ATA de Cinco de Abril de Dois Mil e Dezessete - PDF

SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES FEDERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA,
PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Fundado em 11 de novembro de 1988
Seção Sindical de Pernambuco CGC 03.658.820 / 0022-98
ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DO SINASEFEPE1, REALIZADA NO HALL DE
ENTRADA DO CAMPUS RECIFE, NO DIA 05 DE ABRIL DE 2017.
Aos cinco dias do mês de abril de dois mil e dezessete, com início às 09h32 (nove horas e trinta
e dois minutos), foi realizada a Assembleia Geral Extraordinária (convocada pela assembleia do
dia vinte e sete de março de dois mil e dezessete) do SINASEFE/PE, no Hall de entrada do
Campus Recife, com a presença dos servidores que assinam a lista de presença em anexo. A
assembleia teve como pauta: 1)Informes gerais; 2) Destituição de comissão eleitoral; 3) Eleição
de comissão eleitoral; 4) Eleição de uma coordenação sindical provisória; 5)
Encaminhamentos. Compuseram a mesa de coordenação das atividades: Jane Miranda
Ventura (Campus Cabo de Santo Agostinho), Julia Figueiredo Crescêncio de Souza (Campus
Vitória de Santo Antão), Edilson Targino de Melo Filho (Campus Barreiros), e Priscylla Cássia
Ferreira Bezerra (Reitoria). Jane Ventura deu início a assembleia apresentando Julia de
Souza e Edilson Targino como secretários da assembleia. Não houve oposição quanto a
secretaria da assembleia. Fizeram-se presentes a assessoria jurídica do SINASEFE/PE, o
advogado Leonardo Vilgovino Medeiros; o Coordenador de Formação Política e Relações
Sindicais da Direção Nacional do SINASEFE, Marcos de Oliveira Silva; o Coordenador de
Comunicação da Direção Nacional do SINASEFE, Flávio dos Santos Barbosa; membro da central
sindical CSP Conlutas, Hélio Cabral Lima. Em seguida, a pauta foi apresentada. A pauta da
convocatória foi aprovada com a modificação do termo pro tempore por provisória no quarto
ponto da pauta. Passou-se então para o primeiro ponto, Informes Gerais. Jane Ventura fez um
retrospecto dos acontecimentos e assembleia ocorrida para que se chegasse a realização da
presente assembleia. Foi ressaltado que essa assembleia foi convocada pela assembleia do dia
vinte e sete de março deste ano de acordo com o regimento; Foi encaminhado à coordenação
da seção sindical as deliberações da assembleia do dia vinte e sete de março de dois mil e
dezessete e dentre as deliberações estava a solicitação de convocatória e divulgação da
presente assembleia, mas nenhum encaminhamento foi feito pela coordenação sindical. Como
resultado da deliberação da assembleia, antecedente a esta, a convocatória e publicidade
foram realizadas pela direção nacional do SINASEFE. Também foram utilizados como meios de
divulgação desta assembleia, vídeo no televisor que usualmente é utilizado para as divulgações
do sindicato situado no primeiro corredor do bloco A do Campus Recife - que a partir de agora
será tratado como tv do servidor; as redes sociais; email para todas as direções gerais dos
Campi do IFPE e Reitoria; fixação de cartaz no quadro da seção sindical disponibilizado no
primeiro corredor do bloco A do Campus Recife; faixa exposta no estacionamento do Campus
Recife; fixação de cartazes nos campi do IFPE. Após os informes gerais, deu-se continuidade a
pauta com o segundo ponto sendo a destituição de comissão eleitoral. Jane Ventura explanou
1
Neste documento, onde se lê SINASEFEPE ou SINDSIFPE, entenda-se que se trata do SINDISIFEPE-S.S-
SEÇÃO SINDICAL DO SINASEFE.
