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segundo Asperger
1. Alteração qualitativa da interacção social manifestada por, pelo menos, dois dos itens
seguintes:
1.1. Alteração marcada de diversos comportamentos não verbais, como, por exemplo, o
contacto visual, a expressão facial, a postura corporal e os gestos que regulam a
interacção social.
1.3. Menor procura da partilha do lazer, interesses ou aquisições com outras pessoas (não
mostrar, não apontar objectos de interesse a outras pessoas).
Segundo Cumine & Lech & Stevenson (2006), segue-se uma lista de ideias para uma
abordagem individualizada de crianças com SA:
Comunicação Comportamento
Simplifique a linguagem utilizada; Adopte uma abordagem com a máxima coerência;
Dê uma instrução de cada vez, em vez de uma série de Ajude a criança a compreender o que se espera dela,
instruções; através de rotinas explícitas e previsíveis;
Mantenha as expressões faciais e os gestos simples e Introduza a mais pequena alteração de forma gradual;
explícitos; Ajude a explicar as mudanças através de auxiliares
Dê tempo à criança para responder; visuais;
Utilize auxiliares visuais adicionais para ajudar a criança Se a criança ficar agitada, compreenda que as
a compreender; estratégias habituais para acalmar uma criança (por
Seja sensível às tentativas da criança para comunicar; exemplo, tentar senta-la no seu colo) podem ter o
Prepare situações que encorajem a criança a tentar efeito oposto e ela acabar por ficar ainda mais agitada;
comunicar. Se a criança tiver uma obsessão, não tente detê-la.
Com o tempo, talvez consiga limitá-la – entretanto,
utilize-a de forma positiva.
Interacção social
Compreenda que a criança pode sentir-se ameaçada
pela proximidade extrema de terceiros - sobretudo de Em geral:
outras crianças da mesma idade; Os resultados e os progressos podem ser lentos - não
Permita que a criança se isole; desista! (muitas vezes construir uma relação demora
muito tempo);
Acompanhe o ritmo da criança ao tentar desenvolver
uma interacção – talvez seja necessário “regredir” em Cada criança é única – o que resulta para uma pode
termos de desenvolvimento; não resultar para outra;
Identifique as preferências e as antipatias das crianças Cada criança é instável – por isso, se a criança estiver
a nível social – utilize este conhecimento ao planear as num “dia não”, não pense que a culpa é sua;
actividades; Se tudo o resto falhar, deixe-a sozinha. Amanhã é outro
É mais provável que a criança interaja com pessoas dia!
conhecidas, por isso dê-lhe tempo para ficar a conhecê-
lo e não a confunda com muitas mudanças de pessoal.
Actividades/Estratégias
Criar um ambiente de trabalho
O local onde a criança trabalha deve facilitar a concentração e a aprendizagem, com iluminação
adequada sem os factores extrínsecos:
visuais (brinquedos e televisão);
auditivos (o barulho de electrodomésticos ou dos irmãos,).
A superfície sobre a qual a criança trabalha deve ter apenas o material necessário para a tarefa;
Este local deve também ser escolhido tendo em conta as sensibilidades sensoriais excessivas da
criança.
Deve existir um consenso entre os pais e a criança sobre o local de trabalho onde irão ser feitas as
suas tarefas de aprendizagem ( como por exemplo deveres de casa), sem haver alterações do
mesmo;
Ter um computador disponível no local de trabalho poderá facilitar a escrita, pois ajuda no processo
de concentração uma vez que escrever à mão exige à criança grande concentração;
Se a criança tem dificuldade em aceitar a ideia de trabalhar em casa, procure recorrer a outros
locais tais como: bibliotecas ou casa de familiares (ex: a casa dos avós).
Modificação da Estrutura dos Trabalhos de
Casa
- Preparação do trabalho de casa pelo
- Pode ser útil usar um gravador áudio para
professor registar as instruções orais do professor e
- É essencial garantir que todas as normas
comentários ou lembretes da própria criança.
acerca dos trabalhos de casa foram registadas
de forma escrita, para que a criança não fique
confusa e seja capaz de recordar essa - Supervisão
informação na totalidade;