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CAPIVARI - SP
2016
1
CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE
FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - FACECAP
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
CAPIVARI - SP
2016
II
III
DEDICATÓRIA
IV
AGRADECIMENTOS
Gratidão a Deus, que me fortaleceu para bem realizá-lo, por me dar saúde, força e
comprometimento para lutar, igualmente a minha família que foram meu alicerce.
Aos professores, todo meu agradecimento por todo conhecimento adquirido nesses anos,
me fazendo uma pessoa melhor a cada dia e ao Professor Jorge a cada auxilio e incentivo
que passou.
Por fim a todos que de alguma forma intermediaram e fizeram parte da minha trajetória.
V
EPÍGRAFE
(Chico Xavier)
VI
SANTOS, Ana Paula Leite; CLAUDIO, Vanessa Cavalaro. “After-sales service as a tool
for customer loyalty and competitive differential”. Monograph Course Completion.
Undergraduate Course in Administration. Faculty Cenecista Capivari – CNEC. 58 pages,
2016.
RESUMO
VII
SANTOS, Ana Paula Leite; CLAUDIO, Vanessa Cavalaro. “O serviço de pós-venda
como ferramenta de fidelização de clientes e diferencial competitivo”. Monografia de
Conclusão de Curso. Curso de Graduação em Administração. Faculdade Cenecista de
Capivari – CNEC. 58 páginas, 2016.
ABSTRACT
This paper defines the meaning of after-sales service and its advantages,
theoretically, based on the cited authors and in a practical way as well, through a
questionnaire applied to an internal employee of the company on focus, which is a building
materials factory based on the suburbs of Capivari – SP. During the study, general
knowledge about marketing were acquired (subject in which is inserted after-sales service),
its history and evolution until today, procedures, principles, pre-sales processes, sales,
after-sales and its competitive advantages.
VIII
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 1
IX
4.1 Apresentação e Histórico da empresa ........................................................................................35
4.2 Missão .....................................................................................................................................36
4.3 Apresentação e discussão dos resultados obtidos.......................................................................36
X
INTRODUÇÃO
A prática do pós-venda apesar de trazer bons resultados e ser muito bem comentada
hoje em dia, ela ainda é uma ferramenta pouco e muitas vezes mal utilizada. Todos os dias
nos deparamos com mais uma empresa fechada, pois não obtiveram prosperidade em seus
negócios. As causas são inúmeras, seja por falta de inovação em um mercado diversificado
e competitivo ou então alto investimento sem retorno em uma fatia defasada do mercado.
Os motivos que levam a esse acontecimento são vários e a pouca importância com a
opinião do cliente após a venda é algo que poderá causar prejuízos, seja a curto ou a longo
prazo dependendo da situação. A grande maioria das empresas é preparada somente para
conduzir a pré-venda e a venda e muitas vezes com pouca qualidade, enquanto a prática do
pós-venda se quer existiu para as mesmas. Depois de fechada a venda, muitas organizações
se esquecem de seus clientes e só se lembram quando querem efetuar um novo contrato ou
cobrá-lo de algo que está pendente, tonando-se totalmente despreparadas para uma situação
pós-venda, seja uma reclamação, uma assistência técnica ou até mesmo um elogio. O
despreparo faz com que o cliente procure por outro atendimento e aquilo que poderia vir a
somar, infelizmente se torna um prejuízo muitas vezes irreparável.
Apesar de pouco utilizada, existem empresas que investem de forma significativa
nessa ferramenta e obtêm resultados satisfatórios como a fidelização do cliente, isso além
de trazer ganhos financeiros, contribui para o marketing “boca a boca” positivo que, muitas
vezes é mais eficaz do que outras formas de divulgação. Aqueles que praticam o pós-venda
são donos de uma visão empreendedora, onde enxergaram de certa forma uma lacuna e
fizeram disso uma forma de se sair na frente com relação ao concorrente, realizando
sempre um atendimento completo e eficaz do começo ao fim.
Este estudo busca mostrar a importância do serviço de Pós-Venda não somente
como ferramenta de fidelização dos clientes, mas também como diferencial competitivo. O
serviço de Pós-Venda é um instrumento do marketing de relacionamento muito importante
para as empresas alcançarem os seus objetivos em especial se manterem forte perante a
concorrência.
Nos dias atuais, as empresas priorizam técnicas para conquistar novos clientes,
gerando descontentamento por parte dos consumidores antigos, já que deixam de ser o foco
principal da mesma.
1
A abordagem desse tema no decorrer do estudo de caso mostrará a importância do
pós-venda na empresa foco, suas vantagens, as ferramentas a serem utilizadas e as
consequências oferecidas por essa prática de fidelização do cliente que, ainda é ignorada
por algumas organizações.
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CAPÍTULO 1 - APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
No cenário atual, muitas organizações investem cada vez mais em maquinários com
tecnologia de ponta, designers de produtos e forte treinamento de suas equipes de vendas,
com objetivo de estar sempre à frente de seu concorrente. Depois de tanto investimento,
novamente o ciclo se repete, mais tecnologia, novos produtos e mais vendas em alta escala,
mas se esquecem do feedback do cliente sobre o produto ou serviço adquirido, se ele está
satisfeito ou não, se ele possui dicas de melhorias ou até mesmo se ele se sentiu à vontade
no momento da pré-venda e da venda.