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sobre como o processo eleitoral foi conduzido desde a assembleia de setembro de dois mil e
dezesseis, quando se elegeu uma comissão eleitoral, até a assembleia de vinte e sete de março
deste ano: o mandato da coordenação sindical do SINASEFEPE e encerrou no dia vinte e três
de dezembro de dois mil e dezesseis; essa coordenação convocou uma assembleia para o dia
vinte e três de dezembro de dois mil e dezesseis, destituiu e elegeu uma nova comissão
eleitoral sem convocatória explícita para tal finalidade, além de não atender o prazo
regimental de convocação da referida assembleia. A comissão eleitoral, eleita na assembleia
do dia vinte e três de dezembro de dois mil e dezesseis, não teve sua composição homologada
nem foi dada publicidade sobre a esta comissão nem dos integrantes desta. Além de não ter
havido comunicação formal à comissão eleitoral, eleita em setembro de dois mil e dezesseis,
sobre sua destituição e os motivos que levaram a esta decisão. Jane Ventura relembrou um
encaminhamento da assembleia de vinte sete de março do corrente ano – onde os filiados não
reconheceram como legítima a comissão eleitoral formada na assembleia de vinte e três de
dezembro de dois mil e dezesseis. Outro encaminhamento relembrado foi o de suspensão do
processo eleitoral que estava vigente em vinte e sete de março deste ano. Joaquim Melo,
afirmou que a comissão eleita em setembro foi omissa, que não procurou a coordenação
sindical para dar andamento as atividades necessárias ao processo eleitoral. Informou que a
comissão eleitoral, eleita em dezembro, foi registrada em cartório. Disse ainda que as chapas
que se candidataram ao pleito não podem reclamar dos seus requerimentos à comissão
eleitoral. Ressaltou que já houve custos com o processo eleitoral, inclusive com a contratação
de urnas para cada campus e também para o Campus Petrolina do IFSERTAO
PERNAMBUCANO. Lamentou que exista acirramento para nada. Enfatizou que “quem quer
ganhar eleição vai no voto. Não é necessário destituir a Comissão eleitoral.” Ainda falou que
seu pen drive, que estava na tv do servidor, foi encontrado na sala de verde do Campus Recife.
Que no seu pen drive tem muitos documentos pessoais, e que alguém da direção nacional do
SINASEFE ficou sabendo do conteúdo do pen drive em reunião ordinária do SINASEFE e o
avisou, que se ele fizesse uso de alguns conteúdos deste pen drive na campanha eleitoral para
a seção sindical ele teria complicações. Jane Ventura, inscrita para a fala, fez questionamentos
dirigidos à Joaquim Melo: “– Sobre a assembleia do dia 23 de dezembro de 2016, a
convocatória para esta assembleia foi publicada dentro do prazo regimental de cinco dias?”
Joaquim Melo respondeu que não sabia informar sobre a data da convocatória e que
acreditava que havia respeitado o prazo regimental. Jane Ventura questiona: “caso não tenha
sido publicada dentro do prazo, a assembleia teria sido conduzida de forma legal?” Joaquim
Melo respondeu que não. Jane Ventura fez nova indagação a Joaquim Melo: “ – Constava na
convocatória para esta mesma assembléia, que haveria eleição para Comissão Eleitoral?”
Joaquim Melo respondeu que não estava explícito e que o ponto de pauta versava de maneira
ampla sobre o processo eleitoral. Jane Ventura fez outro questionamento: “ – Há divulgação
sobre a composição/homologação da Comissão Eleitoral, eleita nessa assembleia? A
homologação foi solicitada na sede da seção sindical e nos foi informado que este documento
não existia”. Joaquim Melo respondeu que acreditava que a publicidade da composição da
Comissão Eleitoral estava disponível no site da seção e que regimentalmente a publicidade
deve se dar no quadro de avisos dos campi Recife e Petrolina. Jane Ventura relata que a
recente assembléia de base deliberou pela interrupção/cancelamento do processo eleitoral
em curso. Jane Ventura pergunta à Melo por que ele continuava tratando do processo como se
ele ainda estivesse em curso. Pergunta se ele não respeitava decisão de base? Joaquim Melo
não respondeu a esta última questão. Julia de Souza alertou que surgiram temas que não
cabem ao ponto da pauta no momento. Falou também que em assembleia anterior a esta,
membros da comissão eleitoral expuseram que procuraram a coordenação sindical para dar
andamento ao processo eleitoral, mas não foram atendidos. Julia de Souza expressou que é
desgastante esse acirramento, e o desgaste de ficar recolocando, no mural de avisos do
sindicato, convocatórias de assembleias que ficam sendo constantemente removidas (quando
não são aquelas afixadas pela coordenação sindical), enquanto temos pautas nacionais
urgentes. Julia de Souza falou, também, que o pen drive com o vídeo da convocatória colocado
na tv do servidor foi removido e no lugar estava outro pen drive passando um vídeo de
convocação para eleição do SINASEFEPE em 24/04/2017. Outro apontamento de Julia de Souza
foi que precisamos vencer esta pauta para avançar para as mobilizações de questões
pertinentes a classe trabalhadora. Priscylla Bezerra fez observações sobre a fala de Joaquim
Melo. Elencou vários motivos que levaram a colocação da destituição da comissão eleitoral
como ponto de pauta. Ressaltou ainda que não temos uma coordenação sindical que
representa a classe trabalhadora. Bárbara de Holanda, cedeu dez segundos de sua fala para
Julia de Souza. Julia de Souza informou que antes de colocar a divulgação desta assembleia e
sua pauta na tv do servidor, o equipamento estava desligado e lá não tinha nenhum pen drive.
Depois de alguns minutos, quando retornou ao televisor para verificar o vídeo, seu pen drive
não estava mais no televisor e no lugar havia outro pen drive que anunciava a eleição do
SINASEFEPE para o dia 24/04/2017. Bárbara de Holanda fez defesa a comissão eleitoral, eleita
em setembro de dois mil e dezesseis: disse que foram feitos vários contatos com a
coordenação sindical para dar andamento ao processo eleitoral, mas somente após um mês
saiu a portaria da comissão. Bárbara, não foi informada oficialmente sobre a destituição da
comissão eleitoral em dezembro. Destacou que o filiado Marcos Gilcélio Lucas que estava
como presidente da comissão eleitoral, eleita em dezembro de 2016, também fazia parte da
comissão eleita em setembro e que no grupo do whatsapp se fez omisso em vários momentos.
O servidor Isaque Simeão Prazeres, revelou que foi presidente deste sindicato por vários anos
e lamenta não ser mais filiado. Ressaltou que a situação apresentada pela mesa é demais
lamentável e leva ao descrédito da seção sindical. Afirmou que é demais importante que sejam
debatidos e rebatidos os problemas da seção sindical. Disse ainda que essa entidade foi
montada por pessoas sem escrúpulos que não estão a frente, mas apóiam pessoas que não
tem condições morais e éticas de assumir essa entidade. Alane Pereira destacou que não
estamos em defesa de uma comissão eleitoral ou outra, mas apontamos irregularidades no
processo. Disse ainda que não percebe preocupação da gestão mais recente do sindicato como
prioridade, uma vez que foi aprovada em assembleia a interrupção de uma obra e essa
deliberação não foi atendida, continuando-se os gastos. Alane Pereira ressaltou que os fatos
mostram que o processo eleitoral que estava sendo conduzido não é ético, nem legítmo.
Ionaldo Martins Barbosa de Souza, expressou que na condição de filiado está preocupado.
