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D NOV / 95
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Apresentação
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SUMÁRIO
1 OBJETIVO................................................................................................................................................... 5
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES......................................................................................................... 5
3 DEFINIÇÕES ............................................................................................................................................... 5
3.2 ISOLANTE................................................................................................................................... 6
ANEXO F - NOMENCLATURA......................................................................................................................... 47
/OBJETIVO
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1 OBJETIVO
n 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para o projeto de isolamento térmico de
tubulações, vasos de pressão, torres, permutadores de calor, caldeiras, tanques, bombas e
turbinas operando a alta temperatura.
n 1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição e também a
instalações/equipamentos já existentes, quando da sua manutenção ou reforma.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.
2.2 Bibliografia
3 DEFINIÇÕES
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3.2 Isolante
Critério para determinação da espessura do(s) isolante(s) que tem por objetivo evitar danos ou
desconforto pessoal.
4 CONDIÇÕES GERAIS
4.1.1 O critério básico para determinação da espessura do(s) isolante(s) deve ser o de
conservação de energia.
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4.2 Materiais
4.2.1 Os materiais a serem utilizados devem ser os padronizados pela norma PETROBRAS
N-1618, respeitando-se as limitações de uso nela descritas.
4.2.2 Os materiais devem ser aplicados em conformidade com a norma PETROBRAS N-250.
4.2.3 Para um mesmo tipo de material, recomenda-se que a distribuição das camadas de
isolante térmico rígido seja feita em conformidade com a TABELA 1.
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4.2.4 Devem ser previstas juntas de expansão-contração para o isolante térmico rígido, em
conformidade com a norma PETROBRAS N-250.
4.2.5 Para tubulações ou equipamentos de aço liga ASTM A 240, tipos 300 e 400, o teor
máximo de cloretos e fluoretos no isolante deve atender os critérios da ASTM C 795, a fim de
minimizar a possibilidade de corrosão sob tensão.
4.2.6 Deve ser feito um estudo econômico, objetivando analisar a conveniência de ser usado
mais de um tipo de material isolante para o isolamento de um mesmo equipamento ou
tubulação.
4.2.7 Nos casos dos equipamentos e tubulações que sejam submetidos as condições de alta e
baixa temperatura, consultar a norma PETROBRAS N-894.
4.3.1 A menos que seja recomendado pelo projetista do sistema, não se deve isolar partes de
tubulação ou de equipamento nas seguintes situações:
4.3.2 As espessuras dos isolantes devem ser calculadas conforme um dos critérios
estabelecidos no item 5.
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4.3.4 Tubulações e equipamentos que necessitem ser protegidos contra fogo, principalmente
dentro dos limites das Unidades de Processo, devem ser isolados termicamente utilizando-se
como camada de base um dos seguintes isolantes:
a) sílica diatomácea;
b) silicato de cálcio;
c) lã cerâmica.
Nota: Este item não se aplica para o isolamento térmico de bombas, turbinas, acessórios de
tubulação, tampos e flanges de permutadores de calor, cujo isolante é contido em caixas
bipartidas.
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5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.2.1 O isolamento deve garantir na superfície externa uma temperatura abaixo de 60°C.
5.2.2 O isolamento deve ser feito em equipamentos ou tubulações localizados a uma altura
inferior a 2 metros de qualquer piso, ou a uma distância lateral inferior a 1 metro de escadas ou
plataformas destinadas ao trânsito de pessoal.
5.2.3 Se não for permitido o isolamento, por problemas operacionais, devem ser
providenciados protetores metálicos (telas) e até sinalização adequada, que limitem o acesso
de pessoas à superfície externa não isolada.
5.2.4 Para a determinação da espessura para proteção pessoal, recomenda-se o uso do roteiro
de cálculo do ANEXO B. As TABELAS H-1 e H-2, do ANEXO H, apresentam valores de
espessura para o silicato de cálcio e lã de vidro, respectivamente.
5.4.1 O isolamento deve ser projetado de tal forma que a temperatura do produto no final da
linha seja, no mínimo, 10°C acima do seu ponto de fluidez.
Nota: Para situações em que o processo exija temperatura mínima para o fluido, pode ser
utilizado o mesmo roteiro do ANEXO D.