Na maioria das vezes o cliente que não retorna já está à procura de um novo
fornecedor, não se preocupa em querer mostrar sua insatisfação, hoje em dia o cliente apela
para as redes sociais e dissemina sua opinião a respeito do produto ou serviço adquirido
para futuros clientes e não para o fornecedor que lhe atendeu. “É importante atentar-se para
o relacionamento com o cliente, se houver ausência de reclamação, sugestão ou elogio,
pode-se acreditar que o relacionamento com o cliente está em declínio. (LAS CASAS,
1991 apud LEVITT, 1985) ”.
Para Torres (2012, p. 43), “O cliente é infiel – se ele acha um bom negócio, ele não
hesita em deixar o seu fornecedor habitual. Além disso é um cliente influenciador, pois
expressa suas opiniões nas redes e mostra suas experiências de compras, boas ou ruins. ”
Essas práticas devem partir da empresa que está oferecendo o produto ou serviço,
importar-se com a opinião do cliente após a venda é muito válido, principalmente quando
se trata de uma reclamação ou uma devolução, este é um momento em que o cliente
encontra-se frágil com o único desejo de que seu problema seja resolvido e que seja de
forma rápida e eficaz, se nesse momento de necessidade ele perceber que não há
comprometimento por parte da organização para com ele, existe a possibilidade dele nunca
mais adquirir um produto ou serviço, sem contar no Marketing boca-a-boca negativo que
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ele fará, o que causa grande repercussão no mercado em que seu fornecedor atua, dando
margem para o concorrente se sair na frente.
A pergunta problema desse trabalho é a seguinte: Quais as vantagens do serviço de
Pós-Venda para a empresa foco?
Esse trabalho busca demonstrar o retorno obtido pela empresa estudada na qual
efetua o serviço de pós-venda, a fim de servir de exemplo para outras empresas que ainda
não utilizam essa ferramenta.
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1.4 Objetivos deste estudo
A partir da pergunta problema, este trabalho em formato de estudo de caso, tem por
objetivo mostrar o que o pós-venda agrega para as organizações, em especial para a
empresa foco, situada no município de Capivari (SP), atuante no ramo de materiais para
construção.
São objetivos específicos desse trabalho:
Estudar o marketing de relacionamento, a pré-venda, a venda e o pós-venda;
Identificar as reais importâncias do pós-venda na visão da empresa;
Averiguar como o departamento de pós-venda pode fidelizar o cliente;
Estudar a fidelização como vantagem competitiva e como isso interfere
numa próxima venda;
O estudo está dividido em cinco capítulos bem como anexos que ajudam no
entendimento do estudo.
O primeiro capítulo refere-se à apresentação do trabalho feita através de cinco
tópicos, sendo: Caracterização do problema, apresentação e justificativa desse trabalho,
relevância do trabalho, objetivos deste estudo e a estrutura do mesmo.
No segundo capítulo estão todos os embasamentos teórico necessários para o
entendimento do estudo de caso.
O terceiro capítulo se trata da metodologia, que também consiste em embasamento
teórico, porém, para o entendimento dos procedimentos adotados na realização da estrutura
do estudo.
No quarto capítulo será apresentado e discutido os dados obtidos com o estudo
teórico e a pesquisa de campo.
O trabalho será finalizado no quinto capítulo com as considerações finais de todo o
conteúdo abordado.
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2 CAPÍTULO 2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Don Peppers e Martha Rogers (2004) explicam que a AMA (American Marketing
Association) é uma organização composta por mais de trinta e oito mil membros, dentre
eles, profissionais de marketing e algumas agências dos Estados Unidos e por ser
conceituada, a AMA é considerada a mentora de práticas e educação relacionadas ao
marketing.
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então a primeira turma de professores no assunto. (COBRA; BRAGA,
2004, p.45).
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Observando a teoria dos autores acima é possível perceber sem esforço algum que o
marketing vai muito mais além do que uma simples transação de venda. Segundo Kotler e
Keller (2000), as pessoas se surpreendem quando ouvem que o mais importante em
marketing não é vender, pois a prática de venda é apenas um dos diversos departamentos
que pertencem ao marketing. O autor quer dizer que antes de efetivar a venda existe muito
trabalho relacionado a diversas pesquisas elaboradas, isso vai muito além da simples
venda, por isso se refere a venda como apenas a ponta do iceberg.
Mais importante do que tornar o produto ou serviço disponível como orienta Kotler,
é criar uma gama de relacionamento com seus clientes, fazendo-os sentirem necessidade de
voltar, mas o principal de tudo, é fazer com que sintam-se importantes para a companhia,
isso poderá ser trabalhado de diversas formas e mecanismos dentro do pós-venda.