Disse ele: “Fui surpreendido com a destituição da comissão eleitoral” referindo-se a
destituição realizada em dezembro de dois mil e dezesseis. Fez o registro que nunca viu uma
quantidade de filiados tão grande em uma assembleia, “mais de 87 filiados” observou,
referindo-se a assembleia de setembro de dois mil e dezesseis – assembleia que elegeu a
comissão eleitoral. Também mostrou-se surpreso ao saber da modificação do nome do
sindicato de SINASEFE para sindsifepe. Ionaldo Martins surpreendeu-se também ao saber que
o regimento vigente impede filiados com menos de dois anos de filiação de se candidatar a um
cargo no sindicato. Joaquim Melo afirmou que inscreveu sua chapa completa, na ocasião
oportuna, no extinto processo eleitoral. Considerou que a construção do alojamento é
importante. Contou que viu a divulgação desta assembleia na tv do servidor. Falou também
que o presidente da comissão eleitoral, formada em dezembro, o procurou para divulgar a
data da eleição e os locais de votação e que ele atendeu ao seu pedido. Maécio Gomes
Caetano fez alguns encaminhamentos que foram retomados no ponto de pauta
encaminhamentos. Bárbara de Holanda disse estar envergonhada pela atitude e falas de
Joaquim Melo. Bárbara informou que só foi procurada por Joaquim Melo após a destituição da
comissão eleitoral para levar um chaveirinho. Joaquim Melo leu a convocatória para a
assembleia do dia 23 de dezembro de dois mil e dezesseis. Flávio Barbosa prestou
esclarecimentos sobre a fala de Joaquim Melo a respeito dos assuntos tratados pela direção
nacional do SINASEFE no que diz respeito a seção sindical sindsifepe: explicou que foi
deliberado pela direção nacional o acompanhamento do processo eleitoral desta seção
sindical, pois foi solicitação da base filiada. Leonardo Vigolvino lembrou que toda polarização
nos leva a ser passional que envolve terceiros que não tem nada a ver. Revelou que, Marivaldo
do qual eu sou amigo pessoal e advogado, pediu para procurar a professora Jane Ventura e
verificar a possibilidade de parceira entre as chapas. Não existe um posicionamento político
por parte da assessoria jurídica. Findadas as colocações dos presentes, deu-se a votação para a
destituição de toda e qualquer comissão eleitoral, tendo como resultado da votação: doze (12)
votos favoráveis, zero (0) contrário e duas (2) abstenções. Joaquim Melo quis declarar seu
voto: “Eu queria mais uma vez, que vocês fossem testemunhas e que estivesse aqui na ata,
existe uma comissão eleitoral instituída e que já tem investimento sindical, vocês estejam
conscientes disto, certo? Que esta comissão que ela está instituída, agora tem uma coisa, está
bem provado que a primeira comissão que foi eleita, que não funcionou, e fomos obrigados a
criar uma nova comissão, e que esta comissão não pertença nem a chapa 1 e nem a chapa 2,
agora se for tirar uma comissão aqui, com as pessoas selecionadas, é preciso ter isenção, a
comissão eleitoral tem que ser independente, se você tivesse um princípio, pedia para as duas
chapas apresentarem uma nova comissão, paritariamente”. Jane Ventura concluiu dizendo: o
ponto dois foi vencido, com a destituição de toda e qualquer comissão eleitoral que tenha sido
apresentada, por esta coordenação sindical, durante este processo iniciado em setembro de
2016. Seguiu-se o terceiro ponto de pauta – eleição de comissão eleitoral. Jane Ventura expôs
para a assembleia: “colocamos agora, nesta assembleia, a eleição de três nomes que
comporão a comissão eleitoral e mais um nome para a suplência desta comissão. Precisamos
para isto, a inscrição de no mínimo quatro nomes para a composição de uma nova comissão
eleitoral”. Não havendo movimento de interesse em inscrições, Jane Ventura fez um apelo aos
filiados presentes: “Precisamos que os filiados estejam próximos ao sindicato, se candidatem,
elegeremos os quatro nomes.” O primeiro inscrito foi: Thiago Riedel Candido de Oliveira. Jane
Ventura esclareceu, com auxílio do advogado e consultando o(s) regimentos(s), que cabe a
qualquer filiado presente, a possibilidade de inscrição para a comissão eleitoral,
independentemente do tempo que esteja filiado junto a este Sindicato. Juliana das Oliveiras
perguntou se servidor afastado para doutorado, poderia concorrer à comissão eleitoral e
Leonardo Vigolvino esclareceu que a servidora precisa ter atenção à questão funcional. Jane
Ventura anunciou que quatro pessoas se inscreveram e disponibilizou mais dois minutos para
receber mais inscrições. Não houve inscrições neste período e os quatro nomes foram
anunciados por ordem de inscrição: Thiago Riedel Candido de Oliveira (CPF:050.665.634-90),
