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Núcleo de Pesquisa Acadêmica – NPA

Programa de Iniciação Científica, de Iniciação Tecnológica e de Extensão – PICITExt

FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIO DE PESQUISA


INICIAÇÃO CIENTÍFICA – 2018/2019

1. Identificação do Projeto de Iniciação Científica


1.1 Título do Projeto do Orientador: AVALIAÇÃO DE PROCESSOS DE DECISÃO E
TRANSIÇÃO DE CARREIRA: DO ENSINO MÉDIO E
SUPERIOR AO MUNDO DO TRABALHO
1.2 Título do Plano de Trabalho do AVALIAÇÃO DE INCLINAÇÕES
PROFISSIONAIS DE PESSOAS COM
Aluno: SÍNDROME DE DOWN POR MEIO DO BBT-BR

2. Identificação do Orientador
2.1 Nome Completo: Rodolfo Augusto Matteo Ambiel
2.2 Curso (Vinculado ao Projeto): Psicologia
2.3 Campus: Swift

3. Identificação do Coorientador (preencher somente se for o caso)


3.1 Nome Completo:
3.2 Curso (Vinculado ao Projeto):
3.3 Campus:

4. Identificação do Aluno
4.1 Nome Completo: Andrea Leite Ribeiro
4.2 R.A: 004201600352
4.3 Curso (Vinculado ao Projeto): Psicologia
4.4 Campus: Swift
4.5 Tipo de Bolsa: ( X ) PIBIC
( ) Voluntário PIBIC
( ) PROBAICITExt
ii
( ) Voluntário PROBAICITExt
( ) PIBITI
( ) Voluntário PIBITI
4.6 Vigência da Bolsa: 01 / 08 / 2018 a 31/ 07 / 2019
4.7 Tipo de relatório: ( ) Parcial ( X ) Final

5. Estágio atual de execução do Plano de Trabalho e desempenho do Aluno


5.1 Desempenho: ( ) Como previsto ( ) Adiantado
( ) Atrasado ( ) Não iniciado
(X) Concluído
( ) Outro. Especificar: ____________________

5,2 Justificativa caso não tenha


atendido ao cronograma inicial:

6. Atividades complementares desenvolvidas pelo aluno


OBS: Anexar ao relatório os comprovantes das atividades
6.1 Produção ( ) Artigos completos publicados em periódico.
científica: ( ) Resenhas.
( ) Resumo publicado em anais.
( ) Trabalhos completos publicados em anais.
( ) Outras produções. Especificar:_______________________
6.2 Eventos: ( X ) Apresentações de trabalhos em forma de Comunicação oral .
( ) Apresentações de trabalhos em forma de Painel/Pôster .
( ) Participações em eventos científicos como ouvinte .
( ) Participações em eventos científicos como palestrante .
( ) Participação em organização de eventos científicos.
( X ) Apresentação dos resultados no Encontro de IC da USF.
( ) Participação voluntária no Programa de Iniciação Científica da
USF em anos anteriores.
( X ) Colaboração em outras pesquisas
iii

7. Avaliação do Orientador
7.1 Parecer:
7.2 Assinatura
Orientador:
7.3 Assinatura
Aluno:
7.4 Data:
iv

Andréa Leite Ribeiro

AVALIAÇÃO DE PROCESSOS DE DECISÃO E


TRANSIÇÃO DE CARREIRA: DO ENSINO MÉDIO
E SUPERIOR AO MUNDO DO TRABALHO

Apoio: PIBIC

CAMPINAS
2019
1
Andréa Leite Ribeiro

AVALIAÇÃO DE INCLINAÇÕES PROFISSIONAIS DE


PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN
POR MEIO DO BBT-BR

Relatório final de Bolsista PIBIC apresentado


ao Programa de Iniciação Científica – PIC da
Universidade São Francisco.