O marketing está diretamente relacionado a construção de relacionamento com o
cliente, isto é, saber quais são suas necessidades e poder supri-las. No passado existiam
diversas necessidades que, com o passar do tempo deixaram de existir, a comunicação por
exemplo era muito lenta e isso se tornou uma oportunidade para aqueles que pensavam em
desenvolver algo novo. Hoje em dia as pessoas se comunicam em tempo real, seja via
telefone, imagem ou mensagem instantânea, diferente de alguns anos atrás, onde a
comunicação era escrita ou mesmo que fosse por telefone, não existia a facilidade que se
tem hoje, pois era um serviço muito caro para se ter em casa.
Essas facilidades nasceram a partir das necessidades dos clientes, aquilo que era
uma dificuldade para as pessoas, foi vista como uma oportunidade para os desenvolvedores
de tecnologia. Isso acontece todos os dias a todo momento, por isso a importância no
relacionamento, pois sempre existe uma lacuna a ser preenchida e é isso que os
empreendedores procuram.
Gardner apud Kotler (2000, p.24) diz que “Por trás de todo problema
existe uma oportunidade brilhantemente disfarçada ”. Essa oportunidade
disfarçada idealizada por Gardner, faz com que Kotler (2000) conclua
que, as necessidades devem ser atendidas mediante as novas estratégias,
mas de forma lucrativa, porém, é preciso ter cautela no mercado atual.
Todos sabem do declínio obtido pelo fordismo na década 70 devido a
inserção da General Motors no mercado. Qualquer outra pessoa jamais
ousaria concorrer com Henry.
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Ford, pois ele havia conquistado uma gama muito grande de clientes com
o seu veículo modelo “T” preto, modelo único, o que era uma grande
novidade para a época, porém, a GM identificou uma oportunidade,
lançou veículos de vários modelos e de várias cores, em seguida se tornou
a maior montadora do mundo, ultrapassando a Ford.
Resistir a mudanças de planejamentos pode causar prejuízos assim como uma nova
estratégia também, portanto, o relacionamento com o cliente faz com que se tenha uma
visão holística para decidir qual método adotar, neste caso a GM adotou um método que
deu certo.
Las Casas (1991, p. 11) nos fala que até a década de 80, o marketing de bens era
utilizado com muito mais costume do que o marketing de serviços, mas que devido a
alguns acontecimentos, tais como o avanço da nação, aumento do poder aquisitivo e a
mudança da mentalidade empresarial, houve o desenvolvimento do marketing em especial
do setor terciário, que corresponde ao departamento de serviços, esse desenvolvimento
provocou uma procura maior pelas redes de franquias, fator importante para a economia
até os dias de hoje, pois promove a inovação por parte de pequenos e médios empresários,
onde precisam criar novas estratégias para poderem competir com o sistema de
franchising.
São ações e resultados produzidos por uma entidade ou pessoa para outra
entidade ou pessoa, na intenção de gerar valor para quem o recebe,
evidenciando sua condição de ser produzido e consumido
concomitantemente, tornando o prestador de serviço e o consumidor
coprodutores dos resultados obtidos, sejam bons ou ruins [...]. Nesses
casos, se o cliente não for participativo, dando informações importantes,
tirando dúvidas e executando as recomendações sugeridas, o serviço não
terá certamente os resultados desejados. (SEBRAE NACIONAL, 2015).
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O marketing de serviço está atuante a todo momento, seja no banco, no salão de
beleza, na agência de turismo, companhias aéreas, lojas de conveniências, palestras,
consultorias e até mesmo na sala de aula, no quesito professor-aluno, entre outras maneiras
de executar esse serviço. Alguns definem o marketing de serviço como intangíveis apenas,
mas existem várias categorias de serviços, bem como vários níveis de intangibilidade.
Vejamos a imagem abaixo:
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2.3 Tipos de serviços
De acordo com Las Casas apud IBGE (1991, p. 16) existem todos os tipos de
serviços abaixo:
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compra. Fazer com que ele se sinta especial perante os demais, é uma forma de agradá-lo e
possivelmente torná-lo fiel.
Esse conceito não é novo, mas está se tornando mais popular por causa da
intensa competição global. Os consumidores gostam de se relacionar com
vendedores confiáveis que possam ajudá-los a fazer compras ao longo do
tempo”. (CHURCHILL; PETER, 2000, p.511).
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estarão sempre voltando para comprar bem como resgatar seus prêmios
(NICKELS e WOOD, 1999, p. 5).
O caso acima exemplifica de forma clara o que seria a ponta do iceberg explicada
por Kotler, é claro que toda empresa têm a intenção de vender o seu produto ou serviço e
obter lucro, porém, a empresa em questão demonstra trabalhar toda a tratativa com o
cliente, ou seja, dessa forma ficará muito mais fácil executar a venda, tornando-se uma
negociação de fácil acesso.
Esse tipo de marketing é uma filosofia que visa agregar valor ao produto ou serviço
oferecido para o cliente ao mesmo tempo em que os objetivos da organização sejam
alcançados. Isso faz com que o mesmo se encante com algo acima de suas expectativas,
desse modo o seu retorno será garantido. (CHURCHILL e PETER, 2000).
