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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
ÁREA DE GEOTECNIA E ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES

Disciplina: FUNDAÇÕES Código: 101134


Professor: Erinaldo Hilário Cavalcante

Notas de Aula

REBAIXAMENTO DO NÍVEL D´ÁGUA


Capítulo 3 – Aspectos Gerais e Dimensionamento

Aracaju, maio de 2005


ÍNDICE
1.0 Introdução 54
2.0 Conceitos Básicos 54
3.0 Aspectos Tecnológicos da Estabilidade das Escavações 55
3.1 Ângulo de talude natural 55
3.2 Contenções provisórias 56
3.2.1 Principais limitações do sistema de poços filtrantes 57
3.2.2 Cálculo de uma estação de bombeamento com poços filtrantes 57
3.2.3 Principais efeitos do rebaixamento do lençol freático 60
3.2.4 Recarga do aqüífero do terreno vizinho 63
4.0 Exemplo de Aplicação 67
5.0 Bibliografia Consultada 68

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1.0 Introdução

A presença do lençol freático acima das cotas em que estruturas de fundações (de edifícios, de
pontes, de barragens, etc.) deverão ser construídas pode trazer sérios inconvenientes ao
andamento normal da obra. Por exemplo, a existência d´água na cava de uma fundação não só
dificulta sobremaneira a execução do serviço como pode alterar as condições de estabilidade
do maciço adjacente e do fundo da escavação, resultando em desmoronamento do talude.
Além disso, a ação da água exige que escoramentos mais resistentes sejam projetados para
as paredes das cavas, uma vez que maiores são os empuxos a serem contidos.
Para que a obra não sofra os efeitos instabilizadores da água, tornam-se necessários estudos
de drenagem e rebaixamento do lençol freático para cotas abaixo do fundo das escavações.

2.0 Conceitos Básicos

Os lençóis aqüíferos podem ser livres ou artesianos se a água encontra-se confinada entre
camadas impermeáveis ou semipermeáveis, conforme mostrado na Figura 3.1. O nível d´água
atingido em um poço artesiano define o nível piezométrico do aqüífero artesiano (efeito da
pressão a que a água está submetida), enquanto que em um poço de um aqüífero livre, a água
se eleva apenas até o nível freático. Dependendo da pressão artesiana a que a água está
submetida, através de um poço ela pode se elevar acima da superfície do terreno. Quando
isso acontece dá-se o nome de poço “surgente”.

Figura 3.1 – Tipos de aquíferos (Caputo, 1977).


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Casos especiais de aqüíferos livres são os denominados aqüíferos suspensos, que existem
quando a massa d´água é suportada por uma camada impermeável situada acima do nível
freático local. Os aqüíferos suspensos são alimentados pela água que infiltra no terreno
sempre que ocorre precipitação.

3.0 Principais Processos de Rebaixamento

Na prática, são empregados basicamente dois processos de rebaixamento de nível d´água:


i) Bombeamento direto da escavação
ii) Sistema de poços filtrantes

3.1 Bombeamento direto da escavação

Neste processo, o esgotamento da água do interior de uma escavação é feito por meio de
bombas centrífugas (ver Figura 3.2). A água é conduzida através de valetas para dentro de um
poço executado abaixo da escavação, e em seguida é recalcada para fora da zona de trabalho,
conforme mostrado no esquema da Figura 3.2 (à direita). Cabe ressaltar que este processo só
deve ser empregado em obras de pequeno porte, tendo em vista os seguintes motivos:

i) carreamento de partículas finas do solo pela água, podendo provocar recalques das
fundações vizinhas, conforme mostrado na Figura 3.3a;
ii) fluxo d´água para o interior da escavação através da base, podendo provocar o
fenômeno da areia movediça (afofamento do solo) e ruptura de fundo (Figura 3.3b).

ou
Figura 3.2 – Sistemas de rebaixamento de nível d´agua por bombeamento(Caputo, 1977).

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(a) (b)
3.3 – Efeitos do rebaixamento de nível d´agua por bombeamento: b) carreamento de finos; b)
afofamento do solo motivado por subpressão elevada (Caputo, 1977).

