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3.1 Geral (obrigatório) - é o fim que se pretende alcançar, ou seja a resposta que será dada
ao problema de pesquisa. Por exemplo: identificar, levantar, descobrir, caracterizar,
descrever, traçar, analisar, explicar, etc.
Ex.: Identificar e classificar os problemas de coerência e coesão em textos de alunos
do 3º ano do Ensino Médio de escolas públicas.
3.2 Específicos: Para se atingir o objetivo geral, ele pode ser detalhado, desmembrado em
outros: os específicos, estes são instrumentais para o objetivo geral e servem de base para o
próprio tema. Por exemplo: classificar, aplicar, distinguir, enumerar, exemplificar,
selecionar, etc.
Classificação dos verbos:
• Exploratórios (conhecer, verificar, identificar, levantar, descobrir)
• Descritivos (caracterizar, descrever, traçar, determinar)
• Explicativos (analisar, verificar, explicar)
• Avaliativos (avaliar, julgar)
• Comparativos (comparar, relacionar, estabelecer relação)
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa
traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de
recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão,
coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.)
Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o
sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que
não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de
significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e
técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é
o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados
indutivamente.
O processo e seu significado são os focos principais de abordagem.
Segundo Gil (2002), uma pesquisa, quanto aos seus procedimentos técnicos, pode
ser classificada da seguinte forma:
a) Pesquisa bibliográfica: é desenvolvida com base em material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos.
Ex.: Pesquisa documental, pois os dados serão coletados nos cadernos dos alunos do
3º Ano do Ensino Médio.
Ex.: A amostra será constituída de 300 textos produzidos por alunos de 3 escolas de
diferentes zonas urbanas da cidade, no segundo semestre de 2018, em oficinas de Redação
conduzidas pelas professora titular.
É importante que o pesquisador destaque que tipos de dados irá utilizar em sua pesquisa:
Dados Primários: são aqueles que não foram antes coletados (pesquisa documental ou
pesquisa com pessoas – sujeitos, informantes)
Dados secundários: São aqueles que já foram coletados, tabulados, ordenados e, às vezes, até
analisados, com propósitos outros ao de atender às necessidades da pesquisa em andamento.
(pesquisa bibliográfica)
A coleta de dados não é um processo acumulativo e linear. Os dados são colhidos,
interativamente, num processo de idas e voltas, nas diversas etapas da pesquisa e na interação
com seus sujeitos. No desenvolvimento da pesquisa os dados são constantemente avaliados e
analisados.
Ex.: Nos textos dos alunos, os dados são primários, visto que ainda não passaram
por nenhum processo de investigação.
Ex.: Os dados serão coletados através da leitura dos textos, com registro em fichas
previamente preparadas, com a especificação dos tipos de coesão e coerência, segundo a
classificação de Antunes (2002)
7.4 Análise e interpretação dos dados
Nessa seção é explicitado como se pretende tratar os dados a coletar, justificando tal
tratamento.
Os dados podem ser tratados de forma quantitativa, através da utilização de
procedimentos estatísticos, e de forma qualitativa, codificando-os, apresentando-os de forma
mais estruturada e analisando-os, posteriormente.
Segundo Rauen (1999, p. 141), é a parte que apresenta os resultados obtidos na pesquisa
e analisa-os sob o crivo dos objetivos e/ou das hipóteses. Assim, a apresentação dos dados é a
evidência das conclusões e a interpretação consiste no contrabalanço dos dados com a teoria.
Para Triviños (1996, p.161), o processo de análise de conteúdo pode ser feito da seguinte
forma: pré-análise (organização do material), descrição analítica dos dados (codificação,
classificação, categorização), interpretação referencial (tratamento e reflexão).
O objetivo da análise é sumariar as observações, de forma que estas permitam respostas
às perguntas da pesquisa. O objetivo da interpretação é a procura do sentido mais amplo de tais
respostas, por sua ligação com outros conhecimentos já obtidos (SELLTIZ et al apud RAUEN,
1999, p. 122).
A interpretação também é um processo de analogia com os estudos assemelhados, de
forma que os resultados obtidos são comparados com resultados similares para destacar pontos
em comum e pontos de discordância.
Em síntese, é a descrição da forma como serão analisados os dados da pesquisa. Existem
duas grandes tendências:
a) se a pesquisa for qualitativa, as respostas podem ser interpretadas global e individualmente;
b) se for quantitativa, provavelmente serão utilizadas tabelas e estatística.
REFERÊNCIAS: são as obras, documentos de internet etc, que inicialmente serão utilizadas
para a pesquisa. Eles devem estar ordenadas alfabeticamente e seguir as normas da ABNT.
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2003.
FAVERO, Leonor; KOCH, Ingedore. Linguística textual: introdução. 6ª ed. São Paulo:
Cortez, 2002.
KIRST, Marta. O cloze na avaliação de textos em língua portuguesa. In: FÁVERO, Leonor et
al (orgs.). Linguística aplicada ao ensino de português. 2ª ed. Porto Alegre: Mercado
Aberto, 1992. p. 52-