Quando o autor menciona a palavra “valor”, ele não está se referindo ao dinheiro e
sim a soma de algo novo, que seja um produto, mas de alta qualidade ou então, não
somente um atendimento convencional, mas um atendimento excelente, que passe
confiança e deixe o cliente confortável em confiar naquilo, todos esses exemplos são
atributos que agregam qualidades ao produto ou serviço, ou seja, agregam valor ao cliente.
O marketing de valor está dividido em seis princípios:
Princípio do cliente
Princípio do concorrente
Princípio proativo
Princípio interfuncional
Princípio da melhoria contínua
Princípio do stakeholder
Churchill e Peter (2000) nos falam que esse princípio foca nas atividades de
marketing que fornecem valor ao cliente. O marketing de valor não centraliza o seu
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objetivo nos clientes propriamente dito e sim em como agregar valor a eles, sendo assim,
esse princípio está dividido em dois membros (relacionamentos diretos e indiretos) onde
visa monitorar seus comportamentos mediante o produto ou serviço e então desenvolver
formas de valorizá-lo a partir daí.
Relacionamento Direto: Esse tipo de relacionamento permite uma maior
particularidade com os clientes, onde é possível o acesso a informações
particulares como preferências, telefone, celular, fax, endereços e etc. O
relacionamento direto além de ocasionar um atendimento íntimo e
proporcionar valor ao cliente, também resulta em retornos lucrativos para a
organização. Esses clientes normalmente compram com frequência
suprimentos, itens com alta margem de lucro.
Hoje em dia apesar das dificuldades e o alto custo em manter contato com os
clientes de relacionamentos indiretos, as empresas vêm utilizando as redes sociais como
ferramenta fundamental para tentarem conhecer um pouco mais de seu público ativo, isso
se dá através do marketing digital, que nada mais é do que aquela promoção na qual você
tem que se cadastrar em sites informando seus dados pessoais em troca de um sorteio ou
alguma promoção atrativa. É através desses mecanismos que grandes marcas tentam se
manter perto de seus consumidores arquivando os dados pessoais de acordo com os perfis.
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para sobreviver no longo prazo. [...] uma estratégia possível para
aumentar o valor é formar parcerias com os concorrentes e criar joint
ventures, como a que existe entre a Apple e a IBM.
Esse princípio fala em como tornar o ambiente favorável ao seu negócio através da
influência. Isso não quer dizer que o princípio proativo manipule ou engane clientes e
fornecedores e sim que é necessário utilizar todos os canais disponíveis e legais para que se
possa alcançar a excelência no atendimento ao cliente como abordamos no tópico 2.2.1,
bem como se obtenha o tão sonhado sucesso, seja fazendo com que banco empreste
dinheiro, fornecedores vendam produtos de alto qualidade a um preço menor, clientes
comprem seus produtos com um valor maior e etc. Existem empresas que não fazem o uso
dessa prática e simplesmente esperam que as mudanças aconteçam, o que também é uma
estratégia, pois moldar-se as alterações do mercado é muito importante, porém, não é
suficiente. (CHURCHILL; PETER, 2000).
15
créditos e ser clientes fiéis. A prática dessas atividades de forma ética e
de modo a criar valor superior para os clientes faz do marketing uma
força positiva na sociedade. (CHURCHILL; PETER, 2000, p. 12)
16
2.10 Princípio da Melhoria Contínua
Esse princípio é extremamente interessante, pois fala não só do valor para com o
cliente e sim para todos aqueles que podem ser afetados de alguma forma pela
organização, seja de um modo positivo ou negativo.
Churchill e Peter (2000, p.13) explicam que os stakeholder de uma empresa são
todos aqueles que de alguma forma influenciam em alguma decisão e de certa forma são
vários como funcionários, fornecedores, revendedores, clientes entre outros. Pode-se ter
uma noção maior ao analisar todo o grupo na figura abaixo:
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Figura n° 3 – Todos os envolvidos no grupo dos Stakeholder.
Fonte: Churchill e Peter, 2000, p. 13
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2.12 Visão dos clientes no marketing voltado para o valor
Churchill e Peter (2000, p. 14) explicam que os clientes não decidem através de
fórmulas o que é ou não atrativo para eles, simplesmente atribuem valor positivo aos
benefícios e valor negativo aos custos, uma vez que o custo se sobressaia, o produto ou
serviço deixará de ser um atrativo. Esse tipo de análise acontece a todo momento, seja no
supermercado, na padaria, em uma imobiliária ou até mesmo em uma concessionária
automotiva, quando não, os clientes tendem a julgarem benefícios e custos percebidos
através de compras anteriores, ou seja, já possuem um pré-conceito formado.
É desse pré-conceito que se percebe a necessidade de cultivar os clientes atuais,
pois em situações como essas, fica muitas inviável ao departamento de marketing
conquistar um novo cliente, sendo que o cliente atual muitas vezes adquire o produto ou
serviço no “piloto automático”, pois já confia naquilo que está comprando.
