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ÍNDICE

INDUTROÇÃO ........................................................................................................................................................ 2
DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................................................... 3
DINASTIA DOS ASMONEUS (142 A 63 AEC) .................................................................................................... 5
INÍCIO DA REVOLTA.............................................................................................................................................. 5
JUDAS MACABEU ................................................................................................................................................. 6
DINASTIA HASMONEIA ......................................................................................................................................... 6
DECLÍNIO HASMONEU E SUBJUGAÇÃO ROMANA ....................................................................................... 7
 Dinastia dos Asmoneus (142 a 63 AEC) ........................................................................................................ 7
 Domínio Romano (63 AEC a 313 EC) ........................................................................................................... 7
CONCLUSÃO .......................................................................................................................................................... 9
REFERÊNCIA ........................................................................................................................................................ 10

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INTRODUÇÃO

Neste presente trabalho iremos abordar sobre um tema vasto; o fim do imperio asmoneus da independencia
do dominio Romano, sendo que quando o mundo antigo foi conquistado por Alexandre (332 a.e.c), Israel
continuava a ser terra judaica e Jerusalém seu centro. Quando os judeus foram proibidos de praticar o
judaísmo e o Templo foi profanado, como parte das tentativas gregas de impor a cultura e os costumes
helenísticos para toda a população, desencadeou-se uma revolta (166 a.e.c) liderada por Matatias
(Matityahu), da dinastia sacerdotal dos Hasmoneus, e depois de sua morte, por seu filho, Judá, o
Macabeu.Os judeus entraram em Jerusalém e purificaram o Templo (164 a.e.c), eventos comemorados até
hoje na festa de Chanucá.

Após a inauguração do Templo a luta continuou. Judá e seus irmãos Jônatas e Simão revogaram os éditos
de Antíoco, proclamando a Judéia um estado independente. Simão se tornou o primeiro Príncipe, instituindo
a dinastia de Hasmoneus. Após suas novas vitórias (142 a.e.c), os selêucidas restauraram a autonomia da
Judéia (como era então chamada Israel) e, com o colapso do reino selêucida (129 a.e.c), a independência
judaica foi reconquistada.Sob a dinastia dos Hasmoneus, que durou cerca de 80 anos, as fronteiras do reino
eram muito semelhantes às do tempo do Rei Salomão; o regime atingiu consolidação política e a vida
judaica floresceu.

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DESENVOLVIMENTO

No tempo do Rei Alexandre Yanai o reino estendia-se além do Rio Jordão no leste, até o Mar Mediterrâneo
no oeste, ao Líbano no norte e Rafia no sul. Os Hasmoneus promoveram o desenvolvimento do comércio e
da manufatura, aproveitando as estradas e portos que faziam de Israel um entreposto obrigatório entre o
Ocidente e o Oriente. Ruínas arqueológicas mostram a existência de postos alfandegários e sinagogas desde
Acco até o Golfo Pérsico, estabelecendo uma rota comercial para a Índia e a China.

A importância dada ao comércio prejudicou a agricultura. O trigo da Palestina não podia competir com o
trigo mais barato, importado do Egito (produzido por escravos que não recebiam salários, numa terra mais
fértil por processos avançados de irrigação). A classe de pequenos proprietários, que constituíra sempre a
espinha dorsal do país e que estivera à frente na luta dos Macabeus, foi reduzida à penúria. Alguns
comerciantes ricos compraram grande parte das terras, gerando o surgimento de uma classe de grandes
latifundiários e uma de mendigos e desempregados, que iam para Jerusalém e, na maior parte das vezes, não
conseguiam trabalho. Este panorama é muito semelhante ao que se nota em Roma no mesmo período.

Já no reinado de João Hircano, a opinião popular se dividiu a respeito da conveniência da política dos
Hasmoneus. Formaram-se três grupos distintos, cada qual com suas características sociais, religiosas e
políticas: os saduceus, os fariseus e os essênios.

A verdadeira luta travou-se entre fariseus e saduceus, já que os essênios não eram ativos na política. Atingiu
o auge com o governo de Alexandre Yanai, entre 100 e 75 a.e.c. Ele era também Sumo Sacerdote, mas seu
comportamento despertou desprezo dos fariseus, que o ridicularizaram jogando etroguim sobre ele. Coube à
sua esposa, a rainha Salomé Alexandra, que o sucedeu no trono, chamar os fariseus ao governo, nomeando
seu líder para o cargo de primeiro-ministro. Como uma mulher não podia ser Sumo Sacerdote, ela designou
seu filho Hircano para a função. Cumpria-se, assim, uma exigência dos fariseus: a separação entre o poder
religioso e o político.

Durante o governo de Salomé, foi promulgada uma Lei Escolar que obrigava todo judeu a aprender a ler e
escrever; em cada aldeia e cidade, deveria haver uma escola elementar. Esta lei foi fator distintivo do
desenvolvimento do povo judeu, elevando seu nível cultural, mesmo quando os demais povos regrediam
culturalmente, como na Europa, na Idade Média. A morte de Salomé Alexandra desencadeou uma crise
sucessória; os saduceus apoiavam seu filho Aristóbulo II e os fariseus o Sumo Sacerdote Hircano II. Os
saduceus venceram, pois Hircano II, pela própria lei dos fariseus, não podia ser ao mesmo tempo rei e
sacerdote. Hircano, porém, aconselhado por um edomita chamado Antipater, não quis desistir de suas
pretensões.

Quando os romanos sucederam os selêucidas como a grande potência na região, concederam autoridade
limitada ao rei Hircano II, sob o poder do governador romano de Damasco. Os judeus não aceitaram de boa
vontade o novo regime e os anos seguintes viram freqüentes insurreições. A última revolta para restaurar a
glória da dinastia dos Hasmoneus foi tentada pelo rei Matatias Antígono (40 a.e.c). Sua derrota e morte três
anos depois nas mãos dos romanos significaram o fim do governo hasmoneu e o começo do domínio
romano.

Como todos os usurpadores, Herodes era obcecado pela suspeita de traições e conspirações por toda parte.
Os Asmoneus***, herdeiros da dinastia que ele suplantara, eram para Herodes objeto de constante temor e,
por isso, ele procurava qualquer pretexto para se ver livre deles. Homem cruel e presunçoso, vítima contínua
das paixões, Herodes estava bem distante das questões religiosas tão caras aos judeus de seu tempo. As
intrigas da corte, as mulheres, as guerras e uma certa febre de construção absorviam-no por completo. Ficou
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conhecido, principalmente, por sua bárbara atitude de mandar assassinar as crianças de Belém, com menos
de 2 anos, numa tentativa de encontrar e matar o menino Jesus (Mateus 2:1-16).

Teve influência fatal sobre o destino de Herodes o fato de sua mulher, Mariana, a única pessoa no mundo a
quem ele amava com sinceridade, ser princesa da estirpe dos Asmoneus. Nesta bela mulher, altiva e
corajosa, vivia o espírito de seus antepassados guerreiros que haviam lutado pela independência do país. Ela
não escondia seu desprezo com relação ao marido. Em 29 a.C., seu drama familiar atingiu o ápice. O ódio de
Mariana por Herodes manifestou-se de tal forma, que ele começou a suspeitar de sua participação em uma
conjuração. Um dia, atiçado pelos parentes, Herodes, num ataque de ira, condenou à morte aquela a quem
amava mais do que a qualquer outra pessoa no mundo. Amedrontados, os juízes ratificaram sem objeções o
veredito do rei.

Herodes deixou disposto, em testamento, a partilha do reino entre três de seus filhos sobreviventes: Herodes
Arquelau, Herodes Antipas e Filipe.

