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Albert Einstein
INTRODUÇÃO
O objetivo desse artigo é trazer até você, ou quem sabe agregar ao seu
atual conhecimento, conceitos operacionais desta - que eu considero -
fantástica ferramenta de trabalho para analises gráficas, as linhas de
retrações e expansões de Fibonacci.
Não pense você que aqui encontrará a solução para suas operações que
não tenham dado o resultado esperado, mas com certeza irá lhe forne-
cer mais algumas balas para o seu fuzil e, poder enfrentar a batalha de
maneira menos desigual. Conseguirá ter maior clareza dos momentos
certos e, também porque determinado trade não deu o resultado pre-
tendido.
Para isso eu gosto de usar uma média móvel no gráfico de volume, isto
me dá um balizamento do mercado e, me dá uma melhor clareza se o
movimento que está acontecendo é simplesmente uma retração ou re-
almente um movimento de tendência no gráfico em questão.
É obvio que está técnica que apresentaremos aqui, ou qualquer outra
técnica, não tem sentido nenhum se não tivermos disciplina e controle
emocional na hora de operar. Mas não tenha dúvida que o domínio des-
ta ou qualquer outra técnica, minimiza, e muito, as questões do trade
emocional.
http://br.groups.yahoo.com/group/busiacao/
Pode ser que para alguns se trate de uma nova informação, e sempre
que nos deparamos com uma nova informação teremos duas possibili-
dades:
Lewis Carroll
Muito bem, vamos então iniciar o nosso estudo. Procurarei ser o mais
claro possível, para que até os menos habituados com os princípios aqui
descritos consigam visualizar o que está sendo exposto.
Gráfico de 15 minutos.
Como falei acima procure imaginar que o
mercado não abriu, portanto não temos
ainda no gráfico o ponto 3 (1,08).
Seguindo o mercado:
No primeiro candle 3, o mercado abriu
acima da linha de retração de 50%
(1,08), tentou subir não teve força e pa-
rou na linha de retração de 38,2% (1,13),
voltou a cair fazendo uma mínima (0,98)
– somente a título de curiosidade essa
mínima parou próxima da linha de retra-
ção de 61,8%, mas eu não olho para isso
-; as cotações subiram novamente e fe-
chou o primeiro candle dos 15 minutos
abaixo da linha de retração de 50,0% (1,02). Com essas observações
acima descritas e olhando a configuração das médias móveis curtas,
que agulharam para baixo, penso não ser a famosa agulhada do DI-
DI, mas já é um sinal que me desperta atenção.
Observações importantes:
• Eu não opero por gráfico de 15 minutos, utilizo-os para ter uma
idéia maior da amplitude do movimento.
• Não citarei os nomes dos candles, pois não faz parte do meu co-
nhecimento.
Gráfico de 1 minuto.
Note que entre as 12:15 horas até as 14:10 horas, o volume veio de-
crescendo com os preços entrando em congestão. Horário de almoço?
Concordo, pegou parte do horário de almoço, mas observe como o vo-
lume cresceu rapidamente pouco antes do retorno do almoço e os pre-
ços subiram rapidamente, criando um novo patamar de negociação, ou
seja, mais alto. Uma nova acumulação, com o volume de negócios cain-
do, isso visto pela media do volume, depois uma nova puxada no volu-
me e os preços voltam a subir.
Voltamos ao dia anterior (07), eu quero saber onde o mercado pode ir,
então traço o fibonacci do pivô 1-2-3, representado na Fig. 4, já sa-
bemos que o mercado parou no ponto 4, região do 161,8%, expansão
do fibonacci, fez a retração, como já descrito acima, na abertura do
mercado do dia 08, que está marcada pela linha vertical vermelha.
Neste caso especifico, iremos nos deparar com um outro fibo nesta re-
gião a expansão de 161,8%, que está representado na Fig. 6. Quando
acontece de ter mais de um fibo na mesma região, seja ele, de expan-
são ou retração, eu entendo que a região fica com grande propensão à
reversão do movimento.
Vamos apenas
acompanhar o movimento, primeira região de objetivo, expansão de
161,8%; passou direto e com volume, médias móveis curtas agulhadas,
vamos então observar nosso segundo objetivo, 200,0%; parou no pon-
to 4, OPA, parou nos 200.0% - o que devo fazer, zerar a posição, virar
a mão, ficar vendido? Poderíamos até zerar nessa região se estivermos
contentes com o lucro obtido na operação, virar a mão, ou seja, ficar
comprado, NUNCA. Pelo menos para mim, é dificílimo virar a mão, eu
realmente não consigo. E depois tem outra o mercado não reverte em
movimentos significativos, inversões, sem antes trabalhar a região. Os
grandes operadores de mercado também são movidos por medo e ga-
nância, e levam tempo para aceitarem que estão do lado errado.
E depois tem outra, meu objetivo é um pivô maior que está definido na
Fig. 4 (200.0%). Vamos continuar observando o nosso movimento da
Fig. 5, no ponto 4 começou a subir e a média do volume caiu, de re-
pente os preços começaram a cair, o volume aumentou e as médias
móveis curtas agulharam, passaram um pouco do meu terceiro objetivo
(261,8%), mas nenhum sinal ainda de que o movimento de queda ter-
minaria, pelo menos por enquanto.
Atingiu o primeiro
objetivo desse
pivô, a linha de expansão de 161,8%, determinando o ponto 4.
Região para entrar comprando, ou seja, ficar comprado? Pode ser que
não, mas quando a gente se habitua a observar as configurações da
médias móveis, etc e tal. Devemos dobrar a nossa concentração no
mercado, nesse momento.
Mas não temos como saber se o movimento de alta acabou, ok? Mesmo
porque o volume continuou alto e as médias móveis estão ainda com
configuração de alta. Portanto montamos um novo pivô, maior,
representado na Fig. 9, pelos pontos 1-2-3.
Aqui consegui-
mos verificar
que mais uma
vez uma linha
de Fibonacci foi
respeitada pelo
movimento do
mercado.
• Você sabe de onde veio (entrou no trade), sabe para onde quer ir
(objetivo) e sabe onde está sua porta de saída (stop) se tudo der
errado.
Gráfico de 1 minuto.
Mas deixamos montado aqui, quem sabe, um outro possível pivô de al-
ta, quando o ciclo do pivô anterior for concluído. Mas o que está me in-
teressando no momento é a retração da mínima, ponto 1 com a máxi-
ma, ponto 2, assinalada no gráfico como ponto 3, os preços voltaram
até a linha de Fibonacci de retração de 50.0%.
E por fim vamos ver o detalhe dessa retração, ponto 2 até o ponto 3,
no gráfico da figura abaixo, Fig. 12.
Gráfico de 1 minuto.
Finalizando.
Quero agradecer aos que tiveram paciência de ler este artigo até o final,
eu imagino o trabalho que deu, ficar acompanhando os gráficos nas fi-
guras e ao mesmo tempo ler as minhas explicações no texto.
Não tenho o domínio da escrita, mas procurei ser o mais claro possível,
até para os mais leigos, que nunca ouviram falar de Fibonacci. Confesso
que no final estava exausto e ansioso para acabá-lo e devo ter passado
por cima de algumas observações importantes que deveriam ser salien-
tadas. Com o passar do tempo espero ir adquirindo mais conhecimento
e poder ir revisando esse documento e acrescentando novas informa-
ções que julgar serem boas.
Valeu, que a boa sorte esteja com você e bons negócios. (Menalbi)