Juliana Gomes das Oliveiras (CPF:033.909.124-01), Cristiane Lúcia da Silva (CPF:057.377.854-
08) e Cintia Valeria Batista Pereira (CPF:007.942.994-74). Jane Ventura apresentou o processo
eleitoral, tal qual foi feito na assembleia do mês setembro de dois mil e dezesseis: cada filiado
presente, pode votar em até três pessoas, os três mais votados comporão como membros
titulares e o menos votado como suplente da comissão eleitoral, não havendo a necessidade
de definir um presidente, pois este não está previsto no regimento. Jane Ventura solicitou que
os quatro, em no máximo um minuto, por ordem de inscrição, fizessem a defesa de sua
candidatura. Após a defesa das candidaturas o regime de votação foi aberto e, por ordem de
inscrição, os candidatos receberam seus votos. Thiago Riedel Candido de Oliveira, Juliana
Gomes das Oliveiras, Cristiane Lúcia da Silva e Cintia Valeria Batista Pereira, receberam,
respectivamente 16 (dezesseis), 15 (quinze), 09 (nove) e 07 (sete) votos favoráveis às suas
candidaturas e assim definindo os três primeiros e mais votados como membros titulares e
Cintia Valeria Batista Pereira como membro suplente. 01 (hum) voto foi contabilizado como
abstenção na votação e foi facultada a declaração de voto. Joaquim Melo declarou o seu voto:
“É isto que leva acirramento de um processo que devia ser democrático. Agora, parabéns para
aquelas pessoas que foram eleitas para compor a comissão de um lado só. Agora escolha um
novo coordenador e, este é o tipo de democracia que eu não aceito, agora vai sair um novo
coordenador de lá, sem votação. Por isto que o acirramento não é bom, está estragando a
nossa entidade”. Seguiu-se para o quarto ponto de pauta – eleição de uma Coordenação
Sindical Provisória. Jane Ventura esclareceu que os fatos apresentados nesta assembleia
também foram dialogados na assembleia de base, do dia vinte e sete de março de dois mil e
dezessete, onde foi encaminhado e deliberado pela inclusão na pauta da presente assembleia
eleição de uma coordenação provisória. Jane Ventura aponta que a coordenação sindical havia
sido homologada com prazo até 23 de dezembro de 2016, onde nesta data foi feita uma
assembleia que encaminhou e deliberou pela prorrogação do mandato dos coordenadores até
o dia 31 de março de 2017, findando este prazo na última sexta-feira. A assembleia de base
deliberou para que fossem eleitos Coordenadores Provisórios e que seus mandatos terminem
quando for homologada a coordenação sindical eleita pelo processo eleitoral. Jane Ventura
solicitou que Leonardo Vilgovino se pronunciasse sobre quantos membros caberiam ser eleitos
para a Coordenação Sindical Provisória. Leonardo Vigolvino discursou: “Vou dar meu
posicionamento técnico sobre a validade dos regimentos, pois isto será fundamental para a
composição da diretoria. Pelo o que eu pude aprofundar, até então, neste último Regimento,
existe sim, desde o ano 2009, uma averbação em cartório, não tive acesso às convocatórias e
este tipo de coisa, pois a gente teria que verificar se houve esta validade e impedimento
judicial sobre isto, teria que entrar com medida judicial para impedir, mas segundo os registros
cartoriais, lista de presença, edital de convocação, tudo averbado em cartório e há o
regimento interno modificado, o que, tecnicamente, para mim o que está válido é o último o
de 2009, o que é que este Regimento diz? São cinco diretores e dois suplentes da diretoria
executiva. No antigo Regimento tem-se o seguinte: Na vacância, quem assume é a suplência e
não fala de assembleia. No regimento que entendo como válido temos que, em caso de
vacância, quem assume é a suplência, não suprida a necessidade de vacância com a suplência,
quem define a nova composição é a assembleia, é o que diz o Regimento novo. Minha
sugestão é que a composição quem vem dizendo no novo Regimento, o mais recente, e que
seja notificada a suplência da atual gestão, porque assim diz o regimento: Art. 77 – Em caso de
vacância de cargos, os Suplentes serão chamados de acordo com a ordem de votação, e ainda
assim não sendo suficiente para o preenchimento das vagas, a Assembleia Geral proverá
mediante votação, com maioria simples dos filiados presentes. Leonardo Vigolvino explica que
a redação do novo Regimento se diferencia do antigo Regimento onde coloca autonomia para
a Assembleia Geral deliberar por votação na escolha de filiados para atender aos cargos em
vacância.” Marcos de Oliveira Silva, direção nacional do SINASEFE, apresenta o entendimento
de que quando finda o mandato de uma Direção, também finda o dos membros suplentes.
