01 Desistir - The Devil's Boys MC - Jenika Snow

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Índice
Folha de rosto
Conteúdo
Blurb
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Epílogo
Sobre o autor
DESISTIR
The Devil's Boys MC, 1
JENIKA SNOW
Um passado quebrado não o impede de querer um futuro com ela.
Loch
Eu nunca quis nada para mim até que Nina entrou em minha vida. Nós
éramos apenas duas vidas que vieram de infâncias arruinadas, crescendo
juntos, confiando somente um no outro.
E minha única missão era protegê-la a todo custo.
Eu estava feliz e contente fazendo dela minha prioridade.
Até que eu não estava mais porque a queria como minha.
Nós estávamos conectados em todos os sentidos da palavra.
Mas eu não era um bom homem.
Eu era um membro do Devil's Boys MC, irmãos de armas que fariam
qualquer coisa para sobreviver.
E Nina era o centro de tudo, parte integrante da nossa vida.
Mas foi esse fio que nos unia que me manteve longe.
Eu estava com medo de perder a única coisa que mais importava para
mim, de cruzar uma linha invisível de passar de amiga para amante.
Mas sem risco não havia recompensa, e Nina seria a maior
recompensa que já recebi.
Aviso: Pode ser curto, mas vai direto ao ponto! Sujo e doce dá
exatamente o que você precisa: sujeira com aquele Final Feliz!
Capítulo Um
Nina
Devil’s Boys MC.1

O nome do clube era adequado, dado ao fato de que os homens que
agora me encaravam eram a síntese do que eu imaginava ser um bad boy.
Eles não se importavam com a lei, não davam a mínima para as regras.
Faziam o que queriam, quando queriam, e qualquer um que entrasse em seu
caminho experimentava sua ira.
Merc, Loch, Perch, Chopper, Hemp e Zane.
Os membros fundadores do clube.
Os homens com quem eu cresci enquanto passávamos de lar adotivo
por lar adotivo. Eles eram os garotos com quem eu tinha ido para a escola,
salvado da prisão mais vezes do que eu queria admitir. Eles eram a família,
e amava todos e cada um deles, apesar do fato de que a sociedade os via
como criminosos e violentos não homens bons.
Mas havia um homem em particular, um membro que eu amava
desde que eu era uma menina...
Lochlyn Alex Badger.
Aos vinte e quatro anos, ele era o único homem com quem me via
namorando, o homem que eu amava. E suspeitava que ele sentisse o
mesmo por mim.
Percebia o jeito que me olhava, a possessividade, a maneira como
me seguia com os olhos, enquanto acompanhava cada movimento meu.
Mas ele nunca disse nada sobre isso, nunca fez nada. Sempre manteve
distância, me protegendo como os outros membros fizeram.
Talvez ele não quisesse passar dos limites?
Talvez não quisesse que as coisas fossem arruinadas se finalmente
cedêssemos à nossa necessidade carnal. Mas eu estava cansada de esperar,
exausta de fingir que poderia viver a minha vida sem Loch da maneira
como eu nos imaginava.
Eu olhei para os caras através da grande janela, a reunião diária do
clube estava em andamento, suas expressões intensas. Embora eu fosse
próxima de todos eles, sabia que eles me protegeriam com suas vidas, e até
matariam por mim, mas não estava autorizada a frequentar suas reuniões.
1
- Garotos do Demônio;
Era somente para membros, algo que eu nunca seria, algo que eu não
queria ser.
Virando-me de costas para eles, comecei a registrar as bebidas.
Podia ouvir algumas das garotas do clube falando no quarto dos fundos. Só
de pensar que muitas meninas que andavam pelo clube, foderam os
membros na esperança de um dia se tornarem uma old lady2, me deixava
doente. Não era só porque achava que meus rapazes mereciam coisa
melhor, mas também porque essas mulheres obviamente sentiam que
tinham que fazer isso.
Ou talvez fosse só porque elas queriam.
Quem sabe elas gostassem de sexo tanto quanto os membros e
apenas se ofereciam a eles, curtindo a vida. Como eu era uma virgem
inexperiente, eu não sabia nada sobre isso.
Concentrei-me em registrar cada garrafa de uísque, tequila e vodka.
Os caras gostavam de beber, isso é certo.
Uma vez que eu tinha tudo anotado, organizei-os atrás do bar, bem
em frente ao grande espelho. Eu olhei para o meu reflexo, olhando para a
sala de reuniões novamente.
Igreja3.
Era assim que eles chamavam quando se reuniam e conversavam
sobre os negócios do clube. Mesmo depois de todos esses anos, eu ainda
não entenderia completamente ou compreenderia tudo o que compunha um
MC. Mas sou fiel a eles, e não iria a lugar nenhum.
Então, trabalhava no clube, gerenciando o envio e recebimento de
produtos, contas, todas as finanças que tinham a ver com o seu negócio
legítimo, e o que era necessário para as melhorias na casa. Não só esses
malucos estavam fazendo merda ilegal para obter a maior parte de sua
renda, mas para parecerem com cidadãos cumpridores da lei, eles tinham
uma empresa de reparos e manutenção.
Isso me fez rir. No reflexo do vidro, vi duas das meninas do clube
saindo pela parte de trás.
Megan e Rita.
Embora eu tivesse certeza que elas passavam por algo mais delicado,
ou talvez um pouco mais atraente quando saíam do clube. Mas, para ser
sincera, não me lembrava de metade dos nomes, muito menos dos rostos
delas.
2
- Esposa, Namorada de membros;
3
- Reunião dos membros do clube;
Os caras traziam mulheres aleatórias constantemente, há garotas indo
e vindo, apenas rapidinhas, ou aquelas que ficavam por aqui porque um dos
membros gostava dela o suficiente para torná-la um acessório temporário
no clube.
Olhei para Loch, o único homem que nunca trouxe para casa uma
garota, o único membro que nunca tinha visto de fato participar da orgia
que era o estilo de vida do MC. Ele estava sentado na cadeira de couro, seu
cabelo curto e escuro um pouco confuso, como se estivesse passado os
dedos por ele, diversas vezes. Como vice-presidente do MC, o voto dele era
importante no que se diz respeito à tomada de decisões.
O presidente, Merc, crescera no mesmo lar adotivo de Loch. Foi
onde se conheceram. Apesar de não serem relacionados ao sangue, eles
eram como irmãos.
Todos os membros eram.
Lares desfeitos, famílias monoparentais e uma educação de merda.
Essa foi a nossa vida.
E talvez me segurando, mantendo meus sentimentos sob controle,
tenha sido o melhor. Talvez não dizer a Loch que eu o amava era onde
deveríamos estar nesta vida. Porque quando eu olhava para ele, o homem
mais bruto, rude e mais bonito que já vi, que era mais selvagem do que
domado, eu sabia que mudaria tudo entre nós.
E quando pensava nisso, ele voltou seu foco em mim, seu olhar
perfurando o meu. Eu senti uma apunhalada no meu peito. Sua expressão
era tão estoica como sempre, mas sob aquele exterior duro eu podia ver
algo lascivo, algo profundo.
Era o mesmo olhar que foi sempre destinado a mim.
Era o olhar que dizia que eu era dele.
Capítulo dois
Loch
Não deveria estar olhando para ela, mas não podia evitar. Desde o
momento em que vi Nina atravessar a porta da frente no meu lar adotivo,
com o rabo-de-cavalo loiro de aparência desalinhada, o rosto que era só
sujeira e as roupas manchadas e rasgadas, fui instantaneamente,
irrevogavelmente atraído por ela.
No começo quando foi acolhida, eu estava apenas observando-a de
forma protetora, eu era quatro anos mais velho que ela e podia fazer isso,
poderia me certificar de que ninguém mexesse com ela. Eu nunca fui um
bom rapaz, não quando criança, ou adolescente. Mas havia algo sobre Nina,
algo que me seduziu, atraindo-me como uma mariposa para uma chama.
Ela me fez querer ser uma boa pessoa, tentar fazer o certo pelo
mundo.
Mas merda olhe para mim agora, um vice-presidente de uma gangue
de motoqueiros fora da lei.
"Porra, você está prestando atenção?"
Eu olhei para Merc, meu presidente, meu irmão em todos os sentidos
da palavra. Não importava se não estivéssemos relacionados por sangue.
Merc e eu passamos o diabo e saímos vivos. Não havia nada que eu não
fizesse por aquele homem, inferno, não havia nada que eu não fizesse por
nenhum desses homens que estavam sentados ao redor da mesa.
Família, por completo, não importando o quê.
"Você tem toda a minha atenção", eu disse e coloquei meu foco no
clube. Não tirando Nina de minha cabeça, no entanto. Ela estava sempre
em minha mente, mas eu ficava na minha, mantive as coisas platônicas.
Embora com certeza soubesse que ela podia ver o jeito que eu a olhava,
observando cada movimento dela. Não era como se eu escondesse essa
merda.
Sempre garantindo que ela estivesse bem, que nada de ruim lhe
aconteceria. É por isso que eu gostava muito de tê-la aqui no clube, sempre
por perto, sempre onde eu poderia vigiá-la.
Era algo que eu não pude evitar. Estava enraizado em mim.
“Nós temos que ir no Pete's Dive sábado à noite para discutir a
entrega das armas com o Killerz. Loch, quero que você vá comigo, Perch e
Chopper para esclarecer os detalhes.”
"Estarei lá" inclinei-me para trás da cadeira ainda mais, o couro
rangendo com meu peso enorme. Eu era um grande filho da puta,
musculoso, malhando no porão do clube seis dias por semana só para me
livrar da energia extra que eu tinha.
E a excitação reprimida que sentia por Nina.
Ou era malhar, começar uma briga, ou levar Nina para o meu quarto
e transar com ela até ela dizer que era minha. E tanto quanto o último era o
que eu realmente queria fazer, não cruzar essa linha era provavelmente o
melhor.
Nina era boa demais para mim. Inteligente, linda, e apesar de ficar
presa no clube nos momentos bons e ruins, me envolver com ela iria acabar
com a porra do que tínhamos. Pelo menos foi o que eu disse a mim mesmo,
ainda assim, assustava qualquer filho da puta que olhasse para ela,
esbofeteando qualquer prospecto que falasse com ela.
Não havia nenhum idiota de merda que chegasse ao seu alcance, não
quando eu estivesse por perto, não se eles soubessem alguma coisa sobre
mim e o que eu era capaz de fazer para protegê-la. Eles me conheciam bem
o suficiente para saber que não deveriam mexer com ela.
E quão fodido era isso, se eu não tinha nada com ela? Eu estava
mantendo os caras longe como se já a tivesse reivindicado como minha.
E continuaria fazendo isso até que eu abrisse a boca e dissesse a ela
que sempre foi minha.
“Quando chegarmos lá, quero que Perch e Chopper tomem posição
na frente e atrás do bar. Embora isso deva ser um encontro tranquilo, não
vou me arriscar com esse maldito grupo. Eles não são os mais espertos, e
estou preocupado com eles, porra”.
“E é por isso que não deveríamos lidar com eles. Esses idiotas
sempre estragam tudo”.
Houve uma rodada de grunhidos afirmativos do grupo.
“Escute, precisamos do dinheiro, irmãos. A empresa legítima está
quase no vermelho, e se não podemos manter isso à tona, não temos nada a
que recorrer. Precisamos do dinheiro que esses peões receberam”. Merc
olhou para cada um de nós nos olhos. "Todos nós votamos nessa merda,
então não vamos dar para trás agora."
Outro som afirmativo do clube.
"Eu não vou mentir e dizer que o clube não deveria estar fazendo
negócios com eles, dado o seu histórico de comportamento imprudente,
mas precisamos dessas armas entregues e rápido, e eles são os que
oferecem mais dinheiro." Merc recostou-se em sua cadeira na cabeceira da
mesa.
O Killerz Club era uma pequena operação comparada ao nosso MC.
Porque eles não tinham habilidade, unidade. Eles não sabiam o que diabos
eles estavam fazendo, e seus desentendimentos com a lei eram mais densos
do que deveriam ser. Eles não sabiam como ficar longe do radar, e é por
isso que eu não queria foder com eles.
Mas confio no meu presidente.
O Devil's Boys MC não eram santos de jeito nenhum, e faziam muita
merda ilegal, mas nós sabíamos o que diabos estávamos fazendo. Era a
nossa vida, como sobrevivemos. Errar não era uma opção. E por causa
disso, nosso clube ficava no topo da porra da cadeia alimentar.
"Nós confiamos em você, Prez", eu disse focado em Merc enquanto
ele continuava dando detalhes e o resumo da reunião. Nós sempre
consideramos a primeira reunião importante, mas enquanto eu ouvia o prez,
não pude deixar meu olhar viajar de volta para onde Nina estava. Ela estava
no bar, seu pequeno caderno de couro que ela sempre carregava firmemente
em sua mão.
Eu sabia o que estava naquele bloco de notas, andei até ela e olhei
por cima do ombro quando ela estava escrevendo. Talvez não fosse a coisa
mais honrosa a se fazer, mas eu estava curioso sobre ela, sobre tudo que ela
fazia.
E anotados entre essas páginas havia poemas, escuros e distorcidos,
sobre as vidas quebradas que ambos levamos. Ela escreveu sobre fugir,
nunca ser procurada, agarrando-se a qualquer afeto que estivesse
disponível. Embora tivesse endurecido, mudei a minha determinação
quando cheguei com ao MC, eu sabia que ela ainda estava presa lá atrás,
perdendo coisas que ela nunca teria.
Ou talvez fosse apenas uma parte dela que queria tudo isso? Talvez
aquela parte dela tenha me chamado da maneira mais básica e primitiva?
Eu a amava, por anos, e sabendo que ela se sentia assim, que ela
escrevia suas emoções, seus sentimentos, como se ela os pintasse em cores
vibrantes, me davam vontade de puxá-la para perto e dizer a ela que tudo
ficaria bem.
Mesmo que não fosse ficar. A vida era cruel, o mundo era fodido.
Dentro dessas paredes do clube, cercada por esses irmãos que usavam os
mesmos coletes que eu, ela sempre estaria protegida, sempre teria um lar e
uma família. Mas talvez isso não fosse suficiente. Talvez ela ansiasse por
mais. Talvez eu devesse dizer a ela que a amava então ela sabia que não
estava realmente sozinha?
Eu olhei para Nina, não poderia ter desviado meu olhar dela se
minha vida dependesse disso. Ela estava curvada enquanto rabiscava em
seu caderno, seu jeans perfeitamente moldado em sua bunda em forma de
maçã.
Senti meu pau endurecer, no zíper da minha calça jeans, exigindo ser
tocado. Inúmeras vezes me masturbei pensando naquela bunda, mas estava
desesperado pelo negócio real.
"Cara", disse Perch eu olhei para ele, estreitando meus olhos em seu
tom. "Se você olhar para ela por mais tempo, será como se estivéssemos
assistindo pornografia."
Os caras começaram a rir em volta da mesa e eu rosnei baixo antes
de dar a eles o dedo do meio.
“Foda-se você. Fodam-se todos vocês”. Meu tom foi firme, minha
voz baixa. Como eu me sentia por Nina não era segredo para os caras.
Embora eu nunca tenha admitido isso, também não neguei. Eu também não
escondi como eu a olhava possessivamente, como não fiz nenhum segredo
que qualquer sujeito que cheirasse ao redor dela ia ser chutado. Então é por
isso que eu sabia que ela sabia que eu a queria. Porque com certeza não
mantive isso escondido de ninguém.
Mas como uma garotinha assustada eu fiquei para trás, observando, à
espreita.
A reunião foi encerrada e saí da sala, indo direto para onde Nina
estava. Eu podia ouvir a batida lenta e constante da música, percebi que ela
tinha fones de ouvido enquanto rabiscava em uma das páginas. Ela
trabalhou muito duro para o clube, não apenas lidando com estoque, mas
trabalhando no lado legítimo dos negócios, contabilidade, toda essa merda.
Ela era a cola que mantinha tudo junto, garantindo que ficássemos longe do
radar dos policiais e da Receita Federal.
Sem ela o mundo seria um inferno de merda.
Inclinei-me contra o bar e cruzei os braços sobre o peito,
observando-a. Ela ainda não tinha percebido que eu estava ao seu lado, e o
som suave de seu zumbido fez meu estômago apertar e meu coração bater
um pouco mais rápido. Ela tinha uma voz maravilhosa, suave e feminina, e
todas as minhas partes masculinas estavam ganhando vida.
Seu cabelo escuro estava em cachos soltos, roçando nas costas, eu
queria estender a mão e tocar esses fios, envolvê-los ao redor da minha
mão e gentilmente inclinar a cabeça para trás para reivindicar sua boca com
a minha. Eu queria ser gentil com ela, algo que eu nunca me vi fazendo na
vida, algo que eu só queria compartilhar com ela.
Dizer a ela que quando a olhava, não via escuridão, que ela era a luz
que poderia empurrar meus monstros de volta. Eu queria dizer tudo isso,
mas não disse nada.
E então ela levantou a cabeça, e com o movimento seus cabelos
bloquearam metade do seu rosto. Seus lábios eram cheios, rosados, e
beijáveis, quando olhou nos meus olhos, nossos olhares se travaram, os
seus são de um azul tão brilhante que não parecia natural, senti meu
coração parar.
Essa mulher me fazia querer ser um homem melhor, simplesmente
porque é o que ela merecia.
Mas eu sabia que nunca poderia dar isso a ela. Este era quem eu era
profundamente enraizado dentro de mim, minha alma marcada. Eu nunca
seria um cavaleiro de armadura brilhante. Eu seria o filho da puta que
entrou com uma faca, pronto para cortar gargantas e deixar corpos no chão.
E por mais que eu soubesse que ela merecia flores e doçura, essa
também era a sua vida.
Nós éramos um e o mesmo, ela e eu, e é assim que eu sabia que ela
sempre seria minha.
Capítulo Três
Loch
Sábado à noite
Eu estava impaciente, embora esta fosse apenas o primeiro encontro