3.2 Sistema de poços filtrantes (wellpoints)

Neste caso, o rebaixamento é feito por meio de poços situados no aquífero (ver Figura 3.4).
Este sistema apresenta a vantagem de possibilitar o rebaixamento de toda a área de trabalho
de interesse, eliminando os inconvenientes existentes quando do uso do sistema de
bombeamento, apresentado no item anterior. A Figura 3.4a apresenta, em planta, um exemplo
típico de um sistema de rebaixamento com ponteiras filtrantes, enquanto na Figura 3.4b
mostra-se uma seção transversal.

(a) (b)
Figura 3.4 – Sistema de rebaixamento de nível d´agua com poços filtrantes: a) planta; b) seção
transversal típica (Caputo, 1977).

Neste processo, como é grande o número de ponteiras filtrantes distribuídas pela área, o
rebaixamento do nível d´água é conseguido de maneira rápida e uniforme. É possível com
esse sistema rebaixar até 9 metros de coluna d´água numa área. Todavia, para rebaixamentos
maiores de 7 metros, é recomendado que o sistema seja projetado em dois estágios, conforme
mostrado na Figura 3.5, não sendo recomendado um maior número de estágios.

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Figura 3.5 – Sistema de rebaixamento de nível d´agua com poços filtrantes em estágios (Caputo, 1977).

3.2.1 Principais limitações do sistema de poços filtrantes

Com relação à natureza do terreno, o sistema de poços filtrantes é aplicável eficientemente aos
solos permeáveis, com coeficiente de permeabilidade de no mínimo 1 x 10-3 cm/s e diâmetro
efeito do solo (Φefet) acima de 0,1mm. Em solos argilosos, o processo poderá ser empregado,
desde que se envolva o tubo coletor com uma coluna de areia e pedregulho, formando assim
um dreno vertical.

3.2.2 Cálculo de uma estação de bombeamento com poços filtrantes

Quando se tem em funcionamento, após certo tempo, uma instalação de rebaixamento do


N.A., a experiência evidencia que se cria em torno de cada filtro uma zona rebaixada de forma
cônica, conforme mostrado na Figura 3.6. O rebaixamento máximo depende de alguns fatores:
do número de ponteiras, de seu espaçamento, do terreno, da descarga da bomba, etc.

Figura 3.6 – Forma cônica obtida com o sistema de rebaixamento com poços filtrantes (Caputo, 1977).

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Para o dimensionamento do rebaixamento, é preciso que se defina se este será em poço único
(por exemplo, Figura 3.6) ou se com um sistema de poços, conforme mostrado nas Figuras 3.4
e 3.5.

a) Cálculo para a situação de poço único

De acordo com os elementos mostrados na Figura 3.6, tem-se para a velocidade da água e
para a descarga do poço as seguintes equações 1 e 2:
dy
vx = k (1)
dx
dy
q = 2π .xy.k (2)
dx
Separando-se as variáveis na equação 2, vem:
q dx
ydy = (3)
2πk x
Integrando a e1uação 3 e simplificando os termos, tem-se:
q
y2 = ln x + C (4)
πk
onde C é a constante de integração, que pode ser determinada a partir da observação de que
para x =r (raio do poço), tem-se y = h, que é a altura do nível da água no poço. Dessa forma,
obtém-se:
q
C = h2 − ln r (5)
πk
Substituindo-se C pelo valor encontrado, tem-se:

q q
y2 = ln x + h 2 − ln r (6)
πk πk

Da equação 6, obtém-se, finalmente a equação 7:

q x
y2 − h2 = ln (7)
πk r
que é a equação meridiana do rebaixamento no caso de único poço.

Se na equação 7 for igualado y = H, x assume o valor de R, ou seja o raio de influência do


poço, ou seja:
q R
H 2 − h2 = ln (8)
πk r

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Da equação 8, obtém-se:

q R
h= H2 − ln (9)
πk r
De onde, o rebaixamento máximo será igual a:

q R
H −h = H − H 2 − ln (10)
πk r
Portanto, a descarga do poço, obtida da equação 8, será obtida da equação 11:

πk ( H 2 − h 2 )
q= (11)
R
ln
r
onde R é o raio de influência do poço, calculado pela fórmula de Sichard:

R = 3000 ( H − hw ) k (12)

Em que k é o coeficiente de permeabilidade do solo, em m/s e H e hw expressos em metros.


No caso do poço não atingir a camada impermeável, admite-se que H corresponde à distância
entre a superfície do nível d´água e o fundo do poço, conforme Figura 3.7.

Figura 3.7 – Rebaixamento com poço onde a ponta filtrante está acima da camada impermeável.

Portanto, para um determinado poço de raio “r”, há uma descarga e um valor de rebaixamento
máximo. A uma distância x qualquer do poço, o valor do rebaixamento será dado pela seguinte
equação:

q x
H − y = H − h2 − ln (13)
πk r

b) Cálculo para a situação de sistema de poços ou de ponteiras

De um ponto de vista prático, quando se deseja rebaixar uma quantia (H – y), numa

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determinada área A (ver Figura 3.8), pode-se assimilar essa área à de um círculo de raio rm, ou
seja:

S
A = a ⋅ b = πrm2 ⇒ rm = (14)
π

O raio de influência do rebaixamento, R, que é a distância a partir do eixo do poço até onde se
admite que a influência do rebaixamento cessa, pode ser calculado a partir da fórmula de
Sichard, conforme mostrado na equação 12.

Figura 3.8 – Área de um rebaixamento com sistema de ponteiras filtrantes.

Para o cálculo da vazão total do sistema, Q, usa-se a seguinte equação:

Q=
(
kπ H 2 − hw2 ) (15)
R
ln
rm
A máxima vazão individual de cada ponteira pode ser calculada pela regra de Sichard:

2πrhw k
qmáx = (16)
15
onde r é o raio da ponteira adotada, em metros.

Para o cálculo do número de ponteiras necessárias para efetuar o rebaixamento (n), é


aconselhável majorar-se a vazão total calculada no passo “c” em 25%, ou seja:

1,25Q
n= (17)
qmáx

3.2.3 Principais efeitos do rebaixamento do lençol freático

Quando os devidos cuidados não são tomados, um rebaixamento pode provocar:


i) diminuição na umidade média dos terrenos em torno da área. Os jardins perdem a
sua exuberância pela queda no teor de umidade do solo;
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ii) a vitalidade da vegetação de grande porte que se servem da água do lençol;
iii) o adensamento do terreno pela diminuição da pressão neutra do sub-solo. Mais
popularmente conhecido como afundamento (recalque), o terreno cede
verticalmente, podendo afundar jardins. Além disso, tanques de peixes e espelhos
d'água podem rachar, e o pavimento da rua pode ceder, abrindo crateras, onde
veículos podem cair;
iv) afundamento do piso da garagem do prédio, mesmo que o edifício esteja distante do
local da obra.

Dependendo do tipo de solo e do tipo de fundação empregada no prédio, podem ocorrer


recalques diferenciais. Como conseqüências desses recalques, destacam-se o aparecimento
de trincas que antes não existiam, ligeira inclinação do prédio, destacamento de azulejos,
destacamento de placas de revestimento de pisos, trincas em vidros das janelas, janelas de
correr que começam a engripar, portas que não fecham direito, vazamento (quase
imperceptível) de gás, vazamento de água, etc.

Nas Figuras 3.9 a 3.12 são mostradas fotos de sistemas de rebaixamento de nível d´água em
operação em uma obra na cidade de Aracaju. É importante, para melhor compreensão,
descrever os principais elementos que compõem um sistema de rebaixamento com ponteiras
filtrantes.

a) ponteira filtrante: tubo com ponta perfurada (drenante), responsável pela condução da
água do solo até os tubos coletores (ver Figuras 3.9; 3.10);

b) tubo coletor principal: responsável pela coleta da água advinda das ponteiras, através
dos coletores secundários, e pela descarga para local escolhido (ver Figuras 3.9; 3.10);

c) tubo coletor secundário ou giro: responsável pelo transporte da água desde as ponteiras
até o tubo coletor principal (ver Figuras 3.9; 3.10; 3.11 e 3.12);

d) central de sucção: bomba de sucção capaz de aplicar o vácuo necessário para recalcar
a água à superfície, através das ponteiras filtrantes.