Leonardo Vigolvino entra em debate e diz que entende este fato sobre a suplência e que há
lógica nesse entendimento. Entende que teremos uma diretoria provisória, mas que seja eleita
em assembleia, sugere que tenham poderes específicos. Leonardo Vigolvino diz que “esta
questão do que é ou não válido, a gente pode sanar isto aqui. É só convocar uma assembleia
específica para deliberar sobre o regimento que vai valer. Agora, tem que ser uma assembleia
específica, considerando os dois regimentos. Deixa uma brecha jurídica, para impugnar a
eleição, se utilizar o regimento anterior, sem uma deliberação de assembleia. A assembleia
pode determinar qual regimento será válido, registrando tudo em cartório.” Edilson Targino
pede como encaminhamento para que esta assembleia convoque outra assembleia com pauta
específica para decidir qual o regimento que deve ser seguido, registra-se os
encaminhamentos em cartório e a nova gestão vai se debruçar sobre o processo de alteração
regimental. Flávio Barbosa, direção nacional do SINASEFE, inscrito para a fala, confere se o
ponto da pauta trata sobre a eleição da coordenação provisória e diz que a direção nacional do
SINASEFE recebeu um ofício nº 021/2017, encaminhado pelo coordenador geral da seção
sindical. Pediu para fazer a leitura do Ofício, assim como a leitura da resposta da
direção nacional que foi encaminhada ao coordenador. A leitura foi feita e Flávio Barbosa
destacou o entendimento da direção nacional sobre este ponto da pauta, onde orientou que a
coordenação sindical deveria estar presente nesta assembleia e que a prorrogação de um
mandato deve ser feito em assembleia pela categoria. Julia de Souza, inscrita, alertou aos
presentes para que uma vez eleita a Coordenação Provisória, os poderes estabelecidos aos
seus membros, englobem as mobilizações, a exemplo da greve geral marcada para o dia vinte
e oito de abril, assim como outras que vierem. Maécio Gomes Caetano, inscrito, pediu que
sejam periciadas toda a documentação da seção, a exemplo de atas que aparecem e
desaparecem. Jane Ventura, inscrita, pediu ao advogado que esclarecesse a seguinte dúvida:
Se hoje, elegemos cinco coordenadores provisórios, baseados no regimento que está
disponível no site da seção sindical e posteriormente a assembleia regimental delibera pelo
regimento antigo, que prevê 7 Coordenadores, quem tem validade? Leonardo Vigolvino,
esclareceu que a próxima assembleia pode ter como ponto de pauta a alteração regimental,
uma vez pontuado isto, a própria assembleia deliberará retificando o regimento anterior. A
assembleia de hoje pode aprovar uma composição de junta governativa, distinta da qual
prevista no regimento que estará retificado, para evitar problemas de legalidade, do ponto de
vista técnico-político, a junta/coordenação provisória precisaria ser retificada, atendendo ao
novo regimento. Ionaldo Martins pediu esclarecimento. Questionou qual o CNPJ está correto
para o sindicato, já que no contracheque vem declarado SINASEFE enquanto a seção passou a
ser apresentada como SINDSIFPE? Leonardo Vigolvino, esclareceu que houve a alteração
regimental em cartório , com validade jurídica e o sindicato não teve a iniciativa de informar à
administração pública esta mudança regimental, de nomenclatura. A administração pública
desconta até hoje no nome SINASEFEPE, mas do ponto de vista de medidas judiciais, de
responsabilidades jurídicas é o SINDSIFEPE, mas a administração pública vai ter que se
submeter a este ato cartorial. Vigolvino disse, ainda, que existem, de fato, dois CNPJs hoje no
sindicato e isto foi descoberto no final do ano passado, quando Melo (Joaquim Melo) trouxe
estas atas , “a gente foi se debruçar e vimos que havia dois CNPJ”. Leonardo Vilgolvino, revelou
que o advogado anterior a ele, neste sindicato, o explicou que as contribuições eram
repassadas para a seccional e esta o fazia para a Nacional. Houve uma alteração regimental e,
nesta alteração, a antiga gestão tentou fazer um artifício jurídico criando um CNPJ com outro
nome associado, numa manobra contábil. O que estavam desejando fazer com este artifício
contábil? Queriam continuar recebendo pela seccional e repassar para Brasília, de maneira
distinta do que estava previsto no regimento da Nacional. Mas esta manobra contábil não
funcionou, continuou a Nacional recebendo e repassando para a seccional. Este CNPJ ficou
sem uso e nada disto reflete problemas sobre o CNPJ que está atualmente em uso pelo
sindicato. Edilson Targino solicitou esclarecimento e fez duas perguntas: “Precisaríamos
necessariamente eleger cinco coordenadores provisórios, hoje, de acordo com o regimento?”