_______________
/ANEXO A
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A-1 INTRODUÇÃO
A-2.2 Estimar um valor para a temperatura da superfície externa do isolamento, por exemplo,
o mesmo valor usado no cálculo para proteção pessoal.
q = ( h c + h r )( Te − Ta )
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a) com a temperatura em uma das faces (T1), estimar a temperatura na outra face
(T2); no caso da última camada ou de camada única, usar a temperatura da
superfície externa do isolamento estimada em A-2.2;
b) com a temperatura média (T1+T2)/2, calcular a condutividade térmica do material;
c) calcular a nova temperatura T2 através da equação (E-4) ou (E-6);
d) se o novo valor de T2 diferir em mais de 2°C do estabelecido anteriormente,
retornar a b com esse novo T2;
Nota: O procedimento de cálculo apresentado aqui não tem convergência muito fácil,
exigindo cuidado nas estimativas de Te para reduzir o número de iterações, em
especial quando o cálculo é feito manualmente.
O cálculo do custo total de um sistema de isolamento térmico é composto por três parcelas:
Os custos podem ser feitos por unidade de área ou comprimento ou pelo total da instalação.
O custo anual de energia perdida pode ser avaliado pela seguinte expressão:
3600 ⋅ Q ⋅ N ⋅ F
CE = (A.1)
η
Este custo, que se repete ao longo da vida do sistema de isolamento, deve ser trazido para seu
valor atual:
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CE VA = f ( j , n ) ⋅ CE (A.2)
(1 + j)n − 1
f( j , n) = (A.3)
j ⋅ (1 + j)n
1+ i
j= −1 (A.4)
1+ ∆
Onde: CEVA = custo atualizado de energia perdida, $/m2, $/m ou $;
f(j,n) = fator de atualização;
n = vida do sistema de isolamento, em anos;
i = taxa de atratividade anual; geralmente, adota-se 15%;
∆ = taxa de crescimento diferenciado do custo de energia, ou seja, taxa de
crescimento anual do preço do combustível em relação a moeda considerada.
O custo de investimento no isolamento, CI ($/m2, $/m ou $), deve considerar os gastos com
material isolante, materiais de fixação e de proteção e custo de instalação (pessoal,
equipamentos, etc.), no início da vida útil do sistema.
CM = tm ⋅ CI (A.5)
Onde: CM = custo anual de manutenção, $/ano.m2, $/ano.m ou $/ano;
tm = percentual de custo de manutenção; geralmente, adota-se 2%.
Este custo, que se repete ao longo da vida do sistema de isolamento, deve ser trazido para seu
valor atual:
CM VA = f ( i , n ) ⋅ CM = f ( i , n ) ⋅ tm ⋅ CI (A.6)
(1 + 1) n − 1
f (i ,n) = (A.7)
i (1 + i) n
Onde: CMVA = custo atualizado de manutenção, $/m2, $/m ou $.
ou CT = CE VA + CI ⋅ 1 + tm ⋅ f ( i , n ) (A.8)
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A-4.2 Os parâmetros utilizados para a determinação dos custos, tais como custos do
combustível e do isolamento, devem se basear em valores históricos, para se procurar obter
uma seleção válida para toda a vida do isolamento. Devem ser analisados, ainda, fatores que
não podem ser quantificados no custo (por exemplo, disponibilidade no estoque).
Dados:
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k
∴ hc = (0,037 Re 0,8 − 871) Pr 0,33 = 4,24 W/m2⋅°C
Lc
coeficiente de transferência de calor por radiação:
do item E-1:
h r = 5,669 ⋅ 10−8 ε (Te + 273) + (Ta + 273) ( Te + Ta + 546)
2 2
∴ hr = 1,42 W/m2⋅°C.
