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Nesse sentido, pontua o doutrinador Rogério Greco (2017, p. 915) que o Estado,
como ente dotado de soberania, detém, exclusivamente, o direito de punir (jus
puniendi). Tratando-se de manifestação de poder soberano, tal direito é exclusivo e
indelegável. Mesmo na ação penal de iniciativa privada, o particular possui apenas a
prerrogativa de dar início ao processo, por meio da queixa.
Nas palavras de Rogério Greco (2017) são aquelas que extinguem o direito de
punir do Estado (GRECO, 2017, p. 880). Ou ainda na ilustração de Guilherme de Souza
Nucci (2017) é o desaparecimento da pretensão punitiva ou executória do Estado, em
razão de específicos obstáculos previstos em lei, por razões de política criminal.
(NUCCI, 2017, p. 1.273).
Cumpre destacar que esse rol legal não é taxativo, podendo-se encontrar outras
causas em diversos pontos da legislação penal, ou seja, o artigo 107 do Código Penal
apenas elenca algumas das chamadas causas extintivas da punibilidade. Dentre elas,
encontra-se a prescrição.
Ou, de forma mais pontual, Greco (2017) afirma que prescrição é o instituto
jurídico mediante o qual o Estado, por não ter tido capacidade de fazer valer o seu
direito de punir em determinado espaço de tempo previsto pela lei, faz com que ocorra a
extinção da punibilidade. (GRECO, 2017, p.887).