para combinar a logística e determinar o pagamento da entrega, mas
inferno, eu sempre ficava excitado com merdas assim. Enrolando minhas
mãos ao redor do volante e depois as relaxando, olhei para frente do bar.
"Fica frio", disse Merc do banco do passageiro, olhei para ele,
grunhindo em aborrecimento. “Nós não deveríamos ter feito o acordo com
esses delinquentes. Eles são terríveis”.
Merc bufou. “Foda-se. Eles são garotinhos tentando brincar no
playground dos caras grandes.” Ele olhou pela janela. “Mas precisamos nos
livrar dessas armas e ‘lavar’ o dinheiro. Eles foram os primeiros a oferecer
dinheiro na mão. Não vou deixar isso passar.”
O silêncio se estendeu entre nós por longos momentos, o ar espesso,
a adrenalina se movendo em minhas veias.
"O que há com você e Nina?"
Eu não olhei para Merc imediatamente, apenas olhei para frente.
Minhas mãos ainda estavam embrulhadas ao redor do volante, meus dedos
brancos de quão duro eu segurei.
"O que você quer dizer?" me fiz de desentendido, mas sabia pelo
tom da voz de Merc que ele já sabia a resposta. Ele não respondeu
imediatamente me virei e olhei para ele. Ele já tinha seu foco treinado em
mim, com uma sobrancelha levantada.
"Você sabe o que eu quero dizer, mas se você quiser jogar dessa
maneira ..." Ele deu de ombros e se mexeu no banco, recostando-se como
se estivesse ficando confortável.
Eu não disse nada por um momento, mas a verdade era que eu queria
desabafar com alguém o que estava sentindo, e até que eu fosse homem o
suficiente para dizer isso a Nina, Merc era a próxima melhor coisa.
"Eu a amo", finalmente disse.
"Eu sei, cara", disse Merc, nós dois olhamos para frente. “Você tem
que fazer algo sobre isso porque eu vejo o jeito que ela olha para você. Ela
te ama também."
Minha garganta se apertou. "Eu a quero como minha old lady, mas
merda, por mais forte que eu seja, pelo fato de nada me assustar, dizer a ela
que a amo, me assusta pra caralho."
"Eu sei cara, mas se você ficar agindo feito uma garotinha, e não
dizer a ela, então está perdendo a porra da sua vida, entendeu?"
Eu olhei para ele então, compreendendo que queria me dizer.
Depois de mais dez minutos sentado em silêncio, Merc se endireitou.
"É hora de ir."
Nós seguimos para dentro como um grupo, Merc e eu na frente e os
outros dois ficando para trás. Nós estávamos armados, apenas no caso. Não
era só porque estávamos lidando com os Killerz, embora eles não fossem
uma ameaça. Mas em qualquer reunião, qualquer encontro com os
revendedores, íamos sempre armados.
Abri a porta do bar e o fedor de cigarro me bateu direto, havia uma
velha jukebox no canto tocando uma música punk rock, e mesas espalhadas
à direita com algumas pessoas sentadas, eles pareciam um bando de
viciados, bêbados sujos, como se estivessem aqui há um bom tempo.
Avistei uma mulher usando shorts cortados que alcançavam a dobra
de sua bunda, ela estava encostada no jukebox, balançando devagar, olhou
por cima do ombro para nós, seu cabelo um ninho de rato, e um cigarro
pendurado entre os lábios. Ela baforou uma nuvem de fumaça antes de
sorrir, mostrando os dentes que faltavam.
Fomos para a parte de trás do bar, onde o encontro com os Killerz
estava sendo realizado. E mesmo que minha cabeça devesse estar no jogo,
e concentrado nesse acordo, a única coisa em que eu conseguia pensar era
Nina.
Sempre Nina.
Capítulo quatro
Nina
A manhã seguinte
Sempre ficava nervosa quando eles saiam, apesar de ter sido apenas
uma reunião, os caras tinham ficado fora a noite toda, isso também não era
incomum, mas nunca facilitava para mim.
Toda vez que saiam, eu sentia aquele peso na boca do meu
estômago. Alguma coisa poderia dar errado? As coisas ficariam ruins? Meu
maior medo era que eles fossem embora e não retornassem que nunca mais
os veria que nunca diria a Loch, o quanto o amava.
"Você parece uma bagunça quente agora", disse Alexis, uma garota
que eu tinha contratado nas últimas duas semanas para me ajudar a
organizar os livros.
Eu dei a ela um sorriso falso e ela começou a rir. Sentei-me no bar
com meu caderno na minha frente, e minha caneta entre os meus dedos.
Estava olhando para o final do bar, para meu reflexo no espelho por trás
das garrafas de licor, ela entregou-me uma bebida de aparência frutada,
deslizando na minha frente. Era verde, com uma folha de hortelã e um
pedaço de abacaxi grudado no interior do copo.
E ainda por cima, ela acrescentou um pequeno guarda-chuva nele.
Eu levantei minha sobrancelha e olhei para ela. "Onde diabos você
conseguiu os materiais para isso?"
Ela sorriu em resposta, mostrando dentes brancos e retos escondidos
atrás de perfeitos lábios vermelhos em forma de arco. Alexis era linda, com
a cabeça cheia de cabelo vermelho-fogo, como fios de seda caindo em
cascata pelas costas. E seus olhos mostravam que não era apenas linda, mas
também esperta como o inferno.
Ela tinha um diploma de bacharel em administração de empresas e
contabilidade, e estava sempre procurando cursos complementares. Dizer
que ela era inteligente era um eufemismo.
Quando um amigo de um amigo sugeriu que eu pensasse em ajudá-la
a arrumar os livros, não hesitei. Embora eu tivesse uma boa compreensão
do lado comercial do clube, nossos empreendimentos legítimos poderiam
ser complicados quando trouxéssemos o dinheiro das drogas.
Claro, isso não era algo que Alexis precisava saber. Até onde ela
sabia o MC era apenas um clube noturno para os homens descontraírem
quando saíssem do emprego.
"Você ficaria surpresa com o tipo de suprimentos que temos aqui."
Peguei a bebida e tomei um gole, limão e hortelã imediatamente
passando por minhas papilas gustativas. Mas assim que o líquido desceu
pela garganta, comecei a tossir e cuspir, o conteúdo alcoólico intenso.
Com os olhos lacrimejando, larguei o copo e olhei para ela, que
estava rindo, como se eu me engasgar com a bebida fosse à coisa mais
engraçada que já tinha visto.
"O que há nessa bebida?"
Ela estava rindo tanto que estava chorando. Ela enxugou a umidade
debaixo dos olhos e balançou a cabeça. "Tem sua cabeça fora de suas
preocupações, certo?"
"Touché", eu respondi. “Onde você aprendeu a fazer bebidas de
qualquer maneira? Eles ensinam bartending na escola de negócios?”
Ela se inclinou contra o outro lado do balcão e cruzou os braços,
sorrindo. E balançou a cabeça, os cabelos ruivos se movendo sobre os
ombros com fluidez. Deus, os fios eram tão brilhantes.
"Vamos apenas dizer que meus dias de fraternidade eram agitados."
Eu ri, mas não perguntei mais. Eu poderia apenas imaginar.
“Mas sério, o que te deixou tão preocupada? Você está batendo com
essa caneta nos últimos dez minutos enquanto olhava para o espaço.”
Eu não conhecia Alexis o suficiente para ser honesta sobre o clube
ou o que realmente acontecia menos ainda dizer como eu me sentia por
Loch. Ela teve sorte que os caras até a permitiram no clube, mas desde que
eu fizesse a maior parte do trabalho na contabilidade.
O fato de ela fazer bebidas era uma vantagem. Dei de ombros e
tomei outro gole da bebida, gaguejando novamente. "Não é nada", menti
facilmente. "Apenas coisa minha." Espero que ela deixe como está, porque
eu realmente não queria ter que inventar uma desculpa sobre porque eu
estava deprimida por aí.
"Eu sinto muito. Eu sei que é difícil”. Ela riu, o que me fez sorrir.
"Você tem alguém?" Eu estava sendo intrometida.
"Sim e não."
Eu levantei uma sobrancelha, esperando que ela me contasse mais.
“Já passou algum tempo, mas morar junto dificulta a divisão.”
"Parece complicado".
"É, visto que tenha acabado para mim, mas viver com seu namorado
que ainda se vê como algo mais que um colega de quarto, torna as coisas ...
esquisitas."
Eu fiz uma careta. "Caramba."
"Sim, caramba." O silêncio se estendeu por um tempo. "Mas a vida
pode ser complicada, então nós apenas seguimos em frente."
"Isso mesmo."
Era bom estar perto de alguém que não fosse uma garota do clube.
Elas eram uma raça diferente. Enquanto Alexis era esperta e impulsionada
pela carreira, as garotas do clube queriam apenas uma coisa... tornar-se
uma old lady.
Só então o som dos veículos se aproximando faz meu corpo agitar.
Meu coração palpitou freneticamente. Sentei-me mais rígida e virei em
direção a porta da frente, capaz de ver da grande janela lateral para o lado
os dois SUV escuros que estacionavam na garagem do clube. Com o
coração na boca enquanto esperava para ver se eles saíram ilesos.
Era o que acontecia toda vez que eles saíam, mais precisamente toda
vez que Loch saía. Era o meu pior pesadelo vê-lo machucado ... ou coisa
pior.
E é por isso que tenho que ser sincera com ele, é por isso que eu
precisava dizer a ele que o amava, mesmo correndo o risco de ser rejeitada
ou arruinar nossa amizade.
Eu vi os caras saindo dos SUVs e soltei um suspiro lento de alívio.
Senti alguém me observando e me virei para o lado para ver o olhar de
Alexis concentrada em mim. Ela era esperta o suficiente para
provavelmente colocar dois mais dois juntos, talvez assumisse que eu
estava apaixonada por um dos caras, ou talvez se perguntando exatamente
o quão profundo os negócios do clube eram, para me deixar tão nervosa
com suas saídas.
Mas ela manteve a boca fechada, o que era uma boa regra quando se
lida com um MC.
Todos se dirigiram para as entradas principais e eu saí do banquinho,
caminhando em direção à porta, tudo em mim agitando, pronto para me
certificar de que eles estavam realmente ilesos.
Merc foi o primeiro a entrar no clube. Ele me deu um sorriso, algo
que era bem raro para esses caras, mas eles eram minha família. Hemp foi
o próximo, depois Chopper. Loch foi o último a entrar, e não me importei
que estivessem olhando, sabendo que todos poderiam ver o quanto eu
estava aliviada por ele estar aqui, que minhas emoções estavam claras
como o dia.
Na verdade, não me importava mais com o que alguém pensasse,
estava cansada de manter segredo, fingindo que poderia ser apenas sua
amiga, que poderíamos ficar onde estávamos. Sei que dizendo a ele poderia
arruinar as coisas, poderia fazer com que ele me rejeitasse, o que tornaria as
coisas terrivelmente estranhas, dado o fato de que trabalhávamos juntos,
nos víamos constantemente. Mas eu estava disposta a arriscar apenas na
esperança de que ele sentisse o mesmo por mim.
Será que eu estava interpretando tão mal assim, o jeito que ele me
olhava, o fato de não deixar nenhum outro cara chegar perto? Ele era
possessivo e territorial, mas talvez fosse porque me via como família, ou
uma irmãzinha.
Mas essa era a coisa mais distante que eu queria ser para ele. Eu
desejo ser dele.
Quando ele entrou, me joguei em seus braços, ele instantaneamente
me abraçou, envolvendo as mãos em volta da minha cintura, mantendo-me
perto de seu corpo. Descansei minha cabeça em seu peito, o cheiro de seu
colete de couro enchendo minha cabeça.
Eu vim a reconhecer esse aroma como segurança, como o meu amor
por ele.
"Bem, ‘oi’ para você também", ele riu. Movendo a mão para a parte
de trás da minha cabeça, arrastando os dedos ao longo da minha espinha.
Tentei não tremer, mas foi difícil. Estar em seus braços sempre fez algo
para mim, fazendo-me derreter e ficar fraca.
Afastei-me e inclinei a cabeça para olhar em seu rosto. Com um
metro e noventa e cinco de altura, Loch era grande, elevando-se acima dos
meus um metro e sessenta e sete. Ele era rígido e musculoso, tendo o corpo
de um lutador, e poder exalando dele.
Meus dedos coçaram para alcançar e percorrer os fios escuros de seu
cabelo curto, mas fazê-lo aqui, agora mesmo, seria cruzar as linhas, eu
podia sentir as pessoas nos observando, mas estava naquele ponto em que
não me importava. Mais cedo ou mais tarde, eu contaria a Loch como me
sentia que estava apaixonada por ele, que ele era a única coisa que eu
sempre quis.
E uma vez sendo honesta, eu esperaria a tempestade de merda
começar, ou as peças do quebra-cabeça se encaixarem no lugar.
Capítulo Cinco
Loch
Olhei para ela. Não podia evitar. O jeito que ela se movia com
naturalidade pela sala, iluminando o lugar, tinha tudo em mim renovado.
Era por causa da Nina que eu estava aqui, que prossegui, que almejava um
futuro melhor.
Se ela não estivesse na minha vida, não me importaria se vivesse ou
morresse. Inferno, eu me joguei neste clube e de bom grado dou a minha
vida a isso. E ainda continuaria, mesmo com Nina na minha vida, mas era
diferente, como eu me sentia, a dimensão que eu iria.
Levantei minha cerveja e tomei um longo gole, observando-a,
incapaz de parar de admira-la. Ela se encostou no bar, com um sorriso largo
enquanto falava com Merc, empinando sua bunda inocentemente, mas
como minha mente estava na porra da sarjeta, senti meu pau endurecer.
Ficou claro que não conseguia mais me controlar ao redor dela, eu a
queria tanto, muito mesmo.
Mas disse a mim mesmo que não estava apenas observando-a porque
estava apaixonado por ela, mas porque estava me certificando de que
também estivesse segura.
Ficando feliz em matar o filho da puta que mexer com ela, não me
importava com as repercussões.
Eu a assisti pegar uma cerveja atrás do balcão e incliná-la de volta,
sua garganta trabalhando enquanto ela engolia. Porra, isso era quente. Mas,
para ser sincero, tudo nela me excitava.
Eu trouxe meu copo à boca e tomei o uísque de uma só vez. Um
prospecto aparentemente bêbado estava desviando-se na porra do clube e
tentando mexer com as garotas, uma deu um tapa nele, o que fez com que
os membros uivassem de tanto rir.
E assim que eu abaixei o copo, o prospecto foi até Nina, bateu em
sua bunda e a raiva explodiu dentro de mim, estava de pé e fora do meu
assento um segundo depois, caminhando em direção ao garoto, já vendo
vermelho.
Eu me movi em direção ao pequeno bastardo que ousara tocá-la, que
achava que poderia colocar a mão no que era meu. Poderia ter deixado ir,
dizendo a mim mesmo que o rapaz era novo, não sabia das regras ainda.
Mas foda-se, ele saberia melhor agora.
"Não me toque", disse Nina com uma voz irritada antes de empurrá-
lo para longe. O prospecto tropeçou para trás, rindo, tentando ir a sua
direção novamente.
Porra. Não.
Eu estava na frente de Nina um segundo depois.
"Loch?" ela disse suavemente, surpresa, sem dúvida sentindo minha
raiva.
"Toque nela novamente e veja o que acontece." Eu disse me
aproximando. "Continue. Tente." Eu queria que ele me empurrasse, queria
bater em sua bunda por cruzar a linha.
“Loch, isso é loucura. Vá sentar-se,” ela disse atrás de mim, mas eu a
ignorei, focando no rapaz que ainda não tinha recuado.
“Peça desculpas a Nina. Diga a ela que pedaço de merda você é, por
pensar em poder toca-la.”
"Eu posso lidar com isso", disse Nina novamente.
Havia uma faísca de raiva em sua voz. Bom. Eu queria que ela fosse
capaz de se proteger, é claro, mas quando eu estava aqui eu a protegeria,
então, era isso que eu iria fazer.
O prospecto não falou, apenas sorriu. Ele estava um lixo bêbado,
razão pela qual estava agindo como um idiota. Mas eu não ia aturar isso, e
ele descobriria agora o que acontecia com os filhos da puta que tocavam o
que era meu.
"Você acha que não há problema em colocar as mãos nela?" Eu me
retirei, sentindo meu corpo inteiro ficar tenso com a minha raiva.
"Ela provavelmente queria isso."
"Cara", alguém disse.
"Você acabou de assinar o seu cartão de idiota", outro Patch gritou.
Houve uma rodada de assobios baixos dos caras, todos eles sabendo
como isso iria acabar.
Eu enrolei minhas mãos em punhos ao meu lado.
"Diga isso de novo", eu disse e dei um passo à frente. Eu senti todo
mundo nos observando, senti a temperatura na sala cair. Ninguém me
impediria. Na verdade, eles encorajariam a isso.
"Ela..."
Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, eu tirei meu punho e o
soquei bem ao lado de sua mandíbula. Ouvi Nina suspirar.
E agarrei-o pela garganta, balancei meu punho novamente,
derrubando-o para trás. Adrenalina bombeou através de mim.
Um.
Dois.
Três.
Eu bati nele de novo e de novo, o sangue jorrando de seu nariz
enquanto ele agora estava deitado no chão, gemendo.
Senti alguém me puxando dele, sabendo que era Nina.
Parei imediatamente e olhei para ela, meu peito subindo e descendo
enquanto olhava para ela. Senti o sangue do filho da puta nos meus dedos,
minha mão doendo como se tivesse socado uma parede de tijolos.
"Pare com isso", disse Nina com mais desespero em sua voz. "Por
favor, Loch."
Virei-me para ela, "Nina".
Ela exalou e saiu, indo em direção aos fundos do clube, dei mais
uma olhada no filho da puta sangrando pelo chão antes de me virar e a
seguir. Houve uma rodada de vaias dos caras.
Segui-a até um dos quartos de hóspedes, fechei a porta, e senti a
tensão que exalava dela encher o quarto. Estava chateada comigo.
"Eu não sou frágil, Loch", disse ela, sua frustração clara, sua raiva
tangível, ficando de costas para mim. "Sou mais forte do que pareço."
Quando ela se virou eu pude ver o quão vulnerável ela parecia naquele
momento.
Eu senti meu coração disparar. “Eu sei, Nina. Mas não posso evitar.
Eu não posso deixar de protegê-la, ter certeza de que você está segura”. Dei
um passo mais perto e outro até que estávamos a apenas um pé de
distância. "Não sei o que faria se algo acontecesse a você." Estendi minha
mão e toquei sua bochecha, sua pele tão macia, seus lábios parecendo tão
vermelhos e beijáveis.
Eu ansiava por esse momento, apenas pressionar minha boca na dela
e beijá-la até que ela estivesse sem fôlego.
"Você não precisa se preocupar tanto", sussurrou. "Eu vou ficar
bem..."
E então eu a beijei, incapaz de me ajudar, nem mesmo tentando
fingir que tinha algum autocontrole. Afastei-me a olhando nos olhos.
"O que você está fazendo?" Ela olhou para mim com olhos
arregalados.
“Finalmente reivindicando você, Nina.” Eu alisei meu dedo sobre o
lábio inferior dela. "Finalmente ser um homem e ir atrás do que eu quero,
do que eu sempre quis." Inclinei-me para que nossos lábios estivessem
apenas centímetros de distância. "Finalmente amando você."
Capítulo Seis
Nina
O som do meu gemido foi o estopim, ele mal estava se controlando,