Ainda falando sobre benefícios e custos percebidos, a figura abaixo exemplifica
quatro tipos de benefícios e quatro tipos de custos que podem impossibilitar a compra:
Benefícios funcionais
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São os benefícios tangíveis, seja um automóvel confortável, uma suíte de hotel
luxuosa, viagens aéreas com atendimento personalizado ou até mesmo uma refeição mais
elaborada. Por se tratar de um benefício visível, o departamento de marketing deposita a
maior parte de sua atenção para esse benefício, pois aqueles que fazem a aquisição dos
produtos ou serviços citados acima ou então similares, adquirem justamente pelo conforto
dos benefícios funcionais.
Benefícios sociais
Os benefícios sociais estão muitas vezes atrelados ao ego do cliente, seja, por fazê-
lo sentir-se bem ou então por mero status social. A indústria de cosmético por exemplo
trabalha fortemente essa parte e normalmente atinge o público feminino, e a grande
maioria das clientes adquirem os produtos ou serviços por receberem elogios e
consequentemente se sentirem bem.
Benefícios experimentais
Apesar se semelhante aos benefícios funcionais, os benefícios experimentais
apesar de tangíveis em alguns casos, referem-se às sensações causadas ao cliente quando
desfrutam desse tipo de benefício. Os benefícios experimentais podem ser provocados no
cliente por agências de turismos ao proporcionar passeios aos turistas, concessionárias ao
oferecem o serviço de test drive ou então um buffet ao oferecer degustação de casamento
para os noivos, todos os exemplos acima despertam a adrenalina dos clientes, podendo
concretizar uma venda, bem como sua fidelização.
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Custos monetários
Os custos monetários referem-se diretamente a quanto o cliente precisará
desembolsar, caso o mesmo esteja procurando algo que queira muito na internet e este
apresente um valor superior ao esperado acrescido do frete, muitas vezes o benefício não
compensa sua aquisição e muitas vezes a compra é abortada, ou seja, esse tipo de custo é
um fator muito importante na hora da decisão.
Custos temporais
Trata-se do tempo gasto ao esperar por um produto ou serviço prestado. Os bancos
por exemplo já melhoraram grande parte de seus atendimentos com a ferramenta digital
Internet Banking, onde grande parte das transações podem ser realizadas no conforto da
residência do cliente, oferecendo segurança e praticidade e aquele tempo que poderia ser
perdido em filas, poderá ser melhor aproveitado. Tratando-se de uma organização, um
grande intervalo de tempo perdido, pode significar dinheiro desperdiçado.
Custos psicológicos
O custo psicológico muitas vezes atinge compradores de organizações, onde eles
passam por pressão dos departamentos que estão precisando daquele produto ou serviço e
também por parte da contabilidade da empresa, na qual defendem sempre a redução dos
custos. Esses dois fatores causam esse custo psicológico, principalmente o fato de ter que
esperar o produto/ serviço solicitado.
Custos comportamentais
Trata-se do desempenho físico que as vezes se faz necessário desenvolver para a
aquisição de algum produto/ serviço, por exemplo: O deslocamento que precisa ser feito
para ir até a feira, o tempo que se espera em uma fila de banco ou até mesmo em uma loja
de eletrodomésticos em dia de liquidação entre outros. Todas essas situações pedem o
custo comportamental de cada um, sendo que muitas vezes alguns fazem com prazer, como
passear no shopping por exemplo.
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2.13 Satisfação, valor e retenção do cliente
A referência de valor para o cliente não está relacionada apenas a quanto custará o
produto ou serviço, mas se os valores totais serão superiores aos custos totais.
“Para cada consumidor, o produto ou serviço ofertado tem um valor. Para uns é o
preço, para outros, a facilidade de uso, os atributos do produto – como durabilidade,
resistência, qualidade -, serviço pós-venda, a imagem do fabricante, entre outros”.
(COBRA, 2009, P. 28).
Kotler (2000, p. 56) usa exemplos claros sobre os valores que um comprador leva
em consideração antes de adquirir um produto, nesse caso um trator, onde ele procura
encontrar além de preço baixo, confiabilidade, durabilidade e bom desempenho. Entre duas
marcas: Marca 01 e Marca 02, o comprador avalia como melhor o trator da marca 01, pois
atende tudo aquilo que ele gostaria de encontrar, com exceção do preço, e além de todos
esses valores atribuídos a Marca 01, ela também oferece atendimento, entrega,
treinamentos e manutenções diferenciadas, o que significa em mínimo ou nenhum
retrabalho futuramente. Apesar dessa marca oferecer todos esses benefícios, não quer dizer
que a venda se concretizará, pois, ainda existem os custos totais e monetários que devem
ser analisados.
22
2.13.2 Satisfação e retenção do cliente
23
2.14 Fidelização de clientes
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Hoje em dia esse tipo de marketing é muito mais incisivo pois existem as redes
sociais, onde qualquer coisa se dissemina em uma velocidade impressionante, portanto,
todo esforço é pouco quando trata-se da fidelização de um cliente.
A maioria das empresas utilizam o cadastro de seus clientes como um canal de
comunicação permanente, recebemos com frequência e-mails com promoções,
propagandas ou até felicitações de aniversário quando se trata de empresas com um
sistema de cadastro mais incorporado. Na maioria das vezes esses e-mails, mensagens ou
ligações deixam transmitir uma imagem de piloto automático, pois percebe-se que a
mesma informação está sendo enviada para vários clientes ao mesmo tempo.