ORIENTADOR(A): RODOLFO AUGUSTO MATTEO AMBIEL

CAMPINAS
2019
2
Resumo

Introdução: A inclusão de pessoas com deficiência é uma realidade que tem aumentado no Brasil
nas últimas décadas, tanto nos contextos sociais, educacionais quanto laborais. Nesse sentido, é
importante desenvolver ações de avaliação e intervenção que auxiliem as pessoas com deficiência
a ter uma inclusão mais adequada no mercado de trabalho. Essa questão parece ser ainda mais
importante quando se trata de pessoas com deficiência intelectual, já que as possibilidades de
inserção profissional podem ser ampliadas ao se conhecer seus interesses e habilidades. Nesse
sentido, o objetivo deste projeto é verificar a aplicabilidade do Teste de Fotos de Profissão (BBT-Br),
que avalia inclinações (interesses) profissionais em uma amostra de adolescentes e adultos com
Síndrome de Down. Metodologia: Participarão desta pesquisa 30 pessoas com síndrome de Down,
ambos os sexos, com idade mínima de 16 anos. A amostra será selecionada de forma a contar com
pessoas com diferentes níveis de escolaridade e de experiência laboral. O instrumento a ser utilizado
é o Teste de Fotos de Profissões (BBT-Br), adaptado ao Brasil por Jacquemin (2000 – versão
masculina) e por Jacquemin et al. (2006 – versão feminina). Este é um instrumento projetivo no qual
o indivíduo é convidado a fazer escolhas (preferências, rejeições e áreas neutras) a partir 96 fotos
que representam diferentes profissionais em situação de trabalho. A coleta de dados se dará de
forma presencial e individual, após a autorização dos responsáveis legais pelos participantes. Este
projeto já foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa (CAAE: 03732718.9.0000.5514). Os
resultados apontaram possível aplicabilidade do teste em pessoas com Síndrome de Down, porém
há necessidade de adaptações e um estudo mais aprofundado para verificar suas limitações.

Palavras-chave: pessoas com deficiência, interesses vocacionais, orientação profissional


3

Sumário

Lista de abreviaturas e símbolos ...................................................................................................... 4

Apresentação ..................................................................................................................................... 5

Introdução.......................................................................................................................................... 6

Objetivos ............................................................................................................................................ 6

Justificativas ...................................................................................................................................... 6

Método................................................................................................................................................ 7

PARTICIPANTES (OU OUTRAS UNIDADES DE OBSERVAÇÃO) ........................................................... 7

Conclusão e/ou considerações finais .............................................................................................. 12

Referências ....................................................................................................................................... 13

Anexos .............................................................................................................................................. 18
4

Lista de abreviaturas e símbolos

SD Síndrome de Down

Lista de anexos
Anexo 1- Plano de Trabalho completo do aluno .................................................................................. ?

Anexo 2- Comprovantes de participação em eventos .......................................................................... ?


5
Apresentação Commented [UdW1]: (item opcional à Introdução se for
utilizada a organização por capítulos)

Apresentação de forma breve e resumida do problema de pesquisa e


A orientação profissional faz parte do processo de formação dos adolescentes e da justificativa pela sua escolha, descrevendo a relevância do tema-
problema buscando motivar o interesse pela leitura do relatório.
Breve formulação dos objetivos e da finalidade do estudo.
adultos nas escolas, clínicas e instituições. As técnicas utilizadas até hoje, foram Descrição do corpo geral do relatório de pesquisa, e da composição
de seus capítulos. Em caso de relatório final explicitar o atendimento
(ou não) do cronograma inicial e justificar atrasos que por ventura
desenvolvidas para pessoas sem deficiência intelectual, havendo portanto escassez no que se tenham ocorrido. Esta orientação não se aplica aos Programas Stricto
sensu que seguem modelos próprios.

refere a instrumentos de avaliação em orientação profissional para pessoas com deficiência

intelectual. Dessa maneira, o presente estudo visa verificar a aplicabilidade do Teste de Fotos

Profissões BBT-Br em pessoas com Síndrome de Down.


6
Introdução

Objetivos

O objetivo deste projeto é verificar a aplicabilidade do Teste de Fotos de Profissão (BBT-Br), que

avalia inclinações (interesses) profissionais em uma amostra de adolescentes e adultos com

Síndrome de Down.

Justificativas

A inclusão de pessoas com deficiência é uma realidade que tem aumentado no Brasil nas

últimas décadas, tanto nos contextos sociais, educacionais quanto laborais. Nesse sentido, é

importante desenvolver ações de avaliação e intervenção que auxiliem as pessoas com

deficiência a ter uma inclusão mais adequada no mercado de trabalho. Essa questão parece

ser ainda mais importante quando se trata de pessoas com deficiência intelectual, já que as

possibilidades de inserção profissional podem ser ampliadas ao se conhecer seus interesses e

habilidades
7

Método

Participantes (ou outras unidades de observação) Commented [UdW2]: Descrição detalhada das unidades de
observação, quanto a número, método de amostragem (se for o caso)
e características pertinentes ao estudo.