enquanto eu estava tão faminta por ele, sem sentir suas mãos, seus dentes
no meu corpo e seu pênis entre as minhas coxas. Pensei sobre esse
momento por muito tempo, sonhei com isso, fantasiei sobre como seria ter
Loch só para mim, me reivindicando da maneira que eu sabia que um
motoqueiro durão e violento faria.
Levantei-me na ponta dos pés e me inclinei para frente e fui eu a
tomar sua boca desta vez. Mas não seria um beijo fácil, não era suave ou
gentil. Eu não queria doce, mas brutal e consumido, algo que eu sabia que
Loch era.
Antes que eu soubesse o que estava acontecendo, Loch tinha os
braços em volta da minha cintura e me puxou para perto. Senti o
comprimento duro de seu pênis cavando em minha barriga, gemendo ao
sentir isso.
Ele nos moveu para trás até esbarrarmos na parede, tomou minha
boca novamente em um beijo nos deixando sem folego.
Levou as mãos no meu cabelo, puxando os fios com força suficiente
para que eu fosse forçada a inclinar a cabeça para trás e aceitar seu beijo
duro. Eu cavei minhas unhas em seus bíceps, senti seu pênis ficando mais
rígido, e grosso contra mim. Deus, eu queria sentir isso dentro de mim, me
enchendo.
Ele gemeu contra a minha boca, e um grunhido o deixou quando eu
o mordi com força suficiente para que o sabor metálico de seu sangue se
movesse ao longo da minha língua.
“Nina. Porra, eu queria isso por tanto tempo.”
"Eu também", gemi, desesperadamente querendo tudo o que ele
tinha para me dar. Não queria pensar em como estar com Loch poderia
deixar tudo estranho entre nós.
Eu não queria pensar em nada além de estar com ele neste momento.
Loch
Afastei-me e observei sua boca. Seus lábios estavam separados,

inchados, um lindo tom de vermelho de nossos beijos.
Deus, eu amo essa mulher.
"Loch, isso está realmente acontecendo?"
Eu gemi em resposta, não tenho certeza se poderia ter dito uma
palavra coerente, se quisesse.
Ela se inclinou para me beijar, puxando meu lábio inferior com os
dentes, deixando meu pau tão duro que eu não conseguiria aguentar.
Merda, eu poderia gozar em meus jeans, com ela fazendo isso, poderia
apenas atirar meu esperma como um fodido adolescente, com ela tocando
meu pau pela primeira vez.
Nós dois estávamos ofegantes, nossa paixão palpável.
Sai de perto apenas o tempo suficiente para chegar por trás nela,
curvei minhas mãos sob o vinco de sua bunda e levantei-a para que ela
fosse forçada a envolver as pernas em volta da minha cintura. É demais, a
sensação de sua boceta em cima do meu pau nas minhas calças jeans, fez
meu instinto primal ascender. Eu queria rasgar sua roupa e apenas fodê-la
de maneira crua, fazê-la tomar cada centímetro do meu pau até que não
aguentasse mais.
Eu queria ter Nina me implorando por mais, para me deixar
preenche-la com meu esperma porque ela me queria dentro dela tanto
quanto eu queria estar lá.
Precisava dela nua, agora, precisava dela em uma cama e debaixo de
mim, com suas pernas abertas e meu pau esticando sua linda boceta rosada.
Estava prestes a fode-la em todos os sentidos imagináveis.
E então eu a coloquei no chão, segurando-a. Precisávamos de um
instante porque eu podia ver o quão instável suas pernas estavam. Mas
antes que eu pudesse dizer para tirar a roupa, e me deixar tê-la de todos os
malditos modos que eu imaginava, ela se aproximou de mim e tirou o meu
colete. Eu respirei forte e rápido a deixando me despir, deixei-a tirar minha
camiseta, depois o meu cinto... minhas calças em seguida. Então eu fiquei
lá, nu, duro e pronto.
"Sem cueca?" Ela perguntou baixinho e olhou para mim, com uma
sobrancelha levantada.
"Bolas livres, baby." A verdade era que eu não queria falar.
Eu queria transar com ela.
Ela deu um passo para trás e a observei ... ainda fodidamente vestida.
Eu queria rasgar suas roupas e mergulhar meu pau direto na profundidade
quente de sua vagina.
Uma vez que estivéssemos nus com ela na cama, debaixo de mim, eu
iria devorá-la.
"Tire a roupa", eu pedi.
Ela começou a tirar a roupa lentamente, sedutoramente. Mas sabia
que ela não estava tentando ser excessivamente sexy agora estava
realmente tímida, nervosa enquanto tirava suas roupas.
Ficou em minha frente com um sutiã e o menor par de calcinhas que
eu já vi.
Porra, isso é quente.
"Venha aqui", eu disse.
Suas curvas continuaram por quilômetros e eu fiquei mais duro com
o fato de que ela era toda mulher, curvas nos lugares certos, voluptuosa em
todos os aspectos que contavam.
“Eu preciso de você nua, baby. Cristo, eu preciso de você nua.”
Ela não disse nada enquanto deslizava os dedos sob o elástico da
calcinha e lentamente os puxava para baixo.
"Fique na cama." Eu passei a mão pelo meu queixo, tentando manter
o controle.
Ela foi até o colchão, sentou-se e, antes que pudesse fazer qualquer
outra coisa, eu disse: “Deite-se e espalhe-se para mim. Deixe-me ver sua
boceta.”
Seu peito subiu e desceu quando ela fez o que eu disse.
Abriu as coxas, revelando o motivo da minha fome.
A visão de seus lábios brilhantes da buceta sendo revelados me fez
cobrir meu pau com minha mão. A pressão nas minhas bolas era intensa, e
corria o risco de gozar apenas na visão dela assim.
E então eu me encontrei de frente para ela, agarrei-a pela cintura e a
puxei para beira da cama. Ficando de joelhos, enquadrei sua buceta com as
minhas mãos e fiquei apenas admirando.
No primeiro toque da minha língua ao longo dos lábios da sua
buceta, gemi. Seus sucos derramaram em minha boca, fazendo meu pau
empurrar em resposta, pré-sêmen escorregando dele.
Eu a lambi mais algumas vezes, memorizei o cheiro e o gosto dela, e
me forcei a ir devagar, para saborear isso.
Deus, a porra da sua buceta era doce como o inferno.
Eu me levantei, segurei seus quadris, e no segundo seguinte eu a
coloquei de bruços, sua bunda balançou levemente, fazendo meu pau
tremer, e eu apreciei a vista deslumbrante.
"Se eu não praticar o autocontrole, eu vou gozar antes mesmo de ter
enterrado em sua boceta quente e doce, baby." Passei a mão pela minha
boca, recolhendo o creme que cobria meus lábios, depois o lambi, não
querendo perder uma gota dela.
Eu não pude deixar de olhar para a bunda dela.
Porra, era perfeita, os globos redondos, sua pele impecável.
Inclinei-me para frente, passei meus lábios pela bochecha esquerda e
depois fiz o mesmo com a direita. Ela deu um pequeno gemido, e do jeito
que ela se agarrou aos lençóis me disse que gostava disso, inferno,
precisava de mais.
"Por mais que eu queira-te foder agora, ainda estou com fome por
essa boceta." Eu abri as bochechas dela e gemi com a visão. "Eu vou te
lamber até você gozar em todo meu rosto." Precisava disso, precisava
devorá-la e depois estar dentro dela. Eu precisava reivindicá-la, marcá-la e
tê-la ao meu lado sempre.
Ela sempre foi minha. Esta noite cimentaria isso.
“E quando eu estiver saciado dessa doce buceta, Nina, vou enfiar
meu pau no fundo de você, pegar meu pau todo bonito e encharcado do seu
creme, te foder até eu gozar e te encher com a minha semente. Você quer
isso, não é?”
Ela assentiu, sem falar, ofegante.
Passei minha boca sobre suas costas, ao longo da linha da coluna,
até a parte de trás do pescoço dela, meu corpo agora cobria suas costas e
pernas, gemidos de prazer vinham dela. Enterrei meu pau contra sua bunda,
o comprimento deslizando entre suas bochechas, o calor dela me
abrasando.
Era hora de provar essa porra doce de novo até que ela estivesse me
implorando para finalmente levá-la.
Puxando seu cabelo, emaranhei meus dedos ao redor dos fios
grossos e trouxe sua cabeça para trás de forma que sua garganta estivesse
arqueada. Eu queria isso duro, forte e precisava estar enterrado
profundamente dentro dela para que se esquecesse de tudo, exceto deste
momento, porra até do seu nome.
Puxei os fios com mais força, amando quando ela gritou de prazer e
dor, e apertei meus dentes com mais firmeza na carne suave e macia de
onde seu pescoço encontrava seu ombro. "Isso é o que você queria baby?"
Ela confirmou gemendo.
Não diminuí meu aperto em seus cabelos quando movi minha outra
mão para segurar uma de suas bochechas. Eu agarrei a carne grande e
esponjosa, querendo deixar minha marca nela, então todos os malditos
machos saberiam que ela era minha. Tinha essa necessidade dentro de mim
para que todos soubessem a quem ela pertencia, era como um trem de
carga, movendo-se rapidamente e depois descarrilhando. Não havia dúvida
de que eu iria foder qualquer um que mexesse com ela, especialmente se
eles tentassem levá-la para longe de mim.
Movi-me para baixo do corpo dela, e quando cheguei ao seu traseiro,
abri as bochechas, observando sua buceta suculenta e o buraco apertado de
seu ânus, e comecei a provocá-la com minha língua novamente em vez de
devorar, ser um imbecil como eu queria desesperadamente. Corri minha
língua para cima e para baixo em sua fenda, e então chupei seu clitóris na
minha boca até que ela estava empurrando sua boceta no meu rosto,
moendo-se contra mim como se ela quisesse que eu ficasse com ela
hardcore4.
Eu não estaria prestes a negar, seu pedido.
Mas esperei até que ela me implorasse para deixá-la gozar.
“Loch, oh Deus, por favor, Loch. Eu preciso disso. Por favor, pare
de me torturar.”
Sorri contra sua carne inchada e úmida e a lambi várias vezes mais.
Mas por mais que eu soubesse que deveria me afastar, não pude.
Segurando sua pele macia entre meus dentes, eu puxei por apenas
alguns segundos antes de retornar ao seu clitóris e chupar mais forte até que
ela começou a implorar mais uma vez. Foi quando me afastei de sua
boceta, lambi a linha fina entre as bochechas de sua bunda, e de seu ânus
uma e outra vez.
Eu arrastei minha língua sobre aquele buraco enrugado, pressionei
dentro até senti-la apertar em torno de mim, e poderia ter gozado ali mesmo
4
- pornografia de um tipo muito explícito ou extremo.
na maldita cama como um garoto, não queria machucá-la, porém sabia que
o meu aperto nas bochechas dela era algo feroz.
Porra.
Eu não conseguia o suficiente do gosto dela.
Eu ia dominá-la, possuir cada parte de seu corpo até que não
houvesse dúvida em sua mente de que sua boceta, seu traseiro e o resto dela
eram apenas meus para tocar.
Eu queria rugir, dizer-lhe essas palavras, fazê-la ver, sentir que ela
era irrevogavelmente minha. Mas agora, eu só precisava senti-la.
E então eu fiz exatamente isso.
Passei minha língua ao longo do buraco apertado, grunhindo contra
ela quando o cheiro do sabão que ela usou passou por mim. Esfreguei o
maldito colchão como uma adolescente, ao mesmo tempo em que comi a
bunda dela, arrastei para fora daquele pequeno buraco apertado.
Eu tinha que penetra-la agora.
Sem mais preliminares de merda, não quando minhas bolas estavam
prestes a explodir.
Eu ia foder minha garota, e eu ia fazer isso com força suficiente para
que ela soubesse a partir deste ponto que ela. Era. Minha.
Capítulo Sete
Nina
Deus, eu ia morrer, mas morreria feliz.

Loch tinha me chupado e lambido, tocou uma parte de mim que
ninguém mais havia tocado, nunca tinha visto.
Ele lambeu minha bunda e quase tive um orgasmo, me fazendo
implorar por mais.
Muito mais.
Mas já era previsto, com a excitação que estava não conseguia nem
pensar direito.
Virou-me de costas mais uma vez, com minhas pernas no automático
se abrindo sozinhas, Loch subindo pelo meu corpo até que ele estava
chupando e lambendo minha garganta.
O jeito que eu respirei era duro e rápido, meu estômago esvaziando a
cada inalação, meus seios subindo e descendo, ele estava de joelhos entre
as minhas coxas, seu pênis duro e saliente.
Deus, ele vai se encaixar?
Esse é o pensamento que passou pela minha cabeça quando eu olhei
para um pau que tinha que ser de pelo menos vinte centímetros, a
circunferência do tamanho do meu pulso.
Minha boca secou enquanto eu olhava para ele, a cabeça grossa e
redonda, ligeiramente maior que o eixo. Um ponto de pré-sêmen forrou a
fenda na ponta, então lentamente pingou de seu pênis e caiu direto na
minha boceta. Eu ofeguei, com a sensação disso quente, escaldante, em
mim.
Excitando-me ainda mais.
Ele começou a acariciar-se mais e mais rápido, tornando-se ofegante
enquanto ele olhava para mim. Seu corpo inteiro estava tenso, sua
expressão quase doía.
Mas eu sabia que ele só sentia prazer.
"Eu estou fazendo o possível para manter a calma, e não fode-la duro
agora, baby".
Suspirei. "Foda-me, Loch."
Ele tinha o seu olhar em meu corpo, enquanto acariciava seu pau.
"Vou te foder tão gostoso, baby." Loch soltou seu membro e se inclinou
para perto de mim, segurou minhas coxas logo atrás dos joelhos, empurrou
minhas pernas para trás até que foram pressionadas firmemente contra o
meu peito, e olhou para minha boceta aberta.
"Você está tão molhada e rosa para mim."
"Eu preciso de você, Loch."
Colocando seu pênis bem na minha entrada, eu pensei que ele iria
empurrar para dentro de mim, mas em vez disso, ele começou a mover a
cabeça para cima e para baixo na minha fenda, batendo no meu clitóris e
me fazendo morder meu lábio até que eu provasse sangue.
Ele esfregou para frente e para trás sobre o meu clitóris sensível, e
então moveu-o de volta ao redor da minha entrada.
"Diga que você é minha." Sua expressão era dura, implacável.
"Você já sabe disso."
"Diga", ele disse mais áspero, adicionando mais pressão ao meu
clitóris e me fazendo ofegar.
“Eu sou sua, Loch. Agora, foda-me como se você me possuísse.”
Loch rosnou.
Ele continuou esfregando a coroa do seu pau contra mim. “Eu sei
que você merece que eu vá devagar, mas foda-se, baby, eu não posso.
Tenho que te levar tanto quanto você e eu precisamos disso.” Ele fechou os
olhos e grunhiu. “Eu vou foder você, reivindicar você, e você nunca irá
esquecer-se de que é minha, Nina. Eu te quero há tanto tempo. Tempo
demais."
Suas narinas alargaram-se, e então ele empurrou seu pênis para
dentro de mim, me esticando até o ponto em que eu estava chorando e
agarrando-o por mais. Ele rompeu meu hímen, pegou minha cereja, me
fazendo irrevogavelmente sua.
Houve dor no começo. Loch era tão grande que eu não conseguia
nem respirar com a sensação de estar completamente preenchida.
Quando estava dentro de mim, suas bolas pressionadas firmemente
na minha bunda, parou com uma expressão mais calma, mas podia jurar
que vi um leve tremor percorrer seu corpo antes que ele recuperasse o
controle mais uma vez.
"Você é tão apertada e quente, baby." Ele fechou os olhos, e quando
eu apertei meus músculos internos ao seu redor, Loch empurrou os quadris
para frente, como se ele não tivesse sido capaz de se conter.
"Sim."
"Baby, você vai ficar muito dolorida quando eu terminar com você."
Ele colocou a mão na curva da minha cintura, mantendo-me presa.
Quando apenas a coroa de seu pau estava alojada dentro de mim, empurrou
de volta tão vigorosamente quanto na primeira vez.
Mais e mais, investindo com tanta vontade, que meus quadris
arquearam na cama.
“Isso é tão bom, Nina.” Disse admirando meus seios.
Meus mamilos pareciam tensos e duros, e o frio no ar fez minha pele
enrugar ainda mais. O suor começou a se espalhar ao longo de sua testa, e
eu observei enquanto uma gota se movia por sua têmpora.
Ele me fodeu longa e duramente, e logo o suor cobriu nossos corpos
em um brilho escorregadio.
"Foda-se, Nina", ele gemeu. “Eu nunca vou conseguir o suficiente.
Nunca."
Eu gemi em êxtase.
"Ninguém vai ter você além de mim."
"Sim", eu gritei quando ele chegou ao fundo. "Sou sua. Sempre fui.”
Outra forte investida.
"Eu vou ter certeza que todo filho da puta saiba que você é minha."
Ele empurrou de novo e de novo, selando suas palavras com ações. “Eu
quero ouvir você dizer isso. Diga-me que ninguém nunca saberá como essa
boceta se sente além de mim, que meu pau é dono dessa linda e apertada
pequena boceta.”
Fechei meus olhos e gemi, chegando ao limite com suas palavras.
"Sim", eu gritei novamente. “Eu sou sua, Loch. Sua."
Ele rosnou e apertou seu abraço em mim. "Sim, você é."
Eu arqueei minhas costas, empurrando meu peito para fora, pedindo
repetidamente por mais. Ele colocou a mão que estava no meu quadril entre
as minhas coxas, e apertou o polegar no meu clitóris, e esfregou para trás e
para frente até que eu gozei para ele.
O orgasmo que passou por mim roubou minha própria sanidade.
Loch continuou, fazendo com que o prazer aumentasse até o ponto que eu
estava chorando.
Quando o meu clímax terminou senti Loch saindo de mim. Eu olhei
para ele e vi o quão duro ele ainda estava.
"Loch, você ainda não gozou..."
"Eu vou em seguida, quando eu foder sua bunda."
Ele respirou com dificuldade, seus músculos abdominais apertando.
"Nina." Ele geme meu nome. "Nina, menina, agora é hora de foder essa
bunda doce." Antes que eu soubesse o que estava acontecendo, Loch me
virou e colocou sua coxa entre as minhas, usou força suficiente para abri-
las o máximo possível, e colocou uma palma aberta no centro das minhas
costas.
"Tão linda."
Loch lentamente arrastou os dedos pela minha espinha, em seguida,
pressionou o polegar contra o meu ânus.
Ele bateu na minha bunda e gritei de surpresa, mas o calor logo
substituiu o ferrão quando o sangue correu para frente. Loch pressionou seu
pênis contra minha entrada e fechei meus olhos, outro tapa veio, depois
passou a mão sobre as áreas eroticamente abusadas.
“Tão fodidamente perfeito, baby. Você é tão perfeita.”
Quando eu não achei que poderia mais aguentar, quando eu só
precisava do pau dele dentro de mim, senti algo quente e úmido se mover
ao longo do vinco da minha bunda e bem em cima do buraco apertado.
"Espera, baby." Se afastou em questão de segundos, e olhei por cima
do ombro para vê-lo, sair do quarto completamente nu, fechando a porta
atrás de si e me deixando sozinha.
Deus, o que diabos ele estava fazendo?
Outro momento depois, ele finalmente voltou, mostrando-me uma
garrafa de lubrificante.
"Onde você conseguiu isso?"
Ele sorriu. “Em um quarto vago. Você ficaria surpresa com o tipo de
merda que os caras mantêm por perto.”
Eu só podia imaginar.
A cama afundou por um segundo enquanto ele se movia, e então eu
senti a umidade fria de algo deslizando segundos depois. Ele estava tão
impaciente quanto eu.
Moveu o dedo ao redor do meu buraco, trabalhando o gel dentro, em
seguida, empurrou um dedo grosso em meu corpo. Houve pressão, mas não
foi desagradável. Então ele adicionou outro dedo, esticando, e deslizou
dentro de mim, preparando minha entrada para poder aguentar seu pau.
Eu aguento.
Eu me tornei suave e flexível para ele, e logo a sensação
desconfortável de ter algo naquele buraco viril diminuiu.
"Eu espero que você esteja pronta para mim, para isso, baby." Ele
agarrou meu quadril ainda mais forte, seus dedos cavando em minha pele,
causando dor para misturar com prazer.
Um momento depois, ele tinha os dedos escorregadios de
lubrificante, correndo os dedos sobre o meu rabo, me alisando, preparando-
me para sua penetração.
"Eu vou fazer você minha", disse, colocando a ponta do seu pau
contra o buraco apertado.
“Eu vou ser suave, baby, gentil, vou fazer você se sentir bem pra
caralho, Nina.”
Lentamente, ele empurrou para dentro de mim, e lágrimas se
formaram no canto dos meus olhos da queimadura de senti-lo esticando
aquele apertado anel. E quando ele finalmente entrou, gemeu e eu ofeguei.
Era tão grande, tão grosso dentro da minha bunda, foi lentamente me
dando tempo para se ajustar. Mas a pressão, a sensação de alongamento só
intensificava meu desejo, meu prazer.
“Tão apertada. Tão quente." Ele continuou a empurrar dentro de
mim.
Quando eu não achei que poderia ir mais além, ele deslizou mais um
centímetro, com suas bolas pressionadas direto para minha boceta agora, o
calor de seu saco me fazendo arquejar.
Ele puxou e empurrou de volta.
De novo e de novo.
Indo mais rápido a cada vez, adicionou um pouco mais de pressão
nos meus quadris com os dedos em cada impulso, e foi mais duro toda vez
que eu gritava.
Deus, eu ia gozar.
A sensação de suas bolas batendo contra a minha boceta me mandou
para a borda mais uma vez. Eu arqueei minhas costas, fechei meus olhos e
gritei quando cheguei ao clímax. Senti-me devassa quando bati minha
bunda contra ele, e o ouvi rosnar baixo enquanto se aproximava de seu
orgasmo.
Eu sabia que naquele momento eu tinha um monte de controle sobre
Loch.
Eu o senti sair da minha bunda lentamente, gentilmente. Eu
desesperadamente o queria de volta dentro de mim, precisava senti-lo me
esticando, reivindicando cada parte de mim.
“Nina, garota. Olhe para mim. Olhe o que você está fodidamente
fazendo comigo.”
Eu olhei, meus olhos se arregalando, minha boca aberta. Estava
virada de costas mais uma vez, meus seios tremendo pela força. Eu assisti
em admiração prazerosa quando ele começou a se masturbar.
Ele correu a palma para cima e para baixo de seu pênis, seu foco em
mim, seus olhos semicerrados quando começou a respirar com mais força,
mais áspero. Era a visão de seus músculos se flexionando e se curvando, de
sua boca entreaberta, e do som gutural que vinha dele que me fez prestes a
gozar junto com ele.
Alfa, do principio ao fim.
"É isso aí. Puxe seus mamilos, faça com que a dor se transforme em
prazer.”
"Loch", eu engasguei quando fiz o que me pediu.
"Cristo", ele gemeu.
Ele tinha os olhos ligeiramente abertos me observando nunca tirando
os olhos de mim.
"Baby", disse ele duramente, sua mandíbula cerrada, seu corpo tão
duro e apertado. "Deus, sim, Nina."
Ele continuou se acariciando, sua mão passando sobre o monstro
entre as pernas.
"Nina", ele gemeu quando gozou, os tendões sob sua pele
flexionando. Ele gozou duro, jatos de esperma saindo da ponta do seu pau e
caindo direto no meu estômago. Eu sabia que meus olhos estavam
arregalados, minha boca aberta. Tudo que eu podia fazer era assistir,
sentindo o erotismo enquanto seu orgasmo parecia continuar e continuar, o
sêmen cobrindo minha barriga, tendo pequenas ondas de prazer através de
mim.
"Porra", disse ele tenso. “Esfregue, baby. Deus, por favor, esfregue-
o.”
E eu fiz exatamente isso.
Não conseguia pensar, não conseguia nem respirar quando levantei
uma mão e comecei a alisar seu esperma sobre meu estômago.
“Suas tetas, Nina. Espalhe tudo sobre seus seios.”
Estava quente e escorregadio no meu corpo.
Um gemido profundo o deixou enquanto ele me observava, seu
orgasmo ainda estava caindo em meu corpo.
Depois que se acalmou, ele apoiou as mãos ao lado da minha cabeça,
sua boca perto da minha, nossa respiração agitada, frenética. Seu cabelo
escuro estava escorregadio de suor.
Eu o deixei tão selvagem, fora de controle.
Eu.
"Cristo, baby." Seus olhos ainda estavam fechados. "Eu nunca gozei
assim na minha vida." Ele balançou a cabeça lentamente, e quando abriu os
olhos eu vi algo diferente nas profundezas escuras.
Eu sabia exatamente o que era. Foi o que eu senti também.
Amor. Amor real e profundo que dura uma vida toda.
Ele alisou a mão na minha bochecha e eu suspirei, sentindo-me
contente, como se eu estivesse exatamente onde eu deveria estar.
Ele se inclinou e beijou minha testa. O ato parecia tão gentil e
íntimo, mesmo depois do que acabávamos de fazer, mesmo sabendo o quão
endurecido era o homem.
"Você parece... doce", eu sussurrei. Ele me puxou incrivelmente
mais perto e eu descansei minha cabeça em seu peito, ouvindo seu coração
bater, sentindo-o bem debaixo da minha bochecha.
"É por sua causa", ele respondeu depois de um momento.
"Minha?" Eu disse e fechei os olhos, sabendo que eu poderia dormir
nesse momento com Loch me abraçando, nem me importava que todos
provavelmente soubessem o que tínhamos feito, nos tivessem escutado.
Na verdade, eu queria que eles soubessem. Eu queria que todos
soubessem que eu pertencia a ele.
Capítulo Oito
Nina
Nós cozinhamos um grande banquete, o suficiente para que houvesse