A data da morte de Herodes foi baseada no trabalho de Emil Schurer, em 1896 e, para a maioria dos
estudiosos, se deu no final de março ou início de abril, em 4a.C. Pode parecer estranho que a morte Herodes
tenha ocorrido em 4 a.C. uma vez que o ato mais famoso deste personagem teria sido justamente o
infanticídio que tinha como objetivo a eliminação do recém-nascido Jesus Cristo. Esta aparente incoerência
de datas pode ser explicada por um equívoco nos cálculos do monge Dionisio Exiguus, responsável pela
criação calendário cristão.****

No dia 8 de Maio de 2007 o arqueólogo israelense Ehud Netzer, da Universidade Hebraica de Jerusalém,
afirmou ter achado o que seria o túmulo do rei Herodes, no local conhecido como Heródio, uma colina no
deserto da Judeia, onde o rei construiu seu palácio, próximo a Jerusalém.

Conforme indicado pelo livro Primeiro Macabeus (4:29, 61; 5:65, BJ), a Iduméia incluía a região em torno
de Hébron, chegando bem ao N, até Betsur, uns 26 km de Jerusalém

Os Nabateus foram um antigo povo semítico, ancestrais dos árabes, que habitavam a região norte da Arábia,
o sul da Jordânia e Canaã, em especial os diversos povoados situados em torno dos oásis na região
fronteiriça entre a Síria e a Arábia, do Eufrates ao mar Vermelho.

Os asmoneus eram os membros da dinastia governante durante o Reino Asmoneu de Israel, um Estado
independente situado na Terra de Israel. A dinastia dos asmoneus foi fundada sob a liderança de Simão
Macabeu, duas décadas depois de seu irmão, Judas Macabeu derrotar o exército selêucida durante a Revolta
Macabeia, em165 a.C. O Reino Asmoneu sobreviveu por 103 anos antes de render à dinastia herodiana, em
37 a.C.

Como os romanos datavam os eventos a partir da fundação de Roma (Ab Urbe Condita), Exíguo determinou
a data de nascimento de Jesus neste calendário. A partir de Lucas 3:1, se Jesus tinha trinta anos no décimo-
quinto ano do reinado de Tibério em Roma, e se Tibério sucedeu Augusto em 19 de agosto de 767 A.U.C.,
conclui-se que Jesus nasceu no ano 753 A.U.C. Porém, este fato está em desacordo com Mateus 2:1, pois
Jesus teria nascido antes da morte de Herodes, em 749 A.U.C. A solução é que Tibério iniciou seu reinado
com colega de Augusto, quatro anos antes da morte deste. Assim, o décimo-quinto ano de Tibério, citado
por Lucas, ocorreu quatro anos antes do suposto por Exíguo.

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Após um decreto do rei persa Ciro, conquistador do império babilônico (538 AEC), cerca de cinquenta mil
judeus partiram pela primeira vez em direção à Terra de Israel, liderados por Zorobabel, descendente da
Casa de Davi. Menos de um século depois, o segundo retorno foi liderado por Esdras, o Escriba. Nos
próximos quatro séculos, os judeus tiveram diferentes graus de autonomia sob governos persas (538 a 333
AEC) e helenísticos (ptolemaico e selêucida) (332 a 142 AEC).

A repatriação dos judeus sob a inspirada liderança de Esdras, a construção do Segundo Templo no local do
Primeiro Templo, a fortificação das muralhas de Jerusalém, e o estabelecimento da Knesset Hagedolah
(Grande Assembleia), o supremo órgão religioso e judicial do povo judeu, marcaram o início do período do
Segundo Templo. Dentro dos limites do Império Persa, Judá era uma nação liderada pelo sumo sacerdote e
conselho de anciãos em Jerusalém.

Como parte do mundo antigo conquistado por Alexandre, o Grande, da Grécia (332 AEC), a Terra
continuou a ser uma teocracia judaica, sob o domínio dos selêucidas, baseado nos sírios. Quando a prática
do judaísmo foi proibida e seu Templo foi profanado, durante a imposição da cultura e costumes gregos a
toda a população, os judeus se rebelaram (166 AEC).

