DAVID VENANCIO DA CRUZ

8092582

ATIVIDADE PORTFÓLIO (CICLO 2)

Alexandre Jose Cruz

Batatais/SP

2019
 Atividade de Portfólio
Ciclo 2

Sumário

Atividade Proposta ........................................................................................................... 3

Referências ....................................................................................................................... 5
 Atividade de Portfólio
Ciclo 2

Atividade Proposta

Descrição da atividade

A Educação Brasileira precisa avançar em todos os níveis e esta reivindicação é

histórica; é feita pela comunidade acadêmica, órgãos colegiados presentes em todos os
sistemas de ensino e pela população de uma forma geral. O acesso, permanência e
educação de qualidade ainda permanece no centro do debate educacional do nosso país.
A Educação Infantil ocupa um lugar de destaque, pelo fato de ter sido oficialmente
implantada e tardiamente expandida no sistema educacional público, que priorizou
durante quase um século o ensino Fundamental, com o argumento de que o país
precisava de mão de obra alfabetizada (LDB 4024/61), escolarizada e técnica (LDB
5692/71) para atuar na indústria nacional e demais setores da economia.

Após a leitura dos textos indicados para esta semana e reflexão desse pequeno
excerto, elabore um texto reflexivo a partir das seguintes questões:

1) Quais são as principais concepções práticas que devem ser consideradas na

gestão da escola da educação Infantil

2) As Escolas de Educação Infantil nos municípios de pequeno porte garantem o

acesso, permanência e qualidade no ensino para todas as crianças? Justifique a sua
resposta.

A gestão na Educação Infantil ainda é um campo de muitos embates. Segundo a

LDB/1996, a gestão deve ser realizada por profissional habilitado cujas atribuições
voltam-se a liderança, organização e ao acompanhamento dos processos pedagógicos.
A gestão na educação infantil deve ser democrática, tendo a participação de todos
os componentes da comunidade, sendo fundamental que as decisões tomadas venham
garantir o controle da sociedade civil. Essa gestão democrática busca a efetivação da
participação da comunidade, trazendo para o espaço da instituição a sociedade. Desta
maneira, as decisões não são ideologias próprias de um gestor, mas são tomadas em
conjunto levando em consideração o bem comum de todos e principalmente da criança.
De acordo com Pott & Souza (2017), a gestão democrática praticada na educação
infantil, as instituições de ensino ficam responsáveis em definir normas de gestão que
respeitem suas particularidades, que elaborem seus projetos pedagógicos em
participação com a comunidade escolar, assim possibilitando a descentralização de
poder.
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Ciclo 2

O coordenador pedagógico tem a função de articulador entre os diversos setores

de forma a elaborar um projeto pedagógico coletivo, deve se despir dos
posicionamentos autocráticos, para que todos contribuam, pois participação pedagógica
e gestão pedagógica busca promover o melhor uso de recursos humanos e materiais,
evitar improvisos, diminuir o tempo de espera das crianças entre as atividades diárias. O
foco principal é estruturar ambientes que garanta o direito delas a ser educadas e
cuidadas, estimulando-as na aventura de significar a si mesmas e ao contexto em que
estão inseridas - o que inclui a possibilidade de elas se apropriarem e transformarem
bens culturais por meio de diferentes linguagens e usar formas criativas de interagir com
o meio. Para tanto, um ponto básico é garantir uma perspectiva de trabalho pedagógico
centrada nas características da criança pequena. Além disso, é preciso considerar que os
contextos coletivos de educação para crianças pequenas diferem do ambiente da família
e requerem organizações do cotidiano próprias.
Com relação a qualidade e permanência da educação infantil em pequenos
municípios, de acordo com Côrrea (2011), além da avaliação institucional e a ampliação
das ofertas de vagas, deve-se considerar que todos esses avanços exigem recursos
financeiros , pois o custeio não é baixo, pensar em politicas de educação de qualidade,
exige pensar em recursos para seu financiamento.
Logo diante dessa situação, entendemos que municípios de pequeno porte, tem
menores verbas destinadas a educação, sem falar o problema é potencializado pelo
baixo desenvolvimento econômico dessas cidades, levando o êxito as megacidades.
Ainda de acordo com a autora Vera Lúcia Bandeira em seu artigo intitulado “Uma
conversa sobre qualidade na Educação Infantil”, cita:

“Nos estudos sobre financiamento para a educação em nosso país,

encontramos obstáculos para a ampliação da qualidade da educação,
especialmente na educação infantil, pois a maioria dos municípios, que
ofertam a educação infantil, não possui recursos suficientes para um
atendimento com qualidade, em que o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério
– FUNDEF, que vigorou de 1998 a 2006, disponibilizava recursos que
priorizavam o ensino fundamental, e assim, não contribuíram para a
expansão das vagas para a educação infantil, conforme estudos, durante a
vigência desse programa “houve na maioria dos municípios queda na
oferta da educação infantil” (BANDEIRA, [ca.2014]).
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Ciclo 2

Referências

BRASIL. Lei n.º 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996.
Disponível em: . Acesso: 09 de set de 2019.

BANDEIRA, V. L. Uma conversa sobre qualidade na Educação Infantil. Disponível

em: <https://educacao.curitiba.pr.gov.br/conteudo/uma-conversa-sobre-qualidade-na-
educacao-infantil/5479 >. Acesso em: 09 set. 2019.

CORRÊA, Bianca Cristina. Jornal de Políticas Educacionais, n.º 9, p. 20-29, jan./jun.

2011.

POTT, Francielle Priscyla; DE SOUZA, Micheli Maria Sena. Gestão na Educação

Infantil: concepções e implicações práticas no trabalho docente. Horizontes-Revista de
Educação, v. 4, n. 7, p. 56-76, 2017.