sobras, algo tipicamente inédito no clube, já que eles eram grandes e
tinham muito apetite.
Saí de trás do bar, com uma garrafa de uísque em cada mão.
Colocando uma em cada extremidade da mesa, voltei para me sentar ao
lado de Loch. Ele agarrou o braço da minha cadeira e puxou para mais
perto dele. Eu ri baixinho e me inclinei para beijá-lo, não me importando
com a demonstração pública de afeto.
Os caras grunhiram com nossa exibição, e Loch geralmente os
mandava calar a boca, mas desta vez ele segurou meu rosto e aprofundou o
beijo.
Usou a língua para acariciar a minha, esse som rouco deixando a
parte de trás da garganta. Nós podíamos ouvir pequenos gritos e berros, até
alguns assobios baixos dos caras. Até alguém batendo palmas.
Desta vez, fui eu que levantou a mão e mostrei o dedo aos caras,
nunca parando o beijo. Houve uma rodada de gargalhadas e eu finalmente
recuei, olhando em seus olhos, e apaixonando-me ainda mais por ele. Eu
não achei que isso fosse possível, mas desde que estava com ele, deixando
todos os caras saberem que estávamos juntos, tudo se encaixou.
Era assim que tudo sempre deveria ser, essa união perfeita, aquela
peça do quebra-cabeça que faltava em uma foto de outra forma completa.
"Você sabe", disse Merc e eu olhei para ele. Ele se sentou em frente
a nós, diversão cobrindo seu rosto. "Estou muito feliz por vocês terem
finalmente se acertado."
"Sem dúvida", disse Perch.
"Eu golpeava as bolas de Loch constantemente, quando eu o pegava
te fodendo com os olhos, Nina," Chopper disse e sorriu.
"Já era hora dele criar coragem", Zane finalmente disse.
"Hey", disse Loch em uma voz estrondosa.
Ele passou o braço em volta do meu ombro e me puxou para mais
perto, sua proteção ainda mais intensa do que antes, se isso fosse possível.
Embora eu pudesse dizer que ele estava falando sério, olhei para os caras e
pisquei.
"Talvez este seja o primeiro a pendurar as chuteiras", disse Hemp.
"Eu mal posso esperar para ver outro filho-da-puta, desculpe, se prender
com uma old lady." Ele começou a rir, o que fez com que alguns dos outros
caras fizessem o mesmo.
Só então o som de alguém entrando no complexo tinha todos os
caras em alerta. Quem quer que tenha entrado no estacionamento era
claramente conhecido, ou então não teria passado pelos portões principais e
pelos prospectos que o observavam.
Loch estava fora de seu assento primeiro, seguido pelos outros caras.
Eles estavam todos armados e carregados, prontos em todos os
momentos. Antes mesmo de chegarem à porta da frente, ela se abriu e
Alexis entrou. Ela estava chorando, rímel descendo por todo seu rosto,
manchas negras sob os olhos. Seu cabelo era uma bagunça selvagem ao
redor de seu rosto, como se estivesse correndo ao vento, enredando-o.
Seus olhos passando pela sala, pousando em mim, seu corpo inteiro
relaxando como se estivesse aliviada. Eu fui andando em sua direção,
puxando-a para perto.
"O que há de errado?" Eu sussurrei, abraçando-a com força,
sentindo-a tremer.
Ela começou a soluçar, me segurando mais forte.
“Sinto muito por vir aqui. Eu não sabia o que fazer, para onde ir.”
Ela recuou, novas lágrimas caindo por suas bochechas. "E desde que eu
nunca me senti mais segura do que quando estou entre essas quatro paredes
..." Ela olhou em volta depois de falar. "Eu sei exatamente o que é o MC",
ela sussurrou, então só eu poderia ouvir. "Este foi o primeiro lugar em que
pensei em vir, onde me senti mais segura".
Eu não perguntei como ela sabia sobre o MC. Alexis era inteligente,
provavelmente juntou as peças. O que quer que tenha acontecido a tinha
assustado, isso estava claro.
"Eu deixei meu namorado e tenho medo que ele possa retaliar."
Senti minhas sobrancelhas franzidas em confusão. "Retaliar? Como
assim?"
Ela ficou em silêncio por um momento, talvez se recompondo, talvez
tentando obter forças para desabafar. Quando ela finalmente olhou nos
meus olhos novamente, eu vi realmente o medo.
“Ele descobriu que eu ia deixá-lo e tentou me impedir. Não me
deixou ir, então eu quebrei um vaso sobre sua cabeça e fugi.” Ela engoliu
em seco, o som audível.
Senti os caras de pé atrás de mim, observando, esperando. Foi então
que olhei para baixo e vi hematomas no pescoço dela, como se alguém a
estivesse sufocando. Eu abaixei meu olhar ainda mais para o pulso dela, e
vi marcas pretas e azuis na sua pele.
Minha raiva cresceu. Eu olhei por cima do meu ombro para Loch,
com Merc em pé ao lado dele, seu foco em Alexis, nas contusões. Eu podia
ver a raiva vindo de Merc, senti isso. Sabia que isso não terminaria bem
para o homem que a machucou.
Alexis não só estava ajudando o clube há meses, mas todos nós
lidamos com tantos abusos em nossas vidas. Foi o que nos uniu, tornando-
nos uma família. Nós sabíamos como isso era e como ela se sentia. Então,
como um dos nossos, e Alexis era uma de nós, e estava ferida, as coisas só
pioravam.
Eu sabia que esses homens lidariam com a situação do ex-namorado.
Eu sabia que, quando tudo fosse dito e feito, o cara estaria morto ou
desejaria estar.
Eu passei meu braço em volta de seus ombros e comecei a levá-la
para longe de onde os caras estavam. Merc estendeu a mão e pegou meu
pulso, me impedindo. Mas ele não estava olhando para mim, em vez disso,
para Alexis. Eu olhei entre os dois, imaginando o que era a troca silenciosa.
Finalmente, Alexis desviou o olhar e passou por mim. Eu olhei para Merc,
estreitando minhas sobrancelhas em confusão.
"O que há com você?"
"Aquele filho da puta está morto", disse Merc e se virou para o bar,
mantendo distância até que ele estava do outro lado. Ele gesticulou para o
prospecto de pé atrás dele, para pegar uma bebida, e em questão de
segundos ele tinha um copo cheio em sua frente.
Eu olhei para Loch. "Vá ver se ela está bem", disse ele. “Coloque-a
em um quarto vazio. Eu vou falar com Merc e vou lidar com isso. Diga a
ela que não tem nada com o que se preocupar e pode ficar aqui o quanto
quiser.”
Levantei-me e beijei-o nos lábios. "Eu te amo", eu disse suavemente.
Eu percebi o quão sortuda eu era por estar aqui, por tê-lo. E por todos os
dias, desde o momento em que ele entrou na minha vida.
Eu fui até o quarto dos fundos, onde Alexis estava. Ela sentou-se na
beira da cama com as mãos no colo, os dedos torcendo junto. "Hey", eu
disse e ela olhou para mim. "Você está bem?"
"Estou bem. Apenas um pouco apavorada.” Ela passou os dedos
pelas feridas no pulso. “Eu achei que era melhor sair, para termos vidas
separadas. Não é como se houvesse algo entre nós. Não faz muito tempo,
que o peguei fodendo com outra garota, e eu não me importo, mas ele fez
um alvoroço de tudo isso.” Ela fechou os olhos e balançou a cabeça. “Eu
planejava dizer que estava saindo, mas não antes que ele encontrasse
minhas malas prontas. Ele estava bebendo, sua raiva diferente de tudo que
eu já vi.”
"Tudo ficará bem. Os caras vão cuidar disso.”
Ela lambeu os lábios e assentiu. “Eu sei e agradeço, embora não seja
a luta deles. Não deveria ter vindo aqui e trazido isto na sua porta.”
Sentei ao lado dela e peguei sua mão na minha. “Você faz parte de
tudo isso há meses, do MC, todos nós. Você é da família agora. E pelo jeito
que você fala, parece que você meio que sabia o que está acontecendo no
clube.”
Ela olhou para mim, mas não disse nada a princípio. Finalmente, ela
limpou a garganta e assentiu. “Quero dizer, eu coloquei peças juntas no
começo. Sabia que algo estava acontecendo, mas não me importei. Eu
gostava de estar aqui, estar perto de todos. Mas então eu estava trabalhando
em alguns dos documentos, organizando as coisas, e encontrei algumas
cartas manuscritas, números sobre armas e drogas. E então tudo se
encaixou.”
Nós duas ficamos em silêncio por um momento. Eu estava um pouco
chateada comigo mesma por ser tão descuidada. Ela tropeçou em alguma
papelada antiga, e se ela não tivesse encontrado e outra pessoa o tivesse,
poderia ter sido muito pior para o clube.
“Claro, eu não disse nada. Tenho certeza que você está se
perguntando se eu fiz.”
Eu balancei a cabeça. “Eu não estou, na verdade. Se eu não confiasse
em você, não teria mantido você por perto, não teria permitido que você
ficasse tão perto do clube.” Ela olhou para longe de mim e assentiu,
olhando para as mãos novamente. “O MC confia em você também. É por
isso que você está aqui, Alexis.”
"Obrigada", ela sussurrou.
"Hey", eu disse suavemente, mas ela não olhou para mim. "Tudo
ficará bem." Eu me perguntei o que aquela troca silenciosa havia sido entre
ela e Merc. Havia uma tensão definida nele, preocupado com Alexis.
"Posso perguntar o que está acontecendo entre você e Merc?" Ela
olhou para mim, confusa. "Eu só notei uma química entre vocês dois lá
fora."
"Eu não sei o que você quer dizer", disse ela e ouvi a honestidade em
sua voz. “O que quer que tenha sido lá atrás me pegou de surpresa também.
Eu não sei do que se trata, para ser honesta. Estou tão confusa e tudo virou
de cabeça para baixo no estalar de um dedo.”
“A vida é assim, infelizmente. Um dia as coisas estão perfeitas e a
próxima merda bate no ventilador.”
Ficamos ali por um momento sem falar, mas nada precisava ser dito.
Finalmente, eu me levantei e sorri para ela. “Você é bem-vinda para ficar
aqui o tempo que quiser. Na verdade, duvido que os caras queiram que
você saia até que a situação do ex-namorado seja resolvida. Eu sei que eles
querem você em segurança, especialmente desde que você foi ferida. Mas
você não é uma prisioneira e está livre para ir quando quiser.”
Alexis se levantou e esfregou as mãos pelo jeans. “Eu gostaria de
ficar aqui por um tempo, se estiver bem. Além disso, não estou preparada
para enfrentar alguém ou alguma coisa agora.” Ela esfregou as mãos sobre
o rosto. “Agora que estou pensando claramente, sinto-me envergonhada por
ter vindo aqui.”
“Uma mulher foi ferida. O MC não aguenta essa merda.” Ela olhou
para mim. “O que aconteceu com você, Alexis. É a vida e o clube fará com
que você não se machuque novamente. Acredite nisso.”
Foi então que percebi que havia muito mais camadas de Alexis do
que eu pensara inicialmente. Ela poderia agir com facilidade, como se não
tivesse problemas, mas era uma fachada. Quão exaustivo deve ser colocar
um sorriso no dia a dia e fingir que as coisas estavam bem.
Isso só a deixou mais forte, no entanto.
"Você tem uma família aqui." E quis dizer aquelas palavras.
“Obrigada de novo. Por favor, diga a todos que estarei para sempre
em dívida com eles.”
Eu sorri e a deixei sozinha, sabendo que ela precisava de algum
tempo. Voltei para fora e encontrei os caras na sala de reuniões, em pé ao
redor da longa mesa de carvalho, claramente organizando o próximo
movimento.
Braços me envolveram e eu fui puxada contra um corpo duro,
imediatamente cheirando couro e colônia de Loch. Fechei meus olhos e
descansei minha cabeça em seu peito.
"Você acha que tudo vai ficar bem?"
Ele não respondeu por longos segundos, e então o ouvi expirar. "Nós
vamos garantir que fique."
Eu sabia que eles iriam.
Merc
Mais tarde naquela noite
O CLUBE AINDA ESTAVA EM silêncio.

