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RECURSOS HIDROLÓGICOS (AQUÍFEROS/ FONTES HIDROTERMAIS):

Água Mineral Natural das Caldas de Penacova:

Proveniente de um aquífero profundo, as Águas Minerais Naturais são sistemas aquosos


impolutos cuja composição química é de origem natural e proveniente exclusivamente de
fenómenos de interação água/rocha.

A água de Penacova é hipossalina, silicatada e cloretada sódica e apresenta um ph de 5,2.

Água Mineral Natural de LUSO:

A Água Mineral Natural de Luso tem origem na água da chuva infiltrada na Serra do Bussaco,
em rochas formadas, quase exclusivamente, por quartzo. Nestas rochas, ao longo dos anos,
desenvolveu-se uma densa rede de fraturas que permitem o armazenamento e circulação da
água proveniente da chuva.

A água de Luso é hipossalina, silicatada, cloretada e sódica e potássica com um ph de 5,8.

Aquíferos:

Os quartzitos constituem o sistema aquífero principal, de tipo fissurado, destacando-se um


sistema de circulação superficial não mineral e um sistema de circulação mais profunda de
água mineral.

Termas:

As nascentes termais localizam-se principalmente na zona norte e centro do Maciço Hespérico,


designadamente na Zona Centro-Ibérica, estando a sua distribuição intimamente relacionada
com grandes acidentes tectónicos, como é o caso do acidente Penacova-Régua- Verin.
As nascentes localizadas nas Orlas Meso-Cenozóicas Ocidental e Meridional estão
estreitamente relacionadas com falhas activas, diapiros salinos, e, na maioria dos casos, com
ambos.
Desta forma, sobressaem em Portugal algumas áreas cujo potencial geotérmico se encontra
directamente relacionado com aspectos essencialmente tectónicos, que favorecem a
circulação ascendente rápida dos fluidos, constituindo anomalias geotérmicas locais que se
afastam dos valores regionais de gradiente geotérmico em Portugal.

Fonte Termal de Luso:

Antigamente, toda a produção de água mineral era garantida por uma nascente tradicional – a
Fonte Termal de Luso. A partir de 1974, a realização de uma captação tubular, do tipo “furo de
captação”, permitiu reservar essa mesma fonte para termalismo e utilizar outras origens
independentes de água mineral para engarrafamento. Em qualquer das situações, a água
mineral exsurge à superfície, por mecanismos naturais (artesianismo repuxante), garantia de
exploração comedida, equilibrada e sustentável do recurso hidromineral.
Aquíferos de Luso:

Esta vocação hidrogeológica, aliada à grande espessura da série, envolvida por rochas
praticamente estanques, explica o fluxo concentrado de notáveis recursos hídricos
subterrâneos. Após a infiltração, a água faz um circuito profundo, estimando-se que atinja
mais de 500 metros de profundidade provocando um aquecimento da água bem acima dos
30ºC. A este circuito chamamos aquífero e corresponde à circulação profunda da Água Mineral
Natural de Luso. Este Aquífero termina na povoação de Luso, por interposição de uma barreira
geológica impermeável que obriga à ascensão concentrada das águas a uma temperatura que
ronda os 28ºC.

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