Participaram como sujeitos da pesquisa 10 indivíduos com Síndrome de Down,

alfabetizados ou não, sendo 30% (F=03) do sexo feminino e 70% (F=07) do sexo masculino.

Idades entre 15 e 38 anos, (média = 29,25). Destes, 2% são alfabetizados e têm o ensino

médio completo.

Os participantes tem idade entre 15 a 38 anos. Destes participantes, 3 são mulheres e

7 homens. Somente 2 (dois) são alfabetizados e terminaram o Ensino Médio. Para a aplicação

do teste, foi encaminhado aos pais e/ou responsáveis o Termo Livre e Esclarecido, dando

dessa maneira a devida autorização para a aplicação do Teste BBT-Br.

As aplicações ocorreram individualmente, em unidades distintas, sendo 3 (três) em

suas residências ou trabalho, 3 (três) aplicações na APAE de Bragança Paulista, 4 (quatro)

aplicações na APAE de Itatiba.

Um participante no momento da aplicação se recusou a fazer.

Instrumentos Commented [UdW3]: Descrição completa e detalhada dos


instrumentos utilizados durante a coleta dos dados. Em caso de
escalas, inventários, questionários, testes psicológicos ou outros, e se
O material utilizado foram as 96 fotos do teste BBT-Br versões feminina e masculina. pertinentes, incluir informações sobre: autoria, ano, objetivo,
descrição dos itens, correção, pontuação, qualidades psicométricas
(estudos de validade e precisão), tempo de aplicação e tipo de
O instrumento utilizado é o Teste de Fotos de Profissões (BBT-Br), adaptado ao aplicação (individual ou coletiva).

Brasil por Jacquemin (2000 – versão masculina) e por Jacquemin et al. (2006 – versão

feminina). Este é um instrumento projetivo no qual o indivíduo é convidado a fazer escolhas

(preferências, rejeições e áreas neutras) a partir 96 fotos que representam diferentes

profissionais em situação de trabalho.


8
Este teste foi desenvolvido por Martin Achtnich na Suíça, a partir de 1961 e publicado

na década de 70. O teste foi construído sobre os pressupostos da teoria de Szondi,

combinando diversos fatores hereditários e sua repercussão sobre os componentes de

escolha. Estes fatores de inclinação estão presentes de forma combinada nas 96 fotos que

compõem o teste, ele é um teste centrado na escuta, e estruturado de forma objetiva.

O autor isolou oito fatores de inclinação: W - Ternura, feminilidade, devoção, K -

Força, força física, dureza, obstinação, agressão, S -Senso social, com duas tendências: Sh -

disponibilidade a ajudar, fazer o bem, curar, participar e Se - energia, coragem, dinamismo,

necessidade de movimento e de ação, Z - Necessidade de mostrar, de representar, estética, V

- Entendimento, razão, lógica, necessidade de conhecimento, clareza, racionalização,

limitação e determinação, G - Espírito, inspiração, imaginação criadora, criatividade, idéia,

intuição, tendência a expansão, M - Matéria, substância, relação com a posse (analidade), O

- Oralidade, com duas tendências: Or - necessidade de falar, comunicação, amabilidade e On

- relação com a alimentação, comer.

O teste é composto de 5 etapas, sendo a primeira apenas a classificação das fotos em Commented [UdW4]: Concluída a seleção das fotos, o
examinador pede que o sujeito organize suas escolhas positivas em
grupos de afinidade e passa a solicitar que o orientando verbalize
preferências, rejeições e neutras. A proposta é verificar a aplicabilidade da primeira etapa do suas associações sobre cada foto escolhida. Neste processo, o
psicólogo reúne importantes elementos que emergem das
associações verbalizadas; no sentido de confirmar a intensidade dos
teste em pessoas com Síndrome de Down considerando a importância da adaptação para a fatores de inclinação escolhidos, agregando maior nível de
consistência à técnica.Para o orientando, durante todo este processo,
através de suas próprias escolhas e associações verbalizadas, percebe
realidade que será utilizado. Este projeto já foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa em seu íntimo uma maior clareza em relação as suas preferências e
inclinações.