Edilson Targino entendeu que trata-se de um caso omisso no regimento, uma vez que o
regimento não prevê como se dará, ao término do mandato a instituição de uma coordenação
provisória. Edilson Targino expressou que estávamos em assembleia discutindo uma
coordenação provisória, com poderes específicos - financeiros e políticos, então, no seu
entendimento, não necessariamente teríamos que eleger cinco pessoas. Outro
questionamento realizado por Edilson Targino foi o seguinte: “Se neste regimento que é
válido, segundo a assessoria jurídica do SINDSIFPE, por que o Campus Petrolina, do IFSertão,
ainda faz parte desta configuração da nossa seção sindical?” Leonardo Vilgovino respondeu
que, “na verdade, o campus Petrolina, não faz parte mais da base SINDSIFPE, o que existem
são filiados desde quando faziam parte da base territorial do SINASEFEPE e que não quiseram
se desfiliar para fazer parte do SINASEFE Sertão. São cerca de 30 a 40 filiados, muitos deles já
aposentados, que não querem se desfiliar.” Sobre o primeiro questionamento de Edilson
Targino, relacionada a eleição de cinco coordenadores provisórios, a resposta do advogado
sindical foi negativa para a obrigatoriedade em se eleger cinco membros para a Coordenação
Provisória. Durante as falas a cerca do quarto ponto de pauta, três filiados se inscreveram para
compor a Coordenação Sindical Provisória: Julia Figueiredo Crescêncio de Souza (CPF:
053.751.704-93), Flávio Henrique dos Santos (CPF: 312.652.864-34) e Bárbara Mirela de
Holanda (CPF: 068.630.024-69). Foi colocado em regime de votação a aprovação ou não destes
filiados para a composição da Coordenação Sindical Provisória. Como resultado se teve catorze
votos favoráveis, nenhum contrário e nenhuma abstenção. Definiu-se ainda as funções dos
filiados eleitos para a Coordenação Sindical Provisória. Em votação, com treze votos
favoráveis, nenhum voto contra e nenhuma abstenção, deliberou-se que Julia Figueiredo
Crescêncio de Souza responderá pela Coordenação Geral, Bárbara Mirela de Holanda
responderá pela Coordenação de Secretaria Geral e Flávio Henrique dos Santos responderá
pela Coordenação de Administração e Finanças. A Coordenação eleita possui poderes
financeiros e políticos específicos a saber: quanto à Coordenação Geral Provisória: assinar
Editais de Convocação das Assembléias Gerais; presidir as reuniões da Coordenação Provisória
e das Assembléias Gerais; garantir o cumprimento dos objetivos e das decisões emanadas das
Instâncias superiores do SINDSIFPE – S.S.- SINASEFE; representar legalmente o SINDSIFPE –
S.S.- SINASEFE no âmbito judicial/administrativo; representar o SINDSIFPE – S.S.- SINASEFE, nos
Municípios, Estados e Territórios do País; assegurar que a atuação e a organização das
instâncias deliberativas do SINDSIFPE – S.S.- SINASEFE se desenvolvam de acordo com os
fundamentos e princípios do Regimento Interno; assinar com o responsável pela Coordenação
de Administração e Finanças Provisória, todos os documentos referentes ao movimento
financeiro; rubricar as Atas das reuniões da Coordenação Geral Provisória, das Assembléias
Gerais, livros e documentos oriundos do SINDSIFPE – S.S.- SINASEFE. Quanto à Coordenação de
Secretaria Geral Provisória: assessorar a Coordenador Geral Provisória nas suas atividades,
mantendo atualizada a sua agenda; organizar e secretariar as reuniões da Coordenação
Provisória; substituir o responsável pela Coordenação Geral Provisória em seus impedimentos
legais. Quanto à Coordenação de Administração e Finanças Provisória: garantir a aplicação dos
direitos, deveres dos filiados e o cumprimento do Regimento Interno; manter a estrutura
física da Seção Sindical sempre em condições de pleno atendimento a todos os filiados;