DINASTIA DOS ASMONEUS (142 A 63 AEC)

Primeiramente liderados por Matatias, da família sacerdotal dos Asmoneus, e depois por seu filho Judá, o
Macabeu, os judeus entraram em Jerusalém e purificaram o Templo (164 AEC). Os dois eventos são
comemorados todo ano pelo festival de Hanucá.

Após outras vitórias dos Asmoneus (147 AEC), os selêucidas restauraram a autonomia da Judeia, como a
Terra de Israel era então chamada, e, com o colapso do reino selêucida (129 AEC), a independência judaica
foi alcançada. Durante a dinastia dos Asmoneus, que durou aproximadamente 80 anos, o reino recuperou
fronteiras quase iguais às do reino de Salomão, alcançou a consolidação política sob o governo judeu e a
vida judaica floresceu.

INÍCIO DA REVOLTA
Com a proibição em 167 a.C. da prática do judaísmo pelo decreto de Antíoco IV e com a introdução do culto
do Zeus Olímpico no Templo de Jerusalém, muitos judeus que decidem resistir a esta assimilação acabam
sendo perseguidos e mortos. Conforme diz o 1 Macabeus 1:56-64 :
"Quanto aos livros da Torá, os que lhes caíam nas mãos eram rasgados e lançados ao fogo. Onde quer que se
encontrasse, em casa de alguém, um livro da Aliança ou se alguém se conformasse à Torá, o decreto real o
condenava à morte. Na sua prepotência assim procediam, contra Israel, com todos aqueles que fossem
descobertos, mês por mês, nas cidades. No dia vinte e cinco de cada mês ofereciam-se sacrifícios no altar
levantado por sobre o altar dos holocaustos. Quanto às mulheres que haviam feito circuncidar seus filhos,
eles, cumprindo o decreto, as executavam com os mesmo filhinhos pendurados a seus pescoços, e ainda com
seus familiares e com aqueles que haviam operado a circuncisão. Apesar de tudo, muitos em Israel ficaram
firmes e se mostraram irredutíveis em não comerem nada de impuro. Eles aceitaram antes morrer que
contaminar-se com os alimentos e profanar a Aliança sagrada, como de fato morreram. Foi sobremaneira
grande a ira que se abateu sobre Israel".

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Entre os judeus que permanecem fiéis à Torá, está o sacerdote Matatias, chamado de Hasmoneu devido ao
nome do patriarca de sua linhagem (Hasmon). Recusando-se a servir no templo profanado, Matatias se exila
com sua família em sua propriedade em Modin. Matatias tem cinco filhos: João, Simão, Judas, Eleazar e
Jônatas. Convocados para os sacrifícios sacrílegos, Matatias acaba matando o emissário real e um sacerdote
que se propõe a oficiar os sacrifícios. Convoca então os judeus fiéis à Torá e foge com seus filhos para as
montanhas, iniciando o movimento de resistência contra o domínio estrangeiro, destruindo altares,
circuncidando meninos à força e recuperando a Torá das mãos dos gentios.

JUDAS MACABEU
Matatias morre em 166 a.C., e seu filho Judas assume a liderança da resistência. Judas desenvolve técnicas
de guerrilha, que vence as contínuas tropas selêucidas enviadas. Apesar de alguns explicarem tal como
"intervenção divina", Antíoco também tinha de se preocupar com outras revoltas em seu império. Em 164
a.C., Judas e seus homens conseguem tomar Jerusalém e rededicar o Templo, no que ficaria conhecida como
a Festa de Chanucá.