Esses canais digitais quando bem utilizados, trazem bons retornos, mas ao invés de
se mostrarem interessantes para os clientes, tendem apenas a se mostrarem interesseiros, o
que chateia o recebedor da mensagem e acaba estorvando-o de uma certa forma
(MIYASHITA, 2012; Marketing de Relacionamento no programa Marketing Digital).
25
Depois de fidelizar um cliente, é necessário trabalha-lo, não é simplesmente
revender o seu produto ou serviço, têm que promover novas estratégias a partir de seu
perfil, para que então ele possa ficar mais tempo recomprando. (MIYASHITA, 2012)
Trabalhar o cliente seria realizar a segmentação de mercado, na qual eles separam
clientes por determinados grupos com base em seus perfis. Toda empresa tem carteira de
clientes que compram muito e outros que compram pouco, logo, se faz necessário investir
mais naquele cliente que compram muito, pois a segmentação poderá determina-lo um
cliente estratégico, não que o cliente que compra pouco seja menos importante, porém, não
pode investir o meu valor em um cliente que não contribui tanto. Ambos são importantes,
mas as relações comerciai e as tratativas, tendem a serem diferentes.
Esse método usa as variáveis demográficas, geográficas, psicográficas e
comportamentais para identificar e definir os grupos de pessoas com necessidades e
características similares, chamados de mercado-alvo[...]. Originalmente, um mercado era
definido como um espaço físico onde compradores e vendedores se reuniam para trocar
bens e serviços. Essa definição continua verdadeira para os mercados de hoje, assim como
ela era para os primeiros mercados centralizados e descentralizados. (SANDHUSEN,
1998. p.231).
26
2.16.1 Pré-venda
A pré-venda como o próprio nome diz, antecede a venda propriamente dita, mas
isso não é garantia de que a venda será efetivada, muitas vezes a abordagem do cliente
pessoalmente ou via telefone pode não passar de um bate papo, mas não é por isso que
deva ser ignorada, é justamente nesse “bate-papo” que podem haver informações de como
criar uma estratégia para a próxima abordagem ou até mesmo informações como clientes
que poderão ser prospectados, mercado, concorrência, bem como o próprio sentimento do
cliente para com o seu produto ou serviço oferecido. O momento da pré-venda é de grande
importância, pois além de vir acompanhada das características citadas anteriormente,
fortalece o relacionamento, ferramenta essencial em uma transação de vendas.
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“O profissional de vendas precisa aprender o máximo possível sobre a empresa-
cliente potencial (o que ela necessita, quem está envolvido na decisão de compra) e seus
compradores (suas características pessoais e estilos de compra) ” (KOTLER, 2000, p. 655).
2.16.2 Venda
“Entende-se por Venda, a ação por meio da qual o vendedor transfere ao comprador
a propriedade de coisa determinada, sendo o preço o valor pago em razão da aquisição do
bem ou serviço adquirido, conforme condições pré-estabelecidas”. (ALMEIDA, 2001,
p.4).
Como dito no tópico anterior, nem sempre uma pré-venda irá levar a uma venda
efetivada, mesmo que esta tenha sido bem elaborada, pois no momento da venda a
abordagem pode resultar em objeções do cliente, como preço, condição de pagamento,
estoque, prazo de entrega, pagamento de frete entre outros.
Pimentel (2008) explica em seu livro que devemos oferecer soluções aos clientes,
ao invés de apenas produto, pois além das barreiras a serem quebradas para que a venda se
concretize, existe o problema da primeira abordagem, pois alguns clientes que não se
contentam apenas com um bom preço em um curto prazo de entrega parcelados em vários
pagamentos e sim com a confiança no vendedor e no produto, nesse caso é pertinente
agregar valor ao produto ou serviço oferecido e isso pode ser feito de vários modos, tais
como: Poupar a vida dos clientes tornando-as mais fáceis, oferecendo segurança e
proteção, enfatizando as vantagens durante toda a abordagem com exemplos inclusive.
28
2.16.3 Pós-venda
Kotler (2000) defende que após o fechamento da venda, se faz necessário o acerto
de detalhes como data de entrega, condições de compra e outras eventuais dúvidas que
poderão surgir, bem como seria interessante a criação de um cronograma a ser seguido
para o acompanhamento do pedido quando ele for recebido, assim o vendedor terá um
feedback referente a instalação, instrução, dúvidas e quaisquer problemas corriqueiros, isso
sem dúvida alguma despertará no cliente o sentimento de confiança, o que poderá se
transformar em uma sólida relação de parceria.
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De acordo com Lovelock e Wright (2002), clientes altamente satisfeitos
disseminam informações positivas se tornando um anúncio falante e gratuito para a
organização, o que reduz o custo para atrair clientes.
Do mesmo jeito que notícia ruim se dissemina de forma rápida, insatisfação de
cliente também, e o reparo disso ficará muito mais caro do que a simples importância
merecida que não foi dada no começo. O pós-venda é sempre um ponto a mais na escolha
por parte do cliente, portanto é de grande importância sua implementação e o
aperfeiçoamento constante dessa ferramenta dentro da empresa.