Passo 4: q = ( hc + hr )⋅∆t = 203,8 W/m2
Passo 5: T1 = 300°C T2 = Te = 60°C
T = (T1 + T2 ) / 2 = 180°C k = 0,076 W/m⋅°C
da equação (E-4):
L
Te = To − q = 26°C
k
Passo 6: Retorna ao passo 3 com um valor intermediário: Te, est = 50°C
Passo 3: T = (Te + Ta ) / 2 = 37°C
100
54
26
50 54 60 T e,est
FIGURA A-1
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∴ k = 0,0271 W/m⋅°C
υ = 17,1⋅10-6 m2/s Pr = 0,705
v Lc
Re = = 1,17⋅106 ∴ hc = 4,29 W/m2⋅°C
υ
hr = 1,38 W/m2⋅°C
T e,calc
70
56
26
54 56 60 T e,est
FIGURA A-2
∴ k = 0,0272 W/m⋅°C
υ = 17,2⋅10-6 m2/s Pr = 0,705
v Lc
Re = = 1,16⋅106 ∴ hc = 4,27 W/m2⋅°C
υ
hr = 1,39 W/m2⋅°C
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Logo, a espessura econômica é 102 mm. No entanto, note-se que as diferenças no custo total
são relativamente pequenas e que a sensibilidade do cálculo é grande com relação aos
parâmetros de custos empregados.
____________
/ANEXO B
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B-1 INTRODUÇÃO
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O cálculo para superfícies cilíndricas requer uma iteração a mais, pois o diâmetro externo, que
depende das espessuras, influencia o cálculo do fluxo de calor.
B-3.1 Estimar o valor do diâmetro externo do isolamento, por experiência prévia ou pelas
aproximações:
q e = ( h c + h r )( Te − Ta )
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f) Para cada um dos demais materiais, exceto o último, fixar sua espessura,
adotando valor comercial, e repetir as etapas b) a e);
g) Para o último material, calcula-se o diâmetro externo e a espessura como no
item B-3.4.1, porém com a temperatura média desse material.
Dados:
Passo 2: Tf =
Te + Ta
= 42o C
To
2 Te
∆t = Te - Ta = 36°C
propriedades do ar:
da Tabela E-3 ψ = 73,8⋅106 1/m3⋅°C
re
k = 0,0274 W/m⋅°C
ro
coeficiente de transferência de calor por convecção:
do item E-3 : Lc = De = 0,336 m
Ra = Lc3⋅ψ⋅∆t = 100,8⋅106 > 107
∴ hc = 0,125⋅k⋅( ψ⋅∆t )1/3 = 4,74 W/m2⋅°C
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do item E-1: h r = 5,669 ⋅ 10−8 ε (Te + 273) + (Ta + 273) (Te + Ta + 546)
2 2
∴ hr = 1,42 W/m2⋅°C
T2 T = (T1 + T2 ) / 2 k T2
estimado da eq. (E-6)
hr não muda.
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T2 T = (T1 + T2 ) / 2 k T2
estimado da eq. (E-6)
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ROTEIRO DE CÁLCULO
C-1 INTRODUÇÃO
Te − Ta = 0,10 ( To − Ta )
q
Te = Ta + max,e
hc + h r
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O cálculo para superfícies cilíndricas requer uma iteração a mais, pois o diâmetro externo, que
depende das espessuras, influencia o cálculo da temperatura da superfície externa. Assume-se,
aqui, que o fluxo de calor máximo admissível se refere à superfície externa da tubulação ou do
equipamento, ou seja, ao diâmetro Do.