Eu trouxe a garrafa de uísque para minha boca e tomei um longo
gole, já tinha acabado com metade da garrafa, porque ficar bem bêbado
parecia uma ótima ideia agora.
Eu estava caçando o bastardo que machucou Alexis, mas ele saiu,
fugiu com a porra do rabo entre as pernas quando soube que eu estava
caçando sua bunda.
Mas eu o encontraria.
Eram duas da manhã, todo mundo desmaiou de festa ou fodiam em
um quarto.
E aqui estava eu, acabando com o álcool porque não conseguia
dormir, não conseguia parar de pensar em vingar Alexis.
Eu coloquei a garrafa no chão e olhei para ela, o líquido balançando
ao redor do copo por um segundo antes de se acomodar.
Alexis
A partir do momento em que a observei atravessar as portas do
clube, eu a queria como um fodido animal possessivo. Nunca desejei -
precisei – de alguém do jeito que eu queria Alexis.
Como eu me sentia não era lógico, não era normal. Nós não nos
conhecíamos, nem sequer dissemos mais do que um punhado de palavras
desde que ela entrara na vida do clube há alguns meses.
No entanto, quando olhei para ela, só vi uma coisa.
Minha.
A reação foi tão instantânea que minha respiração ficou presa, meu
coração parou no meu peito. E desde aquele dia, eu não fui capaz de deixar
esse sentimento. Não conseguia parar de olhar para ela, admirando-a. Eu
não conseguia parar de sentir essa raiva quando outro homem a olhava
tentando chamar sua atenção.
Eu não tinha direito algum sobre ela, sabia disso. Mas não me
impediu de quere-la desesperadamente.
Levantei-me, decidindo simplesmente a ir para cama, chafurdar em
minha própria necessidade de vingança, e espero dar o fora antes de
começar todo o processo novamente.
Deixando a sala de reuniões, um lugar em que visitava para me
afastar de todos e pensar com mais clareza, mantive meu foco no chão.
Entrei no salão principal do clube, o lugar em que nos divertíamos,
bebíamos, passávamos tempo comemorando o fato de que estávamos vivos
e em família.
Passei minhas mãos pela minha mandíbula e levantei a cabeça,
parando no meio do caminho quando vi Alexis ali de pé, encostada ao bar,
com um copo de água na frente dela. Ela estava olhando para baixo, o dedo
traçando a mesa.
Porra, eu queria falar com ela, puxá-la para perto, cheirar seu cabelo,
tocá-la docemente, gentilmente. Eu ainda podia ver as marcas em seus
pulsos, mas seus cabelos cobriam as de seu pescoço. Enrolei minhas mãos
em punhos ao meu lado, minha raiva aumentando que alguém se atreveu a
colocar as mãos sobre ela.
Ela olhou para mim então, seus olhos se arregalando, sua garganta
trabalhando quando ela se virou para mim. Eu podia ver que ela queria
dizer alguma coisa, ou talvez ela só quisesse dizer para eu me foder, que
percebeu o modo que eu a olhava, que eu a assustava com a intensidade de
tudo isso.
Em vez de dizer alguma coisa, ou foder, fazendo o que eu queria e
fazendo dela minha, virei-me a deixando sozinha enquanto voltava para o
meu quarto. Estar perto dela era tudo que eu queria, mas o que não
precisava agora. Ver sua mágoa me irritava, me fez querer derramar
sangue. Eu precisava encontrar o filho da puta que a machucou e entregar
dez vezes a dor que ele tinha dado a ela. Eu precisava matá-lo e ter seu
sangue cobrindo minhas mãos enquanto seu corpo apodrecia aos meus pés.
Mas o que eu mais precisava era ter Alexis para mim.
Epílogo
Loch
Uma semana depois
Eu nunca vi Merc assim.