31
3 CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA
Para Marconi (1999, p. 18) “a pesquisa tem importância fundamental no campo das
ciências sociais, principalmente na obtenção de soluções para problemas coletivos. O
desenvolvimento de um projeto de pesquisa compreende seus passos”:
32
Sendo assim, metodologia é o caminho para a realização de algo, é a explicação de
toda a ação desenvolvida no caminho do trabalho de pesquisa, é onde nos baseamos para
concluir o trabalho.
3.2 Sujeitos
33
O funcionário é do sexo masculino e acima de trinta anos, o mesmo ocupa o cargo
de coordenador de processos e atua do departamento de controle de qualidade.
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4 CAPITULO 4 – APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS
6 Fábricas:
Esteio – RS
Capivari – SP
Seropédica – RJ
Recife – PE
Belém – PA
Jacareí – SP
Esteio – RS
Capivari – SP
Seropédica - RJ
Recife - PE
Belém – PA
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3 Centros de Distribuição:
Ibiporã – PR
Porto Velho – RO
Manaus – AM
1 Sede Administrativa
São Paulo - SP
4.2 Missão
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Questão 4: O seu cargo trata-se de um departamento de pós-venda?
Sua resposta condiz com o que Churchill e Peter (2000) descrevem na página doze,
abordando o marketing de relacionamento, ele explica que o fechamento da venda não é o
fim do processo e que vendedores orientados para o valor continuam trabalhando em um
relacionamento de longo prazo com os clientes e finaliza afirmando que o
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acompanhamento eficaz contribui para que o cliente avalie a transação como benéfica e
geradora de valor, o que poderá deixá-lo propenso a realização de novas compras.
Ainda na questão de n° 8, ele explica que a existência desta parceria com o cliente
faz com que a empresa tenha vantagem competitiva, podendo ter destaque sobre a
concorrência e que infelizmente muitas empresas não criam esta área por acreditar ser
muito custoso, mas que se avaliarmos o preço de não gerar a não qualidade e de manter
uma parceria duradoura com o cliente, este custo torna-se muito pequeno sobre todo o
contexto.
Questão 10: Em seu ponto de vista, quais são as ferramentas principais para se
alcançar a excelência do departamento?
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a grande importância está em alimentar um programa de gerenciamento de relacionamento
com o cliente (CRM), para que a empresa possa ter uma coleta de dados confiável e que
faça o trâmite de atendimento fluir da forma mais rápida possível, como também a
realização periódica sobre a satisfação dos clientes, permitindo acompanhar o desempenho
da empresa, verificando os pontos positivos e os pontos que precisam evoluir.
Além das duas ferramentas citadas acima, ele também ressalta a importância dos
relatórios de visitas na qual é possível verificar de forma mais rápida as necessidades dos
clientes e também o canal direto de comunicação como a linha 0800 e de ouvidoria para
cuidar das queixas e sugestões de clientes.
Questão 11: Em sua opinião, de que forma o pós-venda reflete na imagem da marca
/ empresa?
“Hoje superar desafios é intrínseco ao nosso trabalho, qualquer empresa deve estar
focada na superação, inovação e na redução de perdas. O importante é fazer de forma
estruturada, atacar em pontos certos e que gerem benefícios à organização”.
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confiança conquistada. Tanto o bom relacionamento, quanto a confiança, deverão constar
na lista de rotinas diárias para então se alcançar a excelência do departamento.
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5 CAPÍTULO 5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
O tema deste presente trabalho foi escolhido por considerarmos algo importante e
muito atual, porém com pouco entendimento por parte da grande maioria. Ao término
desse estudo, concluímos o quão importante é a ferramenta do pós-venda e como ela
abrange a pré-venda e a venda em sua totalidade, tornando-se ferramentas que se
complementam.
Para a elaboração de todo esse conteúdo, foi determinada a seguinte pergunta
problema: Quais as vantagens do serviço de Pós-Venda para a empresa foco?
Ela foi respondida com base nos referenciais teóricos abordados e também através
da pesquisa de campo efetuada com a empresa de materiais para construção, na qual nos
forneceu todas as informações necessárias para que houvesse o pleno entendimento abaixo:
Com a ferramenta do pós-venda, as vantagens resumem-se em fornecer um
atendimento completo e eficaz ao cliente do começo ao fim, objetivando a fidelização bem
como oportunidades futuras.
Se as etapas anteriores se cumprirem com excelência, consequentemente se obtém a
vantagem competitiva, bem como a lucratividade. A lucratividade apesar de citada por
último, não quer dizer que é menos importante, porém é salutar que o pós-venda seja feito
independente do cliente se fidelizar ou não. O atendimento completo deve ser algo
rotineiro, pois aquele que será atendido pode até não se tornar um cliente efetivo, mas com
certeza irá disseminar sua boa experiência com a empresa, sendo assim, a lucratividade é
apenas uma consequência. Numa próxima oportunidade, a chance desse cliente voltar é
muito grande, pois ele saberá que estará amparado em todas as etapas de sua compra, seja
na pré-venda, venda ou pós-venda.