(CAAE: 03732718.9.0000.5514), e a coleta de dados ocorreu de forma presencial e Commented [UdW5R4]: Devo acrescentar este comentário?

individual, após a autorização dos responsáveis legais pelos participantes.

Este estudo teve como principal objetivo analisar e verificar o uso do BBT-Br em

pessoas com Síndrome de Down, principalmente no que se refere aos seus estudos de

validade para esse público. Para isso, o presente estudo foi organizado em 3 fases. A primeira

estudar e conhecer o material, destacando sua finalidade de identificar as projeções do sujeito.

A segunda fase, a aplicação do teste e adaptações necessárias para sua aplicação e a terceira
9
e última etapa do estudo foi a confrontação dos dados obtidos com hipóteses levantadas para

validade do teste em pessoas com comprometimento intelectual.

Materiais

Os materiais utilizados foram o instrumento as 96 fotos do BBT-Br, caneta e papel

para anotação dos resultados.

Procedimentos

O projeto teve início com uma reunião entre o orientador e o aluno. Logo decidiram

o tema, a orientanda contatou a APAE de Bragança Paulista para aplicação do teste. Após a

anuência, deram entrada no Cômite de Ética em Pesquisa para autorização da aplicação do

Teste BBT-Br nas pessoas com Síndrome de Down.

A aprovação do projeto de pesquisa ocorreu em meados de fevereiro de 2019. Dessa

forma a orientanda, contatou novamente a APAE de Bragança Paulista para o início da

aplicação do teste BBT-Br.

No decorrer do agendamento com os adolescentes e adultos com Síndrome de Down,

foi percebido que a APAE de Bragança Paulista é desprovida dessa faixa etária, dificultando

assim a aplicação do teste em uma amostra maior.

Diante desse fato, a orientanda buscou contato com famílias que não frequentam a

APAE, contactou a APAE de Itatiba e a Fundação Síndrome de Down de Campinas.

A APAE de Itatiba possui apenas 5 adolescentes nessa faixa etária. Perante essa

dificuldade, o resultado do projeto sofreu uma morosidade, porém não se prolongou além do

prazo estipulado pela Iniciação Científica.


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Resultados e Discussão

De acordo com o objetivo do trabalho, procurou-se investigar a aplicabilidade do

Teste BBT-Br em pessoas com Síndrome de Down. Foi realizada apenas a primeira etapa da

aplicação e do levantamento dos resultados (análise quantitativa). As respostas obtidas foram

compiladas numa tabela.

Na tabela foi colocado nome, idade, sexo, formação, condições como: alfabetizado,

trabalha ou estuda no momento. Quanto aos dados do teste, foram incluídos tempo da

aplicação da primeira fase do teste, as respostas obtidas e classificação dos sujeitos

comparada aos resultados dos padrões normativos do BBT-Br.

Observou-se que os participantes deste estudo levaram mais tempo para responder ao

instrumento, gastando um tempo médio de 32,8 minutos. Extrapolando em até 27 minutos

comparados aos 5 a 10 minutos previstos no manual. (Jacquemin,A., 2000) e sua forma

feminina em 2006, (Jacquemin, Okino, Noce, Assoni & Pasian, 2006).

Pode-se observar que os sujeitos que utilizaram mais tempo foram os que são

alfabetizados e possuem o Ensino Médio completo. Ambos comentavam as fotos ou

questionavam as mesmas, necessitavam explicar sua escolha, enquanto os dois indivíduos

com graus severos de deficiência intelectual, demonstraram tempos opostos de aplicação,

sendo um com recusa de participar e o outro demorando uma média de 42 minutos na

aplicação, visto que o mesmo se referia as fotos como sendo dele. Os demais participantes
Commented [A6]: faça algum comentário breve lincando seus
classificavam as fotos sempre como preferidas ou rejeitadas ou seguiam uma sequência achados com a hipótese cognitiva ou seja, de que o desempenho no
teste está relacionado com inteligência e escolaridade. E traga
algumam referência para sustentar
11
aleatória de classificação. Portanto os participantes que tiveram desempenho semelhante ao

grupo normativo são alfabetizados e possuem o Ensino Médio Completo, enquanto os

demais, ficaram muito acima ou abaixo da média. (Jacquemin, A., 2000); (Jacquemin, Okino,