C-3.1 Estimar o valor do diâmetro externo do isolamento, por experiência prévia ou pelas
aproximações:
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Dados:
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Te hr hr + hc Te
estimado calculado
50 1,35 11,99 40,7
40,7 1,29 11,93 40,8
∴ Te = 40°C
Do k (T1 − T2 )
Passo 6: da equação E-6: q max,o =
2 r
ln 2
r1
T1 = To = 300°C T2 = Te = 40°C
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∴ De = 0,299 m
∴ L = ( D2 − D1) / 2 = 0,0655 m
____________
/ANEXO D
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D-1 INTRODUÇÃO
D-2.1 Estabelecida a temperatura mínima que o fluido deve atingir ao final da tubulação,
calcular a máxima quantidade de calor que pode ser perdida através do isolamento:
Q = mc (
& p To,i − To, f )
e o fluxo de calor máximo na superfície externa do tubo:
Q
q max,o =
π Do L t
D-2.2 Calcular a temperatura média de operação da tubulação, através da equação:
To,i − To,f
To = Ta +
To i − Ta
ln ,
To,f − Ta
Nota: Uma forma mais simples e conservativa é considerar:
To,i + To,f
To =
2
D-2.3 Estimar o valor do diâmetro externo do isolamento, por experiência prévia ou pelas
aproximações:
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Devem ser conhecidas a profundidade em que o tubo está enterrado e a condutividade térmica
do solo. Supõe-se que a temperatura na superfície do solo seja igual à temperatura ambiente,
de forma que a equação de condução (E-7) pode ser reescrita:
q o ro =
(To − Ta )
r r H
ln 1 ln 2 ln
ro r1 r2
+ +
k1 k2 kS
D-3.1 Estabelecida a temperatura mínima que o fluido deve atingir ao final da tubulação,
calcular a máxima quantidade de calor que pode ser perdida pelo isolamento:
Q = mc (
& p To,i − To, f )
e o fluxo de calor máximo na superfície externa do tubo:
Q
q max,o =
π Do L t
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1 1 ln ro ln H To − Ta
− ln re = − +
k1 k s k1 ks q o ro
Te − Ta = 0, 50 ( To − Ta )
1 1 ln r1 ln H T1 − Ta
− ln re = − +
k 2 ks k2 ks q o ro
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Dados:
q max , o =
(
& p To,i − To,f
mc ) = 404 W/m2
π Do L t
To,i + To,f
To = = 300°C
2
Passo 3: o resto do exemplo é igual ao encontrado no ANEXO C para estabilização de
fases.
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Dados:
q max , o =
mc (
& p To,i − To,f ) = 404 W/m2 Te
To H
π Do L t
∴ L = re − ro =0,033 m
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re = 0,117 m
___________
/ANEXO E
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E-1 RADIAÇÃO
O fluxo de calor resultante da transferência de calor por radiação entre uma superfície e o
ambiente é calculado pela equação:
q r = 5,669 ⋅ 10−8 ε (Te + 273) − (Ta + 273)
4 4
(E-1)
q r = h r (Te − Ta ) (E-2)
E-2 CONDUÇÃO
A condutividade térmica de cada material deve ser obtida em normas específicas ou, na
ausência delas, da literatura. Assumindo-se uma dependência linear da condutividade com a
temperatura, deve ser utilizada a média aritmética das temperaturas às quais o material está
submetido.
Para uma parede de um único material, como representado a seguir, o fluxo de calor por
condução é dado por:
k
q= (T − T )
L 1 2
(E-4)
Para um caso mais geral, de uma parede de três camadas, pode-se escrever:
To − Te
q= (E-5)
L1 L2 L3
+ +
k1 k 2 k 3
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To
T1
T2
Te
L L1 L2 L3
Para uma parede de um único material, como a representada abaixo, o fluxo de calor por
condução é dado por:
k (T1 − T2 )
q 1 r1 = q 2 r2 = (E-6)
r2
ln
r1
para um caso mais geral, de uma parede de três camadas, pode-se escrever:
q i ri =
(To − Te ) (E-7)
r r r
ln 1 ln 2 ln e
ro r1 r2
+ +
k1 k2 k3
T1
To
T2 Te
r1 r2 r1
r2 r0
re
O fluxo de calor por convecção natural (ar parado) pode ser expresso por:
q c = hc (Te − Ta ) (E-8)
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ρ2β c p g
Ra = ψ L3c ∆t , ψ= , ∆t = Te − Ta (E-9)
µ⋅k
O uso da equações fora das faixas, embora muitas vezes necessário, pode levar a resultados
imprecisos. O parâmetro ψ está tabelado junto com outras propriedades do ar no item E-5 e
deve ser calculado a uma temperatura média definida por:
Te + Ta
Tf = (E-10)
2
hc = 0,10 k ( ψ ∆t )
0,33
, para 109<Ra<1013
as mesmas de superfície plana vertical, se
Cilíndrica Vertical altura da
35 ⋅ Lc
superfície De ≥ 0,25
Ra
Pr
0,25
Plana Horizontal, área ψ ∆t
Face quente voltada hc = 0,54 k , para 105<Ra<107
perímetro Lc
para cima
hc = 0,15 k ( ψ ∆t )
0,33
, para 107<Ra<1010
0,25
Plana Horizontal, área ψ ∆t
Face quente voltada hc = 0,27 k , para 105<Ra<1010
perímetro Lc
para baixo
0,25
Cilíndrica Horizontal diâmetro externo ψ ∆t
hc = 0,48 k , para 104<Ra<107
Lc
hc = 0,125 k ( ψ ∆t )
0,33
, para 107<Ra<1012
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O fluxo de calor por convecção forçada (ar em movimento) pode ser expresso por:
q c = hc (Te − Ta ) (E-11)
ρ v Lc v Lc
Re = = (E-12)
µ υ
O uso das equações fora das faixas, embora muitas vezes necessário, pode levar a resultados
imprecisos.
