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AUGUSTO GUTO....................

28 DE DEZEMBRO DE 2013

INVEJA... Sim, sim... (por Jordan Campos) ... A inveja pode ser definida como uma vontade
frustrada de possuir os atributos ou qualidades do outro Ser, pois aquele que deseja tais
virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação emocional, seja pela
intelectual. Mas algo interessante nisso tudo é que o número dos que nos invejam apenas
confirma as nossas capacidades. Os invejosos muitas vezes nem sabem que o que sentem é
inveja. Tentam catar seus "defeitos" e deleitam-se em encontrar algo em seu discurso, ação ou
através de suas línguas mal beijadas e fofoqueiras, a conclusão errônea e precipitada sobre
você. Esquecem-se de si mesmos e adoecem tentando ser vampiros de um sangue
incompatível com suas veias que no fundo, precisam de ajuda.

É assim... Inveja é comparação, é incompetência travestida de uma moralzinha esdrúxula.


Essas pessoas não devem fazer um bom sexo há tempos e sofrem de mau-hálito na alma
também. Segundo Freud estes “tais”, no fundo queriam mesmo é uma noite de amor com
você, e reforçam a famosa história da raposa que por não conseguir as uvas, desdenha delas,
mas quer "comprar". É tão natural destruir o que não se pode possuir, negar o que não se
compreende, insultar o que se inveja. Inveja é ignorância e baixa estima - A cada bela
impressão que você causar, conquistará um inimigo. Para ser popular neste caso seria
indispensável ser medíocre. Mas não aceite isso. Jamais seja médio como eles.

O invejoso de plantão, aquele que enche o saco mesmo, é um ser insatisfeito, seja por
imaturidade, repressão, frustração, etc. No geral, essas pessoas sentem, consciente ou
inconscientemente, muito rancor contra outros que possuem algo que elas também desejam,
mas que não podem obter ou não querem desenvolver (beleza, dinheiro, sexo, sucesso, poder,
liberdade, amor, personalidade, experiência, felicidade). É por isso que o invejoso, ao invés de
aceitar suas carências ou perceber seus desejos e capacidades e assim desenvolvê-los, odeia e
deseja destruir todas as pessoas que, como um espelho, lembrem a ele da sua privação. Em
outras palavras, a inveja é a raiva vingadora do impotente que, em vez de lutar por seus
anseios, prefere eliminar a concorrência. A inveja tem inúmeras formas de expressão: críticas,
ofensas, dominação, rejeição, difamação, agressões, rivalidade, vinganças. É uma neurose sem
fim!

Mas, queridos amigos... Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles
que não sabem voar. Eleve seu pensamento, pois árvore boa quando dá fruto atrai inseto,
assim como uma luz, mosquitos escuros. E eles? Queriam dar a tua fruta e ter a tua luz, e até
poderiam, se não perdessem tanto tempo lhe secando. Sabe de uma coisa: perdoa os teus
invejosos, nada os chateia tanto.

*Jordan Campos é terapeuta clínico, escritor e músico

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