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Figura 3.9 – Sistema rebaixamento com sistema de ponteiras filtrantes em operação.

Figura 3.10 – Detalhe do operário conectando uma ponteira filtrante ao coletor secundário.

62
Figura 3.11 – Detalhes dos coletores do sistema de ponteiras filtrantes.

(a) (b)
Figura 3.12 – Central de sucção usada para o sistema de ponteiras filtrantes (a); detalhe da escavação
e do coletor principal alimentado pelos vários coletores secundários (b).

3.2.4 Recarga do aqüífero do terreno vizinho

A recarga do aqüífero freático é uma técnica que pode ser usada para evitar que o
rebaixamento realizado em um terreno provoque danos em uma obra vizinha, principalmente
em razão dos recalques que podem acontecer pelo aumento das tensões efetivas (ver Figura
3.13).
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Figura 3.13 – Recarga de aqüífero.

A vazão a ser injetada por cada poço (Qi) para recarregar o aqüífero vizinho, poderá ser
estimada a partir da equação para a linha de poços com fonte linear, conforme segue:

Qw =
( )
kπ H 2 − h w2
(18)
2L 1 a
+ ln
a π 2πrw
Logo, a contribuição de cada poço será:

Qi = Q w (para L = L) - Q w (para L = L0 ) , conforme mostrado na Figura 3.14.

Figura 3.14 – Detalhes de projeto de recarga de aquífero.


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Portanto, a vazão individual será:

Qi =
( )
k H 2 − h w2 (L0 − L )
(19)
2
2 L0 L 1 a  a1 a 
+ (L0 + L ) ln  +  ln 
a  π 2πrw  2  π 2πrw 

onde o valor de L0 correspondente à vazão sem recarga será adotado como da ordem do de R,
mostrado na equação 12. Isto é:

L0 = R = 3000 ( H − hc ) k (20)

A altura de água a ser aplicada em cada poço (hi), poderá ser estimada com base no caso de
vazão constante, ou seja:

2
 hf  h 
Qi ln  + 1 +  f 
 2rw   2rw 
hi > (21)
2πkh f

O valor de hf , correspondente ao trecho perfurado, de injeção, do tubo do poço, deve permitir a


saída da vazão Qi. Ou seja, será estimado com base em equações já conhecidas (22 e 23),
fazendo-se Qw = Qi.

Qw
hf ≥ + ∆h (22)
V máx αβπ d p

em que o valor de ∆h será:

Qw Qw2
∆h ≅ + (23)
n (CS 0 ) 2 2 g
h f k´ f
nd
onde,

k´ = coeficiente de permeabilidade do material do filtro;


nf dp 
a relação = f   , obtida com auxílio do ábaco da Figura 3.15;

nd  dw 
C = coeficiente de vazão do orifício, que varia de 0,6 a 1,0;
g = aceleração da gravidade;
S0 = αβπd p (h f − ∆h) = área perfurada disponível;

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α = área perfurada tela que recobre, eventualmente, o tubo perfurado, por unidade de área das
mesma (≅ 50%);
β = área perfurada do tubo perfurado, por unidade de área do mesmo (≅ 10%);
Vmáx – velocidade de percolação no trecho filtrante do poço ≅ de 5 a 8 cm/s;
dw = diâmetro do poço; e
dp = diâmetro do tubo do poço.

Figura 3.15 – Ábaco para obtenção da relação nf/nd em função de dp/dw.