A viscosidade cinemática υ está tabelada junto com outras propriedades do ar no item E-5.
A dimensão Lc é o comprimento da superfície plana na direção do vento ou o diâmetro da
superfície cilíndrica.
k
hc = 0,664 Re0,5 Pr 0,33 , para Re<5⋅105
Lc
k
hc = C Re m Pr 0,37 , para 40<Re<106
Lc
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Re C m
40 a 1000 0,51 0,5
E-5 PROPRIEDADES DO AR
Material ε
chapa de alumínio 0,1 a 0,2
tinta preta fosca 0,96 a 0,98
tinta a base de alumínio 0,3 a 0,7
chapa de aço 0,94 a 0,97
tinta branca 0,84 a 0,92
massa asfáltica 0,93
____________
/ANEXO F
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____________
/ANEXO G
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TABELA DE ESPESSURAS
Para condições diferentes das apresentadas acima, a TABELA G-1 pode ser empregada como
um indicativo da espessura econômica, em especial no dimensionamento rápido de linhas ou
equipamentos de pequeno porte. Para sistemas maiores, no entanto, é recomendável um
cálculo mais específico, conforme descrito no ANEXO A.
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Diâmetro Temperatura (o C)
(pol) 50 75 100 125 150 175 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650
1/2
51
3/4
1
1 1/4
1 1/2
2
2 1/2
3
4
5
6
8
10
12 25 38 51 76 89 102 140
14
16
18
20
22
24
26
28
30
32
34
114 153
36
Plano 63 89 102 114 140 153 165 177
Notas: 1) Para diâmetros acima de 36 pol, considerar superfície plana.
2) Exemplo de utilização: para uma linha de 6 pol operando a 175°C, a espessura
econômica é 51 mm.
3) A tabela contempla somente o critério de conservação de energia.
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3/4 8,75 11,48 15,76 22,47 21,45 24,88 29,16 34,53 41,24 38,28 42,56 47,93 53,30 60,00 55,95
1 9,51 12,45 17,01 24,07 23,24 26,89 31,45 37,10 44,16 41,32 45,88 51,53 57,18 64,24 60,32
1 1/4 9,98 13,23 18,38 26,53 24,69 28,81 33,96 40,48 48,63 44,39 49,54 56,06 62,58 70,73 65,13
1 1/2 10,73 14,00 19,02 26,73 26,13 30,14 35,16 41,33 49,05 46,29 51,31 57,48 63,65 71,35 67,45
2 11,79 15,08 19,95 27,16 28,13 32,03 36,90 42,66 49,87 48,97 53,84 59,61 65,37 72,59 70,79
2 1/2 13,58 17,37 22,92 31,04 32,34 36,78 42,33 48,83 56,95 56,19 61,74 68,24 74,73 82,86 81,16
3 14,43 18,17 23,54 31,24 33,87 38,17 43,54 49,70 57,40 58,16 63,53 69,70 75,86 83,65 83,53
4 16,96 21,17 27,09 35,42 39,43 44,16 50,08 56,75 65,07 67,16 73,08 79,74 86,40 94,74 96,07
5 19,33 24,22 31,13 40,89 45,09 50,61 57,52 65,33 75,09 77,01 83,92 91,72 99,53 109,29 110,31
6 21,15 26,50 34,08 44,82 49,36 55,42 63,00 71,59 82,33 84,34 91,92 100,51 109,10 119,85 120,85
8 25,78 32,25 41,36 54,18 60,02 67,31 76,42 86,68 99,49 102,37 111,48 121,74 131,99 144,82 146,55
10 34,84 47,21 66,15 95,15 87,29 102,44 121,38 144,58 173,57 157,67 176,61 199,80 223,00 252,01 225,15
12 40,12 52,95 71,88 99,81 97,93 113,08 132,01 154,35 182,28 173,21 192,14 214,48 236,82 264,75 245,94