organizar e administrar o arquivo geral, na guarda das Atas e outros documentos,
supervisionando e mantendo em ordem todos os serviços da Secretaria Geral; substituir a
responsável pela Coordenação Geral Provisória nos impedimentos legais e simultâneos, dela
e da Coordenadora da Secretaria Geral Provisória. garantir a aplicação da política de finanças
e suprimento material, de acordo com as normas deste Regimento Interno e as deliberações
das Instâncias superiores; administrar as finanças do SINDSIFPE – S.S.- SINASEFE; manter em
ordem os serviços de tesouraria, providenciando os registros legais; promover o recebimento
das receitas previstas no Regimento Interno, assinando os respectivos comprovantes; efetuar
pagamentos autorizados pela Coordenação Provisória; assinar conjuntamente com a
Coordenadora Geral Provisória, todos os documentos que representem valores; solicitar
informações de saldos bancários, extratos de contas, bem como praticar todos os atos
inerentes ao desempenho da função. Além destas funções, específicas, descritos no
Regimento Interno, a Coordenação Provisória deverá apresentar relatório financeiro das
receitas e despesas da Seção Sindical de todo o período que estiver à frente da Seção Sindical.
Vencido o quarto ponto da pauta, passou-se para o quinto e último - Encaminhamentos.
Encaminhamentos apresentados por Jane Ventura: convocar assembleia para o dia doze de
abril de dois mil e dezessete, às nove horas em primeira chamada e nove horas e trinta
minutos em segunda chamada, com a seguinte pauta: 1) Tirada de delegados para a 149º
Plenária do SINASEFE; 2) Tirada de delegados para o 31º CONSINASEFE ; 3) Adesão à Greve
Geral (28 de abril de 2017). Jane Ventura encaminhou também: convocar assembleia para o
dia dezessete de abril de dois mil e dezessete, às nove horas em primeira chamada e nove
horas e trinta minutos em segunda chamada, com os seguintes pontos de pauta: 1) Alteração
do regimento interno do SINASEFEPE (especificamente no que se refere ao Processo Eleitoral e
composição da direção executiva da seção sindical). Maécio Gomes Caetano e Jane Ventura
entraram em consenso e fizeram o seguinte encaminhamento: Publicitar todas as
convocatórias, atas e listas de presença de assembleias realizadas pelo SINASEFEPE no site da
seção sindical, em ordem cronológica, do mais recente para o mais antigo. Após debate a
respeito dos encaminhamentos, todos os encaminhamentos foram aprovados pela assembleia
com onze votos favoráveis, nenhum voto contra e nenhuma abstenção. Maécio Gomes
solicitou que se registrasse em ata algumas questões que não foram deliberadas como
encaminhamentos, pois o mesmo decidiu que encaminhará estas questões noutra assembleia.
As solicitações de Maécio Gomes foram: Prestação de contas de todas as assessorias da seção
sindical; registrou que lhe causa muita estranheza os relatos sobre o desaparecimento de um
pendrive enquanto outro aparece em local estranho, neste caso Maécio Gomes acredita que
deveria ser feita uma perícia sobre a questão ou mesmo acionar a polícia para investigar o
caso; uma vez que Joaquim Melo reclamou sobre o fato da exposição de documentos pessoais
que se encontravam em seu pendrive. Afirmou que deseja uma perícia em todos os
computadores relacionados a esse processo. Outra questão que Maécio Gomes registrou foi o
fato de se ter convocado assembleia em véspera de um feriado natalino, referindo-se a
assembleia ocorrida em 23 de dezembro de 2017. Nada mais a tratar a assembleia foi
encerrada às 12:53 (doze horas e cinquenta e três minutos) e a ata lavrada pela secretária da
assembleia, Julia Figueiredo Crescêncio de Souza.


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