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4.0 Exemplo de Aplicação

EXEMPLO 1:
Calcular um sistema de rebaixamento com
os dados abaixo:
S = 1000 m2 (25 m x 40 m)
H = 20 m
H – hw = 7 m (y = hw)
r = 0,02 m
k = 1 x 10-4 m/s

Solução:

a) Raio médio

1000
rm = = 17,8m
π
b) Raio de influência do rebaixamento

R = 3000 ⋅ 7 ⋅ 10−4 = 210m


c) Descarga total

Q=
(
10 −4 π 20 2 − 132)= 0,004 m 3 s
210
ln
17,8
d) Para o cálculo das bombas, aconselha-se aumentar em 25% a vazão
Q = 0,004 ⋅1,25 = 0,005 m3 s = 18 m3 h
e) Descarga máxima de cada poço ou ponteira

2π ⋅ 0,02 ⋅1 ⋅ 10 −4
qmáx = = 0,000084 m 3 s
15
adotando-se hw = 1m.

f) Numero de poços necessários ao sistema de rebaixamento


0,005
n= = 60 poços ou ponteiras
0,000084
g) Espaçamento entre ponteiras
2(a + b) 2(40 + 25)
e= = = 2,16m
n 60
Ou seja, será colocada uma ponteira a cada 2,16 metros, aproximadamente.
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5.0 Bibliografia Consultada

1) Almeida, M.S.S. (1996), Aterros Sobre Solos Moles: da Concepção à Avaliação do


Desempenho, Editora da UFRJ, 216p.
2) Alonso, U. R. (1983), Exercícios de Fundações, Editor Edgard Blücher Ltda., São Paulo.
3) Alonso, U.R. (1989), Dimensionamento de Fundações Profundas, Ed. Edgar
Blücher Ltda.
4) Alonso, U.R. (1991), Previsão e Controle das Fundações, Ed. Edgar Blücher
Ltda.
5) Barata, F.E. (1984), Propriedades Mecânicas dos Solos. Uma Introdução ao Projeto
de Fundações, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.
6) Caputo, H.P. (1988 e 1987), Mecânica dos Solos e suas Aplicações, Vol. 1 e 2, 6ª
Edição, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.
7) Cardoso, F.F. (2002), Sistemas de Contenção, EPUSP, Tecnologia da Construção de
Edifícios I, Apostila.
8) Das, B.M. (2000), Fundamentals of Geotechnical Engineering, Brooks/Cole.
9) Fang, H.-Y. (1991), Foundation Engineering Handbook, Van Nostrand Reinhold.
10) Gaioto, N. (1983), Maciços e Obras de Terra, Notas de Aula, EESC/USP.
11) Hachich, W., Falconi, F.F., Saes, J.L., Frota, R.G.Q., Carvalho, C.S.,
Niyama, S. (1998), Fundações - Teoria e Prática, 2a Edição, Editora Pini Ltda.
12) Lambe, T.W., and Whitman, R.V. (1979), Soil Mechanics, SI Version, John Wiley &
Sons.
13) Machado, S. L. e Machado, F. C. (2002), Apostila de Mecânica dos Solos, Escola
Politécnica, UPBA.
14) Moliterno, A. (1994), Caderno de Muros de Arrimo, 2ª Edição, Ed. Edgar Blücher
Ltda.
15) Moraes, M. da Cunha, (1976), Estruturas de Fundações, McGraww-Hill Book
Company do Brasil, 172p.
16) NBR 6122 (1996), Projeto e Execução de Fundações, ABNT, 33p.
17) Poulos, H.G. and Davies, E.H. (1980), Pile Foundations Analysis and Design, John
Wiley, New York.
18) Simons, N. E. & Menziens, B. K., (1981), Introdução à Engenharia de Fundações,
Tradução de Luciano Moraes Jr. e Esther Horovitz de Beermann, Editora Interciência,
Rio de Janeiro, 199p.
19) Terzaghi, K. & Peck, R.B. (1967), Soil Mechanics in Engineering Practice, 2nd ed.,
John Willey & Sons, Inc., New York.

68
20) Vargas, M. (1977), Introdução à Mecânica dos Solos, Ed. McGraw-Hill do Brasil, Ltda,
São Paulo.
21) Velloso, D. A., Lopes, F. R. (1996), Fundações - Critérios de Projeto - Investigações do
Subsolo, Fundações Superficiais, Volume 1, COPPE/UFRJ.

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