14 39,93 56,60 84,03 129,17 104,70 126,65 154,08 190,19 235,32 196,69 224,12 260,23 296,34 341,49 290,21
16 50,79 66,52 89,30 122,29 122,87 141,10 163,88 190,27 223,26 215,68 238,46 264,85 291,24 324,23 313,03
18 56,69 73,30 96,90 130,44 135,39 154,27 177,87 204,71 238,25 235,25 258,85 285,68 312,51 346,05 339,82
20 58,79 77,63 105,36 146,17 143,50 165,69 193,42 226,06 266,87 253,74 281,47 314,12 346,77 387,58 369,53
22 65,88 86,96 117,80 162,93 160,61 185,28 216,12 252,22 297,35 283,60 314,44 350,54 386,64 431,77 412,75
24 69,99 91,91 123,83 170,31 169,83 195,36 227,28 264,47 310,95 298,82 330,74 367,93 405,11 451,59 434,19
26 78,95 103,85 139,95 192,28 191,64 220,52 256,62 298,48 350,81 337,19 373,29 415,15 457,01 509,34 489,95
28 89,84 113,27 145,18 188,64 208,91 234,44 266,35 301,12 344,59 355,61 387,52 422,30 457,07 500,52 508,70
30 99,47 123,12 154,46 195,99 226,96 252,04 283,38 316,60 358,13 380,95 412,29 445,52 478,74 520,27 541,21
32 105,12 131,91 168,05 216,80 243,10 272,01 308,15 347,15 395,90 412,12 448,26 487,26 526,26 575,01 588,36
34 113,03 140,07 175,91 223,41 258,10 286,77 322,61 360,61 408,11 433,48 469,32 507,32 545,31 592,82 616,02
36 121,11 147,76 182,34 227,20 272,26 299,93 334,51 370,40 415,26 452,09 486,67 522,56 558,45 603,31 638,84
Plano 28,48 34,63 42,82 53,72 64,31 70,86 79,05 87,77 98,67 107,09 115,28 124,00 132,72 143,62 151,51
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PÁGINA EM BRANCO
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TABELAS DE ESPESSURAS
Para condições diferentes das apresentadas acima, as TABELAS H-1 e H-2 podem ser
empregadas como um indicativo da espessura mais adequada para proteção pessoal, em
especial no dimensionamento rápido de linhas ou equipamentos de pequeno porte. Para
sistemas maiores, no entanto, é recomendável um cálculo mais específico, conforme descrito
no ANEXO B.
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1/2
3/4
1
1 1/4 63
1 1/2 76
2
51
2 1/2 89
3
63
4 102
89
5 76 114
63
6 114 126
89 102
8 140
126
10 63 102 114
89 153
12 0 25 38
126 140
14 114
165
16 102
89 153
18 76 140 177
20 63 126
165
22 51 189
114
24 153
26 102 177
140
28 204
30 89 165
126
32 76 189
34 63 114 153 216
177
36 140 204
Plano 38 51 63 76 102 126 153 189 216 252 291 315
Notas: 1) Para diâmetros acima de 36 pol, considerar superfície plana.
2) Exemplo de utilização: para uma linha de 6 pol operando a 250°C, a espessura
para proteção pessoal é 38 mm.
3) A TABELA acima contempla somente o critério de proteção pessoal.
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Diâmetro Temperatura ( o C)
(pol) 50 75 100 125 150 175 200 250 300 350
1/2
3/4
1 1/4
1 1/2 38
2 1/2
3 51
6 51 63
10 38
12 0 25 76
14 63
16
18 51
20 89
22
24
26 76
28 38
30 102
63
32
34
89
36 51 114
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