De todos os clientes que registram uma reclamação, entre 54% e 70%
voltarão a fazer negócios com a empresa se suas reclamações forem
resolvidas. O percentual chega a espantosos 95% se o cliente sente que
sua reclamação foi resolvida rapidamente. Clientes cujas reclamações
foram satisfatoriamente resolvidas falam em média para cinco pessoas
sobre o bom tratamento que receberam. (KOTLER, 2005, p.48)
41
em diversos conteúdos, como exemplo estudo de caso baseado em teorias e
práticas de pós-venda;
Pesquisas bibliográficas e documentais como O Conceito de Marketing da
American Marketing Assoaciation (AMA, 2013), Marketing de Relacionamento
(Nickels e Wood 1999), Marketing de Valor (Churchill e Peter, 2000), pré-venda,
venda e pós-venda (Pimentel, 2008) entre vários outros autores que contribuíram
para a conclusão do assunto.
Identificar as reais importâncias do pós-venda na visão da empresa, que se
resumem na prevenção de situações que causem desgastes, bem como, a
preservação da confiança e credibilidade com a marca e a demonstração de
compromisso para com o cliente.
Averiguação dos métodos utilizados na fidelização do cliente, que são:
Alimentação de um banco de dados que ajudam o trabalho do pós-venda fluir de
forma mais rápida, suporte no projeto, acompanhamento do início até a entrega da
obra e o relatório de visitas para a verificação das necessidades do cliente.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Cientifica: para uso dos
estudantes universitários. São Paulo: McGraw Hill, 1983.
43
CHURCHILL, GILBERT A.; PETER, J. Paul. Marketing: Criando valor para os clientes.
2.ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2000.
COBRA, Marcos; BRAGA, Ryon. (2004). Marketing Educacional. Hoper Editora. São
Paulo.P.45
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 2ª ed., São Paulo: Atlas,
1989.
GIL, Edson; Competitividade em vendas. 1.Ed. Rio de Janeiro: Ed. Alta Books, 2003.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de Serviços. 1.Ed. São Paulo: Ed. Atlas, 1991.
LOVELOCK, C.. WRIGHT, L.. (2002). Serviços: marketing e gestão. São Paulo: Saraiva.
44
MIYASHITA, Marcelo. Marketing de Relacionamento no Marketing Digital. Clic TV.
2012. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=uz37BTVxE60>. Acesso em
11 de nov. 2015.
PEPPERS, Don; ROGERS, Martha. AMA redefine o marketing o que importa é o cliente.
São Paulo: Peppers&Rogers Group, 11 nov. 2004.
PIMENTEL, Alex. Estratégias essenciais de marketing. São Paulo: Ed. Digerati Books,
2008.
RODRIGUES, Mário. 5 passos básicos para fechar qualquer venda. 2013. Disponível em:
<http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-passos-basicos-para-fechar-qualquer-venda>.
Acesso em 11 de nov. 2015.
ROSA, Silvana Goulart Machado. Encantando o cliente. 4.ed. Porto Alegre: SEBRAE/RS,
2004.
ROSA, Silvana Goulart Machado. O poder do pós venda. 2.ed. Porto Alegre:
SEBRAE/RS, 2004.
SANDHUSEN, RICHARD L. Marketing Básico. 2°Ed. Nova York: Ed. Saraiva, 1998.
SEBRAE, Nacional. Marketing de serviços: uma visão baseada nos 8 Os. Disponível em
<http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/marketing-de-servicos-uma-visao-
45
baseada-nos-8-ps,a799a442d2e5a410VgnVCM1000003b74010aRCRD>. Acesso em 26 de
abr. 2016.
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APÊNDICE – QUESTIONÁRIO
Prezado (a),
Preciso de sua colaboração para esse trabalho que tem finalidade exclusivamente
acadêmica. Trata-se de um trabalho de conclusão de curso e sua contribuição será de suma
importância para que possamos identificar as reais importâncias do pós-venda na visão da
empresa, averiguar como o departamento de pós-venda pode fidelizar o cliente, e também
estudar a fidelização como vantagem competitiva e como isso interfere numa próxima
venda; Reafirmamos que sua resposta será utilizada apenas para fins acadêmicos, sendo
preservada a absoluta confidencialidade sobre sua empresa e todas as respostas serão
tratadas de forma impessoal e confidencial. Não será considerada nenhuma resposta
individualmente, pelo contrário, todas as respostas serão utilizadas por meio de tabulação
de todos os respondentes.
Sua opinião é muito importante para o êxito deste trabalho de pesquisa acadêmica.
1. Sexo:
( ) fem. ( ) masc.
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3. Qual é o cargo ocupado por você na empresa? Descreva as principais funções.
10. Em seu ponto de vista, quais são as ferramentas principais para se alcançar a
excelência do departamento?
11. Em sua opinião, de que forma o pós-venda reflete na imagem da marca / empresa?
12. “Superar os desafios” é algo que faz parte da missão da empresa. Você considera
o departamento como uma superação diária de desafios? Por quê?
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