Noce, Assoni & Pasian, 2006). Isso indica que, apesar de ser um teste não-verbal, há aspectos

cognitivos envolvidos na tarefa. Dessa forma, é possível verificar que as crianças com SD

que tiveram maiores intervenções e interações efetivas, construíram bagagens onde se fez

possível uma melhor relação com o ambiente. Rodrigo & Palácios (1988), afirmam que a

qualidade do desenvolvimento cognitivo da criança depende da interação que ocorre mais

nos primeiros anos de vida do que em suas próprias características. Melero (1999), esclarece

que o ambiente familiar é o primeiro contexto da criança, dessa forma a qualificação desse

contexto poderá melhorar as condições cognitivas das crianças com SD.

Neste contexto, foi possível observar as limitações das pessoas com Síndrome de

Down sem escolarização, e a desesperança dos familiares quanto ao futuro de seus filhos.

Neste sentido, Lipp, Martini & Oliveira-Menegotto (2010), mencionam a ideia de fracasso a

priori e as dificuldades das mães na construção de expectativas com seus filhos SD. Vale

ressaltar, que os resultados semelhantes ao padrão dos adolescentes do grupo normativo de

ambos os sexos apresentaram preferências motivacionais relacionadas aos fatores S, Z, O e

G portanto, demonstrando gosto por atividades que envolvam relações sociais e de ajuda,

valorização da estética e do reconhecimento social, comunicação e criatividade. A

comparação do desempenho das pessoas com SD no BBT-Br em relação ao desempenho de

adolescentes, mostrou haver diferenças significativas quanto ao índice de produtividade

associadas a formação dos participantes.


12
Conclusão e/ou considerações finais

Diante deste contexto, o presente trabalho tem por objetivo apresentar a possível
aplicabilidade do teste BBT-Br em adolescentes com SD, nas suas respectivas formas
masculina e feminina. No entanto, as limitações encontradas não possibilitaram uma
conclusão plausível.
Em termos gerais, a análise dos resultados apontados sugere que as pessoas com SD
que tiveram oportunidades e foram estimuladas respeitando suas características individuais
apresentaram resultados semelhantes ao resultados dos padrões normativos do BBT-Br,
porém utilizaram tempo superior comparado ao grupo normativo.
Há apenas indício de que suas escolhas são guiadas pela percepção deles frente ao
que sabem fazer ou gostariam de fazer, além do mais demonstraram recusa nas fotos que
demonstravam possíveis perigos, como as que continham fogo ou animal de grande porte,
fotos masculina 12 (domador) e a foto 58 que representa açougueiro.
Estes dados são resultantes de processo de investigação científica com o Teste de Fotos de
Profissões, o que possibilita questionar quais condições são necessárias para a aplicabilidade
dele em pessoas com SD, a possível adaptação do teste BBT-Br para esse público, a
dificuldade encontrada no contato com as instituições frente a liberação para aplicação nas
pessoas com SD e a dificuldade de encontrar a faixa etária de pessoas com SD necessária
para a amostragem.
Este estudo buscou trazer algumas
contribuições para o trabalho com adolescentes e adultos com SD, aconselhamento de
carreira, âmbito carente de instrumentos apropriados de avaliação psicológica.
Entretanto, mais do que apontar conclusões, este estudo pretende despertar o interesse pelo
emprego do BBT-Br no âmbito e na realização de pesquisas que visem aprofundar e ampliar
os estudos sobre a estrutura de inclinação profissional das pessoas com Síndrome de Down.
13

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18
Anexos

Os anexos são os instrumentos ou outros documentos utilizados no decorrer da

pesquisa, de forma a possibilitar ao leitor uma melhor compreensão do relatório e dar

condições para a replicação da pesquisa. Questionários envolvendo Comitê de Ética em

Pesquisa assim como no número do CAAE devem ser inseridos. Cada anexo deve ser

numerado e identificado e apresentado em uma nova folha.

No caso dos relatórios parciais e finais o anexo também deve ser utilizado para incluir

os certificados de participação em eventos científicos, artigos publicados e outras produções

relevantes do aluno durante o período de vigência da Iniciação Científica. Commented [UdW8]: Devo inserir o TCL de cada pessoa?
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Anexo: Participação Voluntária

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