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O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários
e na jurisprudência dos Tribunais.
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Direito do Trabalho – A Reforma e as Novas Perspectivas
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários
e na jurisprudência dos Tribunais.
SUMÁRIO
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................... 3
2. A REFORMA E AS NOVAS PERSPECTIVAS DO DIREITO DO TRABALHO ............... 4
2.1. AUTONOMIA DA VONTADE .......................................................................... 4
2.2. FONTES MATERIAIS DA REFORMA ................................................................ 8
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Direito do Trabalho – A Reforma e as Novas Perspectivas
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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Vamos dar início ao nosso Curso sobre a Reforma Trabalhista; o Curso Ênfase
disponibilizou um curso completo acerca das modificações realizadas pela Reforma
Trabalhista (julho de 2017).
Neste início de aula, Joalvo Magalhães se apresenta enquanto juiz do trabalho do TRT
da 5ª Região e professor de direito individual do trabalho e direito coletivo do trabalho do
Curso Ênfase.
Contato – instagram: @joalvomagalhaes
Nas redes sociais, serão postados alguns comentários sobre a Reforma, sobre os temas
que serão abordados na nossa aula e atualizações que vierem a ser feitas no âmbito do Direito
do Trabalho.
Finalidade do curso: estudar a Lei 13.467/17 (Reforma Trabalhista) que trouxe
alteração substancial no que tange ao Direito do Trabalho e o Direito Processual do Trabalho.
A proposta é realizar cientificamente uma análise criteriosa e objetiva. Muito já se
discutiu sobre a Reforma Trabalhista, houve várias vozes contrárias à mesma, mas,
infelizmente ou felizmente, a depender da posição que se adote, é uma reforma que já está
aprovada e que, em pouco tempo, já estará vigorando no âmbito do nosso ordenamento
jurídico.
Diante disso, é imprescindível que esta lei aprovada e sancionada seja estudada.
Iremos analisar os temas referentes ao direito material, enquanto o Professor Felipe
Bernardes e Josley irão examinar os temas híbridos que abrangem Direito do Trabalho e
Direito Processual do Trabalho.
Nesse curso, a ideia é também trazer qual será a postura do operador do direito diante
da Reforma. Reforma essa que já está aprovada e sancionada, não havendo mais motivos para
se discutir a respeito. Diante disso, os operadores, aplicadores e intérpretes do direito
precisam conhecer os termos da Reforma para que esta possa ser aplicada à luz do que dispõe
os princípios do Direito do Trabalho.
O Direito do Trabalho é permeado por diversos princípios, os quais norteiam a
interpretação e aplicação da norma jurídica, de modo que os dispositivos legais novos deverão
ser aplicados de acordo com a principiologia que é típica do direito trabalhista e de acordo
com a CF. Essas mudanças legislativas precisam ser interpretadas à luz da Constituição Federal
e não, isoladamente, como se faz com toda norma jurídica.
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Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre
outros, dispuserem sobre:
I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais;
II - banco de horas anual;
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas;
IV - adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no 13.189, de 19 de novembro de 2015;
V - plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem como
identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança;
VI - regulamento empresarial;
VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho;
VIII - teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente;
IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração por
desempenho individual;
X - modalidade de registro de jornada de trabalho;
XI - troca do dia de feriado;
XII - enquadramento do grau de insalubridade;
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes do
Ministério do Trabalho;
XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de incentivo;
XV - participação nos lucros ou resultados da empresa.
§ 1º. No exame da convenção coletiva ou do acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho observará o
disposto no § 3o do art. 8o desta Consolidação.
§ 2º. A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou acordo coletivo
de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico.
§ 3º. Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de
trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do
instrumento coletivo.
§ 4º. Na hipótese de procedência de ação anulatória de cláusula de convenção coletiva ou de acordo coletivo de
trabalho, quando houver a cláusula compensatória, esta deverá ser igualmente anulada, sem repetição do
indébito.
§ 5º. Os sindicatos subscritores de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho deverão participar, como
litisconsortes necessários, em ação individual ou coletiva, que tenha como objeto a anulação de cláusulas desses
instrumentos.”
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