Ele estava controlado, focado.
Possessivo e protetor em relação à garota.
Observei quando ele se sentou no canto, Chopper e Perch em ambos
os lados dele, focados nas cartas a frente deles, mas Merc observando outra
coisa, alguém muito diferente.
Ele notou Alexis com a mesma possessividade que eu sentia por
Nina, a mesma necessidade refletida de volta em seu olhar.
Depois de uma semana com Alexis no clube, eu pude ver essa tensão
crescendo dentro de Merc. Meu prez não deixava que as coisas o
afetassem, mas aqui estava ele, rosnando e mordendo qualquer um que
sequer olhasse para ela.
Da mesma maneira que eu agia no que dizia respeito a Nina.
Merc queria Alexis e estava claro que ele iria para o inferno e
voltaria para vingá-la.
Embora o MC tomasse conta deles, teria chutado a bunda de seu ex-
namorado por machucá-la, Merc estava levando isso para outro nível.
"Ele quer fazer isso sozinho", disse Zane ao meu lado. "Sua cabeça e
pensamento estão encobertos por causa da garota."
"Não, ele está pensando mais claramente do que nunca, e é por causa
de Alexis." Olhei para a mulher em questão, observei-a sentada à mesa com
Nina e algumas das moças do clube. Ela estava sorrindo, e estava claro que
ela era forte pra caralho.
Bom, ela tinha que ser se fosse fazer parte do MC. E a julgar pela
forma como Merc não a deixava fora de vista, era claro que o presidente
não iria desistir dela sem lutar.
E Merc iria dar a esse ex dela um inferno de uma briga que o faria
desejar nunca ter posto uma mão em Alexis.
Nina
EU ESTAVA TRABALHANDO nos livros quando ouvi o barulho

pesado da música vindo no estacionamento do lado de fora do clube. Sorri,
sabendo que Loch estava de volta de qualquer corrida que ele e os caras
estivessem fazendo.
Fazia apenas uma semana desde que tudo tinha acabado com Alexis
vindo ao clube pedir ajuda, e desde então, Merc estava totalmente
envolvido com ela.
Embora eu pudesse ver o desejo no rosto do presidente sempre que
olhava para Alexis, ele ainda não tinha feito um movimento nela, e ao invés
disso focava em encontrar o ex-namorado e exigir seu próprio tipo de
punição.
Mas com Josh tendo saído da cidade uma vez que ele ficou sabendo
que o MC estava procurando por ele, as coisas estavam indo devagar para
Merc, especialmente desde que ele correu com qualquer um que quisesse
ajudar.
Isso tudo estava nele, e ele levou isso a sério.
Eu me levantei e saí do pequeno escritório que havia reivindicado
como meu espaço de trabalho, saí pelas portas da frente. Passei por Alexis
ao sair, sabia que ela estava planejando deixar o clube e voltar para a casa
que tinha compartilhado com Josh, reunir suas coisas e encontrar um
apartamento, mas eu me perguntava como Merc lidaria com isso ... se ele
brigaria com ela.
Essa era a preocupação deles, no entanto. Meu único foco agora era
Loch e o quanto eu sentia a falta dele nas últimas vinte e quatro horas que
ele tinha ido embora.
Eu andei até a porta da frente, abrindo-a e pisei na varanda
pavimentada. Loch estava fora do SUV um momento depois, caminhando
em minha direção, seu olhar concentrado em somente uma coisa.
Eu.
Deus, eu amava aquele homem, não queria nada mais do que passar
meus dias na cama com ele nu, nossos corpos envolvidos um no outro,
nada mais no mundo importava.
Ele me puxou para um abraço apertado, levantando-me do chão e
enterrando o rosto no meu pescoço. Eu o ouvi inalar profundamente, esse
ronco baixo o deixando como se ele fosse um animal saciado que tinha
acabado de se satisfazer.
"Eu senti sua falta, baby", disse e me colocou no chão, mas não me
soltou. Ele deslizou as mãos pelas minhas costas, segurou cada lado do
meu pescoço, e então se inclinou e me beijou profundamente, deixando
todos saberem que eu era dele, embora o clube soubesse bem o suficiente
que eu pertencia a ele.
"Você só esteve fora por um dia", eu disse, provocando. A verdade
era que eu sentia falta dele como louca também. Parecia que ele tinha ido
embora por uma eternidade. Deus, eu era uma daquelas mulheres, aquelas
que eram tão loucas por seu homem que começavam a enlouquecer.
"Não aja como se você não estivesse sentindo a minha falta a cada
segundo", ele brincou de volta se inclinando para me beijar mais uma vez.
"Eu te amo", ele murmurou contra a minha boca, contentamento me
enchendo.
Ele pegou minha mão e me levou pelo longo corredor longe de
todos. E foi direto para o quarto que usamos quando estávamos no clube.
Uma vez que ele fechou a porta, me pressionou contra ela, num beijo
de tirar o fôlego. Eu sabia o que estava prestes a acontecer.
Beijou-me até me deixar perdida, implorando por mais, precisava
dele como uma tábua de salvação. Loch arrastou seus lábios pela minha
mandíbula, por cima do meu ouvido, e começou a chupar e lamber meu
pescoço. Com a cabeça para trás, meus olhos fechados e cada pedacinho de
mim em chamas, eu queria mais.
"Casa comigo", ele murmurou contra a minha pele.
Eu me vi abrindo os olhos, olhando para o teto enquanto o choque
me enchia.
Ele se afastou e contemplei uma expressão séria cobrindo seu rosto.
Parecia vulnerável neste momento, meu forte motoqueiro parecendo quase
quebrável agora.
“Eu amo você, Nina. Você sabe disso, certo?”
Eu sorri e segurei sua bochecha. "Eu também te amo."
"Case comigo", ele sussurrou dessa vez e deu um passo para longe.
Vi quando ele enfiou a mão no bolso da frente do seu colete, tirou uma
pequena caixa de veludo preto e estendeu-a para mim.
Minha respiração parou, meu coração parou. Eu sabia que meus
olhos estavam arregalados como pires, senti o choque no meu rosto. Eu
olhei entre ele e a caixa, de novo e de novo.
E então ele abriu a tampa, mostrando-me um anel de diamante
solitário, a luz acertando, a pedra cintilando.
“Loch” eu disse seu nome suavemente e levantei minha mão para
cobrir minha boca, me impedindo de dizer qualquer outra coisa que me
fizesse parecer uma tola.
Eu não queria começar a chorar como um bebê, mas as lágrimas
estavam ali na superfície.
Aqui estava meu grande cara mau me propondo, parecendo
assustado com minha resposta.
E então caiu de joelhos, algo que eu nunca vi ou imaginava que ele
fizesse. Ele olhou para o anel e fechou os olhos, expirando e balançando a
cabeça.
"Eu não sei o que diabos eu estou fazendo aqui, baby." Ele olhou
para mim, puxou o anel para fora da caixinha e apenas olhou para ele por
um momento. “Eu não sei nada sobre ser romântico, nunca pensei que me
casaria, não até você entrar em minha vida.” Olhou para mim então.
“Desde que estávamos no sistema de adoção, tudo o que eu sentia por você
era amor, e crescia a cada maldito dia. Eu sabia que queria você como
minha, como minha parceira, minha esposa, mãe dos meus filhos desde o
momento em que a vi, Nina.”
Meu coração estava acelerado.
“Eu queria tudo porque sou um bastardo egoísta. Mas levei tanto
tempo para me limpar, para ser honesto comigo e com você, sobre como
me sentia. E não quero perder mais tempo, Nina.”
As lágrimas caíram agora, gotas grandes e gordas deslizando pelas
minhas bochechas. Coloquei minhas mãos ao meu lado, enrolando-as na
minha camisa, tão nervosa, tão feliz. Eu não queria vê-lo de joelhos,
mesmo que o gesto fosse romântico e tradicional. Eu estendi a mão e
puxei-o para cima, esticando o pescoço para trás para que eu pudesse olhar
em seu rosto agora que ele estava de pé mais uma vez.
“Casa comigo, Nina. Faça-me um homem feliz. Faça de mim um
homem de verdade com uma mulher incrível ao seu lado.”
"Sim", eu disse sorrindo. "Sim", disse ainda mais alto e me joguei
em seus braços, envolvendo meu corpo ao redor dele e sorrindo de orelha a
orelha.
Ele me segurou mais apertado e beijou o topo da minha cabeça.
Quando eu o puxei de volta, ele instantaneamente pegou minha mão
esquerda, deslizando o anel no meu dedo. Parecia pesado, real. E então me
abraçou, segurando a parte de trás da minha cabeça, e falou ao meu ouvido.
"Você sempre foi minha, mas agora não há como voltar atrás."
Não, realmente não tinha.
E eu não queria de qualquer maneira.
Fim

01 Desistir - The Devil's Boys MC - Jenika Snow

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01 Desistir - The Devil's Boys MC - Jenika Snow

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PERIGOSAS TRADUÇÕES

Um passado quebrado não o impede de querer um futuro com ela.

Devil’s Boys MC.1

Eu estava impaciente, embora esta fosse apenas o primeiro encontro

O som do meu gemido foi o estopim, ele mal estava se controlando,

Afastei-me e observei sua boca. Seus lábios estavam separados,

Deus, eu ia morrer, mas morreria feliz.

Nós cozinhamos um grande banquete, o suficiente para que houvesse

Mais tarde naquela noite

O CLUBE AINDA ESTAVA EM silêncio.

Uma semana depois

Eu nunca vi Merc assim.

EU ESTAVA TRABALHANDO nos livros quando ouvi o barulho

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