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E STRESS
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO
O que é o Stress? ............................................................................................... 3
Para que serve o Stress? .................................................................................... 3
Stress do Ponto de Vista Biológico ................................................................... 4
Stress do Ponto de Vista Emocional ................................................................ 5
Como lidar melhor com o Stress ..................................................................... 6
DEFINIÇÃO DO STRESS
Adaptação Comportamental durante o Stress .................................................. 8
Adaptação Física durante o Stress ................................................................... 9
Distúrbios Associados com a Desregulação do Sistema de Stress .................... 9
UTILIZAÇÃO DO STRESS
Reação Aguda de Stress .................................................................................. 10
Reação Crônica de Stress ................................................................................. 11
Estágios de Stress ............................................................................................. 11
Estímulos Desencadeantes de Stress ................................................................ 13
QUESTIONÁRIO ....................................................................................................... 20
COORDENAÇÃO ....................................................................................................... 20
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RELAXAMENTO E STRESS
INTRODUÇÃO
O que é o Stress?
Todos estes sintomas podem ser resumidos a uma frase: perda da sensação do
prazer. Essa é talvez a manifestação mais clara do stress e também a mais negada,
infelizmente.
O ritmo do batimento cardíaco fica acelerado, para que ocorra uma circulação
maior de sangue, com uma oxigenação melhor dos músculos periféricos, que possa
aumentar o rendimento físico (“o coração quase me sai pela boca”)
Os vasos sanguíneos periféricos desenvolverão uma constrição para que, se houver
um corte, o sangramento seja menor (“fiquei com as extremidades frias e comecei a
suar nas palmas das mãos”)
Ocorrerá um aumento do ritmo respiratório, para que melhore a oxigenação
sanguínea (“fiquei com falta de ar”)
Ocorrerá uma diminuição do fluxo sanguíneo no abdômen (“senti um frio na
barriga”)
Ocorrerá uma elevação dos pelos, para aumentar o tamanho do animal (“fiquei de
cabelos em pé”)
Ocorrerá também uma contração dos esfíncteres ou mais raramente um
relaxamento (“me borrei todo”)
As pupilas se dilatarão (“para lhe enxergar melhor”, como na estória do lobo mau)
A mesma reação que observamos nesse caso acontece a nós, seres humanos,
quando somos assaltados ou na iminência de um desastre de carro. Só que ambas as
situações, as manifestações físicas de stress são apropriadas, construtivas, saudáveis, e
levam à sobrevivência.
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O stress, que tinha, pois, uma função essencialmente protetora e que levaria à
sobrevivência, passa a ser um risco à nossa integridade física. Em outras palavras, o
stress na nossa cultura nada mais é do que a noção ou idéia de falta de opção, que
objetivamente não é real.
Essa visão distorcida da realidade dos fatos vem da falsa noção de que as
relações humanas ocorrem de intelecto para intelecto ou de cérebro para cérebro.
Exatamente é isso que precisa ser discutido, colocado à tona, pois é o que nos
impulsiona para frente e para cima. Em resumo, primeiro as emoções vindas do coração,
depois o intelecto, a razão e a lógica e todas as suas distorções. Nas nossas relações
interpessoais o que primeiro entra em cena são os nossos afetos, e só depois a parte
intelectual.
As pessoas que mais sofrem com o stress, acham que devem ser absolutamente
competentes, inteligentes e merecedoras de todo o respeito. E que também devem ter o
controle absoluto sobre todas as coisas. Mas o problema é que nem todas as pessoas
conseguem ser absolutamente competentes o tempo todo, ou ter um controle absoluto
sobre todas as coisas. E como não conseguem, acabam estressadas.
DEFINIÇÃO DE STRESS
Os organismos vivos sobrevivem através da manutenção de um equilíbrio
dinâmico imensamente complexo e harmonioso, ou da homeostase, que é
constantemente desafiada ou gravemente ameaçada através de forças perturbadoras
intrínsecas ou extrínsecas ou de estressores.
Obsessão atípica
Depressão sensorial
Depressão sazonal
Síndrome de fadiga crônica
Hipotireoidismo
Obesidade (formas hiposerotoninérgicas)
Distúrbios de stress pós-traumático
Abstinência à nicotina
Vulnerabilidade à doença inflamatória
UTILIZAÇÃO DO STRESS
Situações estressantes
Todos os estímulos do meio ambiente podem ser estressantes quando adotam
características de aversão e/ou punição. Esses estímulos, para se tornarem
estressantes, dependem ainda da sua intensidade, freqüência e qualidade.
ESTÁGIOS DE STRESS
Estágio de Alarme: com reação de alarme (reação aguda de stress) reagudizada
a cada novo episódio estressante, somando ao stress inicial.
Devemos salientar aqui, que o trabalho árduo não predispõe ao stress, até o
momento se comprovou alguma relação entre a doença com pessoas incapazes de
aceitar frustrações e que são submetidos a forte stress.
Ela pode ser obtida por técnicas específicas, cuja maior característica é a
promoção de atividade reduzida do sistema nervoso simpático. Tem a vantagem de ser
ensinada em massa, necessitar de poucos minutos por dia e de poder ser adequada à
sintomatologia predominante.
Hiperfunção ou Hipofunção.
Sensibilidade ou Insensibilidade.
Rigidez ou Flacidez.
Deitado.
Sentado numa poltrona confortável.
Sentado num banquinho ou numa cadeira simples.
Sentado em posição de meditação oriental (em lótus).
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E o esforço maior ao tratar do stress é não só capacitar o ser humano para a sua
rotina, levando-se em conta que a capacidade de assumir responsabilidade está
estreitamente relacionada à vida como um todo.
QUESTIONÁRIO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Revista Clínica Médica, agosto 1986, vol 4, nr 7, Artigos: “Stress e o Médico Bem
Sucedido”, e “Os Executivos e o Stress”.
Revista CT – Revista Brasileira de Clínica e Terapêutica, ano XVII, nr 3, março
1988, Artigo: “Stress no Trabalho: Um Desafio à Medicina Moderna”.
Revista Ars Curandi, jan/fev 1993, Manual de Conduta da Clínica Médica, Artigo:
“Os Conceitos e Distúrbios do Sistema de Stress” (Panorama Completo da
Homeostase Física e Comportamental)
Livro, de Pethö Sandor, “Técnicas de Relaxamento”, 1982, 4ª edição, Ed. Vetor.