No dia vinte e cinco do nono mês - chamado Casleu - do ano cento e quarenta e oito, eles se levantaram de
manhã cedo e ofereceram um sacrifício, segundo as prescrições da Lei, sobre o novo altar dos holocaustos
que haviam construído. Exatamente no mês e no dia em que os gentios o tinham profanado, foi o altar
novamente consagrado com cânticos e ao som de cítaras, harpas e címbalos (…) E Judas, com seus irmãos e
toda a assembleia de Israel, estabeleceu que os dias da dedicação do altar seriam celebrados a seu tempo,
cada ano, durante oito dias, a partir do dia vinte e cinco do mês de Casleu, com júbilo e alegria". (1
Macabeus 4:52-54,59)
Com a morte de Antíoco IV em 164 a.C., a luta de resistência prossegue contra Antíoco V (164-162 a.C.),
seu filho, e o regente Lísias e, a seguir, contra Demétrio I Sóter (161-150 a.C.).

DINASTIA HASMONEIA
Com a morte de Judas, a liderança da família e da revolta contra o Império Selêucida passa para o seu irmão
Jônatas. Jônatas faz vários acordos e alianças com vários países, como Esparta e inclusive com a potência da
época, a República Romana, para que fosse reconhecido a situação de Israel como nação livre perante o
império selêucida. Jônatas prossegue com a revolta, até que no ano de 153 a.C. ganha o cargo de sumo
sacerdote de Israel por decreto de Alexandre Balas, rei selêucida. Jônatas se aliara a Alexandre, na tentativa
deste de usurpar o trono de Demétrio I Sóter. Quando Alexandre consegue o trono, ele recompensa Jônatas,
a qual permite governar quase que com total independência a Judeia. Entretanto, o rei sucessor de
Alexandre, o rei Antíoco VI, torna-se hostil aos judeus, o que provoca nova guerra, dessa vez liderada
por Simão, irmão de Jônatas e atual sumo sacerdote.

Por fim, a real independência da Judeia vem no governo de João Hircano I, filho de Simão, que se tornou
sumo sacerdote e foi coroado rei da Judeia. João Hircano ainda enfrentou uma nova tentativa de invasão
do Império Selêucida sob o comando do rei Antíoco VII. De acordo com a lenda, o rei João Hircano I, abriu
o sepulcro do Rei Davi e de lá retirou três mil talentos, que entregou a Sideta para que esse poupasse
Jerusalém. Antíoco, então, atacou a Pártia, apoiado pelos judeus, e, por um curto tempo, recuperou
a Mesopotâmia, Babilônia e a região dos Medos, antes de cair em uma emboscada e ser morto por Fraates II
de Pártia. O reino Selêucida, então, se restringiu à Síria. Com isso a independência da Judeia como um reino
independente sob a dinastia Hasmoneia é assegurada.
Durante o reinado de João Hicarno I e de Alexandre Janeu, há uma expansão do reino judeu, que incorpora
regiões importantes da Palestina, como Mádaba, Samega, Siquém, Adora, Marisa e a Idumeia. Nesse
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processo, há uma judaização forçada das populações conquistadas. Por essa época é que surgem os três
grandes partidos políticos da Judeia: Fariseus, Saduceus e os Essênios. As crueldades cometidas por João
Hircano I contra as cidades conquistadas e as populações forçadamente judaizadas provocam a primeira
reação dos Fariseus contra os governantes Macabeus. A partir deste momento João Hircano I alia-se aos
saduceus e rompe com os fariseus. Durante os próximos reinados, de Alexandre Janeu (103-76 a.c) e de
Aristóbulo I (104-103 a.c), os governantes Hasmoneus se apoiam nos Saduceus contra os Fariseus.
Entretanto, durante o reinado da rainha Salomé Alexandra (76-66 a.c), há uma aproximação da monarca com
o partido Fariseu, em detrimento dos Saduceus.

