SAE 1020
É a matriz do diâmetro ao qual será conformada a chapa. Será construído
utilizando material 1020. Dentro dele será comportado o eixo juntamente com o
Rolamento de acordo com o desenho Nº 02 encontrado em anexos.
Rolos fixo / Móvel: Material: SAE 1020
Através deste será feita apassagem das chapas, eles tem a função de
tracionar as chapas a serem calandradas de acordo com o desenho Nº 03
encontrado em anexos.
Cabeceira: Material: SAE 1020
Será responsável por sustentar toda estruturado equipmamento. De cordo
com o desenho Nº 04 encontrado em anexos.
Dispositivo de regulagem: Material: SAE 1020
Será responsável por regular os diâmetros máximos e mínimos ao qual a
chapa será conformada. De acordo com o desenho nº 05 encontrado em anexos.
Engrenagens: Material : Ferro fundido
Tem como função transmitir a energia gerada pela alavanca ou motoredutor
diretamente para os rolos de tração. Ela foi dimensionada de acordo com o catalogo
de engrenagens.
Mancais: São responsáveis em manter a rotação dos eixos, acoplados nos
mancais os rolamentos que estaram presos nos eixos com uma leve intereferência.
Proteção: Material: Chapa de aluminio.
A proteção encontra-se apenas na região das engrenagens.
32

6.4 - Processo de usinagem

Eixo 1º Passo: Tornear a peça deixando o diametro de 10x150 acabado. Fazer furo
nas extremidades m8x40 2º passo bancada montagems dos pés

Tubo 1ºPasso: Tornear a peça deixando a medida externa acabada.


2º Passo bancada: Montar a peça junto ao eixo para ir para solda.
3º Passo soldagem: Montar a peça junto ao eixo.
4º Passo usinagem: Usinar faces deixando o comprimento e o diametro prontos,
fazer furo passante do eixo e fazer acoplamento do rolamento.
5º Passo bancada: Montagem dos rolamentos e dotubo no eixo.

Placa 1º Passo: Fresar a peça deixando no esquadro e nas medidas especificadas,


cordenar os furos e fazer o rasgo.
2º Passo bancada: Fazer furos e rosca na peça.

Eixo 1º Passo: Tornar o eixo deixando o comprimento e diametro pronto, fazer


todos os rebaixos e fazer como especificado nas extremidades.
2º Passo bancada: Montagem do eixo junto ao Tubo.

Flange 1º Passo: Tornear a peça deicando a medida externa acabada,


2º Passo bancada: Montar a peça junto ao Tubo, para ir para solda.
3º passo soldagem: Soldar junto ao tubo.
4º Passo usinagem: Usinar face deixando o comprimento e diâmetro prontos.
5º Passo montagem: Montar os rolamentos e o eixo.

Engrenagem 1º Passo: Tornear engrenagem usinar a passagem do eixo e fazer


alojamento dos rolamentos.
2º Passo: Montagem das engrenagens junto ao eixo
33

7.0 - Parte mecânica

7.1- Croqui
Dispositivo Fuso ( responsável pelo dimensionamento do diametro maximo e
minimo a ser calandrada a chapa ) ou seja, é atraves de sua regulagem feita na
vertical que será possível precionar a chapa entre os rolos dando assim
conformação e deformação da mesma atraves do movimento gerado pelos rolos de
tração.

Figura18 Fonte ( autores 2013)

Cabeceira e conjunto rolos móveis ( Responsavel por sustentar toda a


estrutura do equipamento ).

Figura 19
Fonte ( autores 2013)
34

Conjunto do rolo móvel ou rolos de tração, são eles que irao tracionar as
chapas fazendo assim com que as mesmas se conformem atraves da passagem
entre eles.

Figura 20 Fonte ( autores 2013 )

Conjunto do rolo fixo ( é atraves deste conjunto que a chapa será precionada
para que assim seja possível sua conformação entre os rolos de tração ) vale
lembrar que isto só é possível graças ao dispositivo de fuso no qual este conjunto
será acoplado.
35

7.2- Desenhos

Os desenhos do equipamento estão localizados na parte anexos, atraves


deles será possvível verificar todos os componentes que a calandra possui.

Desenho nº 1 localizado em anexo pagina 43


Luva e maniplo.

Desenho nº 2 localizado em anexo pagina 44


Placa de sustentação.

Desenho nº 3 localizado em anexo pagina 45


Rolo de calandragem.

Desenho nº 4 localizado em anexo pagina 46


Suporte de regulagem.

Desenho nº 5 localizado em anexo pagina 47


Suporte e maniplo

Desenho nº 6 localizado em anexo pagina 48


Alojamento do rolamento superior e inferior

Desenho nº 7 localizado em anexo pagina 49


Corpo da manivela.

Desenho nº 8 localizado em anexo pagina 50


Eixo do rolo e manivela.

Desenho nº 9 localizado em anexo pagina 51


Encaixe deslizante.
36

7.3 – Diagrama de montagem da calandra

Tabela 4 Fonte ( autores 2013)


Diagrama de montagem do equipamento.
37

7.4 – Fluxograma de funcionamento da calandra.

Tabela 5 Fonte ( autores 2013)


Fluxograma de funcionamento
38

7.5 Planilha de prevenção do equipamento

Manutenção Preventiva da Calandra

Equipamento Procedimentos Realizador

Manutenção diária
Limpeza do ambiente
Área de trabalho Calandra Limpar calandra com o Operador
auxilio de ar comprimido
Manutenção semanal
Engrenagem Verficar desgaste e lubrificar Operador
Mensal
Botões Verificar se os botões estão
Estrutura da calandra fixados e funcionando. Mecânico
Se a estrutura esta alinhada
e devidamente limpa
Manutenção Anual

Manutenção das
engrenagens e dos
rolamentos e anãlises dos
Estrutura da máquina rolos de tração. Mecânico
Verificar se os mancais
estão em bom estado.
Verificar corrosões e
oxidações na estrutura.

Tabela 6 Fonte ( autores 2013 )


Manutenção preventiva
39

8.0 Femea

De acordo com pesquisas realizadas e aulas obtidas pelos professores da


institução Jorge Street. Foi desenvolvido o FEMEA no equipamento.
A Calandra Manual terá proteções em suas engrenagens uma vez que foi avaliado
que existe possíbilidade de esmagamento de membros.

No início foi pesquisado algum tipo de proteção para os rolos juntamente com as
engrenagens, foi encontrado nas calandras ja existentes no mercado apenas
proteção nas engrenagens ou motor em caso do equipamento ser automatizado.

Por ser um equipamento manual, será instalada apenas uma proteção nas
engrenagens.

O material da proteção será de aluminio, terá como objetivo impossibilitar o acesso


as engrenagens, impedindo assim o esmagamentos de membros.

Figura 20 Fonte ( autores 2013 )


Engrenagens
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9.O - Justificativa.
A definição da escolha do projeto teve inicio no dia 26 de abril de 2013, o
grupo tinha poucas idéias, e certa dificuldade para desenvolver as que ja estavam
sendo colocadas e pauta.
Os projetos a serem selecionados seriam os seguintes: uma bicicleta
motorizada uma guilhotina ou uma calandra que poderia ser manual ou motorizada.
O principal critério na escolha do projeto foi avaliar um equipamento que a
maior parte do grupo tivesse algum tipo de conhecimento, e que fosse possível inica-
lo e concluí-lo. Foi de grande importância a opinião dos professores para definição,
pois mesmo com a qualidade e experiência de alguns integrantes do grupo tivemos
algumas dificuldades na escolha do projeto. Visamos a facilidade para fabricação e
manuseio, um dos principais fatores seria o custo do projeto, optamos em ser
realizada uma calandra manual cujo o sistema de calandragem sera obtido através
de uma alavanca. Avaliamos que o preço e complexidade de construção são
práticamente os mesmos foi definido a principio a construção de uma Calandra
automátizada três rolos tipo pirâmidal, porém devido a probelmas especificos foi
decido que o prjeto seria manual.
Não foi apresentado cálculo de faturamento, pois o projeto não tem fins
lucrativos, nós optamos por apresentar nossos conhecimentos e ficar com o
equipamento e se possível moderniza-lo em alguns aspectos.
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10 – Referências.

https://sites.google.com/a/catim.pt/metalopedia/conformacao/calandragem

http://w.vulcanizar.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14

http://w.xerium.com/StoweWoodwardSAPortuguese/produtos/VisaoGeraldaIn

http://w.nei.com.br/lista/Calandras.aspx

http://w.designpvc.org/index.php/processos-de-transformacao/360-

http://w.congressoebai.org/wp-content/uploads/52-144-1-SM-com-nome.pdf

http://pwp.net.ipl.pt/dem.isel/jnrvilhena/aulas-dobragem+enrolamento.pdf

Livro :Resistência dos materiais (treliças, cisalhamento,torção e flambagem).

Livro : Flexão e Torção.

Catalogos: Anel elastico; Rolamento; Chapas e suas especificações; Estruturas


metalicas de pequeno porte.

Telecurso 2000 Tudo sobre Calandras

Trabalho de conclusão de curso Anhaguera 2009

Além destas pesquisas realizadas também foram consultados especialistas da área


de mecânica, e aos professores da instituição Jorge Street.
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11.0 – Anexos.

Apresentação Apresentação

Horarios de Horarios de
Data demonstração Data demonstração

6/12/2013 7/12/2013

Tabela 7 Fonte ( autores 2013 )


Apresentação e funcionamento do equipamento
Horário de apresentação do equipamento
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12.0 - Conclusão do projeto.

Conclui-se que após o desenvolvimento de todo o projeto que levou cerca de


12 meses para ser concluido, encontramos total satisfação com a instituição e a
forma de ensino, apesar de dificuldades encontradas no desenvolvimento do mesmo
foi possível finalizar o projeto e mais que isso, todos os integrantes do grupo levaram
consigo sempre a experiencia proporcionada por cada um dos professores que
foram fundamentais em todo curso.
Agradecemos a todos pela paciencia e dedicação.

Trabalho de conclusão de curso 2 BN 2013

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