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RELATÓRIO 2 – PERFILAGEM
Macaé – Dezembro/2018
SUMÁRIO:
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................3
2. TEORIA ..................................................................................................................................3
2.1. PERFIL CALIPER .............................................................................................................3
2.2. PERFIL DE RAIOS GAMA ..............................................................................................4
4. METODOLOGIA ...................................................................................................................5
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .........................................................................................5
6. CONCLUSÕES.......................................................................................................................5
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................6
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1. INTRODUÇÃO
2. TEORIA
O perfil Caliper é uma ferramenta para medida do diâmetro e forma do poço. Esse perfil
utiliza uma ferramenta que pode ter 2, 4 ou mais pernas extensíveis. Os braços se expandem
ou se contraem à medida que a ferramenta é removida do poço, e seu movimento é convertido
em um sinal elétrico através de um potenciômetro. Em ferramentas com duas pernas, o
diâmetro do poço é mensurado.
É possível que o diâmetro do poço seja maior ou menor do que o tamanho da broca, em
alguns casos podendo até ser oval devido aos efeitos da pressão na formação serem diferentes
em diferentes direções como resultado das forças tectônicas. Nesses tipos de poços, os calipers
com dois braços resultarão em resultados de seções transversais maiores do que o real, e por
isso, será necessário utilizar calipers com mais braços.
A tabela abaixo descreve as principais influências nos valores de caliper. Quando o poço possui o
mesmo diâmetro da broca, este é chamado de on gauge.
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Tabela 1: Fatores que influenciam a resposta do Caliper Log
.Adaptado de Glover, 2011.
Diâmetro do Poço Causa Litologias Possíveis
On Gauge 1. Formações bem Arenitos maciços
consolidadas Margas
2. Formações Rochas ígneas
pouco Rochas metamórficas
permeáveis
Maior que a broca 1. Formações solúveis na 1. Formações salinas
lama de perfuração perfuradas com água
2. Formações frágeis doce.
2. Arenitos inconsolidados,
cascalhos e folhelhos
frágeis.
Menor que a broca 1. Formações hidratáveis 1. Folhelhos hidratáveis
e fluxo dentro do poço 2. Arenitos porosos e
2. Desenvolvimento de permeáveis.
reboco nos poros e
formações permeáveis
Raios gama são os mais importantes em perfilagem petrofísica porque possuem a maior
penetração de todas as radiações, com exceção de nêutrons. Sua habilidade de penetração
significa que poderão ser detectados através de centímetros de revestimento.
A maior parte dos isótopos encontrados naturalmente nas rochas são estáveis, e presentes
em quantidades insignificantes. No entanto, existem alguns que são representativos, tais como:
A fonte litológica de raios gama mais comum é o folhelho, uma vez que estes são
fundamentalmente produzidos de rochas ígneas que possuem quantidades consideráveis de
isótopos emissores de raios gama. Rochas ígneas são compostas de quartzo, feldspato e micas, e
os dois últimos são ricos em potássio em ocasionalmente possuem urânio, rádio e tório.
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Sendo assim, o perfil de raios gama é utilizado para obter, quantitativamente, o volume de
argila. Sabendo-se que o perfil de Raios Gama reflete a proporção de folhelho ou argila de uma
camada, pode-se utilizá-lo como um indicador do teor de folhelho ou argilosidade das rochas.
3. OBJETIVOS
O presente experimento tem por objetivo, portanto, adquirir alguns conhecimentos básicos
sobre os princípios de funcionamento dos perfis Caliper e Raios Gama, além de performar algumas
medições para simular, em subsuperfície, as medições que são feitas no ambiente de poço,
avaliando a radiação gama de diferentes formações geológicas e identificar a influência da
densidade das amostras em seus resultados.
4. METODOLOGIA
O presente relatório visa descrever e apresentar os resultados obtidos durante a aula prática, na
disciplina de Petrofísica Experimental, ministrada pelo Professor Marco Ceia no Laboratório de
Fluidos do LENEP.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
6. CONCLUSÕES
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS