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Um provérbio chinês, de há 3.000 anos, enaltece a música como “um remédio que
prolonga a vida. Há inúmeros exemplos onde a música, como remédio, faz
“milagres”. O precursor intelectual e espiritual do som foi o filósofo e matemático
Pitágoras (570 a 497 antes de Cristo). Ele achava que a música poderia dar uma
grande contribuição para a saúde se fosse usada da maneira correta. Ele chamou
esse método de medicina musical. Foi ele que falou sobre a “música das esferas”.
Hoje em dia, temos a terapia musical, cuja importância já era reconhecida pelos
nossos antepassados e aplicada em grande escala. Segundo a Enciclopédia de
Brockhaus, a terapia musical é “um remédio psicoterapêutico da condição
psicossomática do ser humano. O esforço de curar as doenças com a ajuda da
música é antiqüíssimo”. De fato, entre os árabes e egípcios, o médico era um
músico mágico, influenciando corpo e alma com o poder do som. Não por acaso,
oncologista americano Mitchell L. Gaynor, diretor de oncologia médica do Strang-
Cornell Cancer Prevention Center, filiado ao New York Hospital, demonstra em seu
livro Sons que Curam estudos que comprovam os efeitos proporcionados pela
música, em especial nas pessoas que passaram por problemas graves de saúde.
Realizados entre as décadas de 80 e 90, os estudos apontaram que a música é
capaz de modificar a fisiologia. As técnicas utilizadas na pesquisa foram as mais
diversas, de exposição dos pacientes à música clássica, marchas militares e trilhas
sonoras de filmes.
Em sua origem, ela era usada para venerar a natureza, os deuses e para conectar
o ser humano com forças maiores, envolvendo realidade, magia e crenças. Até
hoje ela é responsável pela criação dos mais diferentes sentidos e significados. O
som é vibração em forma audível. A ciência confirma que todas as partículas no
Universo, bem como todas as formas de radiação, todas as forças da natureza e
cada informação, obtém suas características específicas através da sua estrutura
musical, através da frequência e do padrão melódico, bem como através dos sons
fundamentais com suas vibrações especiais. Quando ouvimos uma música, suas
ondas sonoras (vibrações) alcançam o tímpano do ouvido gerando reações
químicas e impulsos nervosos que registram em nossa mente os diferentes tipos
de som que estamos ouvindo. Como as raízes dos nervos do ouvido são
extensamente distribuídas sendo um dos que mais possuem ligações com o
cérebro, todas as funções no nosso organismo são influenciadas. Elevando-se
através do tálamo (área estacionária que reveza todas as emoções, sensações e
sentimentos), a área mestre do cérebro (razão) é automaticamente influenciada.
Estudos têm revelado que o impacto da música no sistema nervoso altera as
batidas do coração, a respiração, a pressão sanguínea, a digestão, o balanço
hormonal, temperamentos, atitudes, além de liberar adrenalina. As reações podem
variar em cada indivíduo e o resultado é sempre único. Van de Wall no seu livro
“Music in Hospitals” explica que as vibrações sonoras causam contrações e
colocam em movimento braços, mãos, pernas e pés automaticamente. Em testes
com determinados pacientes, aconteceram movimentos involuntários, sendo
necessária a retenção muscular consciente do paciente.
Somos essencialmente criaturas rítmicas. Tudo, desde o ciclo das ondas do nosso
cérebro, às batidas do coração, nosso ciclo digestivo, ciclo do sono. Tudo trabalha
com ritmos. Nossa mente trabalha com as mais diversas faixas vibratórias
(frequências), até porque nosso corpo foi criado para captar e processar todas
essas energias. Assim, aquele que sabe manipular a vibração pode transformar as
coisas ao seu redor e CRIAR!