DECLÍNIO HASMONEU E SUBJUGAÇÃO ROMANA


A relativa independência dos judeus termina com a ascensão de Aristóbulo II ao trono. Seu irmão, João
Hircano II, inicia uma guerra civil que termina com a intervenção do general romano Pompeu no ano de 63
a.C., sob o pretexto de pacificar a região. Pompeu coloca Hircano II como sumo sacerdote, entretanto lhe
retira o título real e transforma a Judeia em um reino cliente subordinado a um procurador romano. No ano
de 37 a.C., Marco António executa Antígono e entrega o trono da Judeia a Herodes, o Grande, um príncipe
idumeu filho do procurador romano, Antipater. Para se legitimar no trono, Herodes se casa com Mariana, a
única filha e herdeira do sumo sacerdote Hasmoneu Antigono, filho de Aristóbulo II. Entretanto, com medo
de conspirações por parte da elite judaica e dos seus filhos com Mariana, manda executar a esposa e acusa
seus filhos, Alexandre e Aristóbulo IV de alta traição, que são julgados e executados em 7 a.C..

DINASTIA DOS ASMONEUS (142 A 63 AEC)


 Primeiramente liderados por Matatias, da família sacerdotal dos Asmoneus, e depois por seu filho Judá, os
Macabeu, os judeus entraram em Jerusalém e purificaram o Templo (164 AEC). Os dois eventos são
comemorados todos anso pelo festival de Hannukah.

Após outras vitórias dos Asmoneus (147 AEC), os selêucidas restauraram a autonomia da Judeia, como a
Terra de Israel era então chamada, e, com o colapso do reino selêucida (129 AEC), a independência judaica
foi alcançada. Durante a dinastia dos Asmoneus, que durou aproximadamente 80 anos, o reino recuperou
fronteiras quase iguais às do reino de Salomão, alcançou a consolidação política sob o governo judeu e a
vida judaica floresceu.

DOMÍNIO ROMANO (63 AEC A 313 EC)


 Quando os romanos substituíram os selêucidas, passando a ser a grande potência da região, eles concederam
ao rei Asmoneu Hircano II uma autoridade limitada, subordinado ao governador romano de Damasco. Os
judeus reagiram com hostilidade ao novo regime, e nos anos seguintes houve diversas insurreições. Matatias
Antígono fez uma última tentativa de restaurar a antiga glória da dinastia dos Asmoneus; sua derrota e morte
finalizou o governo dos Asmoneus (40 AEC), e a Terra tornou-se uma província do Império Romano.

Em 37 AEC, Herodes, genro de Hircano II, foi nomeado rei da Judéia pelos romanos. Com autonomia quase
ilimitada sobre assuntos internos do país, ele tornou-se um dos mais poderosos monarcas no Império
Romano oriental. Grande admirador da cultura greco-romana, Herodes lançou um enorme programa de
construções, que incluía as cidades de Cesareia e Sebaste e as fortalezas em Heródio e Massada. Ele também

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reformou o Templo, tornando-o uma das mais magníficas construções da época. Mas apesar de suas
realizações, Herodes não conseguiu ganhar a confiança e o apoio de seus súditos judeus.

Dez anos após a morte de Herodes (4 AEC), a Judeia passou a ser governada diretamente pelos romanos. A
opressão romana da vida judaica causou uma insatisfação crescente, resultando em episódios violentos
esporádicos que se transformaram em uma grande revolta em 66 EC. Forças superiores romanas, lideradas
por Tito, acabaram vitoriosas, arrasando Jerusalém totalmente (70 EC) e derrotando até a última fortaleza
judia em Massada (73 EC).

