DO em 22/03/2018 – Parecer de Vistoria

PRELIMINARES

1 Conforme descrito pela solicitação, em função da atípica chuva ocorrida em 20/03/18,

tanto pela intensidade como pelo período, parte da área edificada nos fundos do imóvel da
Rua Otávio Luvizoto, 460, Jd Alton do Itavuvu, sofreu desmoronamento pela enxurrada
provinda pelo terreno desta divisa.

VISTORIA

2 Em vistoria realizada nesta data de 22/03/2018, entre 12:00 e 13:00 hs,

acompanhado pelo Eng. Miguel Jacob e pelo estagiário Rafael Jeremias desta Auatqruia,
comparecemos no referido local, constatando de imediato o significativo incidente da área
edificada dos fundos desmoronada, de alto prejuízo material e obviamente de maiores
transtornos decorrentes.

3 Como comunicado aos moradores e demais interessados presentes, nossa

presença, dentro de nossa função, além do atendimento ao solicitado, é tomar ciência da
situação, para que, mediante esta presente análise preliminar, apresentar os fatos pelo
aspecto técnico verificado, sem autonomia de dar alguma garantia de indenização sem
que sejam apurados os fatos, como de envio de momento de equipes com equipamentos,
ainda que, pelas circunstâncias, fossem necessárias.

ANÁLISE

4 Conforme ilustrado pelo relatório fotográfico da vistoria realizada em anexo,

constata-se que, junto à divisa dos fundos do área desmoronada, há um terreno não
edificado, de topografia em declive, com alinhamento para o passeio da Rua Antônio
Peres Sanches, logradouro este também em declive e saída nesta direção, com um
dispositivo de boca de lobo dupla, com grelha, junto à sarjeta pouco abaixo do terreno e
uma canaleta de captação superficial junto à divisa com uma unidade de creche, que,
conforme informado por uma funcionário, embora o local estivesse fechado no momento
da ocorrência pluviométrica, no dia seguinte não foram observadas alguma anormalidade
neste sentido, não tendo sido também registrado alguma reclamação a respeito.

5 Ainda com relação ao terreno em análise, verifica-se o piso cimentado do passeio

estar danificado, como também a mureta de alinhamento, sendo que, se no momento é
impreciso afirmar ser decorrente da chuva ocorrida, verifica-se a área interna ter sido
recentemente desmatada, corroborando, com as demais irregularidades, para o
escoamento incidente que, importa reiterar, foi notadamente atípico.

CONCLUSÃO
6 Embora a indignação dos moradores sejam procedentes, pelos aspectos
observados, seria inapto acatar e assumir, dentro de nossa limitada atribuição, a
responsabilidade em nome da Autarquia, que, dentro de uma posterior e devida análise
mais fundamentada, poderia não ser confirmada, visto no local haver dispositivos de
drenagem observados, ainda que com a indevida grelha, tornando os fatos inconsistentes,
mormente por parte de demais órgãos assistenciais, em delegar a responsabilidade à
esta que, com relação ao sistema de drenagem, é responsável pela rede de galerias de
águas pluviais, sempre havendo, em função da precipitação, como no caso, ainda que
sem as interferências verificadas, não atender em absoluto.

7 Ao DOE – Eng. Rodolfo