A total destruição de Jerusalém e do Segundo Templo foi catastrófica para o povo judeu. De acordo com o
historiador contemporâneo Flávio Josefo, centenas de milhares de judeus faleceram durante a tomada de
Jerusalém e no restante do país, e outros milhares foram vendidos como escravos.
Houve um último e breve período de soberania judaica após a revolta de Shimon Bar Kochba (132 EC),
durante o qual Jerusalém e a Judeia foram reconquistadas. No entanto, dado o enorme poder dos romanos, o
resultado era inevitável. Três anos depois, de acordo com os costumes romanos, Jerusalém foi "arada com
uma junta de bois"; a Judeia foi renomeada Palestina e Jerusalém, Aelia Capitolina.
Embora o templo tivesse sido destruído e Jerusalém totalmente queimada, os judeus e o judaísmo
sobreviveram ao encontro com Roma. O órgão legislativo e judiciário supremo, o Sinédrio (sucessor da
Knesset Hagedolah) foi reunido em Yavneh (70 EC) e, mais tarde, em Tiberíades. Sem a estrutura
unificadora do Estado e do Templo, a pequena comunidade judaica restante se recuperou gradualmente,
ocasionalmente fortalecida pela volta de grupos exilados. A vida institucional e comunal foi renovada, os
sacerdotes foram substituídos por rabinos e a sinagoga tornou-se o foco das comunidades judaicas, como
exemplificado pelos restos de sinagogas em Capernaum, Korazin, Bar’am, Gamla, etc. O Halachá (a lei
religiosa judaica) serviu como elo comum entre os judeus e foi passado de geração a geração.

Massada: Cerca de mil homens, mulheres e crianças judias, que tinham sobrevivido à destruição de
Jerusalém, ocuparam e fortificaram o palácio de Massada, do rei Herodes, no topo de uma montanha na
região do Mar Morto, onde resistiram durante três anos a diversas tentativas romanas de desalojá-los.
Quando os romanos finalmente escalaram Massada e derrubaram suas paredes, eles descobriram que os
defensores e suas famílias haviam escolhido morrer por suas próprias mãos, em vez de serem escravizados.

Halachá é o órgão de direito que orienta a vida judaica em todo o mundo desde os tempos pós-bíblicos. Ele
descreve as obrigações religiosas dos judeus, tanto nas relações interpessoais quanto nos rituais, e engloba
praticamente todos os aspectos do comportamento humano - nascimento e casamento, alegria e tristeza,
agricultura e comércio, ética e teologia. Baseada na Bíblia, a autoridade do halachá é fundada no Talmude,
um corpo de leis e conhecimentos populares judaicos (concluído em cerca de 400), que incorpora a Misná,
primeira compilação escrita da Lei Oral (codificada em cerca de 210), e o Gemara, uma continuação da
Misná.
Para fornecer orientações práticas para o Halachá, resumos concisos e sistemáticos foram escritos por
estudiosos de religião a partir dos séculos I e II. Dentre as codificações de maior credibilidade está o
Shulchan Aruch, escrito por Joseph Caro em Safed (Tzfat), no século XVI.

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CONCLUSÃO

Depois de longas pesquisas sobre o tema em causa concluimos que com a morte de Judas, a liderança da
família e da revolta contra o Império Selêucida passa para o seu irmão Jônatas. Jônatas faz vários acordos e
alianças com vários países, como Esparta e inclusive com a potência da época, a República Romana, para
que fosse reconhecido a situação de Israel como nação livre perante o império selêucida. Jônatas prossegue
com a revolta, até que no ano de 153 a.C. ganha o cargo de sumo sacerdote de Israel por decreto
de Alexandre Balas, rei selêucida. Jônatas se aliara a Alexandre, na tentativa deste de usurpar o trono
de Demétrio I Sóter. Quando Alexandre consegue o trono, ele recompensa Jônatas, a qual permite governar
quase que com total independência a Judeia. Entretanto, o rei sucessor de Alexandre, o rei Antíoco VI,
torna-se hostil aos judeus, o que provoca nova guerra, dessa vez liderada por Simão, irmão de Jônatas e atual
sumo sacerdote.

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REFERÊNCIA

https://pt.wikipedia.org › wiki › Asmoneus

https://pt.wikipedia.org › wiki › Reino_da_Judeia

https://wol.jw.org › wol › lp-t

quem-escreveu-torto.blogspot.com › 2012/01 › os-macabeus-e-o-reino-as...

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